quinta-feira, 28 de novembro de 2013

PSDB e Globo se unem para esvaziar o trensalão tucano



Por Davis Sena Filho Blog Palavra Livre

AÉCIO E OS TUCANOS PAULISTAS: CHORORÔ, MAS NINGUÉM ABRIU SEUS SIGILOS.

Os caciques do PSDB se reuniram e chamaram a imprensa de mercado para repercutir suas queixas quanto às denúncias sobre corrupção de executivos das multinacionais Siemens e Alstom, além das acusações do Ministério Público Federal da Suíça. O chororô tucano é uma grande pantomima, em público e transmitido pelas televisões, bem como publicado pelos jornais de seus principais aliados, que são os magnatas bilionários e proprietários da imprensa de negócios privados.

O que se viu foi um verdadeiro show de manipulações e distorções da verdade e da realidade, de gente quando é pega com as mãos na botija e não tem outra saída, a não ser acusar terceiros, neste caso o Governo trabalhista e popular de estar por trás dos malfeitos tucanos. Tais políticos acusam, de forma cínica e inconsequente, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo de ter montado e se aproveitado de um dossiê para incriminar pessoas honestas, probas, éticas e sérias, a exemplo de Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra, além de outros, que fazem parte da confraria tucana.

É sempre assim: tucanos nada assumem; nem para o bem e nem para o mal. São conhecidos também como “murilos”, ou seja, aqueles que vivem em cima do muro. Se porventura cometem erros, equívocos e até mesmo crimes, não os assumem. Ao contrário, imputam suas malfeitorias aos adversários, principalmente quando o inimigo ocupa a cadeira da Presidência da República. Tucano não assume nada, mesmo quando controla o poder em âmbito federal, pois se recusa a governar de forma republicana, porque representa a burguesia, trabalha para ela, concede-lhe benefícios e mantém seus privilégios, pois governa para poucos, os ricos, seu público-alvo e essência de sua visão social sectária e míope.

As denúncias sobre o propinão tucano de R$ 577 milhões, valores que significam mais de dez mensalões do PT, tornaram-se conhecidas porque autoridades do Ministério Público da Suíça cobraram do MPF em São Paulo respostas quanto aos seus pedidos de investigação, o que não aconteceu. O motivo: o procurador Rodrigo de Grandis, velho conhecido dos políticos tucanos e envolvido no passado em polêmicas em que pessoas do PSDB foram indevidamente protegidas, simplesmente engavetou as solicitações dos suíços e, posteriormente, deu como desculpa esfarrapada ter arquivado os pedidos em uma pasta errada. Durma-se com um barulho desse.

Contudo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, interveio e ordenou que o caso seguisse seus trâmites legais, bem como afastou De Grandis do processo. A “falha” ou o desleixo proposital do procurador causou espanto ao Judiciário da Suíça e ao do Brasil, além de deixar segmentos organizados da sociedade brasileira de queixo caído. Estarrecedoras as condutas do procurador Rodrigo de Grandis, que se aproveitou de sua posição e cargo para abafar supostos crimes cometidos pelos governantes do PSDB de São Paulo no decorrer de duas décadas.

Segundo funcionários da Siemens e da Alstom que confessaram seus crimes para terem benefícios da Justiça, o esquema de pagamentos de propinas a quadros ligados ao PSDB tinha a finalidade de favorecer as empresas estrangeiras em licitações. O miliardário propinoduto tucano era uma fonte de recursos ilegais para alimentar a máquina política tucana. O Metrô de São Paulo e a CPTM, duas companhias poderosas, ricas e caixas inesgotáveis de dinheiro público foram dilapidadas pelos políticos e membros do PSDB paulista, o que me leva a afirmar que o “mensalão” do PT, que nunca foi comprovado como rezam os autos dos processos, é uma gota no mar de corrupção tucana. Não esqueçamos, jamais, das privatizações efetivadas pelo neoliberal FHC.

E a pantomima, as caras e bocas, os dedos em riste, os cenhos fechados, a falsa comoção e a indignação de atores canastrões em um filme de comédia pastelão não convenceram o público e muito menos o Ministério da Justiça, que rebateu, prontamente, as intenções dos tucanos, à frente o pré-candidato a presidente, Aécio Neves. A intenção é transferir suas responsabilidades e culpabilidades para seus adversários e como sempre aconteceu se livrarem de verdadeiras bombas prestes a explodir em seus colos.

Essas estratégias tucanas de tergiversar sobre os fatos e falsear a verdade são recorrentes. Como não assumem nada na vida e se comportam como “coxinhas” mimados que erram sem parar e nunca são corrigidos ou punidos pelos pais, os tucanos, nas esferas políticas e administrativas, acreditam que são inimputáveis, livres para agir da forma que lhes convier sem, no entanto, subjugarem-se às leis do País.

Comportam-se como “mauricinhos”, verdadeiros “miamiplayboys” que tem o apoio, incondicional, das Organizações(?) Globo e da imprensa de negócios privados em geral, que dão sustentação às suas armações, a exemplo da “coletiva” que os tucanos realizaram para acusar o Governo popular e o ministro da Justiça de usarem dossiês para incriminar os tucanos paulistas que mandam há 20 anos em São Paulo e não pedem licença a ninguém para cometerem seus desmandos administrativos e associações espúrias como as efetivadas com a Siemens e a Alstom.

Na edição de hoje o jornal “O Globo” dá a entender que o propinão do PSDB, o trensalão de R$ 577 milhões, resume-se a uma guerra entre petistas e tucanos. Tal jornal, que abandonou o jornalismo e passou, juntamente com o STF, a fazer política contra os governantes trabalhistas deve considerar todo mundo ingênuo ou irremediavelmente alienado,

É evidente que o ministro da Justiça, depois de receber as denúncias, iria repassar o caso à Polícia Federal, ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e ao Ministério Público Federal. Se a autoridade não o faz, ela prevarica e comete crime de responsabilidade, o que é gravíssimo em um sistema republicano, que tem como pilar o estado democrático de direito.

Quem finge não entender essas razões são exatamente quem deveria entendê-las: os políticos tucanos, pois ocupam ou ocuparam cargos administrativos, a exemplo de José Serra, Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab (DEM/PSD), e os jornalistas, comentaristas e colunistas da imprensa corporativa, afinal esses órgãos comerciais e privados estão repletos de “especialistas”. De prateleiras, mas especialistas.

A verdade é que a “coletiva” dada pelos tucanos apenas foi uma tentativa de desviar o foco das atenções e fazer com que o governo petista seja responsabilizado pelos supostos crimes do PSDB enquanto partido que administra o Estado de São Paulo. Seria cômico se não fosse trágico.

A imprensa alienígena e de passado e presente golpista mais uma vez se coloca à disposição para levar confusão à sociedade brasileira. Mas não vai colar. Os supostos crimes perpetrados pela Siemens e Alstom tem autoria, pessoas envolvidas, denúncias e investigações no Brasil e no exterior, com direito à delação premiada por parte de funcionários estrangeiros. Somente a imprensa, o PSDB e o procurador Rodrigo de Grandis não enxergam o que é visível e por isso tentam justificar o injustificável.

O que esses grupos esperavam? Que a administração do prefeito Fernando Haddad se calasse e se tornasse cúmplice de supostos crimes de R$ 577 milhões? Valores investigados até o momento, porque o rombo pode ser muito maior, afinal são quase duas décadas de administrações tucanas, que em âmbito federal venderam o Brasil na década de 1990.

O dinheiro arrecadado não foi investido na infraestrutura do País ou em saúde e educação, mas até hoje os tucanos se exibem e deitam falação sobre seus feitos, como se eles fossem dignos de admiração ou aplausos. Vendaram o Brasil. O submeteram ao FMI três vezes, porque o País quebrou três vezes e os tucanos e a imprensa de mercado ainda cantam loas e boas sobre as privatizações, uma verdadeira pirataria ao patrimônio nacional, e à falta de perspectiva de melhorar de vida por parte do povo brasileiro.

O Globo apostou hoje em dossiês e coisa e tal. Pura armação para confundir a sociedade e manipular a verdade. Os crimes, se aconteceram, tem a digital tucana e a cumplicidade dos magnatas bilionários da imprensa hegemônica de caráter imperialista. Então vamos à pergunta que teima em não se calar para sabermos se os políticos do PSDB estão a ser sinceros: Por que ao invés de Aécio Neves e seus correligionários chamarem a imprensa para dar uma coletiva para acusar o PT do que o partido não fez, por que eles não aproveitaram a oportunidade para oferecerem ao contribuinte seus sigilos fiscais, bancários e telefônicos?

Os cidadãos brasileiros e principalmente os paulistas agradeceriam pelo espírito público dos tucanos. Todavia, nenhum deles apresentou qualquer intenção de abrir seus sigilos. Os tucanos realmente consideram que seus atos e ações são realmente inimputáveis e, por sua vez, inventam, sistematicamente, a criação de dossiês para acobertar seus supostos crimes.

É sempre assim que eles agem, pois essa estratégia já ocorreu em inúmeros episódios do passado. No final, tucano que comete crime vira vítima e os órgãos de controle e fiscalização que investigam são condenados pela imprensa empresarial como orquestradores de planos para incriminar os homens e mulheres honestos, éticos e republicanos do PSDB. Mas dessa vez não vai colar. É isso aí.


terça-feira, 26 de novembro de 2013

PEDRAS



ESPAÇO BICO DE PENA BLOG PALAVRA LIVRE

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Pedra, estrada de pedras...
E eu descalço, passo a passo
Subtraio o meu caminho que
No encalço da vida se encerra.

Luzes, sonhos de angústia e bem-estar.
Sentimentos de desejos, realidades e frustrações.
Moções não escritas, apenas ditas e fingir amar...
Tudo o que não é lúcido: as nossas ilusões.

Cai o verbo e substantivamente penso na utopia.
Único paliativo que não tem lógica e ideologia,
Que não se derrota no tempo vazio de glória.

Cansado de revisar todas as minhas memórias,
Volto-me decididamente ao que me traz alegria:
Flamengo, socialismo, mulheres, Pedro e boemia.

10/06/1995 - Brasília
Davis 

Fraude, farsa e golpe... Eis a direita e o "mensalão!"


Por Davis Sena Filho Blog Palavra Livre

 

 

O nome é Henrique Pizzolato. Ele exerceu o cargo de diretor de Marketing do Banco do Brasil, além de ser um dos réus do “mensalão” do PT. Pizzolato, como tudo mundo sabe, fugiu para a Itália porque considera sua pena injusta, de caráter político e justamente por isso afirma, aos quatro ventos, que teve sua defesa cerceada, prejudicada e por causa disso foi condenado à prisão.


De acordo com Pizzolato e seus advogados, o ex-procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e a maioria dos juízes do STF, à frente Joaquim Barbosa, recusaram-se a ler e analisar com isenção os autos do processo, bem como engavetaram documentos que comprovam que o dinheiro da Visanet (atual Cielo) recebido legalmente pelo PT não é dinheiro público, e, sim, privado.


Este fato é o X da questão e põe por terra a tese da oposição partidária e midiática de direita, que sempre alardeou, incessantemente, no decorrer de oito anos, que políticos e militantes importantes do PT desviaram dinheiro público. Acusação que levou juízes conservadores do STF a punir a grande maioria dos réus por formação de quadrilha, crime que jamais foi provado e que está a ser questionado em diversos segmentos da sociedade civil organizada.


Setores representativos da vida brasileira não embarcaram no show da mídia dominante, que durante anos organizou uma verdadeira pantomima para fazer do “mensalão” um instrumento político de oposição contra os governantes trabalhistas que administram o Governo Federal há 11 anos. Usaram sem trégua e sistematicamente tal processo como ferramenta de desconstrução e desqualificação do PT, o maior e mais importante partido da América Latina, que implementou uma verdadeira revolução silenciosa social no País em apenas uma década.


O campo conservador percebeu que jamais derrotaria o PT e seus aliados pelas vias democráticas e eleitorais. Passaram, então, a tratar do “mensalão”, o do PT, como uma arma política para desmoralizar e criminalizar as imagens de personalidades históricas do partido e do Brasil, e, consequentemente, beneficiar-se politicamente. O debate nacional saiu da esfera dos projetos e programas dos governantes trabalhistas, que estão a ser efetivados com sucesso há mais de uma década, para se estabelecer, forçadamente e recorrentemente, uma pauta de único assunto: o “mensalão”.


Os magnatas bilionários da imprensa de negócios privados, que sonegam milhões de impostos, vivem da publicidade oficial e de empréstimos dos bancos estatais, além de serem cúmplices de golpes de estado e de apoiarem ditadores, estabeleceram uma estratégia draconiana, mas politicamente efetiva para manter o PT refém de acusação de uma nota só e na berlinda até o julgamento final.


Para isso, amarraram-se alianças no Judiciário e no Ministério Público, pois sabedores que a direita partidária, representada pelo PSDB, DEM e PPS estava, indubitavelmente, derrotada e desmoralizada pelos oitos anos de fracassos econômicos e privatizações extremamente danosas à União, ao patrimônio da Nação e à emancipação do povo brasileiro, que foi pilhado pelos homens do PSDB e do DEM que nunca construíram nada, mas venderam o Brasil.


No governo do vendilhão tucano Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I — aconteceu, sem sombra de dúvida, o maior escândalo econômico e financeiro da história recente do planeta. Não do Brasil, como a imprensa burguesa e mentirosa quer ainda imputar ao “mensalão” do PT, mas do planeta. Pirataria aplicada na veia. Que isto fique claro.


Trata-se de um mega-assalto de âmbito mundial e que, apesar dos livros “A Privataria Tucana” e o “Príncipe da Privataria”, a Procuradoria-Geral da República, os procuradores e os promotores até o momento não tiveram o bom senso, a lucidez de descruzar os braços, desengavetar documentos e ir à luta, que se resume em defender os interesses da sociedade. É isto que promotor faz: defender o povo.


Defendê-lo, se possível, da forma mais republicana, e, obviamente, parar de fazer política. Afinal não pertencer a partidos e não concorrer às eleições e assim mesmo usar o cargo e a instituição onde é empregado para fazer política é definitivamente uma ação e conduta que deixa muito a desejar àqueles que têm por obrigação como servidor público empregado da Nação de defender seus interesses. E é exatamente isto que alguns procuradores e juízes não fazem. Surreal! Ponto.  


Durante o desgoverno do neoliberal FHC, a Nação brasileira foi dilapidada sem pena e misericórdia. Os fundamentalistas (lunáticos) do mercado liderados pelo grão-tucano neoliberal cometeram e formalizaram o maior roubo de riquezas e do patrimônio público deste País em todos os tempos. Um patrimônio sólido, construído no decorrer de décadas de trabalho de sucessivas gerações de brasileiros, que tiveram a tristeza, a decepção e a humilhação de verem o Brasil vendido como se vende sacos de soja, milho e feijão nas bolsas de cotações para produtos agrícolas.


Até hoje os tucanos, a exemplo de Luiz Carlos Mendonça de Barros, Armínio Fraga e Pérsio Arida, dentre outros, andam por aí, serelepes, a deitar falação com arrogância e insensatez sobre suas péssimas ações quando governaram e deixaram o Brasil sob o jugo do FMI, do Bird e de governos de países imperialistas, a exemplo dos Estados Unidos e das potências europeias, que hoje pagam alto preço por suas irresponsabilidades e leniências perante os mercados imobiliário e bancário.


Essa gente não se sente culpada por nada, porque quem comete desatinos, de forma propositada, geralmente não tem sentimento de culpa, ainda mais quando pertence à classe dominante, que, historicamente, considera seus crimes como um processo seletivo e natural, pois não se preocupa com as condições de vida da maioria da população, bem como nunca construiu nada neste País em termos de patrimônio público, como também nunca concedeu coisa alguma ao povo, a não ser a exclusão social.


A direita herdeira e inquilina da Casa Grande que faz da fome e da mentira a dialética de sua existência e da usura e da violência seu modo de ganhar a vida. É esse seu procedimento quando no poder, e continua a sê-lo fora do poder, o que lhe causa inconformismo e ódio, que são retratados nos meios de comunicação que lhes pertencem, pois usados como canhões e metralhadoras contra todos aqueles que, porventura, são considerados pela Casa Grande inimigos políticos a serem derrotados, porque contrários aos seus interesses de controle social.


Henrique Pizzolato está na Itália e anunciou que vai mostrar por intermédio de provas documentais o que realmente aconteceu no que diz respeito à questão Visanet que os juízes do Supremo se recusaram a analisar de forma republicana e justa. Juiz, antes de tudo, tem de fazer justiça à vítima e também ao criminoso; ao acusador e ao acusado, às partes envolvidas em um processo. E foi exatamente dessa forma que a maioria dos juízes do STF não procedeu.


Resolveram fechar os olhos aos autos, à verdade e realizaram um julgamento de exceção, essencialmente político e que tem por finalidade colocar o PT, os seus membros e o Governo trabalhista de Dilma Rousseff em uma condição de criminosos, avessos à legalidade e ao republicanismo. Nada mais perverso, traiçoeiro e mentiroso.


A verdade é que Dilma e Lula foram tão republicanos que ao invés de escolherem juízes e procuradores que se identificassem com os programas e os interesses de governos eleitos majoritariamente pelo povo brasileiro, deixaram à vontade a categoria dos promotores, os políticos e juristas divorciados do pensamento político e ideológico do PT para escolherem os candidatos a serem nomeados. E assim foi feito.


Lula e Dilma deram tiros nos pés. Não conheço presidente da República que abra mão de escolher procuradores-gerais, juízes de tribunais superiores, advogados da União, corregedores-gerais da União, comandantes das Forças Armadas e diretores da Polícia Federal. Somente os mandatários trabalhistas permitiram que pessoas alheias ao projeto de País do PT avalizado pelos eleitores dessem sugestões ou até mesmo indicassem nomes para assumir cargos de confiança do presidente, conforme reza a Constituição de 1988.


Um erro estratégico inacreditável e de trágicas consequências e que, incrivelmente, continuou a ser cometido no decorrer dos mandatos de presidentes petistas. O Governo trabalhista deu comida nas bocas dos lobos, que não se fizeram de rogados e utilizaram o poder dos cargos do STF e da PGR para fazer política de oposição, de direita, pois o PSDB, derrotado em três eleições, encontra-se fragilizado e desmoralizado, pois não tem sequer programa de governo para apresentar ao povo nas eleições de 2014. Se alguém duvida, basta ouvir o pré-candidato do PSDB, Aécio Neves. Simplesmente ele não diz nada com coisa nenhuma, pois vazio de ideias e propostas, bem ao estilo tucano.


Os programas sociais, os eventos grandiosos, as milhares de obras, grandes e pequenas por todo o País, a construção e reconstrução da infraestrutura portuária, aeroportuária, rodoviária e ferroviária, o pré-sal e o visível desenvolvimento econômico e financeiro de dezenas de milhões de pessoas pertencentes às camadas mais pobres da população são assuntos relegados ao segundo plano, quando a verdade é que propiciar dignidade e condições de vida melhores ao povo brasileiro deveria ser a pauta principal para debater o Brasil.


Contudo, o sistema midiático comercial e privado vai boicotar e sabotar até o fim dos dias os avanços sociais e econômicos efetivados nos governos petistas. A imprensa alienígena se recusa a gerar informação para que todos os brasileiros saibam que o que está a acontecer no Brasil é uma revolução silenciosa e que mudou o País continental para sempre.


Nada sai na televisão e nas diferentes mídias, a não ser apenas a luta política, ideológica e partidária protagonizada pelo Governo popular e pela oposição exemplificada em STF, PGR, PSDB, DEM, PPS, e, por fim, os barões da imprensa burguesa, golpistas por DNA e de carteirinha, pois se trata da classe empresarial mais retrógrada, reacionária e sectária, dentre todas as classes ou categorias patronais.


Nada é debatido. Apenas casos de corrupção verídicos ou não, pois a grande imprensa de mercado transformou propositalmente a política brasileira em uma novela de péssima qualidade de conotação policial. Grande parte desses casos não foi comprovada e desmentida por falta de provas ou porque os acusadores na verdade eram os envolvidos, como ocorreu com o senador do DEM de Goiás, Demóstenes Torres, associado do bicheiro Carlinhos Cachoeira, que era o “editor” e “pauteiro” das revistas Veja e Época de Policarpo Jr e Eumano Silva. Então restou para a direita o “mensalão”, o do PT, porque o do PSDB ficou “escondido” por 15 anos nas gavetas de promotores e juízes e até hoje os envolvidos não foram julgados. Um acinte à inteligência alheia e à noção de justiça intrínseca a cada cidadão.


Somente agora, de forma discreta, sai alguma coisa na imprensa de mercado, que já tratou também de não mostrar os escândalos da Siemens e da Alston como deveria fazê-lo, em que estão envolvidas as principais lideranças tucanas, nas pessoas de José Serra, Geraldo Alckmin, além do falecido Mário Covas. Gilberto Kassab, que era do DEM e hoje é do PSD e aliado histórico do PSDB paulista, também está envolvido e tenta, de alguma forma, não se transformar em um cadáver político.


Henrique Pizzolato está na Itália e já afirmou que vai provar sua inocência e divulgar, por exemplo, que a Globo é uma das beneficiadas do dinheiro da Visanet. Dos R$ 73,8 milhões, a Globo recebeu R$ 5,5 milhões, mas mesmo assim tal fato importante nunca foi repercutido e muito menos o senhor prevaricador Roberto Gurgel e os juízes do STF, à frente Joaquim Barbosa, debruçaram-se sobre essa questão de forma que administradores de tal empresa de concessão pública fossem também denunciados e punidos.


É o Judiciário do “um peso e duas medidas”. Não houve desvio de dinheiro público do Banco do Brasil para a DNA Propaganda. A Visanet (Cielo) era empresa da iniciativa privada, com sócios majoritários privados e cujo dinheiro foi repassado de forma legal, documentado, como comprovam os autos do inquérito que foi propositalmente engavetado para que o PT fosse criminalizado e alguns de seus integrantes denunciados, julgados e depois presos.


Pizzolato pode reverter o quadro na Itália. O ex-executivo do BB não tinha os poderes de decisão a ele imputados. Ele era apenas um dos membros do comitê de marketing do banco, além de ser o único petista, porque os outros eram membros nomeados no Governo do neoliberal FHC. Somente Pizzolato foi acusado e punido pelos juízes conservadores e políticos do STF.


O resto é fantasia e estratégia da imprensa entreguista e colonizada para combater os trabalhistas que estão no poder há 11 anos, bem como favoritos a vencer as eleições presidenciais de 2014. Os juízes do STF devem a verdade à Nação. O Judiciário brasileiro é um dos responsáveis pela exclusão social, porque não faz justiça e comete erros graves contra a cidadania e a ordem legal e constitucional. Farsa, fraude e golpe: eis a alma da direita e o mensalão! É isso aí.

 

  



sexta-feira, 22 de novembro de 2013

JANGO REVIVE

Por Davis Sena Filho  Blog Palavra Livre


O Senador Pedro Simon, trabalhista histórico e testemunha ocular da história se emociona e defende o grande presidente João Goulart, herdeiro político do estadista Getúlio Vargas e que somente entrou no Brasil morto, em 1976, para ser sepultado em São Borja (RS). No exílio, impediram o grande presidente trabalhista de ver até sua mãe. 

O nome de Jango está a ser resgatado, a história, independente do tempo, sempre retoma a verdade e a recente cerimônia de homenagem em Brasília, onde estavam presentes seus restos mortais, sedimenta a brasilidade e a cidadania do povo brasileiro, usurpado em seus direitos constitucionais por causa do golpe civil-militar de 1964. 
  
Todos os presidentes da República vivos, com exceção de Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I — e vendilhão da Pátria estiveram presentes ao evento cívico e histórico, que contou ainda com a viúva e ex-primeira dama, Maria Thereza Fontella Goulart, que se emocionou, juntamente com a presidenta Dilma Rousseff quando relembrou dos graves episódios acontecidos naqueles dias de crise política e militar.

Os restos mortais de Jango estão em processo de exumação, porque o propósito é saber se o político trabalhista foi envenenado a mando da ditadura brasileira, a responsável maior pela a América do Sul, nas décadas de 1960 e 1970, ser vítima de sucessivos golpes de estado, principalmente no Cone Sul, com o apoio político, financeiro, militar, empresarial e de informação dos Estados Unidos, país imperialista e que está em guerra contínua há cerca de 150 anos.

Pedro Simon, veterano parlamentar, relata, em seus discurso de reparação e de defesa do grande presidente deposto o golpismo dos ministros militares e dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. O golpe de estado covarde promovido pela direita brasileira traidora do Brasil e que até os dias de hoje é cúmplice dos interesses geopolíticos e econômicos dos Estados Unidos. 

A direita alienígena, apátrida, inquilina da Casa Grande ao tempo que subalterna, subserviente, colonizada, sectária, violenta, mercantilista e portadora de um incomensurável e inenarrável complexo de vira-lata. A direita política e partidária, empresarial e jurídica brasileira, cujo DNA são os 400 anos de regime de escravidão.

João Goulart evitou o derramamento de sangue, a guerra civil e a divisão do Brasil em dois países, o que interessava muito aos Estados Unidos, como ocorreu com o Vietnã no passado e é a terrível realidade da Coreia do Norte e da Coreia do Sul, países que no passado eram um só, com o mesmo povo e há décadas dividido por causa dos interesses dos Estados Unidos, que fazem da Coreia do Sul um enclave geográfico e político-militar, a exemplo do que fazem com a Alemanha e o Japão, onde os EUA mantêm enormes bases militares desde 1945 e tão cedo não irá se retirar.

O grande presidente trabalhista João Goulart, cujo governo apresentou proposta generosa, que visava o desenvolvimento econômico e social do povo brasileiro, por intermédio das Reformas de Base, está a ser reconhecido, de forma oficial e histórica, como um estadista acima de tudo preocupado com a autonomia, a independência do Brasil e com a normalidade democrática edificada pelos Poderes da República.

Pedro Simon reviveu a história e se reportou aos fatos e acontecimentos com a força da verdade, em um testemunho no plenário da Câmara dos Deputados pleno e completo, digno de admiração e palmas de seus colegas parlamentares presentes à ocasião, bem como de todas as pessoas que acreditam em um País para todos os brasileiros e não apenas restrito àqueles que apostam nas divisões sociais para se beneficiarem e, consequentemente, manterem os privilégios e os favores tão comuns e peculiares às classes dominantes.

Jango é maior do que pensa a direita, que durante décadas se adonou da história para impor sua versão. Com a ascensão dos presidentes trabalhistas Lula e Dilma ao poder e o fortalecimento do estado democrático de direito, a imagem de João Goulart está a ser recuperada, a fim de colocá-lo em seu lugar devido na história do Brasil.

Um espaço nobre e merecedor de admiração, realidade esta que a história não vai reservar para os ditadores e seus aliados civis e militares que ocuparam ilegalmente e criminosamente a Presidência da República por longos 21 anos. Jango revive, porque é filho nobre do Brasil! É isso aí.   
 


 


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Breve diálogo sobre o STF, a politica e a violação do Direito no Brasil

Por Davis Sena Filho Blog Palavra Livre


— Onde está o Luiz Estevão? Tá solto, dotô.

— Onde está o Pimenta Neves? Tá solto, dotô.

— Cadê o Brilhante Ustra? Tá solto, leve e livre.

— Por onde anda o Roger Abdelmassih? Soltinho da silva.

— E o que falar do Reginaldo Pereira Galvão, o Taradão?

— Está livre como um passarinho...

— Fala-me do Salvatore Cacciola.

— Ah, este foi preso, solto, fugiu pra Itália e anos depois foi preso na Suíça. Novamente preso no Brasil, já está solto. O banqueiro realmente deixou sua Marka no STF. Não esqueçamos do Naji Nahas, tá? Aquele que quebrou a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.

— Cadê o Nahas?

— Dotô, adivinha... Não faça cara de espanto. Isto mesmo, solto, lépido e fagueiro.

— Qual é a situação dos irmãos Antério e Norberto Mânica?

— Estão soltos, dotô.

— Você lembra do Daniel Dantas? Lembra? Onde ele está?

— Solto dotô, mas esse assunto é antigo...

— Onde estão os políticos e empresários do mensalão do PSDB e do mensalão da compra dos votos para reeleger Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I?

— Estão soltos e jamais serão punidos pelo STF e denunciados pela PGR.

— O que aconteceu com José Serra, Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab quanto aos Trensalão e Metrosalão?

— Nada! Nadica de nada!

— E quanto à Privataria Tucana, ao Príncipe da Privataria, ou seja, a privatização vergonhosa do patrimônio público efetivada pelos tucanos quando estiveram no poder? Este, sim, o maior escândalo da história da República...

— Dotô, aí o senhor está querendo saber demais. Está me pressionando. Eu não tenho resposta pra tanta safadeza... Tanta roubalheira...

— Alston e Siemens, o que você acha?

— A imprensa tucana se cala, dotô? Até agora o que se vê são os barões de mídias atacarem o prefeito Haddad ao invés de mostrar a corrupção tucana.

— E o rouboanel, os pedágios caríssimos, os escândalos Banestado, Bicheiro Cachoeira-Demóstenes-Época-Veja?

— Ih, esquece, dotô! Não se toca no assunto e nem se publica. Além disso, os crimes da imprensa não chegam aos plenários das instâncias mais altas do Judiciário para votação e julgamento. O senhô não viu como acabou a CPI do Cachoeira? Esvaziada como um balão sem ar.

— E por onde andam todas as pessoas envolvidas com tantos escândalos comprovados e documentados? Até livros publicados têm...

— Soltas e livres, dotô! Estão curtindo a vida, dão gargalhadas de chorar e doer seus estômagos. Acho até que eles pensam que todo brasileiro não passa de um otário ou idiota. Sem comentários...

— Então a maioria dos juízes do Supremo Tribunal Federal e dos procuradores da Procuradoria Geral da República são cegos, mudos e surdos?

— ...E ingênuos! Quanta ingenuidade, dotô! Estou espantado e de queixo caído com tanta inocência. Até parece que eles nasceram ontem. Os juízes e os promotores, dotô, assim como a imprensa alienígena, têm lado, ideologia, partido político, classe social e muitos deles têm time de futebol e escola de samba.

— É mesmo, é?

— Peraí, dotô, inocência tem limite! Não vai me dizer que o senhô não sabia que esses homens e mulheres que se vestem com a cor do luto ou dos corvos e usam a capa do Zorro são politicamente conservadores, representam os interesses do establishment e lutam para manter intacto o status quo das classes sociais dominantes?

— Ouvi falar de alguma coisa, mas não sabia que a banda toca dessa maneira aqui em nosso...

— Se o senhô não sabe, quero te informar também que eu estou a pronunciar as palavras “senhô” e “dotô” por motivo de deboche, pilhéria, gozação, ironia e zombaria. Eu estou mangando do senhor, doutor, como diz o povo do nosso Nordeste, pois sei muito bem o que está em jogo neste País: a luta pelo poder, pela Presidência da República e pelo fim ou diminuição dos programas de distribuição de renda e de riqueza. A burguesia, a direita não tolera a emancipação do povo brasileiro e que ele freqüente aeroportos, restaurantes, edifícios, universidades, shoppings e visite Miami, Nova Iorque, Londres e Paris. As cortes da “elite” brasileira de caráter colonizado, subserviente, subalterno e portador de um incomensurável e inenarrável complexo de vira-lata.

— Meu Deus, eu estou chocado!

— Que é isso, dotô? Pára com isso!  Os coxinhas ricos, pobres e remediados são assim, e, o pior, sentem orgulho de suas ignorâncias e alienações. Para perpetuar a hegemonia, ou seja, os privilégios, a direita, a burguesia escravagista e seu principal porta-voz, o sistema midiático de negócios privados, precisam desconstruir o PT, desqualificar os projetos e programas dos governos trabalhistas e destruir a imagem de militantes históricos do Partido dos Trabalhadores, e, por sua vez, apostar em julgamentos que não respeitam o estado democrático de direito, a Constituição Federal e o Direito processual. É um verdadeiro domínio do fato deles e para o benefício político deles.

— E o PT vai fazer alguma coisa? Afinal, o partido venceu as eleições, a obedecer às regras democráticas e constitucionais...

Não sei dotô. O Governo Dilma tem um ministro da Justiça que tem verve e características tucanas. Sempre em cima do muro e a se recusar assumir o cargo que deveria ser o segundo mais importante da República, ao invés de ser o de ministro da Economia ou da Casa Civil. Porém, o ministro José Eduardo Cardozo não defende o Governo, não age e nem atua como amortecedor político da presidenta Dilma Rousseff quando se trata de negociar com o Congresso, com a PGR e com o STF.

— Ele é assim, é. Comporta-se desse jeito mesmo?

Sim. É o óbvio ululante, como dizia Nelson Rodrigues. O ministro Cardozo parece um burocrata, típico carreirista, que não fede e nem cheira e que, para se dar bem no futuro, prefere imitar aqueles macaquinhos que não enxergam, não falam e não ouvem. Nunca vi, meu prezado dotô, um político e ministro da Justiça tão sem opinião, tão pusilânime e tão fraco. Definitivamente, ele não lembra nem de perto o combativo, o valoroso e destemido Partido dos Trabalhadores.

— Nossa: você não está a ser radical?

Radicais e de oposição de direita são os juízes Joaquim Barbosa, Marco Aurélio de Mello, Rosa Weber, Gilmar Mendes, Luiz Fux, além de outros que recentemente se aposentaram, bem como o ex-procurador-geral de triste memória, o arrogante e partidário à direita, Roberto Gurgel.    

— Conversar com você foi muito instrutivo e agora, apesar de ser doutor, poderei analisar e avaliar melhor todo o processo do mensalão?

— Dotô, o “mensalão” do PT não foi provado e comprovado, porque se trata da maior fraude e farsa da história do STF e da PGR, que colheram e acolheram, segundo o condestável e imperativo Roberto Gurgel, “provas tênues". O “mensalão” é um ardiloso e ilegal processo político. Entendeu, dotô?

— Entendi, mas não compreendi...

As prisões de José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares e a fuga de Henrique Pizzolato para Itália refletem a irresponsabilidade e a vocação ditatorial de um tribunal superior que, em hipótese alguma, preocupou-se em observar as leis do País e os direitos civis — a cidadania — garantidos pela Constituição de 1988.

O mensalão é uma farsa dantesca e inaceitável para um País que vive em uma democracia estável sob o jugo das leis. Esse caso é a maior trapaça da história deste País. O tempo e o bom senso vão mostrar, sem titubear ou vacilar, o papel de cada personagem envolvido nessa trampolinice histórica.

O “mensalão”, o do PT, visa somente favorecer o campo político conservador, e, por seu turno, manter os privilégios de uma casta muito rica, subalterna aos interesses dos países imperialistas, que se dá por satisfeita em ser colonizada, para receber sobras, em termos mundiais, daqueles que dominam o sistema de capitais em âmbito global.

Meu prezado dotô, não se apoquente, porque tem muita água para passar debaixo dessa ponte. Tais águas falarão, por exemplo, no horário eleitoral gratuito, quando a presidenta Dilma Rousseff vai mostrar o que foi feito em prol do Brasil e do povo brasileiro. Essa realidade os meios de comunicação comerciais e privados não poderão impedir.

Contanto, darei uma prévia no que diz respeito aos escândalos de corrupção, cujos autores são empresários e políticos, a maioria do PSDB, e que não são publicados e veiculados na imprensa controlada pelos magnatas bilionários de caracteres golpistas:

1)   Privataria Tucana – R$ 100,155 bilhões;
2)   Banestado – R$ 42,155 bilhões;
3)   Vampiros – R$ 2,450 bilhões;
4)   TRT – R$ 1,850 bilhão;
5)   Anões do Orçamento – R$ 855 milhões;
6)   Sonegação da Globo – R$ 615 milhões;
7)   Operação Navalha – R$ 610 milhões;
8)   Máfia Fiscal Serra/Kassab – R$ 500 milhões;
9)   Propinoduto Tucano – R$ 425 milhões;
10) Sudam – R$ 214 milhões;
11) Sanguessugas – R$ 140 milhões; e
12) Mensalão – R$ 55 milhões.

Depois o sistema representado pela imprensa imperialista tem a cara de pau de afirmar que o "mensalão" do PT é o maior caso de corrupção de todos os tempos. Só um caso de sonegação da Globo é da ordem de R$ 615 milhões.

Além da Sonegação da Globo relativa à Copa de 2002, os escândalos dos Anões do Orçamento e da Operação Navalha tiveram a participação de vários partidos. O “mensalão” do PT, supostamente de R$ 55 milhões, mesmo com a prisão de algumas de suas lideranças não foi juridicamente comprovado. Contudo, denunciado, julgado e veiculado, sistematicamente, pela imprensa empresarial desde 2005.

José Dirceu e José Genoíno, além de Delúbio Soares, sofreram a mais cruel e perversa campanha de calúnia, injúria e difamação que eu vi em todos os tempos, pois na época de Getúlio Vargas eu ainda não tinha nascido. Os ataques sucessivos e intermitentes contra esses homens se transformaram em um verdadeiro linchamento público, sem trégua e água.

Os outros seis escândalos que somam quase R$ 150 bilhões até hoje não saíram dos escaninhos do STF, do STJ, da PGR e dos ministérios públicos nos estados. E por que isto acontece? Porque no Brasil o Judiciário e o MP são instituições “pertencentes” à burguesia e aos partidos conservadores que a representam. O republicanismo está longe do modo de pensar de grande parte dos juízes e promotores. Só quem não sabia disso era o dotô; mas agora ele sabe.

A direita deita e rola e vai tentar levar o caso do “Mensalão” do PT até as eleições presidenciais de 2014. É assim que a banda toca nessas terras brasileiras. Todavia, esse panorama lúgubre e cinzento vai um dia mudar, porque o Judiciário vai ter de ser republicano, pois é seu dever e obrigação como Poder da República. Ponto.

Não sei o que vai acontecer em 2014; mas sei que essa gente togada vai ter de dar satisfação ao povo brasileiro no que concerne a julgar e se necessário punir todos os autores dos escândalos perpetrados pelos tucanos e pela imprensa comercial e privada, além de os empresários. Alguns deles são assassinos ou mandantes de assassinatos e até os dias de hoje estão soltos e a aproveitar a vida da melhor maneira possível. 


No Brasil, não se prende apenas pobre, preto e puta. A Casa Grande e seus serviçais públicos e privados acrescentaram mais um "P" à sua perversa doutrina. Os petistas também foram incluídos. Deu para entender agora a teoria do domínio do fato, com embargos infringentes ou não, dotô? É isso aí.