Os imperialistas (EUA, França, Inglaterra e Itália) assassinaram Kadafi e agora roubam petróleo. |
Agora é a vez da Síria, cujo presidente, Bashar al-Assad, é demonizado pelo Ocidente (OTAN, EUA, França e Inglaterra), que
financia a guerra e paga a milhares de mercenários armados para derrubá-lo e
com isso controlar um país geopoliticamente importantíssimo, que tem fronteira
com Turquia, Iraque, Jordânia, Líbano e Israel, além de ser atravessado pelo
importante Rio Eufrates e ser banhado pelo Mar Mediterrâneo. A Síria é ainda
aliada histórica da China e da Rússia, como foram no passado o Iraque e a
Líbia.
Enquanto isso, os países árabes (chamados de emirados) aliados dos EUA,
além de outros não totalmente confiáveis como o é atualmente o Egito, não são
invadidos por estrangeiros a soldo dos colonialistas, e seus líderes políticos
não são chamados de ditadores, como o faz sempre a imprensa comercial e privada
brasileira, por exemplo, que distorce os fatos e transforma a realidade em uma
mentira.
Ressalto que a Líbia fica no norte da África e a Síria no Oriente Médio, o que daria uma vantagem enorme aos imperialistas do ocidente no que tange a ter o controle da região, do Mediterrâneo, além de favorecer e muito o estado unilateralista e militarista de Israel. Contudo quero falar da Líbia, e posteriormente escrever artigo sobre a
Síria.
Como se esperava...
Mais uma vez...
Como se esperava, os
imperialistas (EUA, França, Inglaterra e Itália), com o apoio de grupos líbios
derrubaram o presidente da Líbia, Muammar Kadafi. Mais do que isso: o
assassinaram como fizeram com o presidente do Iraque, Saddam Hussein, e agora
se preparam para saquear as riquezas dos líbios, especialmente no que concerne
às reservas de petróleo e gás. A Líbia é o terceiro maior produtor de petróleo
bruto da África e o 17º do mundo, com uma produção de 1,6 milhão de barris
diários. Suas reservas são de 44 bilhões de barris, riqueza que, sobremaneira,
afia as garras da ganância dos países expropriadores e imperialistas, que
enfrentam uma crise econômica das mais graves.
Nacionalista, Muammar Kadafi nunca foi aliado dos paises colonialistas ocidentais. |
Mais uma vez, os imperialistas e
colonialistas do ocidente, brancos e cristãos invadem um país soberano em uma
cruzada, aos moldes das medievais, para ter o controle da energia fóssil que é
o petróleo. São países cujos governos são perigosíssimos, armados até os
dentes, possuidores de milhares de ogivas nucleares e com um aparato militar
que não pode parar, porque é muito caro e por isso tem de ser usado para
atender à trilionária indústria bélica, que é mais letal que o tráfico de
drogas internacional. Como é que as potências ocidentais falam em paz e
democracia se estão entre os maiores vendedores de armas do mundo?
Como se esperava, a morte do
dirigente líbio foi tramada nas salas da ONU (Conselho de Segurança dominado
por apenas cinco países) e da OTAN (EUA), órgãos de espoliação política e
militar, criados para dar “legalidade” às ações criminosas de guerra dos países
ocidentais desenvolvidos, que quase dizimaram seus povos em duas guerras
mundiais, em uma selvageria que deixaria qualquer país de periferia que eles
consideram selvagem, subdesenvolvido e atrasado com imensa vergonha e com um
sentimento animal de ser.
Mais uma vez, lideranças contrárias aos interesses da globalização (nova forma de colonialismo e pirataria) foram mortas e seus países invadidos e bombardeados em nome da “liberdade”, da “democracia” e de um “mundo mais seguro”. Enquanto isso, o sistema capitalista excludente e belicoso derrete em Wall Street e nas praças européias importantes como a de Londres, com as populações desses países brancos, cristãos e desenvolvidos a gritar revoltadas nas ruas contra a roubalheira do sistema financeiro e da leniência e subserviência de governos que foram e são cúmplices da jogatina praticada por empresas e instituições que, de forma criminosa, levaram à cabo uma crise econômica e financeira sem precedentes, que eliminou milhões de empregos desses povos que deitaram e rolaram durante quase cinco décadas com a opulência e a fartura às custas dos países africanos, asiáticos e principalmente os da América Latina, que sustentaram até o fim da década de 1990 o alto padrão de vida dos europeus, estadunidenses, japoneses e povos de outros países do assim denominado primeiro mundo, como o Canadá e a Austrália.
Mais uma vez, lideranças contrárias aos interesses da globalização (nova forma de colonialismo e pirataria) foram mortas e seus países invadidos e bombardeados em nome da “liberdade”, da “democracia” e de um “mundo mais seguro”. Enquanto isso, o sistema capitalista excludente e belicoso derrete em Wall Street e nas praças européias importantes como a de Londres, com as populações desses países brancos, cristãos e desenvolvidos a gritar revoltadas nas ruas contra a roubalheira do sistema financeiro e da leniência e subserviência de governos que foram e são cúmplices da jogatina praticada por empresas e instituições que, de forma criminosa, levaram à cabo uma crise econômica e financeira sem precedentes, que eliminou milhões de empregos desses povos que deitaram e rolaram durante quase cinco décadas com a opulência e a fartura às custas dos países africanos, asiáticos e principalmente os da América Latina, que sustentaram até o fim da década de 1990 o alto padrão de vida dos europeus, estadunidenses, japoneses e povos de outros países do assim denominado primeiro mundo, como o Canadá e a Austrália.
A Líbia era desenvolvida em termos africanos, e financiava a saúde e a educação. |
Como
se esperava esses governantes de países desenvolvidos que agem secularmente
como piratas e que, apesar de historicamente se odiarem, para roubar e matar se
unem, porque precisam dessa vil aliança para movimentar seus parques
industriais bélicos e de produtos diversos e assim renovar a circulação do
dinheiro, inclusive o ilegal, que é lavado nos paraísos fiscais, grosso modo,
porque todo mundo sabe disso, mas ninguém pega um tanque ou um míssil para
destruir tais ”instituições” financeiras, que fomentam há séculos a fome, a
miséria e a exploração dos povos menos desenvolvidos e com isso impedem que
eles construam infraestruturas adequadas e o acesso às tecnologias, à educação
de qualidade e ao sistema bancário e industrial que garanta a esses países
desenvolvimento econômico e bem-estar social, o que é quase impossível alcançar
sem o apoio dos países desenvolvidos, que se recusam a efetivar um marco em que
a cooperação e o aprendizado sejam a tônica.
Mais
uma vez na história esses países brancos e cristãos e ocidentais que se
comportam como aves de rapina ou como cães predadores optam pelo saque das
riquezas alheias e o torna crível e cinicamente aceitável perante a população
mundial por intermédio do sistema midiático, notadamente a imprensa comercial e
privada (privada nos dois sentidos, tá?), que porta-voz e ponta-de-lança do
sistema de capitais inicia e termina um processo de demonização dos presidentes
dos países agredidos e invadidos ao ponto de não se saber, de forma alguma,
como pensam, como vivem e o que fazem os povos vítimas de bombas, de mísseis,
de todo tipo de armas de grosso calibre, que não têm como se defender contra
forças estrangeiras que quase se dizimaram nas duas guerras mundiais iniciadas
pelos brancos cristãos e que se consideram, com a maior cara-de-pau possível,
civilizados e não selvagens.
Como
se esperava, Kadafi foi assassinado tal qual ao Saddam. A questão não é se os
dois dirigentes eram ditadores. O que importa nesses casos é que os países
ocidentais que não se consideram selvagens, o que é uma grande desfaçatez,
apoiaram, apóiam e sempre apoiarão ditaduras espalhadas em todo o planeta,
porque é assim que esses países, com a ONU e a OTAN usadas como títeres da
legalidade, agem em uma conduta para lá de questionável, pois moralmente sem
credibilidade no que é relativo às diferenças dos povos, bem como aos seus
interesses, que não se coadunam e por isso, geralmente, o país ou aliança mais
forte belicamente e que controla regiões diversas por meio da geopolítica ataca
seu alvo sem dar satisfação alguma à comunidade internacional, além de fazer da
ONU uma organização fantoche, desacreditada, subalterna e humilhada pela
prepotência e a arrogância dos Estados Unidos, cujo presidente Barack Obama,
apesar da novidade de ser um homem negro, tem os mesmos defeitos, o mesmo
perfil e a conduta e estratégia de seus antecessores, que é realizar guerra,
invadir países para saquear e ter o controle geopolítico de determinadas
regiões, ao preço de sangue, muito sangue de povos, nesses casos, árabes, que
não conseguem há quase dois milênios se livrar de forças estrangeiras que não
cansam de matar e de literalmente roubar seus países e sociedades.
Mais
uma vez, moralmente os Estados Unidos sucumbem moralmente principalmente após o
monumental desabamento do World Trade Center em 2001 e o derretimento de seu
sistema de capitais no fim de 2008. O país do Capitão América aplicou de forma
científica a tortura e a aceitou e a efetivou como prática corriqueira e
ordinária para ter acesso a informações de pessoas consideradas inimigas, mesmo
as que foram presas sem provas e acusação formal, pois desobediente às leis e
às normas do Direito Internacional ao negar o mais fundamental e elementar dos
direitos de cidadania e da humanidade que é o habeas corpus. Seqüestrou,
torturou e matou e seus mandatários defenderam e aprovaram a tortura praticada,
pois que apoiaram tal ignomínia em âmbito governamental. Uma vergonha, que
deixou a potência mundial como pária no que concerne à civilização, além de ter
efetivado uma política diplomática unilateral e isolacionista, o que acarretou
o recrudescimento das ações da direita estadunidense, o Tea Party dos
fundamentalistas cristãos, no que é referente à legalidade, ao contraditório,
ao direito de defesa e no que é civilizado e não selvagem e animalesco.
Rússia e a China apoiam a Síria, pois a Líbia, aliada do passado, é dominada pelos EUA. |
Como
se esperava, Muammar Kadafi e as forças regulares e armadas da Líbia foram
derrotados. O dirigente líbio — político nacionalista e que, apesar de seus
erros e defeitos, desenvolveu o país do norte da África, que, juntamente com a
África do Sul, é um dos dois mais desenvolvidos do continente, com IDH alto —
foi morto, assassinado e mostrado ao público internacional como caça, como
troféu. O povo líbio até então, não se sabe como ele vai ficar, tinha acesso a
muitos benefícios sociais e que nunca foram mostrados pela imprensa comercial,
privada e corporativa do ocidente. Nunca a imprensa hegemônica brasileira
veiculou matérias sobre a Líbia, seu desenvolvimento e as conquistas sociais de
seu povo, muito avançadas para os padrões africanos.
Mais
uma vez, a imprensa apenas se preocupou em demonizar o presidente líbio, a fim
de dar legalidade e razão às ações de pirataria explícita da OTAN, ou seja, dos
EUA, da França, da Inglaterra e da Itália, países em profunda crise econômica e
financeira e moralmente decadentes, no que é relativo a discernir sobre o que é
humano, legal e justo. Os europeus brancos ocidentais e os EUA são
perigosíssimos, e o Brasil, por causa do pré-sal, de seu poderoso mercado
interno e de sua diversificada riqueza natural tem de se preparar para qualquer
eventualidade de defesa. Quem se previne não se arrepende depois. Até os nazistas
tiveram a oportunidade de se defender e serem julgados pelo Tribunal de
Nuremberg. A Comissão de Direitos Humanos da ONU tem de investigar em quais
circunstâncias o presidente Muammar Kadafi foi assassinado. É isso aí.
Um comentário:
O assassinato do Kadafi foi um dos maiores crimes da humanidade que eu já vi. E o ocidente se calou.
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