terça-feira, 27 de setembro de 2016

Fenaban e imprensa burguesa escondem greve histórica dos bancários para torná-la invisível e derrotá-la

Por Davis Sena Filho — Palavra Livre


Para o cidadão brasileiro que não sabe, informo: os trabalhadores dos bancos — os valorosos bancários — estão a realizar a maior e mais longa greve em termos de abrangência de sua história. Uma história forjada pelo sofrimento, pelas más condições de trabalho, pela exploração do patronato, pelos salários baixos, ao tempo que os banqueiros são da categoria mais rica do planeta, pois donos de inigualáveis e incomparáveis fortunas, a cooperar, e muito, para as desigualdades sociais e econômicas em todos os países, bem como financiadores de guerras e de todo tipo de ilegalidades e violências, como blindar os "lavadores" de dinheiro advindo da corrupção, do tráfico de armas e de drogas, por exemplo.

No Brasil, os banqueiros há muito tempo vivem em um paraíso, porque se trata de um País que aplica os maiores juros do mundo, bem como permite que o spread bancário tenha atualmente a melhor margem de lucro em termos mundiais. O spread brasileiro, por exemplo, é uma camisa de força para a pessoa física ou jurídica que negocie um empréstimo, use o cheque especial ou utilize o cartão de crédito. Quando o cidadão e consumidor vê, verifica que está emaranhado em uma teia de aranha.

O lucro das taxas e tarifas desses serviços oferecidos pelos banqueiros são bilionários, sendo que este dinheiro ou grande parte dele, geralmente, não coopera para girar a economia dos países ou das cidades, e, com efeito, gerar empregos. A ser assim, o capital não gira como deveria, principalmente nos países subdesenvolvidos e nos emergentes, como é o caso do Brasil, porque os lucros dos banqueiros são destinados para seus bolsos, além de serem aplicados na ciranda financeira, a fim de enriquecer ainda mais os trilhardários banqueiros, os inquilinos da ponta da pirâmide social — os reais plutocratas.   

Entretanto e a despeito do que os banqueiros estão acostumados a fazer, a paralisação nacional dos bancários é algo a ser observada com atenção e respeito por parte da sociedade, hoje quase que totalmente distante das lutas dos trabalhadores, sendo que alguns setores da classe média coxinha desprezam e criticam os movimentos grevistas dos trabalhadores, porque completamente alinhados com os interesses das oligarquias, inclusive, e não se deve duvidar dos coxinhas paneleiros e conservadores, com a oligarquia banqueira.

Idiotice e alienação é pouco para definir a classe média brasileira, que saiu às ruas para dar golpe de estado e apoiar a venda de estatais brasileiras e o fim dos programas sociais de inclusão social implementados pelos governos trabalhistas do Partido dos Trabalhadores, que foi derrubado do poder por causa de um golpe de terceiro mundo, que mais uma vez aconteceu na história do Brasil, além de ter sido financiado e promovido pela casa grande de índole escravocrata, a ser uma delas composta por banqueiros, que ofereceram aos trabalhadores risíveis 7% de aumento, enquanto os bancários pleiteiam 14,78%. É o fim da picada a proposta dos patrões...

A oferta de aumento salarial da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de 7% é provocação e desconsideração de banqueiro bilionário com a categoria que o enriquece. Na verdade, o patronato está a fazer experimentação com a paciência e a disposição de os bancários continuarem com a greve, que já dura 22 dias e mobiliza até o momento 56% das agências em todo o País, o que significa que quase 13.100 agências estão fechadas, conforme informações oficiais sobre a greve, por parte da Confederação Nacional dos Trabalhares do Ramo Financeiro — Contraf/CUT.

Por sua vez, a imprensa de negócios privados, rentista e politicamente golpista trata o forte e amplo movimento grevista dos trabalhadores dos bancos como se não existisse, como se não contribuísse para a luta popular e sindical em tempos de golpe de estado terceiro-mundista e de ascensão de um governo corrupto e umbilicalmente ligado às corporações privadas e aos interesses das oligarquias regionais, que se uniram para derrubar do poder a legítima presidente reeleita, pois mandatária constitucional que obteve 54,5 milhões de votos.

Os magnatas bilionários da imprensa de mercado e seus empregados monstrinhos criados em redações, que odeiam o Brasil e seu povo se omitem, negligenciam a greve histórica dos bancários, que jamais é repercutida nos jornais impressos, nas televisões, nos rádios, na internet pertencentes à oligarquia midiática promotora do subdesenvolvimento do Brasil. O sistema midiático privado e patrimonialista, que vive às custas do dinheiro público décadas a fio, também lucra bilhões com a publicidade e a propaganda de seus associados plutocratas, que são os banqueiros e seus bancos.

A verdade é como se a greve que atinge diretamente o povo brasileiro não existisse, sendo que mais da metade das agências estão fechadas e milhares de bancários cruzam os braços. A intransigência e a arrogância dos banqueiros e a postura de ignorar a greve por parte das mídias oligopolizadas são evidenciadas pela Fenaban, que em inúmeras rodadas de negociações com os bancários não apresentou contrapropostas, porque, indubitavelmente, prefere o confronto, pois pretende derrotar os grevistas e, consequentemente, dar uma "aviso" às demais categorias de trabalhadores de que fazer greve não compensa e não é viável, postura que interdita o diálogo ao tempo que é, sem dúvida, mentirosa, arbitrária e autoritária. 

Os banqueiros ofereceram aos trabalhadores, que deixam a casta patronal improdutiva trilhardária, míseros 7%, o que significa que nem a inflação real vai ser reposta aos bancários, que ainda têm de suportar a insegurança quanto à permanência no emprego causada pela crise brasileira e mundial, cujos banqueiros são os maiores responsáveis, quando, a partir de 2008, o mundo ficou de cabeça para baixo por causa da irresponsabilidade criminosa de banqueiros e de empresários do setor imobiliário.

Até hoje não foi um banqueiro preso nos Estados Unidos ou na Europa para pagar por seus crimes na cadeia, porque dignos de gângsters realmente barras-pesadas. Depois tem de se ouvir coxinha desmiolado a dizer que nos "esteites" há punição. Só se for para negros, latinos da América Central e do México, etnias que compõem a maioria da população carcerária e que imigram para a terra do Tio Sam, em busca de emprego e de uma vida melhor, apesar do desemprego nos Estados Unidos. Igualzinho ao Brasil: negros e pobres os cativos dos cárceres.

Além disso, os banqueiros se aproveitam da crise econômica para não dar aumento salarial e condições de trabalho justos, sendo que os cinco principais bancos que exploram o mercado bancário no Brasil tiveram o mega lucro de R$ 29,7 bilhões, apenas no primeiro semestre de 2016. Trata-se de algo inenarrável e indescritível as fortunas amealhadas pelos verdadeiros donos do capital, que dominam, inclusive, os bancos estatais, de fomento, além dos bancos centrais de inúmeros países, dentre eles o Brasil.

Os banqueiros ainda eliminaram 13.600 vagas ou postos de trabalho nos últimos tempos recentes, o que denota um enxugamento irresponsável para que o patronato mais rico do planeta tenha ainda acesso a mais dinheiro. Por isto quando há revolução, segundo a história, os primeiros a serem mortos são os banqueiros e os "reis" de ocasiões e suas cortes que os beneficiam. E não poderia ser diferente. Mesmo assim é difícil, porque por serem muito ricos, a grande maioria dessa espécie imprestável e exploradora do trabalho alheio dá um jeito de escapar para outros rincões, onde vicejam à vontade os magnatas da plutocracia. 

Derrotar a greve nacional dos bancários é tudo que os banqueiros querem, bem como o patronato de outras categorias importantes, inclusive as do setor público. Um setor composto por servidores federais, estaduais, municipais e distritais, que, sindicalmente, tem ainda poder. A verdade que se os banqueiros negociassem com seriedade, mesmo eles não sendo sérios, o aumento aos trabalhadores incidiria muito pouco na folha de pagamento, porque realisticamente os lucros dos banqueiros são estratosféricos.

Por seu turno, é exatamente esta realidade que a CUT está a explicar e a denunciar para a sociedade, apesar da sabotagem da grande imprensa golpista, que simplesmente ignora uma greve que já dura 22 dias, que influencia no dia a dia dos brasileiros e que acontece em todo o Brasil.

A derrota dos bancários significa ainda o fortalecimento político do governo corrupto e golpista do usurpador *michel temer, que, juntamente com sua equipe de golpistas, tomaram de assalto como bandoleiros o poder central. Essa gente medíocre, antirrepublicana e antinacionalista pretende retirar direitos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores, além de extinguir os programas sociais de inclusão social criados pelo PT, com o apoio leal do PCdoB.


A greve nacional dos bancários é estratégica para ambos os lados: o patronal e dos trabalhadores. Os grevistas se mobilizam, apesar das dificuldade ao enfrentarem o status quo. Porém, estão a realizar com determinação e coragem uma greve de âmbito nacional, a favor dos interesses dos trabalhadores de todas as categorias e profissões. O movimento grevista dos trabalhadores de bancos é especial e emblemático, porque não pode ser derrotado, pois está em jogo as reivindicações futuras dos trabalhadores brasileiros de todas as categorias dos setores públicos e privados, bem como demonstração de resistência ao golpe de estado bananeiro, mas violento e ocorrido em 2016. Trabalhadores à luta! É isso aí. 

Alexandre de Moraes faz da Lava-Jato boca de urna e anuncia a prisão de Palocci em palanque do PSDB

Por Davis Sena Filho – Palavra Livre


"Sabe por que o Alexandre Lex Luthor de Moraes e uma infinidade desse tipo de gente faz o que faz? Respondo: Não temem a Justiça. Em frente ao Palácio do STF, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, onde os magistrados trabalham está sentada desde 1960 uma estátua de uma mulher com os olhos vendados, armada de uma espada sem fio e a portar uma balança sem precisão. Trata-se de uma mulher idiota, omissa, negligente, mas profundamente sectária e elitista, porque, dissimulada, finge não perceber e compreender que a Lei é para todos os cidadãos, conforme reza a Constituição, além de ter assegurado que o golpe de estado terceiro-mundista de 2016 se concretizasse". 

"A tomada do poder central por golpistas corruptos e malfeitores de todas as laias, conforme as delações, os autos dos processos e os áudios vazados para a imprensa de mercado e historicamente golpista comprovam que no Brasil o Poder Judiciário (STF, PGR e PF) tem lado, partido, cor ideológica e defende, antes de tudo e de qualquer coisa, como se vivessem em uma simbiose, os interesses das oligarquias, as proprietárias da casa grande e responsáveis por 388 anos de escravidão. Trata-se de hegemonia de classe social e assepsia racial e de origem. Por isto o golpe de estado da burguesia. Por isto os coxinhas aliados da casa grande nas ruas. É o status quo em toda sua perversidade e violência, vei!" (DSF)


Se o *michel temer fosse um político com o mínimo de discernimento e praticidade, ele demitiria sumariamente o ministro Alexandre de Moraes — o Lex Luthor —, que, em Ribeirão Preto, anunciou a prisão de Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda no Governo do PT. Luthor afirmou, em pleno palanque do PSDB, em Ribeirão Preto, que teria mais Lava Jato esta semana, depois da prisão injusta e de índole persecutória de Guido Mantega, também ex-ministro da Fazenda dos governos petistas.

Virou uma bagunça, uma geleia geral. O cara é ministro da Justiça e, irresponsável, anuncia prisões como se fossem retaliações políticas, a dizer, ressalto: "Amanhã vai ter mais (prisões)". Uma molecagem patética, de uma leviandade atroz praticada por um ministro, já conhecido pelos seus pendores fascistas desde os tempos que foi o secretário de Justiça de São Paulo.

O Lex Luthor provinciano e de mentalidade minúscula se tornou odiado pelos movimentos sociais e por setores da sociedade organizada, que cansaram de denunciar sua vocação para reprimir com violência policial todos os grupos que, de uma forma ou de outra, contestavam e contestam as políticas públicas e sociais do governador Geraldo Alckmin, além dos 20 anos de tucanos no poder em São Paulo, a efetivar privatizações de toda monta e a impor uma política neoliberal sem precedentes — uma estupidez.

Contudo, tal sujeito se associou ao golpe bananeiro, pois a cara da "elite" provinciana e colonizada deste País, que sempre aposta no atraso e no retrocesso, passou dos limites. Na verdade, Lex Luthor já tinha rompido a linha tênue que separa a lucidez da loucura, quando, ridiculamente e espalhafatosamente, deu uma de "caçador" de "terroristas", que não eram terroristas, mas uns pobres coitados que pagaram o pato (amarelo) para que o Lex Luthor e o golpista vaidosíssimo do Ministério da Defesa, Raul Jungman, aparecessem para as mídias comerciais, e, com efeito, para os coxinhas despolitizados que adoram ver uma palhaçada oficial. Antes deste episódio "pastelão", Luthor resolveu, a empunhar um facão, cortar plantas de maconhas com agentes da PF. Seria cômico se não fosse trágico.

Curtem à beça, ainda mais quando os protagonistas são indivíduos de direita, que usurparam o poder, a exemplo de Alexandre Lex Luthor de Moraes e seu colega de aventuras antiterroristas, o "intrépido" Raul Jungman, que usava coletes à moda Indiana Jones, quando viajava ao Rio de Janeiro para "fiscalizar" a segurança efetivada pelas Forças Armadas e que ele e o Luthor estavam no Rio para botar para quebrar ou para o que der ou vier. Pura pantomima da pior qualidade. Seria até plausível os pronunciamentos e as ações dos dois caras pálidas, se não fosse uma tragicomédia a atuação dos dois golpistas na Olimpíada. País nenhum os merece...

Porém voltemos ao assunto. Inacreditável que o ministro da Justiça use a Lava Jato e a prisão de pessoas para se promover e também promover o candidato do PSDB a prefeito de Ribeirão Preto, cidade grande e importante do interior paulista e, não satisfeito, tripudiar com a Lei e do que é prudente e sensato, ao aproveitar o cargo que ocupa para fazer política baixa, rasteira, covarde e digna do jornalismo de esgoto praticado pela imprensa de negócios privados dos magnatas bilionários, que são autores de inúmeros crimes ainda não repercutidos para o público, pois enterrados nos escaninhos, nas gavetas e nos arquivos da PF, da PGR (MPF) e da Justiça.

Moraes, conforme vídeo que não deixa dúvida sobre a instrumentalização da Lava Jato como ponta de lança eleitoral em prol dos tucanos, é um quadro fraco do PSDB e do governo golpista e usurpador de *michel temer, porque desprovido de visão política, bem como age de maneira imprudente, arrogante e prepotente, de forma que seus graves defeitos quando formam o conjunto de sua personalidade histriônica, surge com força a vaidade que edifica sua verve e seu caráter de "xerife" proto-fascista.

Moraes extrapola todos as barreiras do que é não ser republicano e legalista, porque, inapelavelmente, irresponsável e dotado de desinteligência cívica e moral, porque não tem e nunca teve quaisquer compromissos com os interesses da maioria da sociedade, que é o povo, pois agente político doutrinado e treinado para defender os interesses da burguesia, a dona da casa grande, segmento social a quem tal sujeito daninho à democracia e ao estado de direito sempre serviu. Lex Luthor não passa de um capataz, de um cão de guarda, de um capitão do mato do sistema de capitais, que é controlado pela plutocracia dos paulistas e seus associados do Rio de Janeiro e de outros estados onde a burguesia melhor se organiza.

"Lex Luthor, vulgo Alexandre de Moraes, é um representante daqueles sujeitos vestidos com as camisetas da corrupta CBF, que afirmavam, nas ruas e por meio de gritos e cartazes: 'Somos todos Cunha!' e "Sabemos que Cunha é corrupto, mas está do nosso lado!" Verdadeiro escracho! Sinal, inclusive, de que os coxinhas jamais se preocuparam com a corrupção, mas, sobretudo, demonstraram e demonstram o inconformismo e a fúria com a pequena ascensão econômica e social das classes populares, realidade que aconteceu nos governos trabalhistas de Lula e Dilma. Hoje tais brucutus ficam a xingar quem não pensa igual a eles, em restaurantes, bares, universidades, no trabalho e até mesmo se voltam contra seus vizinhos. Fascistas! Nada mais do que fascistas. E o pior que muitos desses analfabetos políticos não sabem que são filhotes de mussolini.

Enquanto isto no País bananeiro com a cara e a alma da casa grande, a Polícia Federal e o MPF continuam a cometer crimes de vazamentos. É recorrente. Nada se compara em termos hipócritas à "moral" coxinha dos moralistas sem moral, com a aquiescência, a tolerância e a cumplicidade dos juízes do Supremo Tribunal Federal (STF). Lex Luthor, obviamente, recebeu informação da PF e a usou como cabo eleitoral e instrumento político para beneficiar o candidato do PSDB em Ribeirão Preto. Não há dúvida, mesmo com a negativa de servidores da PF. Negar e não assumir "cagadas" é de praxe da PF, do MPF e de setores da Justiça, como a Vara do Moro. Autodefesa e presunção, no que diz respeito à infalibilidade. Fazer o quê, né? No Brasil, eles são "deuses"... Só que tergiversam e, se for necessário para tirar o corpo fora, mentem.

Toda selvageria e barbárie cometidas pelos pequenos mussolinis, a exemplo do Alexandre de Moraes, teve como sustentáculo os oligopólios midiáticos, que doutrinaram e fizeram "lavagem" cerebral em coxinhas de classe média despolitizados, apesar de a maioria ter curso superior, mas que de tão conservadores e reacionários não percebem o quão seria importante este País iniciar e finalizar, evidentemente, no decorrer de algumas poucas décadas, o processo de desenvolvimento econômico e a realização de programas e projetos que viabilizem a igualdade de oportunidades e a diminuição da pobreza, a ter a educação como alavanca essencial para a realização dos projetos.

Falo da conclusão do processo civilizatório em todos os segmentos de atividade humana, que permitisse ao povo brasileiro se tornar um povo de classe média em um País de economia sólida, a despeito das crises econômico-financeiras, como ocorre nos países desenvolvidos. Todavia, acontece o contrário e a classe média coxinha, imprudente e ignorante, alia-se aos interesses da grande burguesia, a sua patroa e exploradora de sua mão de obra, que jamais a convidará para frequentar suas mansões, suas reuniões e seus clubes. Classe média é a periferia que mora mais "perto" e que vai às vezes a Miami ou a um hotelzinho quando sai de férias. Não se enxerga e não se percebe como tal. Só que é.

Enquanto o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, vulgo Lex Luthor, vai a Ribeirão Preto (SP) e comete trapalhadas e mau uso de cargo público para ajudar o candidato a prefeito do PSDB, ao anunciar a prisão do ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci (só prendem membros do PT), verifica-se, sem dúvida, que no Brasil não se respeita mais a Lei, porque se transformou no País da molecagem, a verdadeira bagunça dos golpistas, dos usurpadores e dos coxinhas fascistas e analfabetos políticos, que "tomaram" conta das ruas e abordam, com violência verbal e até física, políticos do PT ou os cidadãos que votaram em Dilma e Lula, bem como pensam diferente de suas opiniões, como aconteceu mais uma vez, sendo que agora com o senador Lindberg Farias e sua esposa, que foram insultados por facistazinhos colonizados pela mídia empresarial e de direita ao saírem de um restaurante.

Eduardo Cunha vira "escritor" e celebridade, Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin, FHC e cia. são blindados pela PF, PGR e STF apesar de delatados, Moro continua a dar uma de justiceiro seletivo e partidário, Henrique Meirelles traz o FMI de volta ao Brasil para banqueiro deitar e rolar mais do que deita e rola, delegados meganhas da PF de segundo escalão prendem e arrebentam e vazam informações sigilosas para a imprensa de mercado, além de o meganha Japonês da PF, ídolo dos coxinhas trogloditas e condenado por corrupção (contrabando) ser autorizado a levar presos da Lava Jato e a carregar uma tornozeleira em uma de suas pernas! Vou repetir para que não haja dúvidas: o Japonês condenado por ter feito contrabando foi autorizado por seus chefes da PF a levar presos, só que a caminhar com tornozeleira. Inacreditável. Fato surreal e de profunda sordidez. É mole ou quer mais?

Porém, a insensatez, a provocação, a falta de respeito, o deboche por parte da PF com a sociedade brasileira não tem limites e nem tamanho. A verdade é que o Brasil na mão do Judiciário virou uma bagunça. Quando o Judiciário faz política e se partidariza e se torna não confiável por parcela importante da população, o País sucumbe e se torna ainda mais corrupto e injusto do que já é. Golpe nunca acaba bem, assim como um País se recuperar de um golpe demanda décadas, pois o atraso é imperativo. Não tem jeito. Não tem como golpistas desenvolverem um País se incontáveis segmentos sociais estão insatisfeitos e inconformados. Quem viver verá. Ponto.

Além do Lex Luthor, temos no Brasil procuradores midiáticos do ridículo power-point, fundamentalistas e analfabetos sobre política e história, que culpam os portugueses por ter corrupção no Brasil, como se os EUA não fossem corruptos, não corrompem o mundo e não tivessem a maior população carcerária do planeta, além de invadir países há mais de um século para pilhar e entregar as riquezas das nações subjugadas pela força das armas às suas empresas transnacionais, que há décadas financiam guerras e tratam o próprio povo estadunidense como mão de obra descartável, para manter seus interesses políticos e econômicos dentro dos Estados Unidos, a ter a imprensa como porta-voz de desejos e pretensões de seus governos e do mercado de capitais.

Racismo, fascismo, nazismo, assassinatos em massa e de forma recorrente em escolas, cinemas, restaurantes, nas ruas e nas empresas, inclusive a maior delas, as forças armadas e a indústria bélica. Criaram a Ku Klux Klan, exterminaram com os Índios, poluíram a natureza em termos mundiais, escravizaram seres humanos negros e receberam muitos bandidos vindos da Europa. Edificaram um muro na fronteira com o México, a demonstrarem todo racismo e preconceito de origem e classe. Um muro maior que o muro de Berlim e tão sectário quanto o de Israel, que transforma a Palestina em gueto. E depois vem o procurador Deltan Dallagnol, um evangélico doutrinado e, ao que parece, fundamentalista, cantar loas e boas para os EUA e desprezar o Brasil e seu povo, porque no fundo ele despreza o povo brasileiro. Arrogante. 

Contudo, Dallagnol, certamente, exclui-se da sociedade brasileira, talvez porque se considere um coxinha aprovado em concurso, com nome europeu e "civilizado", porque foi instruído. Até parece que instrução significa inteligência e conhecimento sobre a sociedade e suas peculiaridades e diferenças. Lamentável a declaração colonizada e ignorante de Dallagnol. Deplorável seu pensamento social e histórico sobre o Brasil, pois antes deveria ler os principais pensadores brasileiros e deixar de se encantar com o Pateta de Orlando e com as luzes de Las Vegas e Nova York. O problema de certos setores da sociedade brasileira é o indisfarçável complexo de vira-lata e a ignorância atávica.

Lex Luthor é o vulgo de Alexandre de Moraes, o proto-fascista que em São Paulo, no cargo de Secretário da Justiça, tratou os movimentos sociais como caso de polícia, os reprimiu recorrentemente, bem como atendeu todas as demandas da burguesia paulista e paulistana, que tomaram conta do Estado de São Paulo há mais de 20 anos e lá, na terra bandeirante e por demais conservadora e reacionária, implementaram um processo de privatização da esfera pública, ao ponto de São Paulo hoje não ter mais praticamente estatais, pois se tornou um Estado da Federação à mercê de interesses empresariais e completamente patrimonialista, cujas autoridades se dedicam com afinco a beneficiar e privilegiar a quem já é beneficiado e privilegiado, ou seja, os ricos e os muitos ricos.


Agora resta ao País esperar e ver até que ponto o *temer vai chegar no que é relativo à loucura e à irresponsabilidade de um sujeito que não tem porte nem para assumir cargo de segundo escalão. Não tem e nunca teve. Lex Luthor é o legítimo e autêntico fascista. Não sou eu quem diz. Não é a sociedade e nem seus adversários. Quem diz e garantem são seus atos, suas ações e seus pronunciamentos nesses anos todos que tal sujeito desrespeitou a sociedade em prol de defender os interesses dos golpistas e usurpadores que, enfim, assumiram o poder sem a força do voto e a legitimidade das urnas. Lex Luthor tem de ser demitido. É isso aí.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Moro é malévolo. Perseguição e covardia. Mantega — SOS Lula!

Por Davis Sena Filho — Palavra Livre

JUIZ SÉRGIO MORO RECEBE O PRÊMIO "NÃO VEM AO CASO" DOS MARINHO. 
Sérgio Moro não é legítimo. Perdeu a legitimidade. Não há justificativo que possa mantê-lo à frente da Lava Jato, juntamente com seus parceiros obsessivos por Lula, a exemplo de Deltan Dallagnol, Roberson Pozzobon e Carlos Fernando dos Santos Lima, além dos delegados "aecistas" de Curitiba, que atacavam Lula e Dilma pelo Facebook, no decorrer da campanha eleitoral de 2014. Moro é preconceituoso, seletivo, sectário, partidário e parcial, assim como está completamente envolvido com a luta de classe e partidária que ora acontece no Brasil.

Porém, há um problema grave: ele deixou de ser juiz isento e passou a ser um político, ou seja, a ter lado, partido, cor ideológica, postura que o leva, de forma imprudente e até leviana, a fazer juízo de valor e, consequentemente, a perseguir, a oprimir e a se pronunciar fora dos autos, que, na verdade, o juiz de Curitiba e de primeira instância nunca os considerou para ser isento e justo, pois já decidido, em suas razões, de que Lula cometeu crimes e, por conseguinte, é culpado, sendo que o papel do líder trabalhista se resume a apenas esperar para ser julgado e, posteriormente, preso. Só que não. Lula não é passivo e muito menos medroso. 

Tal cidadão se considera juiz, mas acabou de acolher acusação fraudulenta, uma verdadeira farsa de seus colegas procuradores e evidenciada por um power-point burlesco e baseado no "domínio do fato", o que se leva a aplicar um justiçamento medieval, que se verifica no Brasil desde a primeira prisão (injusta) de José Dirceu. Ataques e acusações de procuradores, por meio de uma entrevista de apelo midiático, que mais parecia um linchamento medieval ou um show de calouros especialmente para o público de verve e caráter coxinha, onde Lula e sua esposa, Marisa Letícia, são as referências para a "diversão" no Coliseu midiático dos que se sentem bem em ver pessoas destruídas publicamente e apedrejadas injustamente, até porque os procuradores reconheceram que não têm "provas cabais" contra o político de esquerda, como disse um deles, o Roberson Pozzobon.

Eles têm "convicções", e, se os procuradores as tem, que se dane a Lei, a legalidade, o Código Penal e a Constituição. E a sociedade vai ter de engoli-los... Durma-se com um barulho desse. A "convicção" dessa força-tarefa é tanta quando, na verdade, trata-se de prender petistas, como ocorreu com Guido Mantega, pois delatado pelo empresário "falido", Eike Batista. A "convicação" foi tanta que o juiz Moro teve de soltá-lo, porque a arbitrariedade e o autoritarismo passou dos limites da razoabilidade e do que é civilizado e correto.

A verdade é que Eike, como comprovam os vídeos de seus depoimentos viralizados pelo Yutube, oferece por três vezes aos operadores da força-tarefa denúncias (delação) sobre autoridades e políticos do PSDB, mas não recebe respostas quanto à questão, porque os procuradores e policiais federais disfarçaram, manipularam e evitaram o assunto, pois logo devolveram os documentos para os advogados do empresário e somente se preocuparam em perguntar sobre os R$ 5 milhões que, supostamente, envolveriam o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, a ter como os receptores do dinheiro para pagar dívidas de campanha do PT o publicitário João Santana e sua mulher.

Inacreditável. Mantega foi preso e depois solto sem haver uma única prova contra ele, até porque o economista da corrente desenvolvimentista era ministro da Fazenda envolvido com questões nacionais, relativas à macroeconomia. Eike Batista declarou que nunca falou ou se encontrou com o Mantega, como também disse que nunca esteve, por exemplo, com o senador Cristóvam Buarque, que nunca foi investigado, até porque ele não é do PT, mas, sim, adversário do partido, que se tornou, na prática, no único alvo, de fato, da Lava Jato e de seus operadores partidarizados e aliados dos interesses da direita brasileira.

A oligarquia que tomou de assalto o poder central e concretizou o golpe de estado de 2016, com a cumplicidade e o apoio jurídico e político da maioria dos juízes do STF, que se calam, negligenciam, e se omitem em relação às arbitrariedades e até mesmo aos crimes perpetrados pelo juiz Moro, porque são cúmplices da maior farsa da história do Brasil, que derrubou do poder a presidente constitucional, Dilma Rousseff, reeleita democraticamente com 54,5 milhões de votos.

Hoje a presidente golpeada por uma escória envolvida na Lava Jato, mas que não é presa por delegados, procuradores e juiz que operam a força-tarefa, porque somente prendem quem é do PT, está a viajar pelo País para denunciá-la, bem como os seus algozes, os golpistas e usurpadores que hoje mandam no País para impor um programa neoliberal, entreguista e de rapinagem, que foi derrotado nas urnas quatro vezes consecutivas. No Brasil, viceja um Judiciário sem credibilidade, porque gerador de injustiças, além de desconfianças por parte de milhões de brasileiros, que deixaram de acreditar em juízes, delegados  e procuradores seletivos e partidários há muito tempo.

Entretanto, como diz o juiz Sérgio Moro, o inquisidor provinciano da Terra das Araucárias — o Tomás de Torquemada do século XXI: "Isto não vem ao caso". Porque nada para este juiz americanizado e aos procuradores obsessivos não vem ao caso quando não se trata do PT e de suas lideranças e políticos, como comprovam a prisão arbitrária de Guido Mantega e os vídeos do depoimento de Eike Batista e de outros delatores, a exemplo de Léo Pinheiro (OAS) e Marcelo Odebrecht, cujos acordos de delações estão até hoje "congelados".

Congelados e até rejeitados, porque envolvem políticos importantes do DEM, do PMDB e, principalmente, do PSDB, partido de direita e golpista, que protagonizou o golpe, a partir de quando Aécio Neves, o mega delatado, não aceitou a derrota para Dilma Rousseff. Até hoje Aécio e José Serra, por exemplo, não foram chamados para um simples depoimento em Curitiba ou outro lugar que o valha. E eles foram, inequivocadamente, citados por vários presos. É assim que a banda toca no País do golpe, do Moro e cia... E eles ainda acham que ninguém está vendo, que todo mundo é idiota. Só que não. Ao contrário, se vê e se compreende seus atos e ações.

Toda essa droga que se vive no Brasil atual, ou seja, a desfaçatez, as arbitrariedades e as covardias acontecem porque os juízes, delegados e procuradores simplesmente são seletivos, partidários e recusam provas de crimes de corrupção praticados pelos políticos do PSDB e do DEM, além do PMDB, partido de *michel temer — o Traidor Usurpador. Um exemplo da tirania explícita e da seletividade por parte de Moro quanto à  prisão de Mantega, sem qualquer prova, são os dois pesos para duas medidas. Explico: *michel temer é caso pior do que o de Mantega, porque ele reconheceu que esteve com Marcelo Odebrecht para pedir dinheiro ao PMDB.

Dentro do Palácio do Jaburu e como vice-presidente, *temer assumiu: "Eu não tenho medo dessas coisas. Eu já confirmei que jantei com Marcelo Odebrecht, no Jaburu, em 2014. Como é natural, o partido me pressionava para obter recursos para os seus candidatos. A Odebrecht contribuiu? Claro que sim. Eu era presidente do partido e ele acertou uma contribuição. Até se falou em R$ 10 milhões, mas na verdade foram R$ 11,3 milhões que ele entregou ao partido — tem a prestação de contas para todos os candidatos a governador..." — afirmou *temer, para logo complementar:

"Eu não sei se ele falou. A coisa vai para a imprensa e você não sabe se é fruto da delação, se é fruto do advogado. Você não sabe de onde veio. Então, o que eu faço? Eu não vou negar que ele esteve comigo, como tantos outros empresários estiveram comigo. Ainda hoje, quando não há a menor possibilidade de pessoa jurídica, eles vêm me perguntar como vão colaborar. Quando havia a possibilidade das doações, era uma enxurrada de gente pedindo para colaborar" — conclui o presidente ilegítimo.

A verdade é que o processo de arrecadar dinheiro para as campanhas eleitorais era assim e sempre dessa forma, mas o que chama atenção é que o financiamento empresarial ou privado de campanhas foi proibido, pelo menos por enquanto, e passou a ser considerado ilegal e criminoso, bem como as empresas públicas eram "moedas" de troca para se arrecadar dinheiro para as campanhas de todos os partidos, além de garantir contratos para os empresários. Havia o dinheiro legalizado, com prestação de contas ao TSE, mas também existia o caixa dois, cuja origem geralmente é por meio de propinas, ou seja, dinheiro sujo, que precisa ser "lavado". Era assim que funcionava em todos os governos e não apenas no decorrer dos governos do PT, porque esses esquemas existiam há décadas a fio.

Esta é a questão primordial e que juízes, procuradores e delegados não levam a sério realmente todo esse processo dantesco, porque as investigações e punições somente atingem um partido: o PT. E a "coincidência" que não é coincidência é que o PT é o partido trabalhista que tem milhões de votos e que, por ser orgânico, está presente na maioria dos segmentos e setores da sociedade brasileira. Não há seriedade, mesmo a Lava Jato a ser coordenada por servidores públicos treinados para investigar, porque só investigam um lado da história e punem apenas um partido. Se você é seletivo, seletivas serão suas ações. E se você é membro do Poder Judiciário e age dessa forma inadequada e inapropriada, você está a cometer crimes de responsabilidade, além de se mostrar antirrepublicano e rasgar a Constituição, que diz que todos são iguais perante a Lei.

Guido Mantega é acusado de pedir 5 milhões, quando era ministro de Estado. Eike, o delator "falido", disse que nunca esteve com ele, como também o economista nunca pediu-lhe nada. Contudo, Mantega foi libertado poucas horas depois de sua prisão, até porque, reitero, não há provas de o ex-ministro ter cometido crimes. Gente da estatura de Guido Mantega, "doutrinado" para estudar e servir, não se preocupa com coisas menores, porque existem pessoas assim, pois conheço muitas. Até um juiz seletivo e que afronta a Constituição como o é o Moro sabe disso, apesar de sua insensatez e de seu pendor para o autoritarismo e a arbitrariedade. Há homens e homens. Mantega está no grupo dos homens que se dedicam a servir o povo brasileiro — à Nação.

A verdade é que Eike foi um falastrão e, evidentemente, fará tudo para escapar da cadeia. Vale relembrar: se é assim, *temer e outros políticos do PSDB, PMDB, do DEM e do PP já deveriam estar há muito tempo na cadeia. O problema é que a cadeia no Brasil é seletiva e somente o PT é punido, quando a questão fundamental é que a sociedade quer um combate sério contra a corrupção e sem diferenciação na hora de combatê-la, a livrar, recorrentemente, os políticos e os executivos do PSDB, do DEM e do PPS.

Todo mundo vê e percebe, até mesmo os coxinhas hipócritas e cínicos de classe média, que sempre evitam criticar e pedir a prisão dos políticos corruptos do PSDB e dos partidos de direita em geral. É como disse um deles por meio de um cartaz: "Sabemos que o Cunha é corrupto, mas ele está do nosso lado". Os golpistas sabem que deram um golpe, bem como o juiz Moro sabe que ele é seletivo e partidário, afinal o que ele não é e nunca foi é ser idiota.

Todo mundo sabe que no Brasil aconteceu mais um golpe bananeiro, com a cara dos ricos e da classe média: os patéticos filhotes de Miami de cabeças e almas colonizadas. Moro prende arbitrariamente porque faz política. Simples assim. A prisão de Mantega estava assinada desde o dia 16 de setembro. Falta apenas uma semana para as eleições municipais e Moro mais uma vez realizou uma magistral boca de urna, de forma que, obviamente, prejudique o PT, o único partido que realmente é alvo da Lava Jato, a despeito das corrupções graves praticadas pelo PSDB, DEM e PMDB.

Definitivamente, um País que tem uma Justiça injusta e partidária com esta realmente é muito atrasado e subdesenvolvido, porque macula o que é civilizado, o que é do Direito. E assim estão a fazer com o Lula e sua família. Ponto. Os procuradores, constituídos de fanatismo e obsessão, resolvem, como se fossem deuses ou déspotas ferozes, denunciar o presidente contemporâneo mais importante e o mais respeitado em termos internacionais da história do Brasil, sem terem uma única prova, uma única comprovação de Lula ter incorrido em crimes.

Lamentável, até porque eles reconheceram não tê-las. Causa realmente espanto e indignação a milhões de brasileiros e a milhares de setores da sociedade organizada tal decisão arbitrária e perpetrada por servidores do Judiciário totalmente compromissados com os interesses de uma burguesia que deseja impedir Lula de concorrer às eleições de 2018, bem como, percebe-se, que não querem prendê-lo por enquanto, mas, sim, sangrá-lo para deixá-lo fora da corrida presidencial, pois, se Lula for condenado, ele certamente não terá condições de ser candidato, apesar de liderar todas as pesquisas.

Realidade esta que deixa histéricos os inquilinos da casa grande e seus aliados despolitizados, mas seus empregados, os coxinhas de classe média, um segmento da sociedade que recusa a se olhar no espelho, para compreender que a idiotice e a imbecilidade tem limites e, por sua vez, urge perceber que a classe dos coxinhas não pertence ao high society. Aliás, esses patetas que, irresponsavelmente e ignorantemente, apoiam a pilhagem do Estado nacional por parte de tucanos e privatistas de toda monta, jamais serão convidados a bater na porta dos ricos para participar de seus regabofes e comezainas.

A que ponto chegaram tais servidores públicos, pois imbuídos de a qualquer preço prender o líder trabalhista e, consequentemente, afastá-lo das eleições presidenciais de 2018. Uma pantomima sórdida e desprovida de fé jurídica. Por seu turno, muitos de seus companheiros, que estão também a enfrentar um linchamento imoral, perverso, covarde e totalmente fora do propósito do Direito e do que é justo estão também a ser violados em suas cidadanias porque ao invés de os procuradores trabalharem sigilosamente, optaram por dar publicidade às suas ações sem se preocupar se os investigados são culpados ou inocentes. A Justiça, a PF e o MPF deste País se acorrentaram às suas preferências partidárias e ideológicas, sem demarcar limites.

Ao aceitar a farsa do Ministério Público travestida de denúncia, o juiz Moro, um paranaense americanizado e colonizado, transforma-se também em um "promotor" e "delegado" responsável pela investigação, acusação e denúncia, ao invés de ser juiz e se ater, obrigatoriamente, pois é seu dever, aos autos dos processos para depois julgar com isenção, porque ele é um magistrado e, como tal, influencia na vida e no destino das pessoas quando as julga. Vergonhosa e arbitrária as ações e atitudes de tal juiz, ligado umbilicalmente às mídias de direita dos coronéis midiáticos bilionários, assim como ao PSDB, porque, no decorrer das investigações da Lava Jato, conviveu harmoniosamente e intimamente com políticos e candidatos tucanos, conforme imagens de televisões e matérias noticiosas impressas ou publicadas pela internet.

O juiz-promotor-delegado participou de eventos sociais e políticos, a receber premiações, como o "Faz Diferença" da famiglia Marinho, além de ministrar palestras a empresários que são também protagonistas do golpe terceiro-mundista digno de bárbaros, que derrubou Dilma Rousseff, presidente legitima e reeleita com 54,5 milhões de votos. Moro se contrapõe à luta pelo marco civilizatório brasileiro. E sabe por quê? Porque ele é o que é: a ferocidade, a voracidade, a intolerância e a violência da casa grande quando se dispõe a tomar o poder de assalto e a controlar com mão de ferro seus representantes no Judiciário, no Congresso e no Executivo.

Por causa desse processo kafkiano e dessa engrenagem sediciosa, Dilma Rousseff foi vítima de um golpe bananeiro, mas violento, a refletir a cara e a alma das "elites" tupiniquins e à moda paraguaia, assim como Lula se tornou a caça da burguesia nacional e de setores internacionais, como os bancos, as petroleiras e a Secretaria de Estado dos Estados Unidos, que desejam ver o Lula impedido de concorrer às eleições de 2018.

E por quê? Porque querem o Brasil de joelhos, com um Estado fraco e mínimo, a vender suas estatais e alinhado aos interesses econômicos e da diplomacia dos Estados Unidos, além de o País abrir seu mercado interno à gringada, para empregar os trabalhadores estrangeiros e voltar a ser um produtor de commodies, um simples exportar agrícola e de carnes, a retirar do Brasil sua luta por novos espaços comerciais e seu protagonismo geopolítico, como ocorreu nos governos de Lula e de Dilma.

Os governos trabalhistas efetivaram a criação de novos blocos econômicos e políticos, como os Brics, o G-20, além do fortalecimento da Celac, da Unasul, do Parlasul e, principalmente, do Mercosul, além da abertura diplomática e comercial Sul-Sul, ou seja, com a África. Tudo isto foi jogado fora com o golpista *temer e seu chanceler, o "mooquense" golpista, José Serra, um dos maiores inimigos do Brasil que eu tive o desprazer de observar como analista político. 

Como a burguesia, a casa grande escravocrata brasileira é impressionantemente provinciana, tacanha, submissa, subalterna, colonizada e sem o mínimo de vergonha na cara. Arrogante com os pobres e capacha dos países ricos, que esses pulhas bajuladores e com complexo de vira-lata consideram como suas cortes. Deplorável... 

A (má) intenção do consórcio golpista e de direita é ficar livre para restabelecer a antiga ordem imposta e colocada em prática pelos governos tucanos de FHC — o Neoliberal I —, além das regras e dos ditames relativos ao Pré-sal e à condução da política externa brasileira, de forma que ela fique mais dependente e submissa ao círculo de influência dos Estados Unidos.

A resumir: o retorno da política externa, subalterna e subserviente. A política do "Tirar os Sapatos", "Da Dependência" ou de "Arriar as Calças", as praticadas pelo PSDB dos golpistas e usurpadores FHC, Serra, Aécio, Alckmin, além do PMDB do político minúsculo e traiçoeiro conhecido pelo nome Amigo da Onça, vulgo *michel temer. Viva! Viva a serventia e a falta de vergonha na cara desses grupos burgueses e atucanados!

Os golpistas deram o golpe para isto, além de direcionarem o orçamento público para pagar as dívidas públicas, com seus altíssimos juros. A banca internacional agradece, as petroleiras estrangeiras agradecem, o governo estadunidense agradece e os despolitizados e otários de classe média, que vestiam a camisa amarela da corrupta CBF, batem palmas para malucos, como focas de parque aquático, pois verdadeiros otários que são, os reais patos amarelos da esperta, malandra e corrupta Fiesp.

Talvez porque de tão alienados e reacionários não se importam de perder seus direitos trabalhistas e previdenciários, além de verem o Brasil sem suas estatais construídas por inúmeras gerações de trabalhadores brasileiros, pois o objetivo é torná-lo independente com tecnologia e ciência próprias ou por intermédio da exigência da política de conteúdo, ou seja, o repasse do conhecimento por parte dos parceiros do Brasil. Ódio ideológico e de classe é assim: tiros nos próprios pés. C'est la vie...

Entretanto, o que o juiz Sérgio Moro está a fazer com Lula e com a complacência e a cumplicidade dos juízes do STF e do procurador-geral, Rodrigo Janot, é algo que chama a atenção do mundo, da imprensa internacional e de fóruns importantes da Europa e dos Estados Unidos, que já se pronunciaram e consideram que o golpe de estado que aconteceu no Brasil, bem como a atuação do Judiciário (STF, PGR-MPF e PF) é algo que está muito perto de um regime de exceção, a caminhar a galope para um ditadura branca controlada por servidores públicos do Judiciário.

Dias Toffoli, juiz do STF e alvo da PGR e da Veja, no que tange aos vazamentos de delações, afirmou que os agentes do Judiciário podem incorrer no erro que os militares cometeram quando estiveram no poder, a partir de 1964. O magistrado quis dizer que forte desgaste pode acontecer, bem como depois será difícil reaver a credibilidade. Que uma Justiça sem credibilidade causa grandes prejuízos à Nação. E é verdade, a despeito de Toffoli ter também corroborado para o estado de coisas que o Brasil está a vivenciar.

Porém, o mundo está atento. Luiz Inácio Lula da Silva é um político incomum — raro. Trata-se de estadista e uma liderança de grandeza mundial, que está a ser tratado há quase três anos como se fosse bandido, desimportante e menor, com direito a "pixulecos", que são bonecos infláveis com a imagem de Lula vestido de presidiário. Lamentável. Uma afronta ao Estado de Direito e à Constituição, porque Lula pode ter defeitos, mas ladrão nunca foi e nunca o será. Tanto o é verdade que ele foi submetido a perseguições e investigações que não se vê no Brasil desde os tempos de Getúlio Vargas. Nunca vi nada igual no que tange à covardia perpetrada por servidores do Judiciário. 

Até isto fizeram com o político e estadista tão grande e importante quanto o foi Getúlio Vargas, o fundador do Brasil moderno e industrializado. A história vai restabelecê-los. Não tem jeito, porque minúsculos, mesquinhos e sem grandeza histórica são seus detratores, acusadores e perseguidores de todos os níveis e classes, que gostam de cometer crimes, a se garantirem por intermédio de seus cargos e pelo sentimento de impunidade. Pura covardia e prevalecimento.

A campanha recém-lançada "Estamos com Lula" (Stand with Lula), em Nova York, o famoso jurista, advogado e ex-juiz, Geoffrey Robertson, afirmou: "O caso Lava Jato contra Lula se tornou político e que o juiz Sérgio Moro não tem capacidade de dar um julgamento justo ao ex-presidente". E disse mais: "Moro é egomaníaco, não particularmente inteligente e malevolentemente inclinado contra Lula, pois se acha um Eliot Ness". Ness foi agente do Fisco dos Estados Unidos e que prendeu Al Capone. Além disso, o agente estadunidense foi personagem do filme "Os Intocáveis", a representá-lo o ator Kevin Costner. 

Robertson não é qualquer advogado e jurista. Ele é conhecido no mundo, além de ser um respeitado defensor e militante dos direitos humanos. Para se ter uma ideia quanto à importância de Robertson, ele já defendeu e representou o escritor Salman Rushdie, Julian Assange, do WikiLeaks e a Anistia Internacional. Por sua vez, o advogado denunciou o genocídio na Armênia, representou os aborígenes da Tasmânia e advogou pela Human Rights Watch, em um caso intricado e difícil contra o ditador chileno, o general Augusto Pinochet.

Quando um homem dessa influência e respeitabilidade, que foi ainda presidente do Tribunal Especial da ONU, além de ser um dos três juristas do Conselho de Justiça interna das Nações Unidas, afirma, depois de estudar o caso Lula, que Sérgio Moro e os procuradores e delegados da força-tarefa da Lava Jato "são grotescos e aliados da Globo, que é inimiga midiática de Lula" é porque o Estado de Direito, a democracia e a Constituição não estão a ser respeitadas no Brasil, além de milhares de brasileiros que saem às ruas para protestar contra o golpe também sabem que no País algo está muito errado.    

O advogado australiano, com forte atuação na Inglaterra, lembrou ainda que o juiz Sérgio Moro publicizou grampos telefônicos por intermédio da Globo, o que para ele "é uma grotesca invasão de privacidade", no que concerne às conversas de Lula com Dilma, assim como vazaram áudios telefônicos de Marisa Letícia e seus filhos. Robertson ressaltou ainda que um jornalista da Globo escreveu um livro que basicamente cantava loas e boas ao juiz Moro, o que significa que existe uma aliança informal, mas continuada entre as Organizações(?) Globo e os operadores e militantes políticos da Lava Jato. Políticos de direita, que fique claro.

A campanha internacional da qual Robertson é um de seus integrantes já foi lançada e a caça ao Lula será denunciada em âmbito internacional. A Confederação Sindical Internacional (ITCU/CSI), que possui cerca de 200 milhões de trabalhadores filiados, denunciará em todos os países a perseguição covarde, passional, parcial, partidária e política contra Lula, um ex-presidente que também teve seus sigilos bancários e telefônicos vazados para a imprensa e nada até hoje aconteceu.

Lula foi levado coercitivamente para um aeroporto para depor. A ocasião teve conotação de prisão. Sua casa e a de seus filhos foram invadidas e seus espaços de trabalho também. Os presentes de Lula, guardados em containers por servidores do Palácio do Planalto, são alvos de desconfiança e especulação de promotores e do juiz Moro, como se o ex-presidente os tivesse roubados, quando os ganhou, sendo que grande parte desse acervo é de cartas e lembranças de pessoas simples. Suas palestras foram criminalizadas. A Lils, sua empresa de palestras, foi invadida e seus dados financeiros vazados para a imprensa pela PF. Lula é acusado de ter um apartamento em Guarujá que não é dele, conforme comprova a escritura em cartório.

O sítio de Atibaia pertence a amigos, de acordo com a escritura e a compra da terra por meio de cheques administrativos, fato este que impede qualquer ação ilegal. Entretanto, Lula ter ido ao sítio para descansar com seus amigos e familiares também foi criminalizado. Lula e sua família tiveram seus sigilos telefônicos e bancários quebrados pela Justiça, a pedido do MPF. A PF quebrou portas, maçanetas e levou material, alguns até hoje não devolvidos. A sede do PT foi duas ou três vezes arrombada, jogaram bomba em sua porta e a picharam, bem como as paredes.

Seu filho Lulinha, por exemplo, é um "bilionário", pois dentre inúmeras empresas e patrimônios que ele "possui", um deles é a Friboi. Um absurdo, porque o rapaz é alvo constante de boatos e achincalhes, que têm por finalidade atingir politicamente e moralmente o seu pai. O Lulinha é dono, mas não sabia que era, até porque a Friboi nunca pertenceu-lhe... Inacreditável. Lula teve ainda de depor várias vezes, o que nunca aconteceu com os ex-presidentes eleitos após a redemocratização, a partir de José Sarney. A perseguição a Lula é estudada, elaborada e estrategicamente colocada em prática pelo consórcio de direita que tomou de assalto a Presidência da República, que usa e abusa de seu braço judiciário e jurídico exemplificado na Vara do Moro, na PF e no MPF dos procuradores obsessivos e midiáticos.

Lula foi exposto à execração pública, sem dó e piedade por uma malta de coxinhas escrotos e racistas, sectários e violentos, que não suportam serem contrariados em seus pensamentos fascistas, pois mentalmente colonizados pela grande mídia de magnatas bilionários da imprensa de mercado, que implementou um jornalismo de guerra, que também é conhecido no meio jornalístico de "jornalismo de esgoto". Além disso, Lula se tornou alvo de partidos e políticos de direita, que sempre repercutiram e fomentaram as notícias contra Lula, a fim de sangrá-lo e macular sua imagem e sua cidadania, e, com efeito, enfraquecê-lo em disputas eleitorais.

Agora Lula está a enfrentar procuradores do ridículo e midiático power point. Uma afronta realizada por togados contra a sociedade, que foi tratada como se fosse idiota, como se todo brasileiro tivesse a cabeça de um coxinha despolitizado e que odiou ver sua empregada ter carteira de trabalho e o porteiro pegar avião para visitar seus parentes no Nordeste ou o filho da faxineira ter entrado na universidade pública etc. e tal, bem como o garçom ter comprado um carro novo pago em várias prestações.

A peça de acusação dessa gente que judicializou e criminalizou a política e somente o PT é insustentável e eles, os juízes, procuradores e delegados sabem disso, pois não são idiotas e nem bobalhões. Querem tirar Lula da corrida presidencial, isto sim. Querem abrir o caminho para direita em 2018, bem como dar um castigo no operário, no nordestino, no boia-fria que ousou ser o maior político do Brasil e presidente da República de todos os tempos. Moro é malévolo! SOS Lula! É isso aí.


*michel temer - o nome de tal peçonha é sempre escrito em minúsculo, por se tratar de um pigmeu moral, político, citadino e golpista.

*temer é também conhecido pelo vulgo Amigo da Onça —  Usurpador Traidor.

Golpista é palavra sinônima de *michel temer.

Golpismo é sua essência e razão.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

*temer reconhece que golpe foi para efetivar política neoliberal derrotada nas urnas e vender o País

Por Davis Sena Filho — PALAVRA LIVRE




Tenho dito, sistematicamente, no Palavra Livre, que o golpe de estado bananeiro e terceiro-mundista, a cara e alma da casa grande atrasada, irresponsável, perversa e provinciana, teve dois motivos principais: impor a agenda econômico-financeira neoliberal do PMDB/PSDB/DEM, derrotada quatro vezes consecutivas nas urnas e impedir que Lula possa vencer as eleições de 2018.

*michel temer é golpista, traiçoeiro e cometeu ações sórdidas. Homem medíocre, desleal e completamente desprovido de noção de nacionalidade e sentimento social, no que concerne ao desenvolvimento do Brasil e à conquista de sua independência e autonomia. *michel temer é o lixo político que já está na lata de lixo da história. O Amigo da Onça Usurpador e Traidor é fétido, hipócrita, calculista e covarde. 

Tal peçonha deveria estar presa, pois a cadeia é o lugar adequado para os prepostos, capitães do mato e fantoches da burguesia e da plutocracia nacional e internacional. Este golpista de marca maior não se importa de não poder sequer aparecer em público, nem que seja pela abertura de uma janela. Ele não tem voto, e sabe disso. Ele não tem carisma, e sabe disso. Ele não tem legitimidade, e sabe disso.

Ele não tem compromisso com o povo brasileiro, mas, sim, com as castas que já têm muito e tudo, que são os ricos e os muito ricos. Este sujeito desprezível, covarde e a malta que o acompanha e o apoia são predadores da Nação e os inimigos internos do Brasil, como sempre foram os inquilinos da casa grande escravocrata.

Não há problema para *michel temer fazer o papel de Judas, pois sua responsabilidade e obrigação é fazer com que seu programa de governo chamado de "Uma Ponte para o Futuro", que na verdade é "Uma Ponte para o Inferno", que não chega a lugar algum, seja colocado em prática, porque o propósito maior é desmontar o Estado nacional, vender suas empresas ao máximo que puder e retirar as garantias e os direitos sociais, trabalhistas e previdenciários, além de extinguir os programas de inclusão social implementados pelo PT de Lula e Dilma Rousseff. *temer e seus lacaios são o que se pode chamar de corja, e ponto final.

Veja o vídeo em que esse lacaio da casa grande de caráter traiçoeiro reconhece que ele e seu grupo de usurpadores deram, de fato, um golpe à moda cucaracha e bananeira, porque a verdade é que se trata de o Brasil lidar e ter de enfrentar esses bárbaros nas ruas e nos fóruns apropriados, porque se trata de selvagens golpistas que humilharam o Brasil perante seu povo e a comunidade internacional.  



*michel temer - o nome de tal peçonha é sempre escrito em minúsculo, por se tratar de um pigmeu moral, político, citadino e golpista.

*temer é também conhecido pelo vulgo Amigo da Onça —  Usurpador Traidor.

Golpista é palavra sinônima de *michel temer.

Golpismo é sua essência e razão.

Moro, Carlos Fernando e Igor de Paula agem como "bocas de urna" e prendem Guido Mantega às vésperas das eleições

Por Davis Sena Filho — Palavra Livre

Foto: Estadão

"Não basta perseguir, oprimir e ser injusto. Tem de humilhar. Guido Mantega preso. Eike Batista solto. Trata-se do Brasil da Vara do Moro e da Lava Jato. E todo mundo é idiota, mesmo o Sérgio Moro a rapidamente soltá-lo, porque, indelevelmente, uma prisão vergonhosa, estúpida e arbitrária. Mantega, agora solto, deveria processar tal juiz de primeira instância". (DSF)

A prisão temporária de Guido Mantega, por supostamente ter pedido ao Eike Batista quase R$ 5 milhões para a campanha do PT, mas, por sua vez, Guido não pediu diretamente ao empresário "falido" e incompetente, considerado por muitos dos acionistas de suas empresas como golpista e irresponsável, na verdade tal ação é uma boca de urna contra o PT, nas vésperas das eleições municipais".

O juiz Sérgio Moro, o procurador Carlos Fernando e o delegado Igor de Paula são "cabos eleitorais" do PSDB, do DEM e até mesmo do PMDB, que está a usurpar o poder central por meio de um golpe de estado bananeiro — terceiro-mundista. Enquanto isto o "falido" Eike, que sempre viveu de vender papéis podres e ferrou com seus sócios e acionistas continua soltinho da silva, a agradecer ao juiz, ao procurador e ao delegado por estar em casa, a curtir sua mansão e a se banhar em sua gigantesca piscina. Fora a churrascada...

O esquema do Judiciário é este: delatou vai pra casa, conquanto entregue petistas. Porque cadeia no Brasil somente foi feita para os membros do PT, a não importar se os filiados do PSDB, como o Aécio Neves, "campeão de delações", e José Serra, delatado pelo Marcelo Odebrecht e pelo Leo Pinheiro (OAS), estão enterrados até o pescoço com esquemas de propinas e lavagem de dinheiro, conforme relatos de delatores, além das notícias, inclusive difundidas pela imprensa de negócios privados, a que deseja impor sua agenda econômica e política ao Brasil e a participar ativamente de golpes de estado desde os tempos de Getúlio Vargas.

Quando o Partido dos Trabalhadores, que foi demonizado, sistematicamente, e suas lideranças ficarem sem chances de disputar o poder, o consórcio golpista fecha a Lava Jato com os petistas dentro, joga a chave fora e, imediatamente, darão início ao rega-bofe e à pândega das privatizações das estatais, inclusive a Petrobras, e a dar fim nos programas de inclusão social, além das tentativas de retirar garantias e direitos trabalhistas e previdenciários. O que puderem tirar do povo, vão tirar, pois a ordem é financiar e bancar o mercado financeiro e atender aos interesses econômicos e geopolíticos da plutocracia e das oligarquias regionais.  

O ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, é exemplo emblemático do que falo. O economista sempre foi um cidadão e um profissional sério e que prestou relevantes serviços ao desenvolvimento do País. Ele foi retirado pela PF do Hospital Alberto Einstein, onde sua esposa estava a se preparar para realizar uma cirurgia com a finalidade de combater um câncer. Os meganhas resolveram fazer meganhagem e prendê-lo exatamente nesta hora. Não poderia ser diferente, para desrespeitá-los, causar-lhes sofrimento e permitir por intermédio da imprensa de mercado a difusão de suas ações arbitrárias e covardes.

Afinal, o uso do cachimbo faz a boca torta. É a praxe. Os costumes. Essa gente togada é excelente como cabo eleitoral para favorecer a direita, que no Brasil, a exemplo dos demotucanos, é i-nim-pu-tá-vel. Talvez esta desditosa realidade aconteça porque os tucanos golpistas sejam cidadãos acima do Código Penal e da Constituição, além de os brasileiros, evidentemente, serem tratados como "burros" ou idiotas. Só que não... Enganam-se.

Está todo mundo vendo e a observar que neste País atrasado e dominado há séculos por escravocratas, que não aceitam perder eleições, que "pau que bate em Chico NÃO bate em Francisco. A Justiça, o MPF e a PF são, indubitavelmente, partidários, parciais, arbitrários e resolveram criminalizar a política para, obviamente, favorecer um lado: o lado do PSDB e de seus aliados, que assumiram o Governo Federal de forma ilegítima, ilegal e criminosa, porque, reitero, no Brasil houve um golpe de estado travestido como se fosse constitucional. Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade. Portanto, impeachment sem dolo é golpe!

A caça ao PT e aos seus políticos é diuturna. O establishment está a efetivar uma cruzada política e ideológica para que Lula se torne inelegível em 2018 e não possa concorrer às eleições. Se possível, e se der, a Lava Jato vai tentar prendê-lo sem quaisquer provas, a basear-se, cretinamente, em suposições e "convicções", como afirmou o procurador Deltan Dallagnol, no decorrer do circo montado para que a imprensa corrupta e golpista se "deliciasse" por meio de seus holofotes e manchetes. Surreal, mas foi o que aconteceu.

Dallagnol não apresentou uma única prova contra Lula e mesmo assim o juiz americanizado, Sérgio Moro, aceitou a denúncia, que na prática não é denúncia, porque não se comprovou quaisquer crimes imputados ao ex-presidente Lula. Seu parceiro de Lava Jato, Roberson Pozzobon, também falou na coletiva, que mais parecia com uma pantomima ou um teatro de horrores, que não havia "provas cabais" contra o Lula, no que concerne ao triplex do Guarujá, que nunca pertenceu ao Lula, porque o líder trabalhista não o comprou, além de a família dele ter tido apenas cotas do imóvel, que nunca esteve no nome de Lula ou de sua esposa, Marisa, conforme comprova o registro cartorial.

Vivemos em uma ditadura imposta pelo Judiciário, sendo que neste período de quase três anos houve um golpe de estado. Golpe bananeiro, cucaracha e terceiro-mundista, que traduz e evidencia a cara e o focinho da classe média coxinha e da burguesia colonizada e endinheirada. Depois eles viajam, serelepes, para Miami e a fingir, hipocritamente, que são "chiques", "especiais", "inteligentes" e, o pior, "educados" e "civilizados". Porém, é puro verniz, porque suas essências são vazias, bárbaras e selvagens. Sem aspas. Durma-se com um barulho desse.

Guido Mantega foi preso e rapidamente solto pelo Moro, que o mandou prender sem provas e sem motivo para agir de forma tão violenta contra o ex-ministro da Fazenda, que nunca se envolveu com malfeitos. Eike Batista como acusador é o fim da picada. Ele apenas quer tirar o dele da reta e não vai medir consequências para escapar da cadeia. Esta é a triste realidade que o Brasil vivencia. E tem de ser assim para haver tanta injustiça, perseguição e violência cometidas por servidores públicos do Judiciário, que deveriam exatamente observar as leis e proteger a cidadania e preservar o Estado de Direito. 

O Brasil, com certeza, já vive sob a égide de um estado de exceção e sob a ditadura disfarçada do Judiciário e do oligopólio midiático, leia-se Globo". Até as eleições vai ter mais show de perversidade e perseguições. Guido Mantega é apenas um aperitivo. Lula é o alvo e não pode existir politicamente, pois, se existir, poderá ser novamente presidente. É isso aí.