Por Davis
Sena Filho — Blog Palavra Livre
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o
Neoliberal, escreve mal e concatena seus pensamentos e suas ideias de forma
simplória. Quem duvida, basta lê-lo. FHC, para mim, é intelectualmente uma farsa
ou fraude, além de não ter nenhuma aptidão administrativa. Alguém duvida?
Então, procure seus números e índices sociais e econômicos de quando ele era
presidente do Brasil. São verdadeiras lástimas.
Veja vídeo e a subserviência de FHC para o Clinton.
FHC tem um espírito arrogante. Melhor a me
expressar, seu espírito mais do que arrogante é pedante. Ele é um homem de
salão, de chá das cinco, de palácios, e mansões suntuosas. É o burguês com
complexo de monarca. É como se ele fosse nobiliárquico, talvez um duque
proprietário de um grão-ducado austríaco ou húngaro do século XIX.
Quando olho a imagem do FHC — o Neoliberal —
é como se eu olhasse para um quadro de museu centenário, cuja figura masculina
usa cartola e fraque ou um tipo de fardão de época, que servia também como
painel para medalhas e comendas concedidas como homenagens por seus próprios
pares da mesma classe social, do mesmo grupo de poder.
Contudo, o que mais me chama a atenção na personalidade
do neoliberal FHC é a sua inquestionável vaidade. O ex-mandatário durante os
oito anos do Governo Lula não se calou, como deve se calar um ex-presidente em
relação ao seu sucessor. Geralmente é dessa forma que se comportam os
ex-presidentes da maioria dos países do mundo.
FHC, tal qual a mídia comercial e privada,
tem obsessão pelo Luiz Inácio Lula da Silva, que, seguramente, juntamente com o
estadista Getúlio Vargas, foi o presidente mais popular do Brasil, bem como
implementaram políticas econômicas e sociais desenvolvimentistas, além de
elevarem o Brasil — cada um em sua época com suas realidades — a patamares
nunca antes experimentados pela sociedade brasileira.
Clinton passou corretivo em FHC, e ele se calou. Esqueceu que era o presidente do Brasil. |
FHC não tem a alma ditatorial. Longe disso.
Ele é simplesmente vaidoso e elitista. O professor não tem estima pelo Brasil,
pois se considera, erroneamente e equivocadamente, cosmopolita, quando, na
verdade, querer se transformar em cidadão do mundo é necessário compreender o país
onde vive, no caso o Brasil, e fazer dele a porta de entrada e saída que afirma
e reafirma a nossa independência, soberania e principalmente a nossa cultura e
modo de viver.
O problema de FHC, o Neoliberal, é o seu
insofismável complexo de vira-lata, sua subserviência ao que ele considera serem
as cortes em âmbito mundial, sedimentados em sua ideologia e pensamento, no que
concerne às categorias dos países, no que diz respeito ao desenvolvimento
alcançado por eles, bem como ao que é relativo às classes sociais. FHC, apesar
de ter origem na esquerda política e partidária, causa-me a impressão de ter
sido sempre, irremediavelmente, um “bom” burguês, liberal politicamente, mas
conservador economicamente.
Depois de deixar a Presidência da República,
o sociólogo confirmou tudo o que eu pensava e penso sobre ele: não conhece o
povo, por nunca ter convivido com ele, além de ter enraizado em sua mente e
coração a subserviência e a “doutrina” de que somente, por exemplo, alguns
países da Europa ocidental e os estadunidenses são capazes de se organizarem e,
consequentemente, edificarem uma sociedade desenvolvida e civilizada.
Tal
político tem tanto desprezo pelo Brasil que uma vez, em entrevista para a revista
Piauí — publicação preferida dos banqueiros, afirmou a seguinte “pérola”: “Aquilo
era uma palhaçada”! Fernando Henrique fazia alusão ao desfile de Sete de Setembro.
Ele odiava as comemorações da Independência do Brasil. Nada mais reflexiva ao
tempo que externada a opinião daquele que, indubitavelmente, como presidente da
República governou para os ricos e se submeteu aos ditames econômicos dos
países hegemônicos, a exemplo dos EUA.
Agora, a pergunta que não quer calar: FHC, o colonizado, tem a mesma opinião, ou seja, considera uma palhaçada o 4 de Julho — Dia da Independência dos Estados Unidos — ou sobre o 14 de Julho, data nacional da França, que comemora a Queda da Bastilha? O leitor decide...
Ledo engano do sociólogo. O povo brasileiro é
um dos mais inteligentes e talentosos do mundo, além de muito trabalhador.
Nosso povo somente precisa de oportunidades. E elas estão a acontecer, por
intermédio de governos trabalhistas de Lula e Dilma. E ressalto: de Getúlio no
passado cujo programa desenvolvimentista e trabalhista foi interrompido abruptamente
e com violência no Governo Jango, em 1964. Se não tivesse ocorrido o golpe, o
Brasil já seria um País desenvolvido.
Temos
tudo, a começar pelos nossos gigantescos parque industrial e comércio interno. O
Brasil está a ser reconstruído, apesar de a mesquinha imprensa comercial e privada
(privada nos dois sentidos, tá?) não reconhecer os fatos e as realidades que se
apresentam. FHC, o neoliberal que governou o Brasil como um comerciante do patrimônio
público que ele e sua equipe não construíram, tem preso em sua alma um grande
desprezo pelas coisas de nossa gente. E exatamente por se comportar e se
mostrar desse jeito é que ele se apequena como cidadão e político. FHC tem a
alma tão pequena quanto os barões da imprensa de negócios privados e seus jornalistas
de confiança, escravos de seus próprios preconceitos, egoísmos e vaidades. Eles
são, simplesmente, colonizados.
Dessa
forma se conduzem as nossas elites nas cidades de Paris, Londres e Nova Iorque,
sem nenhum questionamento, pois são alienígenas, além de se considerarem parte
de uma plutocracia mundial e promotora de guerras, exploração e pirataria, no
que é relativo aos países pobres, em desenvolvimento e às suas populações
desconsideradas como humanas, mas úteis como mão de obra barata e, por
conseguinte, objetos essenciais de suas riquezas materiais.
FHC, o vendilhão da Pátria, simboliza esse
processo de dominação de uma classe social sobre as outras. E por ser assim, o
sociólogo que escreve mal e que tem dificuldade para discursar em público por
não concatenar seus pensamentos, ideias e não ter talento de tribuno (ao
contrário de Lula, Brizola, Getúlio, Perón, Clinton e Obama), transforma-se em
uma pessoa invejosa, que tem o apoio incondicional de parte pequena da classe
média, estratificada nos 6% que consideravam e consideram, segundo as
pesquisas, os governos de Lula e Dilma ruins ou péssimos.
Governantes trabalhistas não são colonizados e respeitam o povo brasileiro. |
É o ressentimento e a inveja em toda sua
plenitude. A negação do que é racional e sensato. Sobretudo, a mesquinharia e
crueldade das nossas elites herdeiras da escravidão. É, porém, de forma
antagônica e paradoxal, o reconhecimento de que o Brasil dos últimos dez anos é
muito melhor do que o Brasil dos militares, do Sarney, do Collor e
principalmente o do FHC, que, por intermédio da desconstrução do Estado
brasileiro e da alienação de seus bens patrimoniais, obrigou o Brasil ir ao FMI
três vezes, de joelhos e com o pires nas mãos, além de somente governar para os
ricos. Nobre é quem serve e cuida do povo por respeitá-lo. Viva o 7 de
Setembro! É isso aí.
5 comentários:
Grande jornalista. Sua análise é de um psicólogo. o FHC, o Neoliberal (rssss), é tudo isso mesmo. O Serra o chamou para a campanha na TV. Imagina... FHC não é o Clinton e nem o Serra o Lula. Valeu, Davis!
É por textos como este que eu afirmo: Palavra Livre é o melhor blog de política do Brasil. E tem até poesia...
É imperioso crer que FHC está senil porque escreveu um amontoado de bobagens revelando sua imensa inveja de Lula. O incrível mesmo é a frase burra sobre as festividades do dia da nossa independência: " aquilo é uma palhaçada". Dito por um presidente da república é grave e chocante, mas, por um político, é uma confissão de descaso com o país que governa. Ainda se admiram de estarem nas lanternas da corrida eleitoral. Elite burra!!!!!!!!!
"... querer se transformar em cidadão do mundo é necessário compreender o país onde vive, no caso o Brasil, e fazer dele a porta de entrada e saída que afirma e reafirma a nossa independência, soberania e principalmente a nossa cultura e modo de viver."
Davis, somente tem este pensamento quem tem um conhecimento profundo do social,sensibilidade e organização mental necessária para a construção de uma autoestima que nos permite evoluir em todos os sentidos.Bela exposição.
Bjssssssssssssssssssssss,
Débora
Já li artigos, críticas, vi documentários e sempre acompanhei o modo que a imprensa tratou e trata FHC.
Mas nada- simplesmente nada - se compara ao seu texto no caso.
Implode de maneira desconcertante e insofismável a imagem do cara.
Parabéns.
Anõnimo
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