"Jornalista bandido bandido é"
"O maior crime contra a democracia é a conspiração contra o estado democrático de direito"
"Presidenta Dilma, onde está o projeto do Franklin Martins que regulamenta as mídias?"
A CPI do Demóstenes é
a CPI do Cachoeira que é a CPI do Civita, dono da “Veja”, a revista porcaria,
que passava a bola para o “Jornal Nacional” e o “Bom (Mau) Dia Brasil”, ambos
noticiosos da TV Globo, que tentaram dar à CPI o nome de CPI da Delta, o que se
tornou impossível para os barões da imprensa, que logo perceberam que seus principais
aliados, os tucanos de São Paulo, estão envolvidos até as raízes dos cabelos
com a construtora, que, segundo investigações da PF, é a principal fomentadora
do caixa 2 do PSDB paulista.
Os barões da imprensa,
espertamente, desistiram de colocar a Delta no colo da presidenta Dilma
Rousseff e estão mais prudentes no que diz respeito a desconstruir a imagem do
governador do DF, Agnelo Queiroz, que, apesar das ilações, até o momento nada
se comprovou contra ele ao tempo em que foram gravadas conversas entre o
bicheiro Cachoeira e o senador Demóstenes em que ambos conspiravam para a queda
do governador do DF, cujo governo, ao que parece, contrariou interesses de uma
perigosa quadrilha.
Sem medir limites por
ser ousada, a quadrilha de Carlinhos Cachoeira, Demóstenes Torres e revista “Veja”
(Roberto Civita e seus bate-paus) apostou em golpes que pudessem derrubar
dirigentes eleitos pelo povo, como o presidente Lula, sua sucessora, Dilma Rousseff,
e o governador Agnelo Queiroz. Uma covardia de quadrilheiros sem precedentes
após a redemocratização do País, e que, se for realmente comprovada pela CPI
Veja/Globo (este é o nome apropriado para a CPI), deveria ser amplamente
denunciada e severamente punida pelo Judiciário.
A “TV Globo” e o “O Globo”
são cúmplices e parceiros da “Veja” — aquele pasquim que faz um jornalismo de
esgoto —, porque a ferramenta principal do processo de divulgação de matérias
sobre corrupção e tráfico de influência que visam deixar os governos
trabalhistas contra a parede e ter tempo somente para se defender de acusações
sistemáticas é o “Jornal Nacional”, da famiglia Marinho, e supervisionado e
editado por gente como Ali Kamel, aquele que diz em livro que “Não somos
racistas”, mas cujos editoriais das mídias das Organizações(?) Globo sempre
combateram programas de inclusão social como o Bolsa Família, as cotas de
negros e índios em universidades, o ProUni, o Enem, as clínicas da saúde ou
quaisquer planos governamentais que impulsionem o desenvolvimento da sociedade
brasileira, o que essa gente, matreiramente, deslealmente e sordidamente chama
de “populismo”, a fim de sempre desvalorizar os benefícios para o povo.
É mais do que plausível
que as famiglias proprietárias do sistema midiático oligopolizado e
monopolizado estejam envolvidas com o boicote constante aos governantes
trabalhistas. É evidente que sistemas econômicos que não são regulamentados por
um marco regulatório se sintam à vontade e com destemor de não serem punidos
pelo Estado por intermédio do Poder Judiciário. É o que acontece no Brasil. Não
temos um marco regulatório para os meios de comunicação, apesar de estar
prevista a regulamentação desse segmento na Constituição de 1988.
Ou seja, há 24 anos
protelam a regulamentação das mídias e retiram da sociedade brasileira o
direito fundamental a ter acesso às mídias de forma democratizada, como, por
exemplo, a disseminação da banda larga em todo o Brasil, o que, seguramente, as
empresas estrangeiras que partilharam a Telebras até hoje não realizaram, bem como termos opções de ferramentas,
como a internet, que não permite que se leia apenas a versão da ditadura do
pensamento único da imprensa de negócios, que no decorrer de mais de um século
controlou a informação, de acordo com os seus interesses ou de grupos
econômicos e financeiros aos quais tais empresas são vinculadas.
Se a CPI da
Veja/Globo não convocar para depor o chefão da Editora Abril, Roberto Civita, e
seu preposto em Brasília, Policarpo Jr., a CPI corre o risco de ser uma farsa
retumbante. É perceptível, por causa das gravações da PF, que jornalistas se
associaram ao crime organizado para influenciar em governos, bem como, se
possível, derrubá-los, o que é um crime contra à pessoa eleita pela vontade da
maioria do povo, às instituições republicanas, à Constituição e à ordem pública,
porque acarreta desordem à rotina do dia a dia da sociedade brasileira, que,
sem sombra de dúvida, quer viver em paz.
A CPI da Veja/Globo é
um jogo de xadrez entre o governo e seus aliados e a imprensa comercial e
privada (privada nos dois sentidos, tá?). Antes de tudo, por não termos o marco
regulatório das comunicações, é necessário que os parlamentares que compõem a
CPI tenham coragem e discernimento para perceberem que estão com a faca e o
queijo na mão. É uma oportunidade ímpar para mostrar ao Brasil, de forma
transparente, como a velha e hegemônica imprensa funciona e atua, quais são
seus interesses, quem ela representa e por quem ela fala, além de ser provado
que os grupos midiáticos jogam sujo para infernizar e até mesmo derrubar
governantes trabalhistas, mesmo ao preço de subestimar e desrespeitar o jogo
democrático e os eleitores que votaram em massa em políticos como o Lula e a
Dilma.
Os barões da imprensa
e os jornalistas que enfiaram a mão na lama têm de ser investigados. O ministro
das Comunicações, Paulo Bernardo, tem de tirar da gaveta o projeto das mídias
do jornalista Franklin Martins. E a presidenta Dilma Rousseff tem de conversar com a
presidenta argentina, Cristina Kirchner, sobre o marco regulatório que o povo
argentino tem a honra de tê-lo para o bem de sua democracia, que se não tivesse a mída regulamentada estaria sem o direito à plena informação, pois ela somente sob o controle de empresários midiáticos, aliados a jornalistas sem escrúpulos, deixaria o Pais nas mãos de pessoas que apoiaram até a repressão militar. Pelo marco regulatório no Brasil já! É isso aí.
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