domingo, 12 de maio de 2013

SONETO DE UMA VIDA SÓ



ESPAÇO BICO DE PENA BLOG PALAVRA LIVRE



Eu sempre mando ver...
Mas não sou fanfarrão.
Antes, penso, mas vejo tevê,
E reclamo à Constituição.

Porém, o meu motor é de Decavê.
Não tenho casa, não tenho tostão,
Mas também não fico a maldizer
A vida, como um autêntico cristão.

Entretanto, a vida é tardia,
No tocante aos nossos sonhos
De quimeras, luxo e prazer...

Contudo, não faço parte da freguesia,
Cativa das veleidades; todavia, tento repor
O sonho que foi doloroso esquecer.

Davis Sena Filho 23/09/1991

3 comentários:

Marcelo Migliaccio disse...

Muito bom!

M. Exenberger disse...

Só falta botar a música.

Anônimo disse...

Realidade com poesia é isto aí!
Marcos Lúcio