segunda-feira, 2 de julho de 2012

A Imprensa Alienígena

É assim que a imprensa quer o Brasil: sempre atrás e nunca alcançar a autonomia.

Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre

"A CIA tem o direito legítimo de se infiltrar na imprensa estrangeira. Ela tem a missão de influir, através dos meios de comunicação, no desenlace dos fatos políticos em outros países". (Willian Colby, ex-diretor-geral da agência de inteligência dos EUA)
 
“Existem muitos jornalistas que deveriam mudar de profissão e abraçar o “ofício” de arrivista. O papel da imprensa burguesa, especificamente na América do Sul, é de ruborizar qualquer canalha”.

Por mais que percebamos que a situação econômica e social do Brasil é cada vez melhor, a imprensa burguesa e alienígena, cooptada e sócia dos bancos internacionais e testa de ferro dos interesses da globalização e, portanto, do colonialismo e da exploração dos povos pobres pelos países industrializados, à frente os Estados Unidos, insiste, com maior eloquência nos jornais televisivos e programas de debates, em pintar um quadro de crise, insatisfatório e negativo para a economia nacional.

A imprensa comercial e privada ilustra, sem pudor algum, um desenvolvimento social e econômico que, pelo que vejo, é fruto da imaginação, digamos, extremamente criativa dos proprietários dos meios de comunicação, bem como de seus cooperadores, que são os editores e diretores do sistema midiático de direita, muito bem pagos para defender os interesses do mercado financeiro e das classes sociais hegemônicas, que controlaram o Brasil e prejudicaram seu povo por quase 50 anos, a partir do golpe civil-militar, que implantou políticas públicas que, estrategicamente, beneficiaram somente o grande capital.

Quanto mais é visível o combate e a diminuição da violência — como acontece no Rio de Janeiro —, à miséria e à ignorância de grande parte de nossa população, mais a imprensa mostra outra realidade, por intermédio da manipulação e de argumentos pontuais retirados, propositalmente, do contexto das notícias, dos fatos e das realidades. Outro método posto em prática pelos barões da imprensa e seus sabujos para que as conquistas econômicas e sociais não sejam repercutidas é a autocensura, que até hoje perdura nas grandes redações, quando em momentos de crise ou de questionamentos de setores politizados da sociedade quanto aos rumos do Brasil, bem como quanto à conduta dos meios de comunicação privados.

Jornalistas se associam aos seus patrões e trabalham para boicotar o Brasil.
 Os barões do setor de comunicação são os mais atrasados do mundo empresarial e detestam dar voz aos adversários de seus pensamentos e ideologia. Corporativos, conservadores e reacionários consideram que liberdade de expressão e de imprensa é a liberdade de expressão e de imprensa deles — apenas para eles. E se entenderem que tal “liberdade” está a ser questionada, acusam a quem quer que seja de tentar impor a censura contra os órgãos privados de comunicação, porém, de concessão pública, como as televisões. Trata-se da forma esperta e que cria confusão e polêmica em parte da sociedade que, despolitizada, é capaz de participar de movimentos de direita como o “Cansei”, que aconteceu em 2007 em São Paulo, ou como o acontecido na Cinelândia, no Rio de Janeiro, e na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

São pessoas inocentes úteis que leem revistas e jornais de péssima qualidade editorial, exemplificados na “Veja”, no “O Globo”, na “Folha de S. Paulo”, no “Estadão”, na “Época” e em quase todos os jornais televisivos, apresentados por âncoras comprados a peso de ouro e por repórteres que não questionam nem o porquê de eles serem repórteres. Os patrões da imprensa e seus empregados ‘mauricinhos e patricinhas’ que, ridiculamente, os chamam de “colegas”, não aceitaram até hoje as três derrotas eleitorais para os presidentes trabalhistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Vana Rousseff.

         Esses patrões do setor midiático privado que se tornaram multimilionários são autoritários e se recusam a pensar o Brasil e por isso combatem o seu desenvolvimento, a sua independência e autonomia. Boicotam e se recusam a participar de qualquer fórum que discuta o marco regulatório para os meios de comunicação, bem como qualquer assunto ou realidade que eles consideram que podem prejudicar os privilégios e o bem viver das classes abastadas, aquelas que os barões da imprensa e das mídias em geral representam, com ardor e sem sentimento de culpa, de nacionalidade e de boa vontade para que o Brasil deixe de ser um País onde existem muitas pessoas pobres e passe a ser um lugar de oportunidades a todos os brasileiros.

É inquestionável que a imprensa esteve e está sempre ao lado da burguesia nacional e, por conseguinte, da internacional. Um exemplo é o apoio que os “jornalões” e televisões deram aos adversários golpistas de Hugo Chávez, Manuel Zelaya e Fernando Lugo, presidentes da Venezuela, de Honduras e do Paraguai. No caso Chávez, a imprensa brasileira corrupta somente mudou de postura porque, tardiamente, percebeu que o golpe empresarial e militar foi derrotado, pois nem mesmo o governo tirano e fascista de George Walker Bush conseguiu segurar as condições políticas para manter o golpe patrocinado pela CIA, juntamente com a burguesia venezuelana e os proprietários dos meios de comunicação privados, que queriam e querem mamar na mamadeira do petróleo eternamente, o que, sobremaneira, não será mais possível. A tentativa de golpe foi um absurdo, uma baixaria e trapaça, com a conivência, mais uma vez, dos EUA, país interventor e useiro e vezeiro em quebrar as regras do jogo democrático em todo o planeta.

Quanto a Honduras, a atuação e conduta da imprensa comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?) foi lamentável. Os jornalistas daqui, a mando de seus patrões e por serem simplesmente subservientes, esmeraram-se. Em pleno continente americano que foi vítima de ditaduras sanguinárias, os jornalistas da imprensa hegemônica e entreguista defenderam a queda do presidente trabalhista eleito, Manuel Zelaya. Apoiaram o golpe. Mais do que isso: justificaram o que é injustificável, por ser ilegal, e deram conotações cínicas e mentirosas ao disseminar pelos veículos de comunicação as ações armadas dos direitistas hondurenhos contra um presidente constitucional, pois eleito pelo povo daquele país da América Central.

Quando Zelaya (para não morrer ou ficar nas mãos dos golpistas que assumiram o poder à força) pediu asilo na Embaixada do Brasil, em Tegucigalpa, a imprensa de negócios começou imediatamente a bombardear o Governo Lula e a desqualificar o presidente hondurenho vítima de um golpe violento, que o humilhou, pois que foi retirado da cama, à noite, em sua casa por homens a serviço dos fazendeiros e militares hondurenhos, com o apoio e a cumplicidade da CIA e do Departamento de Estado dos EUA, país yankee que tem a clava e o porrete como fundamentos principais de sua diplomacia. Os jornalistas conservadores da mídia alienígena passaram a dissimular os fatos para manipular a verdade e dessa forma amenizar o golpe de estado.

Quanto ao golpe no Paraguai, a imprensa, através de seus próceres da reação, tergiversou para logo depois passar ao ataque à legalidade constitucional por meio de desculpas sem fundamento no Direito, pois que a Corte do Judiciário, os senadores e os empresários, notadamente os latifundiários, manipularam a Constituição do país guarani para corromper as ordens institucional e constitucional e, por intermédio de chicana, arrumar argumentos para derrubar o presidente Fernando Lugo do poder. Lugo, homem de esquerda, com origem na Teologia da Libertação, corrente progressista da Igreja Católica que foi censurada e reprimida pelo Papa conservador João Paulo II, que destituiu os religiosos que acreditavam nessa perspectiva dos cargos de poder e puniu os que ele considerava rebeldes, a exemplo do brasileiro Leonardo Boff.

O presidente eleito do Paraguai foi deposto por um golpe “parlamentar”, mas a reação veio a galope, porque o golpista que assumiu o poder e atende pelo nome de Federico Franco ficou impedido de participar das reuniões do Mercosul e da Unasul, além de ser surpreendido com o ingresso da Venezuela no importante bloco econômico da América do Sul. Para quem não lembra, relembro. Federico Franco, filho da cruel oligarquia paraguaia, mal assumiu o poder e vociferou: “Sou contra a entrada da Venezuela no Mercosul. Gosto do Lula mas o Chávez não tem dignidade”.


       Como é que pode um político traidor, golpista e que “representa” o país menos poderoso do Mercosul “cantar de galo”, barrar negociações e não relevar uma Venezuela que é potência petrolífera, que cresce 9% ao ano e que tem uma economia diversificada e oferece oportunidade de negócios no que tange à construção de infraestrutura (portos, aeroportos, rodovias, hidrelétricas etc.)? O castigo foi duro, porque a primeira atitude que os signatários presentes à reunião do Mercosul foi a de aprovar a Venezuela de Hugo Chávez como sócia do bloco. A provocação de golpista paraguaio realmente incomodou e obteve dura resposta.

Um cala-boca estrondoso, mas silenciado pela imprensa brasileira corrupta e vocacionada para atender às demandas dos países imperialistas. A velha imprensa foi, é e sempre vai ser imperialista, porque enxerga o Brasil como uma colônia, fato este que não é mais a realidade. O Brasil é independente, soberano e poderoso. Só não percebe quem não quer. O golpista do Federico Franco deu realmente um tiro que saiu pela culatra — tiro no pé. Lugo, que veio da esquerda, bloqueava há cinco anos o ingresso da Venezuela no Mercosul, porque para governar teve de compor com a direita, a mesma que o derrubou. Que isto sirva de lição não somente para o Fernando Lugo, mas principalmente para os outros presidentes integrantes do bloco, que aprenderam que a minoria não pode se sobrepor à vontade da maioria.

A imprensa brasileira apoia golpes de estado. Foi esse papel indecente que coube a ela. Por causa disso e de muitas outras coisas, percebe-se, realmente, que os barões da imprensa são capazes de qualquer ação jornalística e empresarial para manter os status quo das classes dominantes, bem como para defender os interesses econômicos e geopolíticos de países como os EUA. A imprensa burguesa, repito, é alienígena. Não tem pátria e nem cultura. Ela pertence aos mercados das bolsas, aos mercados financeiros e, inegavelmente, atua como porta-voz oficial desses interesses, ao ponto de se transformar em um partido — o Partido da Imprensa —, que nunca avalia sua conduta e jamais reconhece seus erros do passado, porque se recusa a ter memória. Por esses motivos elencados é que o Brasil precisa, urgentemente, ter um marco regulatório para o setor de mídias.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, tem de realizar a II Confecom e fazer propaganda na televisão aberta sobre o evento, com o objetivo de chamar a sociedade organizada para debater os meios de comunicação e as diferentes mídias. Afinal de contas, como queremos que esses meios sejam, atuem e disseminem educação, informação, lazer e entretenimento? Quais são as regras que a sociedade brasileira quer e aprova? Por que os barões das mídias se recusam a debater? Quais seriam as leis, as normas, as regras que defenderiam o cidadão dos interesses de um empresariado que, mesmo a ser concessionário do estado e, portanto, do povo, declara-se contra as mudanças sociais e se recusa, terminantemente, a aceitar que haja a democratização da comunicação e da informação no Brasil?


Seguramente, a quebra do monopólio de um negócio de bilhões de reais, que é controlado por uma dezena de famílias é tudo o que esse segmento econômico não quer. Monopólio é poder, só que um poder ilegal, como consta nos códigos de Direito e normas da Organização Mundial do Comércio (OMC) e igualmente constante nas leis da maior parte dos países. Se a Nação brasileira quer viver em uma sociedade de consumo, então que a transformemos de verdade, a começar pela obediência às regras do mercado. Não é isso que os capitalistas sempre apregoaram caro leitor? Só que tudo é mentira, é falso. Os empresários de comunicação cantam loas e boas ao livre mercado, à iniciativa privada, mas quando se trata do negócio deles querem, na verdade, reserva de mercado, como eles demonstraram nas questões da televisão fechada e da banda larga. É o cinismo em toda sua plenitude e a mentira em forma de oportunismo.

Quem avisa amigo é! A presidenta Dilma Rousseff e o ministro Bernardo não podem tergiversar sobre essas realidades. É perigoso. Os barões da imprensa são cúmplices ativos em um passado recente de golpes contra os governos trabalhistas de Getúlio Vargas, de João Goulart, bem como infernizaram e perseguiram Leonel Brizola e quase derrubaram Lula em 2005. O Governo Dilma tem de democratizar os meios de comunicação, pois é um governo que tem maioria no Congresso, que vai sofrer pressão, mas a Casa do Povo existe para administrar pressões, além de discutir os problemas e apontar as soluções. Não vai faltar coragem.

Entretanto, se o Paulo Bernardo se eximir de suas responsabilidades, que se troque o ministro, de preferência que tenha o perfil do ex-ministro Franklin Martins. A vida é muito curta para nos faltar coragem. Não tê-la é contraprudecente para uma autoridade de Estado. Então é melhor ficar em casa a ver televisão. O leão ruge forte e alto e grosso, mas isso não quer dizer que ele não possa se submeter ao domador, que é a sociedade brasileira. O Governo não pode vacilar e muito menos enfiar a cabeça em um buraco para não ver o que acontece no Brasil quando se trata dos empresários que peitam governos trabalhistas e fomentam até golpes de estado. A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, com o apoio do Congresso, elaborou e aprovou a Ley dos Medios. É um exemplo para o Brasil. A presidenta Dilma foi eleita também para dar ao País um marco regulatório para os meios de comunicação. Que isto fique claro. Não vale à pena ser presidenta sem ser também estadista. Então, mãos à obra.

Existem muitos jornalistas que deveriam mudar de profissão e abraçar o “ofício” de arrivista. O papel da imprensa burguesa, especificamente na América do Sul, é de ruborizar qualquer canalha. Homens como Getúlio Vargas, Leonel Brizola, João Goulart e Lula, além de muitos outros cidadãos de diferentes atividades humanas foram duramente combatidos pela imprensa golpista, comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?), que se aproveitou de subterfúgios, os mais mentirosos e caluniadores, para colocar no lugar dos políticos eleitos constitucionalmente os aventureiros golpistas que a permitisse concretizar seus sonhos e devaneios de riqueza e poder, mesmo que para isso a população brasileira fosse prejudicada em todos os sentidos e segmentos.

Montenegro, do Ibope, erro de apuração ou esqueceu que Lula é político de perfil trabalhista?
 Além de os proprietários dos meios de comunicação pertencer à elite econômica, boa parte de seus cooperadores (diretores, editores, colunistas e editorialistas) não tem compreensão política e histórica dos interesses daqueles que lutam por um País melhor, mais humano e justo. Sabem que a imprensa é importante, mas não dimensionam, de forma lúcida, a importância que é ser um jornalista profissional antenado com as causas populares e com os interesses do Brasil institucional.

A outra parte simplesmente se vende ao establishment para preservar salário, emprego, poder fictício e o tendão de Aquiles da humanidade: a vaidade. Vi pouca gente talentosa subir na hierarquia das redações. E vi muita gente mediana ocupar cargos de relevância e considerados de “confiança”. Isto acontece sempre e sempre acontecerá em todas as atividades profissionais, porque é assim que o sistema de poder em geral e de cargos hierarquizados funciona. É dessa maneira que as elites econômicas mantêm seu poder. Por isso que a humanidade é tão atrasada socialmente e até mesmo espiritualmente.

É muito difícil edificar um País democrático e um povo politizado com uma imprensa que defende, em primeiro lugar, os interesses de uma minoria nacional e estrangeira, porque o segmento midiático faz parte de uma “elite” internacional, que se preocupa em apenas manter seus privilégios financeiros, manter o status quo e com isso usufruir das benesses que um capitalismo capenga, mercantilista e selvagem, oriundo de rapinagem e de regras desleais e inconstitucionais, pode proporcionar a poucos nababos.

Um modelo econômico exportador imposto ao povo brasileiro há cinco séculos, recrudescido especificamente a partir de 1964, que somente atende à meia dúzia de empresários e à meia dúzia de governantes, que se encastelam nos palácios, de forma covarde e leviana, sem se preocuparem com o destino da população pobre e também de classe média, expostas, em seu dia a dia, a todo tipo de humilhação e vergonha, retratadas nos baixos salários, no desemprego, na escola de baixa qualidade, na saúde em crise, nas altas taxas de juros, nas dívidas públicas externa e interna, na falta de reforma agrária, saneamento básico, moradia, pavimentação das rodovias e, principalmente, na violência, que ceifa a vida de milhares de jovens e pais de família todo ano.

Globolinha na cabeça do José Serra. A gente se vê por aqui...
 São a vergonha nacional a nossa elite, os nossos burgueses, que querem perpetuar esse estado de coisas e por causa disso combatem os governos trabalhistas no decorrer da nossa história. Uma desfaçatez e irresponsabilidade dos governantes conservadores e neoliberais como o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, que vendeu o Brasil e mesmo assim foi ao Fundo Monetário Internacional (FMI) três vezes, de joelhos e com o pires na mão e nenhuma vergonha no que diz respeito à situação do Brasil naquele momento. Subserviência e humilhação total, na veia. Inesquecível, pois governou para os ricos e não trabalhou para o bem-estar dos brasileiros.

Os homens e mulheres de mando da “grande” imprensa, dos meios de comunicação, juntamente com os militares generais e o grupo político que assumiu ilegalmente os destinos do Brasil em 1964 (UDN, Arena, PDS, PFL e finalmente DEM) tem uma enorme dívida com a sociedade brasileira. Talvez impagável. Apesar de tudo, os democratas e verdadeiros nacionalistas sabiam que essa gente tomou o poder à força para atender os interesses do capital internacional e da burguesia nacional.

Agora, convenhamos: para partido político como o PSDB realmente não haverá perdão. Sua dívida com o povo brasileiro nunca será paga. A maioria de seus integrantes veio da esquerda democrática, do socialismo democrático, da social democracia e muitos eram marxistas. Fernando Henrique Cardoso (e seu governo entreguista) deveria se envergonhar quando se olha no espelho. Deveria rememorar suas palavras, seus ideários, seus programas de governo discutidos antes de assumir o poder e suas lutas pela redemocratização do País e perceber que ter sido presidente não foi somente colocar a faixa presidencial no peito.

Ser presidente requer coragem. Ser presidente não basta. Tem de ser estadista. Tem que ser muito corajoso para enfrentar os que não querem o desenvolvimento da civilização brasileira, a mais diversificada e plural do planeta. FHC deveria ter como fé a palavra Verdade, bem como os meios de comunicação, sempre a serviço dos bancos internacionais e da burguesia tupiniquim frívola, egoísta, fútil e sem caráter nacional. É isso aí.

2 comentários:

Marcelo Migliaccio disse...

Esse Montenegro não entende nem de futebol vai querer dar palpite em política...

Anônimo disse...

Sinto-me honrado em ler texto tão assertivo, irretocável e realista. As considerações a respeito do cínico e etc..."EFEAGACÊ", são lapidares, definitivas.

Outrossim, destaco, dentre tantas, esta oportuna e lamentável verdade:
"Vi pouca gente talentosa subir na hierarquia das redações. E vi muita gente mediana ocupar cargos de relevância e considerados de “confiança”. Isto acontece sempre e sempre acontecerá em todas as atividades profissionais, porque é assim que o sistema de poder em geral e de cargos hierarquizados funciona. É dessa maneira que as elites econômicas mantêm seu poder. Por isso que a humanidade é tão atrasada socialmente e até mesmo espiritualmente".
Abraço
Marcos Lúcio