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Policarpo Jr., diretor da "Veja", a revista porcaria, vai depor. Falta convocar também o ex-diretor da revista "Época" (Globo), Eumano Silva, que já foi defenestrado, demitido pela família Marinho, que não dá ponto sem nó. Eumano, tal qual ao Policarpo, era um adepto do "jornalismo investigativo", metáfora para jornalismo bandido, que, durante anos, desestabilizou os governos trabalhistas de Lula e Dilma, derrubou ministros cujos "ilícitos" não foram comprovados, além de boicotar o desenvolvimento e o bem-estar do povo brasileiro. A imprensa golpista tem de responder por seus atos e ações, pois ela não está à margem da Lei e das regras e normas que edificam o estado democrático de direito. (Davis Sena Filho)
Policarpo fazia um jornalismo bandido, que ele "confundia" com jornalismo investigativo. |
Na
segunda-feira, dia 30, o juiz que investiga o caso Cachoeira, Alderico
Rocha Santos, acusou a mulher do
bicheiro de tentar chantageá-lo com base em dossiê produzido pelo diretor da
sucursal da Veja
em Brasília, Policarpo Jr. “Com os acontecimentos de hoje, está colocada a
relação do jornalista com a organização criminosa. Discutiremos a convocação na
primeira reunião da CPMI”, disse à Carta Maior o vice-presidente da Comissão,
deputado Paulo Teixeira (PT/SP).
Najla Passos, via Carta Maior
O
diretor da sucursal da revista Veja
em Brasília, o jornalista Policarpo Jr., será convocado para depor na Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPMI) que investiga os crimes cometidos pela
organização criminosa chefiada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o
Carlinhos Cachoeira. “Com os acontecimentos de hoje [30/7], está colocada a
relação do jornalista com a organização criminosa. Já iremos discutir a
convocação na primeira reunião da CPMI”, afirmou à Carta Maior o
vice-presidente da Comissão, deputado Paulo Teixeira (PT/SP).
Nesta
segunda-feira, dia 30, a mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, foi detida sob
a acusação de tentar chantagear o juiz da 11ª Vara Federal de Goiânia, Alderico
Rocha Santos, com base em dossiê produzido por Policarpo Jr., no qual o
magistrado apareceria ao lado de políticos e empresários. O juiz relatou a
chantagem ao Ministério Público Federal (MPF), que pediu a prisão da mulher do
contraventor. Andressa foi detida pela Polícia Federal (PF) e liberada após
firmar compromisso de pagar fiança [Leia mais aqui
e aqui].
“Isso
demonstra que esta organização criminosa está ativa, buscando corromper e
constranger autoridades públicas. E que Andressa não é apenas esposa de
Cachoeira, mas um membro atuante desta quadrilha, que precisa ser
desarticulada” — disse o vice-presidente da CPMI. Segundo ele, a acusada está
convocada para depor na CPMI no dia 7. Já Policarpo, ainda terá data agendada.
Indústria de dossiês
Desde
o início dos trabalhos da CPMI do Cachoeira, são muitas as denúncias que
indicam relações entre a revista Veja
e a organização criminosa, que seriam intermediadas por Policarpo. Confira
algumas:
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