Mas não tem
paragens...
Perambulam e não
repousam
São olhos de
tempestades
Os olhos olham
noctâmbulos
Infelizes e
narcotizados
São sonâmbulos,
sonâmbulos...
Olhos pesarosos,
cansados
E assim, os olhos
torturados
Adoecem, das retinas
saem pus
São solitários e
molhados
De lágrimas, olhos sem
luz
Davis Sena Filho — 02/01/1983
Um comentário:
Foi a coisa mais profunsa que eu li em minha vida.
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