No dia da Independência do Brasil — Sete de Setembro — aconteceram novamente inexpressivos
protestos de classe média e de estudantes, a maioria da burguesia lacerdista
que perdura até hoje e que estuda em faculdades ou universidades particulares e também públicas.
Eles protestaram novamente contra a corrupção, mas dessa vez percebi que
esqueceram suas vassouras janistas e lacerdistas em suas casas.
Essa gente é a tal falada minoria barulhenta e conservadora, de carteira recheada e barriga cheia, mas que detesta, por ressentimento e preconceito racial e de classe a ascensão política e econômica do Brasil, bem como o crescimento social do povo brasileiro, que hoje ocupa os aeroportos e os shoppings que antigamente eram "somente deles" e "para eles".
Essas pessoas passaram a vida inteira a engravidar pelos ouvidos e pelos olhos de um sistema midiático reacionário, direitista e preconceituoso em todos os sentidos, vão à ruas e protestam contra a democratização do ensino, além de considerarem corrompidos os governos que mais operações policiais efetivaram e que visavam e visam combater os crimes de colarinho branco, a corrupção e o tráfico de influência como nunca aconteceu na história do Brasil.
Somente nos governos do Lula, a Polícia Federal realizou mais de mil operações, enquanto nos governos do FHC, o Neoliberal, as operações da PF não passaram de 30. É uma diferença inquestionável e que prova a parcialidade da imprensa burguesa que, por ser de oposição, criou toda uma condição para que parte da população brasileira pense que o Governo Lula foi leniente com a corrupção, quando, na verdade, foi o contrário.
Essa gente é a tal falada minoria barulhenta e conservadora, de carteira recheada e barriga cheia, mas que detesta, por ressentimento e preconceito racial e de classe a ascensão política e econômica do Brasil, bem como o crescimento social do povo brasileiro, que hoje ocupa os aeroportos e os shoppings que antigamente eram "somente deles" e "para eles".
Jovens saem às ruas e "protestam", mas não conhecem os bastidores da mídia e da política. |
Essas pessoas passaram a vida inteira a engravidar pelos ouvidos e pelos olhos de um sistema midiático reacionário, direitista e preconceituoso em todos os sentidos, vão à ruas e protestam contra a democratização do ensino, além de considerarem corrompidos os governos que mais operações policiais efetivaram e que visavam e visam combater os crimes de colarinho branco, a corrupção e o tráfico de influência como nunca aconteceu na história do Brasil.
Somente nos governos do Lula, a Polícia Federal realizou mais de mil operações, enquanto nos governos do FHC, o Neoliberal, as operações da PF não passaram de 30. É uma diferença inquestionável e que prova a parcialidade da imprensa burguesa que, por ser de oposição, criou toda uma condição para que parte da população brasileira pense que o Governo Lula foi leniente com a corrupção, quando, na verdade, foi o contrário.
Por isto e por causa disto, republico artigo
sobre os estudantes burgueses e uma parte alienada da classe média e rica que criaram
o "Movimento Cansei", que algumas vezes se apresentou em algumas
cidades do Brasil com outros nomes e, de forma dissimulada, falsamente como movimentos espontâneos com origem em
segmentos sociais representativos do País, como, por exemplo, consideram-se os
megaempresários midiáticos e os seus jornalistas de opiniões publicadas e
jamais do público. (DSFº)
Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
São 7h30 desta quinta-feira, após o feriado
nacional do dia 12 de outubro (2011). Ligo a televisão e me deparo com o “Mau Dia
Brasil”, diário eletrônico vespertino da TV Globo, apresentado por Chico
Pinheiro e Renata Vasconcellos, a ter como coadjuvantes em Brasília o veterano
Alexandre Garcia e uma novata, em termos, que está a fazer doutorado em
humorismo, que atende pelo nome de Zileide Silva.
Classe média lacerdista empunha vassouros janistas e expressa seu moralismo secular. |
A manchete é pronunciada de maneira alta e com
ênfase pelos apresentadores Chico e Renata. “Marcha
contra a corrupção em todo o Brasil coloca multidões nas ruas”. Pensei com
os meus botões: “Nossa, a Globo quer derrubar o governo ou no mínimo causar
danos à governabilidade da presidenta Dilma Rousseff. Ou quem sabe, apenas
fazer marolas para incomodar o Governo trabalhista.
Olho as imagens das “multidões” em Brasília, São
Paulo, Salvador e no Rio de Janeiro. Trata-se das principais capitais do País,
que têm contingentes enormes de brasileiros negros ou pardos. Contudo, não se
vê praticamente pessoas negras e muito menos cidadãos das classes sociais
pobres, carentes.
A verdade é que as câmaras da TV Globo não abrem,
não mostram planos abertos e com isso enganam os telespectadores brasileiros,
porque a Globo está a fazer verdadeiras reporCagens, pratica um jornalismo de
esgoto, que mente, engana e não se preocupa com qualquer ética no que concerne
a apresentar notícias ao público. A Globo e os jornalistas responsáveis pela
matéria da marcha perderam totalmente a vergonha na cara. É revoltante!
A manipulação é feita na cara dura, sem levar em
conta se as pessoas que estão a ver a matéria porcaria vão ficar de queixo
caído com tanta sujeira e má-fé. Renata Vasconcellos se empolga com as
“multidões” que tomaram as ruas das capitais brasileiras. Contudo, a matéria é
curta e pouco explicativa em comparação com o tom que foi dado à manchete
sobre o movimento.
O Brasil vive no estado de direito, mas os golpistas estão sempre alertas. |
A marcha de Brasília, segundo a
Globo, contou com 20 mil pessoas, o que não é verdade. Nas outras capitais as
comentadas “multidões” não ultrapassaram dois mil participantes, de acordo com
a mesma TV, que teima em não aceitar a vitória dos presidentes trabalhistas
Lula e Dilma. Realmente, a TV Globo e a imprensa corporativa em geral estão a
ocupar o papel da oposição partidária deste País.
Porém, existe um grande
obstáculo: a Globo, o PSDB e os seus aliados não têm programa de governo e nem
ideias para administrar o Brasil, a não ser o depoimento de Dom Raymundo
Damasceno Assis, atual arcebispo de Aparecida, que se prontificou a atender a
Globo porque tal televisão precisava, digamos, de uma autoridade que pudesse
dar credibilidade às marchas contra a corrupção, que na verdade são marchas de
gente despolitizada, branca, de classe média e rica e que não tem nada a fazer,
a não ser ler a revista “Veja” os jornalões de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Não se via negros e nem pobres
nas marchas. Não houve a participação de movimentos sociais, sindicatos,
associações, estudantes e de trabalhadores rurais. São marchas promovidas pela
internet por eleitores conservadores, de direita e que detestam os trabalhistas
no poder. Eles querem o terceiro turno, mas vão ter de esperar até 2014. A
Globo é golpista e os apresentadores do “Mau Dia Brasil” são pessoas sem noção
e totalmente alheias ao que é relativo à veracidade e ao jornalismo
profissional.
Alexandre Garcia, porta-voz da
ditadura militar, de forma ufana, anuncia que a marcha não tem a participação
dos estudantes da UNE, de sindicatos e de políticos. E completa sua sandice com
uma total falta de senso crítico: “É um movimento realizado pela internet,
espontâneo…” Não sei se ele é burro ou muito burro, porque ele elogia um
movimento que não tem identidade. Todavia, sei que ele é
compromissado até a medula com o pensamento torto de seus patrões. Durma-se com
um barulho desses. Não dá para levar a sério tanta incongruência de homem que
foi ligado ao regime militar, envelheceu e não aprendeu nada.
É o frevo da direita: alienação, conservadorismo e cabeça feita pela mídia. |
As marchas não passam de uma
repetição do Movimento Cansei acontecido em São Paulo em 2007, que também foi
um retumbante fracasso. A verdade que esses gangsters
do sistema midiático hegemônico não estão nem aí para o Brasil. Zileide Silva,
geralmente com a cara séria, abriu um sorriso e finalizou a “matéria” sobre a
mídia, a sorrir: “O Blog do Planalto recebeu o recado. Ele foi invadido por hackers”…
Logo entra uma imagem e mostra a
bandidagem daqueles que não são compatíveis com o sistema democrático e fingem,
com suas vassouras de bruxas janistas, que estão a varrer a corrupção. No
passado, as pessoas que empunhavam queriam o golpe contra o presidente João Goulart,
o que aconteceu em 1964. Então, fica a pergunta que não quer calar: “Zileide
Silva ri com satisfação do quê? E de quem? Dos hackers que cometem ações ilegais?
Contudo, o governo da presidenta
Dilma não pode brincar com a direita e nem relevar tal movimento, porque a
direita não está morta e tem muitos recursos financeiros. Por causa disso,
termos que ter uma lei para as mídias, para o setor midiático, de comunicação e
informação que atenda às necessidades da sociedade brasileira. Estamos em um
espaço vazio, que tem que ser preenchido, porque, do contrário, os inimigos da
democracia e do desenvolvimento do Brasil ocupam esse espaço. As marchas
apontam para essas tentativas da direita.
Está mais do que na hora de o
ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, colocar a mão na massa e realizar a
Confecom II e assim chamar a sociedade para o debate. Se ele ficar parado como
está considero que é melhor trocar de ministro. Não podemos ficar na mão de uma
imprensa direitista, empresarial, rica e poderosa, de passado golpista. A
história está presente para dar razão às minhas palavras.
Fui ao protesto e não vi trabalhadores, negros e nem movimentos sociais. |
A Argentina já tem uma Ley de
Medios. A Venezuela também. Os Estados Unidos e os europeus também. Por que
estamos a esperar? Até quando? Não se brinca com a imprensa comercial e privada
(privada nos dois sentidos, tá?). A imprensa engajada, política e partidária
não deixa o Brasil trabalhar em paz.
Pela efetivação de um marco regulatório para o
setor de comunicação já!
Um comentário:
Demais! Urrruuuuuu!
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