O Programa Bolsa
Família completou dez anos no mês de outubro. Sempre afirmei em meus artigos
que o programa é uma revolução silenciosa, sem tiros, fragmentação social e
rompimento com o sistema de capitais que edifica a perversa pirâmide social e
econômica das diferentes classes da sociedade brasileira. O Bolsa Família é
revolucionário porque, sobretudo, permite a liberdade de escolha de 50 milhões
de pessoas e de 13,8 milhões de famílias que nunca, gerações após gerações,
puderam escolher a comida colocada em seus pratos. Estudo do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou que a redução da extrema pobreza no
Brasil chega a 89%, entre os anos de 2003 e 2013.
É isto mesmo que
afirmo. Os cidadãos brasileiros que vivem na pobreza e abaixo da linha de
pobreza não conquistaram, até então, a liberdade de escolher o alimento que
desejam comer, bem como nunca tiveram acesso a produtos como, por exemplo,
iogurtes, frutas, laticínios ou salsichas. Esta é a verdade. Cruel, mas a
verdade, que envergonha a condição de sermos brasileiros e os segmentos mais
progressistas da sociedade, que romperam com esse lamentável estado de coisas e
passaram a desenvolver e a efetivar uma série de programas de inclusão social,
que, paulatinamente, resgata a dignidade de grande parcela da população deste
País.
Não há como
tergiversar, manipular, distorcer e mentir sobre esses fatos e realidades. É
perda de tempo da imprensa de mercado de oposição e do PSDB em tentar boicotar
o programa com propaganda negativa quando 50 milhões de pessoas que nunca
tiveram nada são beneficiadas diretamente, inclusive com a obrigação de seus
filhos frequentarem as escolas, com a exigência de 85% de presença nas aulas,
além de integrarem um ciclo de crescimento econômico, pois o Bolsa Família se
transformou em um instrumento de desenvolvimento de regiões que até então não
conseguiam desenvolver seus comércios e, por sua vez, criarem empregos para
seus moradores.
Entretanto, o que
mais me chama a atenção é a postura da classe média contra qualquer medida que
vise melhorar as condições de vida dos brasileiros mais pobres. Trata-se de um
grupo social tão mesquinho e reacionário, excetuando-se as exceções, que é
difícil de acreditar que a maioria dessas pessoas, com curso superior, tenha
uma postura de vida tão daninha à condição humana, que eu fico a me perguntar o
que aconteceu com essa gente tão cônscia de seus direitos, críticas e portadora
de reclamações infindáveis e sistemáticas tal qual aos
"especialistas" de prateleiras da Globo News, do Instituto Millenium
e dos colunistas e comentaristas dos maiores jornais e revistas do País.
A classe média
dissemina os valores e os conceitos da Casa Grande e, por ser maior e mais
populosa, repercute, sem qualquer autocensura, o desprezo dos que tem a
hegemonia de classe pelas coisas de Brasil e cultura de seu povo. Acontece que
o Bolsa Família reduziu efetivamente a extrema pobreza, pois além de o
benefício ser em dinheiro, setores importantes para a sociedade como a saúde e
a educação conseguiram reduzir, e muito, a evasão escolar e a mortalidade
infantil entre crianças de zero a cinco anos.
Apesar de todos
esses fatos, os burgueses e pequenos burgueses insistem em não reconhecer o que
está à frente de seus olhos. Segundo o Ministério de Desenvolvimento Social e
Combate à Fome as mortes por desnutrição caíram 58%, enquanto a mortalidade
infantil por diarréia teve uma redução de 46%. São números emblemáticos e que
demonstram, indubitavelmente, que o Bolsa Família aliado a programas específicos
para a educação e a saúde se tornou uma ferramenta de inquestionável
importância para ser efetivado um cinturão de proteção social aos cidadãos
brasileiros vítimas da miséria e da pobreza.
Por sua vez, o
importante programa de transferência de renda do Governo Federal
"obriga" o estudante a freqüentar a escola. É gigantesca a rede que
engloba a máquina escolar em todo o Brasil. São 15 milhões de alunos
monitorados por 170 mil servidores da Educação distribuídos em 32 mil escolas.
Trata-se de uma grande rede, que elevou a taxa de aprovação dos alunos cujas
famílias recebem o Bolsa Família e os equiparou à média nacional. Por seu
turno, a taxa de aprovação dos alunos do ensino médio ultrapassa a média
nacional.
E não há como
tergiversar sobre essa realidade. Os alunos de escolas públicas que
conquistaram vagas nas universidades federais por intermédio do Enem também
estão entre os estudantes com melhores notas, fato este que jogou por terra as
opiniões levianas e arbitrárias de colunistas, comentaristas e "especialistas"
de prateleiras dos meios de comunicação comerciais e privados, que,
propositalmente, sonegam a informação e, por seu turno, boicotam as conquistas
do Bolsa Família associadas a segmentos da Educação e da Saúde, pois tais
mídias conservadoras, juntamente com o PSDB, o MP e o STF, integram um quarteto
oposicionista, politicamente incompetente e que ano após ano, eleição após
eleição aposta no jogo baixo, na desconstrução das instituições republicanas,
na desqualificação dos políticos e dos partidos e no não reconhecimento
sistemático de que o Brasil melhorou as condições de vida do povo brasileiro
nos últimos 11 anos.
Não há hipótese de
separar a questão dos meios de comunicação de negócios privados da luta pelo
desenvolvimento social e econômico brasileiro a ter como meta e referência a
justiça social. Quem tenta separar tais assuntos, na verdade não quer a
democratização do sistema midiático hegemônico, que somente acontecerá com a
efetivação do marco regulatório para todas as mídias, bem como, em especial,
regulamentar a imprensa de mercado, no que diz respeito a esse segmento
econômico responder pelos seus crimes de calúnia, injúria e difamação, além de
estabelecer limites aos magnatas bilionários de imprensa quanto às suas
importâncias superdimensionadas, ou seja, que eles não tem, porque a verdade é
que esses homens são nada mais e nada menos que empresários, não tem autoridade
para governar o País, e como tais devem ser tratados em suas relações com as
autoridades constituídas e eleitas pelo povo brasileiro. É apenas uma questão
de lei e legalidade. Ponto.
Causa desespero
aos inquilinos da Casa Grande herdeiros da escravidão saber, por exemplo, que o
Programa Bolsa Família implementado por um operário fundador do PT retirasse da
miséria 36 milhões de brasileiros. Evidentemente, essas pessoas continuam
pobres, mas deixaram de ser miseráveis. Essa nova realidade causa,
inapelavelmente, a conquista da autonomia e da independência para se movimentar
socialmente, pois quem come, alimenta-se rotineiramente passa a ter condições
de optar, escolher e lutar pelos seus desejos e objetivos, além de sua mente
ter acesso ao lúdico, que desenvolve a criatividade, "fabrica" sonhos
e sedimenta a inteligência espacial e emocional.
E são exatamente
essas coisas que incomodam as classes sociais dominantes e grande parcela da
classe média tradicional, que não aceitam a ascensão social de outros grupos e
classes. Estranho, não? Todavia, é a verdade nua e crua no que é relativo aos
sentimentos mesquinhos de parte da humanidade. A direita não concede, não
dialoga, não faz acordos e muito menos tem compaixão e, consequentemente,
solidariedade. Os direitistas perdem no voto, são derrotados em eleições e por
isso ficam alijados das grandes decisões políticas quando se trata de programa
de governo, como ocorreu no Governo trabalhista de Lula e agora acontece no
Governo popular de Dilma Rousseff.
Mas se puder
evitar que haja justiça social, a direita mostra suas garras e dentes, a fim de
impedir que o povo brasileiro consiga, de fato, sua emancipação. Equivocada e
tola é aquela pessoa que engravida pelo ouvido por dar atenção demasiada à
mídia mercantil e alienígena, porta-voz das grandes corporações privadas e de
governos de países imperialistas, sem ao menos tentar entender que o processo
do Bolsa Família não termina em si. Educação, saúde, comércio, emprego,
pequenos empreendimentos, diminuição da violência e estancamento da migração
formam um conjunto que redunda em um ciclo virtuoso na economia e nas relações
familiares e comunitárias.
Somente um
alienado ou um fanático ideológico não enxerga a verdade dos fatos. É incrível,
mas por ideologia, preconceito de classe e desprezo ao semelhante, certos
valetes e damas, educados e atenciosos entre os seus, tornam-se entes
intolerantes, ferozes e violentos, que me leva a pensar nas figuras de Dr
Jekyll e Mr Hyde — o Médico e o Monstro —, almas conflituosas, paradoxais e
antagônicas presas em um mesmo homem. As "elites" brasileiras
endinheiradas e a classe média tradicional são assim e não têm capacidade ou
não fazem questão de compreender o processo dos avanços sociais acontecidos no
Brasil por intermédio das administrações petistas.
Para essa gente
reconhecer a competência dos programas e projetos sociais e econômicos dos
governos trabalhistas de Lula e Dilma, é como se afirmasse que você confia no
gato, mas não tira o olho do peixe de seu aquário. As "elites", os
conservadores são como gatos com fome de poder e dinheiro e por isso se recusam
a conceder, a negociar e não se importam se a maioria da população tem
dificuldades para sobreviver, não tem ao menos segurança alimentar ou acesso a
serviços públicos de boa qualidade. A direita é sectária, privatista,
patrimonialista e o estado somente serve para servi-la. O negócio da direita é dinheiro;
e nada mais.
As conquistas do
Bolsa Família são múltiplas e variáveis. Engana-se redondamente aquele que
chama o programa de esmola. O senador Aécio Neves, até o momento o principal
pré-candidato da direita, recentemente afirmou que o Bolsa Família vai ser
mantido e até melhorado por ele, até porque o tucano, creio, não cometeria um
harakiri político. Contudo, o problema não é esse. A questão é que o senhor
tucano Aécio Neves cansou de afirmar que o Bolsa Família é esmola, o que,
sobremaneira, não é e nunca foi, conforme provam e comprovam seus números
sociais e econômicos.
A verdade é que o
Bolsa Família é o maior programa de distribuição de renda do ocidente, além de
ser o segundo maior do mundo. Somente a China tem um programa maior e mais
abrangente. Entretanto, o programa brasileiro efetivado pelos governos
trabalhistas é referência no mundo, inclusive já em andamento e vários países.
O dinheiro destinado para os pobres, a meu modo de ver, é parte ínfima da
dívida que o estado brasileiro controlado em um tempo de 500 anos pelas classes
sociais dominantes tem com o povo brasileiro e suas camadas de desvalidos
através de gerações. O Bolsa Família representa 0,5% do PIB deste País, e mesmo
assim o transformou, o que comprova que os governantes, a exemplo de FHC — O
Neoliberal I —, que governaram para os ricos nunca se importaram com os
despossuídos, os mais fracos ou os que podem menos e tem dificuldade para se
defender.
O Bolsa Família é
investimento e não gastos, como querem fazer crer os que tem muitas posses, os
mais fortes ou os que podem mais e não tem qualquer dificuldade para se
defender. O programa não é caridade, porque ele é pago por meio de impostos
pelos cidadãos brasileiros, cuja maioria sabe e compreende que o dinheiro
empenhado vai render benefícios por meio da justiça social. Dessa forma,
teremos um País melhor, pois solidário e ciente de que a sociedade brasileira
está a construir e abençoar o programa de transferência de renda que combate as
desigualdades, que tantas vergonhas causam aos cidadãos que não suportam ver
gente vivendo sem dignidade.
O Programa Bolsa
Família acabou com a fome nas regiões mais pobres deste País e livrou o
trabalhador e as famílias humildes do jugo do patrão e dos políticos formadores
de currais eleitorais. E essa realidade doeu e irritou profundamente as classes
dominantes e que se aproveitam de suas hegemonias para explorar o trabalhador,
oprimir o cidadão e, consequentemente, ganhar muito dinheiro.
É tão impactante
esse programa, que os barões bilionários de imprensa e seus asseclas de
comentários não sabem mais o que fazer para reverter o quadro político atual e
dessa forma poder ajudar seus aliados do PSDB, DEM e PPS. Cerca de ¼ da
população do Brasil é atendida pelo Bolsa Família, mas cerca de 1,6 milhão de pessoas
já deixaram o programa, porque conseguiram melhorar de vida e, por sua vez, dar
continuidade às suas vidas sem a ajuda do Governo. O orçamento deste ano do
Bolsa Família é da ordem de R$ 24 bilhões.
Inquestionavelmente,
o Bolsa Família significa inclusão social, com liberdade de escolha por parte
das pessoas beneficiadas sobre como elas querem gastar o dinheiro, conforme
suas necessidades e prioridades. Tal liberdade incomoda de mais a Casa Grande e
a classe média coxinha reacionária e intolerante, pois preconceituosa e
sonhadora, porque deseja viver em um mundo de privilégios, sectário, onde
poucos são sócios do clube VIP dos que se consideram, ridiculamente, acima da
média dos simples mortais, bem como se dão a importância que não têm, ao preço
de miséria e violência ao seu redor, mas protegidos por muros, seguranças,
cercas elétricas e câmeras, que confiscaram, definitivamente, o direito à
privacidade de todas as diferentes sociedades.
Estudiosos
perceberam e repercutiram que o Bolsa Família é libertário, porque deu
autonomia ao pobre, à mulher e às milhões de famílias que não tinham o direito
à escolha e à independência para fazer o que quiser com o dinheiro, no que
concerne a comprar produtos para os integrantes de suas família. Os patrões, os
governos patrimonialistas, os ricos e a classe média tradicional sempre deram
cestas básicas, pratos de comida, roupas e sapatos usados.
Até mesmo as
instituições de caridade religiosas, governamentais e civis sempre optaram por
não dar dinheiro ao pobre, pois dinheiro gera independência, opções de escolha
e liberdade para ir e vir. As "elites" sabem das coisas, entendem
como ninguém o processo de dominação e por isso combatem e evitam ao máximo o
desenvolvimento do Brasil e a emancipação do povo brasileiro. Não é fácil
enfrentar as classes ricas e politicamente poderosas, ainda mais quando elas
têm influência no Judiciário e no Ministério Público.
O Programa Bolsa
Família é parte do processo de libertação e de autonomia de cerca de 50 milhões
de brasileiros sem herança e acesso ao serviço público e ao consumo. É mais do
que uma Argentina. Muita gente mesmo. Por isso, considero o programa de
distribuição de renda espetacular ao tempo que barato em termos
macroeconômicos. O Bolsa Família é a revolução silenciosa e a liberdade de
opção e escolha de quem nunca teve nada. É isso aí.
14 comentários:
Mais uma aula show, e você, bravo Davis... brilhante como sempre. Nada a acrescentar ao irretocável e hiperrealista texto.Só mesmo um mesquinho reacionário ou " um alienado ou um fanático ideológico não enxerga a verdade dos fatos".O melhor que li, até agorA, sobre o fundamental e demasiado humano BOLSA FAMÍLIA.
Marcos Lúcio
Bolsa Família foi a única coisa boa que o PT fez em 10 anos de governo. Do resto, só roubalheiras e escândalos que os alienadores de plantão insistem em dizer que não existiram
Esse tal de Jorge Marcelo um alienado de plantão fazendo uma crítica alienada de plantão de direita.
O melhor texto sobre o Bolsa Família que li na imprensa. Completo. Brilhante. Parabéns!
Hermes, vai levar uma quentinha pro José Dirceu lá na cadeira, seu bundão petista!!! Quem defende ladrão é cúmplice
Hermes, vai levar uma quentinha pro José Dirceu lá na cadeia, seu bundão petista!!! Quem defende ladrão é cúmplice
Depois os anônimos que são os maus.
Jorge, o Bolsa Família é uma das melhores coisas que um presidente petista fez pelo País. Motivo de orgulho de ser brasileiro. Trate melhor - no mínimo com educação - os cidadãos.
Hermes, que babação ...
O davis deve até agradecer, mas não precisa ...
Anônimo
Realmente, o Jorge Marcelo é um gorilão. Vou levar quentinhas pro Serra, pro Alckimin, pro Marconi Perillo, pro Carlinhos Cachoeira, pra Alston e pra Siemens. E você, vira-lata fascista, vai levar pra eles também? Ou sua indignação é seletiva, reacionário?
Aí, Hermes, você é a maior bichona. Deve ter votado no Jean Wyllys pra deputado federal nas últimas eleições...rsrsrs https://www.facebook.com/hermes.frias.1?fref=ts
Jorge Marcelo, você é chupador e safado. Só é corajoso através de mensagem, mas quando tem de encarar a porrada deve correr igual a uma lebre reboladeira e sem qualquer vergonha na cara. Gorilão fascista e safado por conveniência, porque sabe que tucano e o stf são uma pocilga de ladrões e corruptos. Além do mais. você é muito, mas muito burro mesmo. Chupa, boiola louca!
Parabéns Davis. Aula magna em defesa da verdade e da cidadania. A revolução pacífica causada pelo Bolsa Família, mudou a realidade Brasileira. A ira da casa grande só se justifica pela sua imensa ignorância e mesquinhez. Avante na luta.
Mais 10 anos no poder é o que esperamos para o PT.
Escândalo negado pelo PiG e coxinhas lavadores de latrina da big house é a ALSTOM, SIEMENS propinoduto de SP, fiscais do ISS do SP, Privataria no limite da irresponsabilidade Vale do rio doce, Embratel, Teles, Companhias de energia elétrica, Mensalão tucano de Minas, BANESTADO, PROER, etc. TUDO IMPUNE!
O coxinha está acostumado a lavar latrina, levar quentinha é tarefa muito nobre para ele.
Mateus 25:36-46
36 necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram'.
37 "Então os justos lhe responderão: 'Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber?
38 Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos?
39 Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?'
40 "O Rei responderá: 'Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram'.
41 "Então ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: 'Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos.
42 Pois eu tive fome, e vocês não me deram de comer; tive sede, e nada me deram para beber;
43 fui estrangeiro, e vocês não me acolheram; necessitei de roupas, e vocês não me vestiram; estive enfermo e preso, e vocês não me visitaram'.
44 "Eles também responderão: 'Senhor, quando te vimos com fome ou com sede ou estrangeiro ou necessitado de roupas ou enfermo ou preso, e não te ajudamos?'
45 "Ele responderá: 'Digo a verdade: O que vocês deixaram de fazer a alguns destes mais pequeninos, também a mim deixaram de fazê-lo'.
46 "E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna".
"Acuse-os do que você faz; chame-os do que você é" (Lenin)
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