Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
Todo mundo sabe — até os recém-nascidos
e os mortos mais antigos — que a Marina
Silva e agora Marina Rio+20 faz o jogo das ONGs estrangeiras
alinhadas à agricultura europeia e estadunidense para que a poderosa agricultura
nacional não domine mercados específicos deste setor em âmbito internacional.
Todos nós sabemos que a Marina Silva compôs com os
tucanos e os seus apêndices PPS e DEM para derrotar a Dilma nas eleições de
2010. Todo mundo sabe que a Marina Silva traiu o Lula depois de ser
ministra do Meio Ambiente por seis anos, e, mesmo assim, obter péssimos
resultados em comparação com o seu sucessor, Carlos Minc.
Minc, em quase dois anos, ou seja, em
um tempo muito menor à frente do MMA obteve resultados, no que tange à preservação
do meio ambiente — combate às queimadas, aos madeireiros, aos caçadores e
multas pesadas aos fazendeiros que não tinham autorização para desmatar, e,
criminosamente, poluir ou assorear rios, lagos, córregos e nascentes — muito
melhores do que os de Marina Silva, que insiste em uma retórica sem fim,
cansativa, enfadonha e nenhuma praticidade como comprovou quando foi ministra.
Todo mundo sabe que a Marina Silva não passa de uma quinta coluna que atrai verdes
do mercado de capitais e uma classe média ressentida e envergonhada de votar na
direita, que entorta o nariz, porém, mais despolitizada (muito mais) que a
maioria das pessoas de comunidades carentes do Rio de Janeiro que eu conheço.
E todo mundo sabe que os votos que a
Marina teve (60%) não são dela, mas sim dos eleitores conservadores, que,
evidentemente, não iriam votar em Dilma e pensaram que a Marina fosse superar o
Serra ou ajudá-lo a ir para o segundo turno, o que aconteceu. Mesmo assim os
dois acabaram dando com os burros n'água.
Não satisfeita com sua dissidência de
conveniência, a Marina Silva,
aquela que fala muito e não diz nada, após as eleições presidenciais passadas ensaiou
anunciar seu ingresso no PPS, o partido do ex-comunista Roberto Freire, político
incoerente que teve de se mudar para São Paulo, porque em Pernambuco ele não é
eleito nem para síndico, porque está mais sujo que pau de galinheiro.
O PPS, tal qual o PV da Marina Silva, é
um partido de aluguel e um apêndice dos tucanos, que, quando perderem as
eleições para governador de São Paulo, vão sumir do mapa e nem a ajuda e a
cumplicidade da imprensa corrupta, comercial e privada (privada nos dois
sentidos, tá?) vai mais adiantar.
Marina
Silva é o que é, porque sua ideologia e seus propósitos são o que são:
oportunismo político, inveja da Dilma, traição a Lula e ao PT e rancor, muito
rancor e ressentimento, tal qual ao do senador Cristóvão Buarque (PDT), que,
demitido por Lula do Ministério da Educação, saiu do PT e foi fazer oposição ao
lado dos tucanos derrotados pelas urnas e pelo povo brasileiro que sabe que
gente neoliberal suga o sangue do direito à cidadania e vende o patrimônio
do Brasil.
O bico da Marina está amarelo, mas é como se fosse verde. Alma de tucana. |
Marina Silva tem um problema muito sério: o povo do Acre (seu colégio eleitoral) não
vota nela. Nas eleições de 2010, ela ficou atrás do Serra e da Dilma. O povo do
Acre sabe quem ela é, e por isso não a “compra” e nem a “vende”. Somente os
burguesinhos verdes de etiqueta e butique e os reacionários de direita também “verdes”
ou de outras cores, por oportunismo, votam nela
Agora a Marina e seu grupo se preparam
para a Rio+20, e acham que vão se dar bem ou ser o centro das atenções. Ledo
engano. Quem vai chamar a atenção vai ser o Brasil, porque o governo
trabalhista da presidenta Dilma Rousseff tem propostas, metas e, o mais
importante, resultados para apresentar à comunidade internacional. E Marina
sabe disso. Seu partido sabe disso e a velha imprensa corrupta e golpista
também.
O sistema midiático neoliberal e de
direita vai manipular e criticar açodadamente o governo, pois é de oposição.
Contudo, não vai adiantar, porque fatos são fatos; realidades são realidades; e
números e estatísticas são números e estatísticas. Não vai dar para mentir e
dissimular indefinidamente.
Os verdes não tem compromisso com o
povo brasileiro, com algumas exceções. Eles tem compromisso com o jabá das ONGs
estrangeiras e brasileiras, que se dizem verdes e lutam para que o Brasil não
se torne a maior potência agroindustrial do planeta, apesar de já estar entre as
três maiores, porque nós temos terra, água e sol, a base para que uma nação se
torne independente e auto suficiente no que diz respeito à agricultura e à
pecuária, bem como no que é relativo a outros segmentos do setor primário.
A senhora quinta coluna, Marina
Silva, combateu Belo Monte e tenta atrasar o desenvolvimento da superagricultura
brasileira, de forma que ela não se torne hegemônica no mundo. Mas vai ser,
porque nós temos o que os outros países não tem. Volto a repetir: sol, água e
chuva todo ano, além de terras imensas e agricultáveis apropriadas ao plantio.
Ainda temos a nossa Nasa, que é a Embrapa, empresa estatal de ponta, que deixa
muita gente da oposição e da imprensa com raiva ao tempo que frustrada.
Sorry, periferia. Marina Silva é uma tucana de bico
verde como o é também o Cristóvão Buarque, que deveria sair do PDT, partido da base do governo. Gosto não se discute. Lamenta-se!
3 comentários:
Excelente, essa aí precisa ser desmistificada urgentemente!
Supimpa!!!
Infelizmente nem todo mundo sabe destas verdades. Não sou otimista, muito menos pessimista. Parodiando Saramago, dria que muitas pessoas é que são péssimas, outras cínicas e muiiiiiiiiiiiiitas alienadas, com honrosas exceções, como sempre!
Vou repassar para meus contatos,mais este primoroso e cirúrgico texto, como "d'habitude".
Abraço,
Marcos Lúcio
Abraço, Marcos Lúcio!
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