Por
Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
Em
São Paulo do PSDB, os assassinatos de policiais se tornaram rotineiros, atos
ordinários, arbítrios comuns para os governantes tucanos e à parte da sociedade
conservadoríssima da capital e do estado bandeirantes. É assombroso o quase
silêncio da imprensa comercial e privada aliada dos tucanos, mesmo se as
pessoas saibam que essa seria a conduta dos políticos, administradores e
empresários do setor midiático que venderam o Brasil. Somente este ano, 75 policiais foram mortos, sendo que 58 deles estavam de folga e não tiveram como se defender, e, consequemente, sumariamente assassinados. Todos essas mortes em São Paulo dos tucanos, megalópole que é tratada pela imprensa bairrista e hegemônica, principalmente a "global", como uma cidade do primeiro mundo, que é inundada todo ano, repetidamente, pelos rios Pinheiros e Tietê.
Os
policiais de São Paulo estão a ser fuzilados nas ruas, nas praças e na chegada
e saída de casa ou do trabalho. Vão e não voltam para suas famílias e nada é
feito pelos sistemas de poderes políticos paulista e paulistano, que controlam
as respectivas máquinas públicas e compram o silêncio da mídia de negócios
privados com generosas verbas, além da afinidade ideológica entre governo
tucano e imprensa reacionária de tradição golpista.
Além
disso, as mortes de civis aumentaram em progressão geométrica, a ser a Rota da
PM o órgão policial militar mais questionado pelos grupos de direitos humanos
brasileiros e por órgãos da ONU e da OEA, que já denunciaram o banho de sangue
que ocorre em terras paulistas dominadas há mais de 20 anos pelos tucanos
neoliberais, que efetivaram o fracassado neoliberalismo, ao que parece, para o
dia a dia da sociedade paulista, no momento vitima de um processo de degradação
dos serviços públicos, da privatização do patrimônio estadual e da política de
valorização do capital em detrimento do trabalho e das ações sociais.
Essas
são as heranças dos tucanos, da conservadora imprensa paulista e de setores da
Fiesp que se uniram para construir, durante duas décadas, um mundo neoliberal e
sua continuação apesar de tal doutrina econômica de espoliação e pirataria ter
fracassado e derretido o capitalismo selvagem apregoado e defendido por esses
segmentos como a única solução para a economia e a humanidade, o que, sem
sombra de dúvida, é um embuste, uma falácia e uma trapaça, já que a crise
econômica e financeira de 2008 e que até hoje perdura tratou de demonstrar que
o neoliberalismo foi um gigante com pés de barro e destinado a atender os
ricos e os muitos ricos do Brasil e do planeta.
Contudo,
em São Paulo, a ideologia do quem pode, pode, quem não pode se sacode ainda
continua a existir e por isto se torna difícil viver em uma cidade dura,
individualista, exageradamente competitiva e que relativiza o que é do público
e prioriza o que é do privado, relega a um segundo plano o que é humano e da
frieza do concreto armado de São Paulo são moldados os rostos taciturnos,
zangados e pouco solidários daquela sociedade. São Paulo tem índole e tradição separatista e
comporta os setores mais conservadores e reacionários da sociedade brasileira.
As
elites paulistas quando estão no poder usam o estado para benefício próprio,
por serem historicamente nepotistas e patrimonialistas e conhecem muito mais a
Europa e os Estados Unidos do que o Brasil, por serem irremediavelmente
colonizadas, e, portanto, esses dois lugares são suas referências. Por isto e
por causa disto, São Paulo tem a tendência para ser o contraponto dos avanços
dos setores progressistas da sociedade brasileira, pois sempre se conduziu como
adversário dos governos trabalhistas que se conduzem e se localizam à esquerda
do espectro ideológico.
Evidentemente,
setores da paulicéia são progressistas, mas, apesar de suas forças políticas,
culturais e até mesmo econômicas, não conseguem se manter no poder de forma
contínua como acontece com a direita paulista, que controla os meios de
comunicação e acadêmicos, o que a transforma em canal ou em vetor do
conservadorismo em âmbito estadual, bem como também brasileiro, afinal São
Paulo é o mais importante (divide com o Rio de Janeiro) produtor do pensamento
e da informação, até porque sua população ultrapassa os 40 milhões de
habitantes.
Por
sua vez, é de conhecimento geral que estados como o Rio de Janeiro, Pernambuco,
Minas Gerais e Rio Grande do Sul, quando necessário, unem-se para derrotar a
hegemonia paulista, no que concerne ao controle da Presidência da República. É
fato histórico. É, inclusive, realidade de enfrentamento armado, como demonstra
a história do Brasil. São Paulo, por causa de sua riqueza e da grandeza de seus
números econômicos e populacionais, jamais vai deixar de ser um estado de muita
importância para o Brasil, bem como nunca vai abandonar seus valores e princípios
conservadores.
Por
essas razões, os governos progressistas de essência trabalhista e voltados para
o social têm de ganhar eleições em São Paulo, ou na capital ou no estado, e
assim manter o equilíbrio entre as forças políticas e a estabilidade das
instituições, não somente do estado bandeirante, mas também no âmbito da República.
As mortes de 75 policiais em São Paulo são emblemáticas e se transformam em tragédias,
que deveriam ser veiculadas e publicadas nos órgãos de comunicação privados e
monopolizados, como forma de pressionar a segurança pública do estado e
principalmente cobrar dos governantes do PSDB e de seus aliados (DEM, PPS e
PSD) o fim do neoliberalismo em todos os sentidos em prol de uma sociedade
humanizada e solidária. O sofrido povo paulista merece atenção. É isso aí.
4 comentários:
As mortes de policiais em São Paulo mostra que o neoliberalismo não é apenas um dogma econômico mas sim uma postura e modo de vida. As mortes são o símbolo maior do que esses tucanos fizeram no Brasil. PSDB no poder nunca mais!
sobre um pedaço para as industrias belicas americanas venderem suas armas destruidoras e eles ganharem muitos dolares. Nunca o trafico de drogas vai acabar no mundo mais sabe porque:Porque os poderosos chefoes mesmo, estao todos nos EUA protegidos pelas leis americanas e seus poderio. Sao Paulo precisa de Haddad, para junto com o governo federal acabar com o crime ai como fez no rRio. operaçoes bem preparadas e tudo volta a normalidade. Qual foi o presidente que encarou o jogo do bicho traficantes como LUlA fez? nenhum e é justamente por isso que cachoeira fez toda a sujeira com o psdb para destruir o PT. porque Lula o prejudicou nos seus jogos de bicho maquinas caça niqueis etc
olha a imprensa golpista nao trabalha nesse país para ve-lo organizado, pelo contrario esse PIG formado pela rede GLOBO, VEJA, FOLHA DE S.PAULO, O GLOBO, querem mais que o país entre na mais profunda convulsao social, é o que eles fazem pelo mundo. Nao ver o caso da Siria, infiltraram agentes por la. jogaram o povo contra o governo ,armaram grupos tudo para alcançar seus objetivos, A mesma coisa é aqui no Brasil, eles estao pouco ligando se SAO PAULO ESTAR PEGANDO FOGO, e estar mesmo é o unico estado do Brasil onde morrem muitos policiais, porque os que estao no poder sao os verddeiros donos da droga da heroina, do crack, do trafico de armas, eles vivem da misertia do povo. póuco estao se lixando para quem estar bem oumal, eles querem é sangrar o país. contanto que na desorganizaçao .
Essa mafia de criminosos tem que ser extinta de todos os estados brasileiros, isto virou um campo de concentração, em todos os lugares onde tem demos-tucanos, é só bandidagem, corrupção e autoritarismo, a droga impera por todos os cantos, onde tem tucanos,já com proposito de transformar os jovens, completamente dominados pelo mal das drogas, transformando essa juventude em seus exércitos do mal, e para seus serviços em uma ação de ataques e violências contra os cidadãos brasileiros, deixando esse serviço sujo, para cima daqueles que menos, tem culpa de fazer parte desta sociedade tão distorcida de todos seus valores morais éticos e cristãos
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