ESPAÇO BICO DE PENA — Blog Palavra Livre
Te
procurei um milhão de vezes;
Por
todas as classes sociais.
Andei
por terrenos e em céus,
Propriedades
de ateus e crentes,
O
verbo sem domínio — jamais!
Teu
amor miserável, como a de um réu.
O
abandono que se funde à gente;
A
morte de meu amor já ancestral.
Teu
cheiro, teu corpo e teus olhos.
O
olhar de promessa do meu amor.
Tuas
cartas, teus verbos eternos...
Tão
sinceros que me causaram dor.
O
prelúdio do esquecimento.
Tempo
preso à ampulheta do destino,
Que
sabotou o meu coração.
O amor senhor da minha alma.
A
paixão fugidia da minha existência,
Que,
resignada e sem calma,
Vislumbra
o teu rosto
Enquanto juro te esquecer.
Davis
Sena Filho — 24/05/2013
Um comentário:
Poema de amor profundo. Li poemas de amor, de gente "famosa", mas este não tem como esquecer.
Cândida
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