sexta-feira, 24 de maio de 2013

LILI



ESPAÇO BICO DE PENA  Blog Palavra Livre



Te procurei  um milhão de vezes;

Por todas as classes sociais.

Andei por terrenos e em céus,

Propriedades de ateus e crentes,

O verbo sem domínio — jamais!

Teu amor miserável, como a de um réu.

O abandono que se funde à gente;

A morte de meu amor já ancestral.

Teu cheiro, teu corpo e teus olhos.

O olhar de promessa do meu amor.

Tuas cartas, teus verbos eternos...

Tão sinceros que me causaram dor.

O prelúdio do esquecimento.

Tempo preso à ampulheta do destino,

Que sabotou o meu coração.

O amor senhor da minha alma.

A paixão fugidia da minha existência,

Que, resignada e sem calma,

Vislumbra o teu rosto

Enquanto juro te esquecer.

Davis Sena Filho — 24/05/2013





Um comentário:

Anônimo disse...

Poema de amor profundo. Li poemas de amor, de gente "famosa", mas este não tem como esquecer.

Cândida