Por Davis Sena Filho — Palavra Livre
Renan é o Cunha. Maranhão, Lindberg e Cardozo vão ao STF. |
"Antes de tudo e de qualquer coisa:
ninguém aguenta mais a famiglia Marinho e seu golpismo atávico e arrivista;
desrespeitoso e antinacionalista. Ninguém de sã consciência e com um pingo de
discernimento sobre a verdade das realidades aguenta mais o antidemocrático e
pernicioso grupo Marinho, que há décadas prejudica e trai o Brasil, bem como
participa de todos os golpes de estado, em diferentes épocas. A fábrica
plutocrata de horrores dos Marinho. Ninguém aguenta mais. Até mesmo certos
golpistas". (DSF)
É dessa forma que funciona a hipocrisia, a
sordidez e a infâmia das Organizações(?) Globo Golpista: Michel Temer, para
esses magnatas bilionários e seus empregados monstrinhos (jornalistas) criados
em suas redações, é legítimo e constitucional, mesmo a dar um golpe cafajeste e
vil contra a presidenta trabalhista, que não cometeu crimes de responsabilidade
e foi eleita legalmente com 54,5 de votos soberanos do povo brasileiro.
Já o presidente da Câmara, deputado Waldir
Maranhão (PMDB/MA) não é legítimo e, por sua vez, o Parlamento brasileiro, que
no dia 17 de abril deu um golpe de direita, canalha e bananeiro em Dilma
Rousseff, tem de fazer, urgentemente, novas eleições para eleger o novo
presidente da Câmara no lugar do cadáver político Eduardo Cunha, que já serviu
à plutocracia e aos golpistas de alta monta e hoje não passa de um bagaço
jogado na lixeira, pois o caldo da laranja já foi chupado enquanto era útil e
estrategicamente essencial para o golpe bananeiro digno da (má) qualidade das
"elites" deste País azarado e infeliz, por ter uma das piores e mais
atrasadas burguesias do mundo.
Agora a Globo e suas congêneres do golpe de
estado travestido de legal e legítimo vem com toda ferocidade. Para os Marinho
e seus associados na empreitada criminosa do golpe é necessário que Waldir
Maranhão seja destituído da presidência da Câmara e entre no lugar dele um
fantoche ou capitão do mato qualquer que dê continuidade à farsa e à fraude
sujas, de forma que favoreça a ascensão do Amigo da Onça, vulgo Michel Temer.
Trata-se de um político da casa grande
paulista, à moda República Velha do Café com Leite, que vai entrar para a
história do Brasil como usurpador, e, consequentemente, enlamear seu sobrenome
e humilhar sua família, inclusive as gerações futuras, porque,
indubitavelmente, Michel Temer vai ter seu nome gravado na galeria dos
traidores do Pátria de todos os tempos, em letras garrafais e iluminadas para
todo mundo ver e nunca mais esquecer de seus atos e ações que humilharam o
Brasil internacionalmente e retiraram a paz do cidadão brasileiro,
principalmente aquele que discorda do golpe e da picaretagem de setores
importantes da República. Fato!
Waldir Maranhão embasou com
profundidade jurídica e noção do que é justo e injusto; exequível e inexequível
e decidiu pelo que é legal e legítimo, ou seja, anulou a lamentável sessão do
dia 17 de maio quando centenas de deputados se comportaram como golpistas e
analfabetos políticos irresponsáveis, grotescos, ignorantes sobre a história do
Brasil e completamente divorciados da dura realidade do povo brasileiro, que,
em sua maioria, votou soberanamente na candidata do PT, Dilma Rousseff, a
reelegê-la e a querer a continuidade dos programas e dos projetos de proteção
social e desenvolvimento econômico, que estão a ser efetivados desde o Governo
Lula, a partir de 2003.
O presidente da Câmara,
Waldir Maranhão, atendeu o pedido do ministro José Eduardo Cardozo, o
advogado-geral da União, e convocou nova sessão, que se iniciará em um prazo de
cinco sessões. Contudo, a verdade é que o STF não deveria permitir que o golpe
chamado cinicamente de impeachment chegasse a ser votado se tivesse destituído
o deputado Eduardo Cunha do poder, outro dos usurpadores
Cunha é um dos principais
líderes do golpe de estado com verniz de legítimo, mas que, na verdade, não
passa de um movimento criminoso efetivado por criminosos que resolveram rasgar
a Constituição para tomar de assalto a mão armada o Palácio do Planalto e, sem
qualquer legitimidade e apoio popular, governar o País, pois o propósito é
impor o programa de governo neoliberal da direita, que foi derrotado quatro
vezes por meio de eleições democráticas e legítimas.
Porém, a ferocidade dos
coronéis midiáticos, que estão a jogar todas suas fichas em mais um golpe sujo
e bananeiro, desprovido de consistência jurídica vai algo de se observar
atentamente, bem como virar matéria de estudo acadêmico sobre até que ponto
meia dúzia de famiglias, à frente os Marinho, podem chegar, em uma ousadia e
atrevimento sem precedentes, porque não medem consequências para impor suas
agendas políticas e econômicas de conotações draconianas, sem se importar,
inclusive, com que dezenas de grandes empresas brasileiras se enfraqueçam a tal
ponto que seus destinos é a bancarrota e, com efeito, o desemprego de milhões
de trabalhadores brasileiros.
Não há nada pior, pois um
câncer a infernizar o País, do que a imprensa de mercado dos magnatas
bilionários e a terem como associados setores da PF, da Justiça e do MPF. Nada
é pior também do que o sistema judiciário impregnado de golpistas, que
resolveram, a despeito de qualquer coisa, pois seletivos e partidários, apostar
na deposição de Dilma Rousseff e na prisão de Lula, potencial candidato a
presidente em 2018, que estão no olho do furacão.
Esse processo é de ordem
fascista, porque temos no Brasil uma imprensa de negócios privados golpista,
calhorda e um sistema judiciário que se associou ao que de pior tem no Brasil,
os partidos políticos de direita, que lutam, diuturnamente, para conquistar o
poder. Mesmo que seja por intermédio de um golpe de estado, à revelia da
lei, porque não houve dolo ou crime de responsabilidade para destituir a
mandatária trabalhista, e, com efeito, governar ilegitimamente para poucos, ou
seja, os ricos, bem como para as grandes corporações econômicas, assim como
para os governos dos países dominantes, como os EUA e seu principal satélite, a
Inglaterra, dentre outros.
A Advocacia Geral da União
(AGU) alegou, com consistência e conhecimento jurídico, volto a afirmar, e sem
deixar dúvidas, porque são realidades e fatos acontecidos, filmados e gravados,
que os deputados ao votar a favor do golpe, antes da fatídica sessão em forma
de circo de horrores da qual participaram, na maior cara de pau, imprudência e
insensatez, cometeram os seguintes erros, que levaram à nulidade da sessão
golpista:
1) Os partidos fecharam
questão ou firmaram orientação para que os deputados votassem do modo
determinado por suas lideranças; 2) Os deputados deveriam ter votado livremente
e conforme suas convicções pessoais; 3) Os deputados anunciaram ao público e às
mídias seus votos antes da conclusão da votação; 4) Anunciaram seus votos, o
que significou prejudicar o amplo direito de defesa da acusada, no caso a
presidente Dilma Rousseff, além de caracterizar prejulgamento; e 5) A defesa da
Dilma Rousseff foi impedida, arbitrariamente, de falar por último, sendo que
quem teve esta prerrogativa foi a acusação, o que denota má-fé por parte da
Presidência da Câmara e da Presidência da Comissão do Impeachment, ou seja, do
Golpe. Em qualquer tribunal do mundo civilizado, a defesa sempre fala por
último, fato este que corrobora, em muito, para anulação de qualquer
julgamento. É básico.
Inacreditável e surreal,
mas foi o que aconteceu no circo de horrores em forma de pândega, que
transformaram o plenário da Câmara dos Deputados, em busca de sacramentar um
golpe sem vergonha, ordinário e sem base jurídica contra a democracia, o Estado
Democrático de Direito, a Constituição, a presidenta Dilma Rousseff e seus 54,5
milhões de eleitores, o povo brasileiro e o Brasil. De repente, a Nação passa a
ter de conviver com um golpe, o que a desmoraliza e a humilha perante a
comunidade internacional, o que causa profundo dissabor, tristeza,
inconformismo e indignação àqueles que sempre quiseram fazer do Brasil uma
Pátria desenvolvida, justa, democrática e igualitária, bem como respeitada no
mundo e livre para sempre de ser uma república bananeira.
Então, quem ganha com o
golpe criminoso promovido pela Casa Grande e seu porta-voz feroz, a imprensa
bárbara e de negócios privados? Respondo: o 1% riquíssimo e privilegiado deste
País, injusto e violento. Os coxinhas são apenas massa de manobra despolitizada
e que depois, com o tempo, vão chorar lágrimas de sangue, até porque a maioria
não tem idade ainda para saber o que é uma ditadura ou um governo de direita de
índole e caráter apenas empresarial. Empresário sem escrúpulo e concentrador de
riquezas é tão ruim ou pior do que os militares no poder, porque tal categoria
entreguista e antinacionalista financiou com muita grana a repressão policial-militar
da ditadura. Não é mesmo famiglias Frias, Mesquita, Civita e Marinho? Com a
resposta... elas.
Os motivos desses urubus de
almas udenistas/lacerdistas, verdadeiros trogloditas e selvagens, que se
disfarçam em seus meios sociais de civilizados, resumem-se a apenas tomar o
poder e impor seus projetos dignos do inferno, como é o projeto vampiresco chamado
de "Uma Ponte para o Futuro" do Amigo da Onça Michel Temer, que na
verdade é "Uma Ponte para o Abismo sem Fundo", de onde cairá, pois
incapaz de se defender, a imensa parcela pobre e de classe média da população
brasileira.
Este filme já foi visto, e
não tem muito tempo. Basta recordar os governos sombrios e miseráveis da Era
FHC, que vem a ser o Neoliberal I — o professor que virou presidente e depois
governou o Brasil como um reles caixeiro viajante, porque a única coisa que fez
foi sabotar o patrimônio público, que ele não construiu para vendê-lo à
gringada malandra e pirata por 30 dinheiros, igualzinho ao Judas Iscariotes.
Fernando Henrique Cardoso —
o Príncipe da Privataria e agora também o Golpista Principesco — é aquele
presidente incompetente que foi ao FMI três vezes, de joelhos, humilhado, com o
pires nas mãos, porque quebrou o Brasil três vezes. Fora o apagão(!), que
retrata perfeitamente a escuridão que foi seus dois governos à moda tucana, ou
seja, um Robin Wood às avessas, que tira dos pobres para dar aos bilionários da
plutocracia. Nem emprego tinha neste País. É mole ou quer mais? Ponto. A
verdade é que o mundo está de olhos bem abertos, a acompanhar essa patuscada
organizada por cafajestes sem a mínima noção de brasilidade e de preocupação
com as garantias constitucionais da sociedade e com a estabilidade das
instituições republicanas.
Tais golpistas paralisaram
a economia e sabotaram empresas da grandeza de Odebrecht, sendo que se
comprovado que Marcelo Odebrecht cometeu crimes, que responda por eles, mas que
se preserve a construtora, como também as outras ao invés de levá-las a uma
condição falimentar com o propósito de abrir o País para as empreiteiras
estrangeiras, especialmente as estadunidenses. Isto é ponto marcado, porque as
construtoras brasileiras se tornaram multinacionais e conquistaram quinhões
importantes em inúmeros países, inclusive nos Estados Unidos — o amor dos
coxinhas levianos e despolitizados e da burguesia atrasada, provinciana e
colonizada, sendo que ambas classes de carácteres preconceituosos.
As Organizações(?) Globo e
suas similares, por exemplo, repercutem a crise sistematicamente, até quando o
Brasil não estava em crise, e, cínica e hipócrita, dissimula a fingir que não
tem culpa alguma no que concerne à crise, quando a verdade esse verdadeiro
câncer midiático, autor do verdadeiro, genuíno e autêntico jornalismo de esgoto
é o principal responsável pela crise e paralisação da economia brasileira. Quem
é que não sabe disso? Os coxinhas de classe média, a pequena burguesia
paneleira, que se diz contra a corrupção e apoia o Michel Temer em um golpe
descarado e considerado pela imprensa dos países desenvolvidos como um golpe
típico de terceiro mundo — a cara dos coxinhas e da casa grande bananeiros.
Nunca mais vou aturar umas
pragas dessas se dizerem civilizadas porque foram ao exterior. Antes eu tinha
paciência. Compreendia a burrice, a idiotice, o hedonismo, a leviandade, a
insensatez e a total despolitização. Agora... Mandar para aquele lugar vai ser
pouco. Ser político e paciente com golpista de alma troglodita, de mentalidade
e pensamentos primários, a bancar o educado e civilizado nunca mais. Aliás, há
anos que não os aturo, mas quando perto de alguns tento ser educado e não
conversar sobre política para não perder tempo com a ignorância associada à
prepotência e à arrogância.
Para finalizar, o deputado
Waldir Maranhão determinou que vai ter nova sessão no plenário da Câmara para
decidir se autoriza ou não o impeachment (golpe). Daqui a cinco sessões. Posteriormente,
o Senado vai ser informado. O processo não poder ter vícios e a Câmara tem de
se submeter ao rito, pois, do contrário, não vale. As Organizações(?) Globo — o
Câncer do Brasil, deverão hoje, dia 9 de maio, no Jornal Nacional, ir para cima
do deputado Maranhão. Ferozmente. Igual a um Pitbull treinado para agredir as
pessoas e outros animais.
Faz o seguinte, Globo e
seus monstrinhos (jornalistas) criados em suas redações: chama a PF para
prender o Maranhão, porque a Vara do Moro, o MPF do Paraná, o STF e alguns
juízes omissos ou militantes de direita assumidos, como o Gilmar Mendes, do
PSDB do Mato Grosso, além da PGR do procurador-geral-contra a República,
Rodrigo Não Devo Nada a Ninguém Janot, já trabalham e agem como suas
repartições, bem como do PSDB. Cadê a Lista de Furnas e da Odebrecht que só tem
demotucanos? O gato comeu... E não vem ao caso!
RENAN CALHEIROS, O
DISSIMULADO, PERDEU A VERGONHA E EMBARCOU NA BARCA DO GOLPE, QUE VAI NAUFRAGAR
Renan Calheiros (PMDB/AL),
presidente do Senado, recusou-se a devolver o processo de admissibilidade do
impeachment para a Câmara. A decisão de Renan foi rápida, porque o golpe para
ser vitorioso tem de ser rápido e o senador alagoano precisa das luzes da
ribalta da imprensa de mercado como os peixes precisam de água com oxigênio
para viver.
Renan apostou na
continuidade do golpe jurídico-parlamentar em curso no Brasil. O presidente do
Senado atropelou determinação e resolução do presidente da Câmara, Waldir
Maranhão, que ocupa o cargo legitimamente. Mais uma chicana parlamentar e
desobediência aos Estatutos das duas casas legislativas e à Constituição.
As leis, as regras e as
normas não importam mais neste País sofrido. O golpe está determinado pela
direita dona da casa grande. Nada mais importa. O Brasil é um País bárbaro, com
uma "elite" bárbara e incapaz de pensá-lo para desenvolvê-lo. Um verdadeiro
golpe de estado conta a democracia e o povo brasileiro, porque do povo essa
gente sem eira e nem beira quer tirar tudo, principalmente seus direitos
trabalhistas e suas conquistas dos últimos anos.
Renan Calheiros é o que se
poderia chamar de fim da picada. Além de atropelar uma decisão legítima e legal
de Waldir Maranhão, ainda teve a ousadia de tecer comentários desairosos e
impróprios, porque Maranhão é o chefe da Câmara e tem autonomia de decisão.
Está comprovado que a votação do dia 17 incorreu em erros gravíssimos e o
presidente da Câmara reconheceu tais erros por meio de questionamentos e provas
por intermédio de José Eduardo Cardozo - advogado-geral da União. Renan é
parte também do golpe. Golpista! É isso aí.
4 comentários:
Prezado Davis, este golpe não vai acontecer tão fácil é a porrada vai comer na rua.
A pedalada regimental não deu certo.......
Extra!
Collor pede revisão de seu processo de impeachment por alegar supostas irregularidades. D. Pedro II aproveita para pedir revisão da Proclamação da República pelo golpista Marechal Deodoro da Fonseca. Tiradentes viu brecha para pedir seu desenforcamento e Pedro Álvares Cabral se disse arrependido de ter descoberto essa merda e pede para retirar seu nome dos livros de história.
Idiota e deficiente cognitivo como sempre. Jorge Marcelo, disfarça e pede pra cagar.
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