Davis Sena
Filho — Palavra Livre
As
diferenças são as essências da condição humana, da humanidade, dos indivíduos e
das individualidades, que convergem quando vivemos em coletividade e sociedade,
porque somos animais racionais, que vivem e se unem para sobreviver, a ter como
combustível principal dessa química a solidariedade, que produz união, e,
consequentemente, a tolerância, a paciência, a resignação, a generosidade, a
compreensão, sendo que todas essas virtudes juntas, formam o amor solidário,
que também se traduz na luta para que os interesses comuns sejam concretizados.
A
humanidade não teria condições de sobreviver por milhares de anos se não fosse
a solidariedade, que se baseia no sentimento de amparo e de preocupação com o
semelhante, a concretizar tal enlace os interesses comuns de uma nação, de um
estado, de uma cidade, de um bairro, de uma vila, de uma rua e de uma família.
Todos estamos no mesmo barco, que é o planeta Terra, a nave-mãe, que nos
transporta no decorrer de toda uma existência por mais curta que ela seja,
pois, realmente, a vida é efêmera como um sopro.
Contudo,
a humanidade teima em errar, a trilhar por veredas tortuosas e trilhas
espinhosas, que sempre terminam em conflitos morais, religiosos, políticos,
ideológicos, sexistas, étnicos, raciais, de classe social e de nacionalidade.
São conflitos que, aparentemente, são impossíveis de serem solucionados e
discutidos, porque, evidentemente, muitos deles acabam em guerras, tanto no
âmbito de nações contra nações, países contra países, quanto em termos
localizados, quando são deflagrados conflitos violentos, no que concerne, volto
a ratificar, às questões religiosas, étnico-raciais, sexistas, ideológicas e
políticas, como ocorre, inclusive e até de maneira comum e repetitiva, nos
países desenvolvidos, a exemplo de França, Estados Unidos, Itália e Inglaterra,
dentre muitos outros, a incluir também o Brasil neste lamentável e infame
balaio de preconceitos, violências e intolerâncias.
Exatamente
o Brasil, País que sempre dissimulou e manipulou, cinicamente e hipocritamente,
seus abjetos e vis preconceitos, pois território onde viceja e atua uma das
mais agressivas e violentas burguesias e pequenas burguesias (coxinhas) do
mundo, como comprovam suas ações e seus infames e ignóbeis pensamentos por
intermédio de inúmeras redes sociais e nas ruas, até mesmo em lugares fechados,
a exemplo de bares, restaurantes, shoppings, escolas, universidades e
repartições de trabalho, tanto na iniciativa privada quanto nas repartições
públicas.
Geralmente
as discriminações e preconceitos são demonstrados e efetivados por grupos
sociais dominantes em todas suas esferas, a começar pela família, que é a
representação da sociedade em forma de célula, que, unida a outras células,
transforma-se em sociedade, que, de acordo com seu desenvolvimento e o acúmulo
de riquezas, esta se torna dominante, a criar aparatos de defesa e ataque, bem
como desenvolver ferramentas e instrumentos ideológicos, políticos e
propagandísticos, a ter como propósito a incolumidade do status quo, que é
controlado a ferro e a fogo pelos inquilinos da casa grande. Trata-se da
casa grande oligárquica e nacional, que, na verdade, é ocupada por títeres ou
bonifrates da plutocracia internacional, aquela que realmente manda no dinheiro
do mundo, controla suas riquezas, além de fomentar e efetivar as guerras, bem
como derrubar governos legalmente e legitimamente constituídos, seja pela força
das armas ou por meio de golpes de estado dissimulados ao tempo que moralmente
e juridicamente violentos, como ocorreu com a presidente trabalhista Dilma
Rousseff.
Dilma
é mais um mandatário brasileiro da corrente trabalhista alvo de uma hedionda
farsa parlamentar, jurídica e midiática, que a derrubou da Presidência da
República, sem ter cometido qualquer dolo, ou seja, crime de responsabilidade.
Um golpe de estado injusto e infame promovido pelas "elites"
tupiniquins e a ter como cúmplices o governo dos Estados Unidos, que,
espertamente e malandramente, evitou cumprimentar o Golpista Usurpador e Amigo
da Onça, vulgo michel temer.
Aliás,
até agora, após uma semana do golpe, os presidentes e primeiros-ministros de
Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Espanha, Portugal, Canadá, Japão, China,
Rússia, além da maioria dos países latino-americanos, calaram-se e não saudaram
oficialmente o governo do Usurpador de direita, um homem que se mostrou
completamente desleal, infiel e desprovido de caráter e ética, pois afinal se
trata de um legítimo, genuíno e verdadeiro golpista, que terá um lugar na
História guardado especialmente para ele como traidor. michel temer já é um dos
inquilinos da lixeira da História, a chafurdar na lama fétida do golpismo e,
como traidor e golpista, será tratado até depois de sua morte.
Voltemos
às discriminações e preconceitos. Esse conjunto de crenças, valores e princípios,
indubitavelmente deformados, faz com que se deixe evidente, a quem circunda
pelas fronteiras das sociedades dominantes ou mesmo àqueles que estão
geograficamente longe delas, que seu valores, princípios e crenças são os que
tem de ser seguidos, copiados, admirados e, por sua vez, impostos, por bem ou
mal, aos países e nações que, porventura, não conquistaram um pleno
desenvolvimento socioeconômico, que as sociedades dominantes conquistaram.
Entretanto,
esta questão complexa tem como estratégia fundamental para que o processo de
dominância e imposição por parte da casa grande se concretize o controle do poder militar e policial, porque é por intermédio da força que os grupos
dominantes das diferentes sociedades deste planeta edificam seus nichos de poder,
e, evidentemente, tornam-se propositalmente sectários, despóticos e violentos
quando seus interesses são contrariados, como ocorreu com Dilma Rousseff, João
Goulart e Getúlio Vargas, bem como a perseguição atroz e feroz a Lula evidencia
que as oligarquias jamais permitirão que uma personalidade política da
influência e grandeza de Lula, que não foi cooptada pela plutocracia volte a
pôr a cabeça para fora e, com efeito, assuma novamente a cadeira da Presidência
da República.
Além
do poder midiático, empresarial e parlamentar, as oligarquias de índoles e
almas escravocratas contam com a cumplicidade e as ações do sistema judiciário
brasileiro, extremamente politicamente conservador, ideologicamente de direita
e compromissado com os interesses da plutocracia, tanto é verdade que o
Judiciário (Justiça, MPF e PF) é, certamente e sem sombra de dúvida, o maior
responsável pela quebra coletiva de grandes empresas nacionais privadas, bem
como das principais estatais, como a Eletrobras, Petrobras, Nuclebras e a
indústria naval, dentre outras empresas e setores estratégicos para o País de
relevantes importâncias.
Os
sistemas judiciário e midiático são, juntamente com o PSDB e o DEM, os
principais responsáveis pela queda vertiginosa dos resultados da economia, assim
como pelo alto desemprego, duas realidades que jamais aconteceram nos governos
trabalhistas de Lula e Dilma, de 2003 até 2013, quando o Brasil cresceu
notavelmente e seu povo, principalmente as classes populares, ascenderam
socialmente e financeiramente. Fato. Se duvida, basta ler a história para não
se deixar enganar ao invés de se informar e se instruir por meio de jornais dos
magnatas bilionários de imprensa, que odeiam o povo brasileiro e são aliados
históricos de governos e empresas estrangeiros.
Por
serem assim, tal sectarismo passa a funcionar como um instrumento de
preservação dos interesses do status quo, ou seja, das pessoas e grupos que são
inquilinos do pico da pirâmide social. Esta máquina mundial que ordena as
castas e distribuiu ou concentra as riquezas em âmbito mundial, apresenta-se de
várias formas, em suas diferentes máscaras, mas que no fundo se tornam iguais
quando se trata de manter, a qualquer custo, os privilégios e os benefícios dos
ricos em todos os países, sejam estas nações desenvolvidas ou não.
E
por quê? Porque independente dos valores e princípios que cada diferente
sociedade agrega à sua cultura e modo de viver através do tempo, as classes
dominantes, que detêm em suas mãos os meios de produção e também os capitais
financeiros, além do poder policial e militar, negam-se a distribuir as
riquezas produzidas aos seus povos. As chamadas "elites", que existem
em todos os grupos sociais, sejam eles compostos por negros, brancos, vermelhos
ou amarelos; muçulmanos, judeus ou cristãos; budistas ou bramanistas; espíritas
ou confucionistas; capitalistas e até mesmo alguns "socialistas";
homossexuais ou héteros, não estão dispostas a, realmente, distribuir as
riquezas produzidas por seus povos, ou seja, pelos trabalhadores.
Essas
injustas e cruéis realidades ocorrem na história da humanidade, independente de
suas nacionalidades, crenças, etnias e posição social. O elitismo e o
sectarismo existem em todos os segmentos da sociedade. Então o que importa,
para se combater esse estado de coisas, é não compactuar, discordar e não se
tornar cúmplice dos que desejam e lutam por um mundo para poucos terem
vantagens, privilégios, benefícios, prioridades e a mão amiga do Estado
patrimonialista, juridicamente, judicialmente e politicamente protetor da
minoria rica e proprietária da casa grande, em total dissociação com as
realidades e as necessidade da grande maioria pobre das populações de
diferentes nações.
A
verdade é que os grupos dominantes tem o poder e por causa de seus benefícios e
privilégios faz tudo para mantê-los, desde o pequeno proprietário de uma vila
humilde, mas que possui mais bens do que seus conterrâneos, até os países
poderosos, que da mesma maneira, só que agora de forma macro, em termos
mundiais, também se nega a distribuir renda e riqueza e, consequentemente,
parcela enorme da humanidade passa necessidades inomináveis, à mercê de
intempéries sociais, econômicas e financeiras que poderiam, com esforço e
vontade política, serem resolvidas ou bastante amenizadas.
E
por que digo tudo isto, se quero falar de preconceitos, sejam eles com as
máscaras ou dissimulações que usarem e se apresentarem? Porque o preconceito
religioso, étnico-racial, de gênero, de nacionalidade, de sexo, inclusive
contra os portadores de deficiências, estão enraizados, sobretudo, por causa do
poder econômico e financeiro, que se multiplica em domínios e controles por
parte de uma classe abastada, no que concerne ao controle das terras, das
indústrias, dos bancos, das universidades e do acesso aos melhores empregos, à
saúde e ao ensino de boa qualidade, à moradia e aos bairros confortáveis e
organizados, bem como às facilidades para se ter uma vida social nada tediosa,
com inúmeras opções de entretenimento e lazer.
Quero
ratificar e reiterar que as discriminações e os preconceitos tem fundo
econômico e financeiro, sendo que a questão social, ou seja, a estratificação
de classes é a ramificação mais visível do preconceito, porque as riquezas das
casas grandes em âmbito mundial são apresentadas às sociedades de forma
distorcida e manipulada, quase que escondidas e, por seu turno, disfarçadas.
Não é de bom alvitre que as camadas de pobres ou de remediados com bilhões de
pessoas saibam, de fato, como vivem os ricos e os muito ricos. Seria uma
imprudência e desfaçatez da alta burguesia.
Para
amenizar tanta violência e radical egoísmo exemplificados em acúmulo ou
concentração de riquezas que existem os economistas, os financistas, os
contadores e os administradores de grandes e inimagináveis fortunas, que
vicejam por este mundão de meu Deus. Além disso, os coronéis midiáticos e suas
empresas privadas vivem do dinheiro público, ou seja, eles cantam loas e boas à
iniciativa privada, mas não querem se desestatizar, apesar de pregarem,
hipocritamente, a defesa dos preceitos neoliberais, enquanto estão sempre de
olho no dinheiro em público em forma de publicidade e empréstimos a se perderem
de vista.
O
leitor verá, no decorrer do governo do Usurpador Golpista michel temer, como os
magnatas bilionários de imprensa vão cair dentro dos cofres públicos para
salvar suas empresas endividadas por causa de administrações incompetentes e
irresponsáveis. Duvida? Então pesquise e verifique o estado calamitoso desses
grupos de mídia politicamente seletivos, porque se partidarizaram, bem como se
transformaram, juntamente com o lamentável e ordinário sistema judiciário
brasileiro, os alicerces do golpe de estado criminoso contra a eleita pela
maioria do povo, Dilma Rousseff.
As
nações brigam por riquezas, como também as empresas, que, quando se tornam
gigantes, são chamadas de trustes, monopólios, oligopólios, cartéis, que, na
verdade, nasceram de famílias, que podem até se associar para tornar seus
negócios planetários, mas sempre de alma familiar, e, portanto, provinciana,
egoísta e miseravelmente violenta, pois, por ser familiar, vê o mundo por sua
ótica, enquanto as sociedades são muito maiores que suas vãs filosofias e
crenças em seus próprios umbigos. Daí nasce a intolerância, o racismo, a
violência e toda sorte de preconceitos e inobservância das leis.
E
por quê? Porque o racismo, a intolerância religiosa, de gênero, de classe
social e de nacionalidade, por exemplo, têm por finalidade manter
intactos os princípios e os valores dantescos e draconianos de castas sociais
impostas pelo establishment mundial, que atua em todos os países e civilizações
deste mundo. Contudo, há de se perceber que essa engrenagem ocorre em todas as
esferas, desde a célula familiar até a comunidade internacional representada
pelos governos das diferentes e irreconciliáveis nações.
O
preconceito e a discriminação são as formas mais terríveis e hediondas que a
humanidade implementou em suas sociedades para beneficiar e privilegiar,
através dos milênios, àqueles que controlam as riquezas e que para mantê-las é
necessário subjugar as classes sociais que estão nas bases da pirâmide social.
As formas principais para deixar o outro de joelhos se dão por meio da
propaganda e publicidade, da cooptação das elites dos países menores e, por
fim, pela diplomacia do porrete, que é a guerra, sejam os conflitos entre
nações ou entre vizinhos de uma mesma rua.
Preconceito
e discriminação são a negação do que é humano, da existência, do respeito, do
direito de viver em paz e harmonia, assim como impedem o acesso ao bem-estar
social, a uma vida de melhor qualidade. Os preconceitos e as discriminações têm
raízes, e elas são diabólicas porque negam o direito pleno à cidadania, à vida,
bem como tem fundo econômico e financeiro, porque, inclusive, coopera para que
as classes dominantes mantenham as classes pobres na ignorância, pois sem
direito ao conhecimento e à instrução. Povo sem instrução e conhecimento
significa povo enganado, manipulado e, indelevelmente, escravizado. Presa fácil
dos covardes e dos perversos, como, por exemplo, os coronéis que controlam as
mídias sociais empresariais.
Manter
o povo na ignorância é também controlar seus desejos e pensamentos políticos e
ideológicos, porque, não nos enganemos, tudo é ideologia, às vezes dissimulada,
mas ideologia, como as religiões, a publicidade, a política, os produtos
comprados e até a novela que o cidadão vê. Sempre tem um propósito e este
propósito é evidenciado e repercutido por alguém que está atrás das câmeras de
televisões ou na tribuna da Câmara ou do Senado, assim como em conversas em uma
mesa de bar ou no sofá de casa junto à sua família.
O
combate às discriminações e aos preconceitos de raça, cor, etnia, religião,
sexo e procedência nacional tem de ser incessante, intermitentemente, sendo que
as crianças e os mais jovens precisam ser informados para que não sejam pessoas
perversas, frias, oportunistas e calculistas. A violência que aconteceu
principalmente nos últimos quatro anos nas redes sociais e nas ruas é sinal do
que o fascista que mora dentro de cada pessoa pode fazer se ele não for
dominado e, por sua vez, controlado.
Abre-se
a caixa de Pandora. Abriram... É fácil. O difícil é botar para dentro da caixa
o fascista que saiu de dentro de você. Não acredita? Pergunte ao Benito
Mussolini, ao Augusto Pinochet ou ao Jair Bolsonaro, este em menor escala
quanto à fama e ao poder. Eles não nasceram adultos. Não se engane. Os três
foram "aperfeiçoados" pelo Fáscio de caninos draconianos. Preconceito
e discriminação significam reserva de mercado e hegemonia política e de classe
social. Ambos hediondos, pois retiram a humanidade do ser humano e evidenciam a
injustiça, a besta-fera que leva a democracia ao holocausto. É isso aí.
13 comentários:
Muito bom, Davis. Sua análise sobre preconceitos e discriminações e insiri-las no contexto da política e da sociedade está perfeita. Ainda veremos os golpistas se engolirema si próprios. Bandidos se eliminam e não tem projeto social. Vamos ver como esse golpe vai acabar. Texto brilhante, digno de ser repercutido. Parabéns.
Ótimo artigo. Gostei das mudanças em seu blog. Abraço.
Apenas uma questiúncula: Assim como quando apoiou Roseana Sarney, ou Maluf, o PT e Lula não elegeram Temer.
Chamou pra jantar, mas não pra sobremesa.
Pode - e deve - escrever á vontade, mas o PT assim como enfiou muitos no governo, acabou mesmo é na cadeia.Pobre do pobre, que avalizou o PT e hoje está como ele mais pobre, mais envergonhado, mais desnudo.
Temer é o Tiririca de um país mais corrupto que seu partido.
Afinal, é apenas o vice - escolhido, adulado e conquistado pelo próprio PT.
babalu
Irretocável e assertivo, como sempre. Brilhante!
O preconceito não leva em consideração o fato de sermos todos feitos à imagem e semelhança de Deus, e está em total desacordo com o ensinamento máximo de Cristo: amai-vos uns aos outros. Se o respeito, amplo, geral e irrestrito à dignidade humana ainda não aconteceu, lembremos ao injusto e perverso preconceituoso que, afinal, não adianta querer podar ou exterminar as flores...a primavera retorna com mais força e beleza.
Compartilho texto de Lourdes Bandeira e AnalÌa Soria Batista : "Partimos da conviccão de que o preconceito pode ser uma máquina de guerra presente nas relações sociais cotidianas. O preconceito, usualmente incorporado e acreditado, é a mola central e o reprodutor mais eficaz da discriminação e de exclusão portanto da violência. Preconceito de qualquer coisa ou preconceito de alguma coisa significa fazer um julgamento prematuro, inadequado sobre a coisa em questão.Supõe, portanto, que um sujeito/indivÌduo portador de pre-conceito deve inevitavelmente poder causar algum prejuÌzo ao sujeito vÌtima do dito preconceito, considerando que há um prévio julgamento. O preconceito, assim, constitui-se em um mecanismo eficiente e atuante, cuja lógica perversa pode atuar em todas as esferas da vida. Os múltiplos preconceitos de género, de cor, de classe, etc., têm lugar tipicamente, mas não exclusivamente, nos espaços individuais e coletivos, nas esferas públicas e privadas. Fazem-se presentes em imagens, linguagens, nas marcas corporais e psicológicas de homens e de mulheres, nos gestos, etc., singularizando-os e atribuindo-lhes qualificativos identitários, hierarquias e poderes diferenciais, diversamente valorizados, com lógicas de inclusões-exclusões consequentes, porque geralmente associados a situaçoes de apreciação depreciação/desgraça. O preconceito se contrapõe às qualidades de caráter, como lealdade, compromisso, honestidade, propósitos que afirmam valores atemporais e regras Èticas. Pela sua sutileza, caráter difuso e capilaridade de intromissão nas relações sociais, a eficácia e a ubiquidade do preconceito são máximas, tanto em relação às práticas de controle, como às de dominação e subordinação em todas as categorias sociais. Manifestam-se como produtor e reprodutor de situações de controle, menosprezo, humilhação, desqualificação, intimidação, discriminação, fracasso e exclusão nas relações entre os gêneros, na esfera do trabalho, nas posições de poder, nos espaços morais e Èticos e nos lugares de enunciação da linguagem. Estudos mencionam esse fenômeno, vinculando-o à discriminação e à exclusão, e contribuÌram para trazer à luz uma realidade relativamente oculta que se torna cada vez mais consciente e concreta para um maior número de pessoas. Isso permitiu que alvos de preconceito nomeassem finalmente seu sofrimento, passando desse modo a lutar contra para que os algozes compreendessem o efeito deletério de sua atitude. Pelo fato de o preconceito ser moralmente condenado e a discriminação ser juridicamente sujeita à punição, suas manifestações tornaram-se cada vez mais sutis, disfarçadas, o que dificulta a reunião de provas que tenham validade jurÌdica. Muitas discriminações acabam se tornando normatizadas e algumas se afirmam como regras, por exemplo a exigência de boa aparência para ingressar no mundo do trabalho. É comum as pessoas terem algum tipo de preconceito não declarado, porque têm vergonha ou porque têm medo de serem criticadas ou atÈ mesmo excluÌdas de certos grupos. Isso as leva a disfarçarem o preconceito, justificando racionalmente certos comportamentos que poderiam ser qualificados de discriminatórios. Nesse contexto sombrio que o preconceito discrimina e dà margem a práticas de violência, pois, seja pela sua onipotência ideológica, seja pela sua insolência mediática, acaba fomentando relações sociais hostis e violentas. O risco È que o preconceito pode ser suscetÌvel e acabar se voltando contra seu portador, vÌtima ele/ela próprio/ a do que nele não é digno de humanidade"
Baba-Cu, quando você pensa o mundo fede. Coxinha simplório.
Não existe, não existiu e parece, não existirá preconceito maior do que este contra a homossexualidade, pois é o único que começa dentro de casa com a intolerância e até a violência dos próprios pais “Se você gostar de mulher, eu te mato.”Muitos lgbts ainda são expulsos de casa por serem como Deus os fez:com este desejo erótico diferenciado. Por isto, aprendem a mentir ou camuflar sua condição e a não confiar na família mais próxima. Eu afirmo que é impossível para qualquer heterossexual, mesmo o mais aberto, saber o que isso significa. As crianças negras, as crianças judias sempre tiveram em casa um lugar onde se resguardarem das estúpidas e injustas ofensas externas. O primeiro lugar onde um menino homossexual é ofendido e/ou estigmatizado é em sua própria casa.Imaginar ou delirar que alguém escolheria ter esta sexualidade é dar prova de burrice ou total desatenção, devaneio.Quem escolheria ser maltratado, ser incompreendido, ser repudiado e até ser a "vergonha" da família? Ninguém escolhe nem ser heteronormativo, imagine quem escolheria outra sexualidade...Até hoje não conheci um ser humano que tenha escolhido ou optado pela sexualidade que possui (seja ela qual for) .Cada um descobre ou se dá conta do seu desejo e não tem como modificá-lo ou alterá-lo. Alguns até são assexuados. Os felizardos que possuem uma tendência natural para a bissexualidade, podem se dar ao luxo de escolher ele ou ela, se for o caso ou se for conveniente (mas não escolheram a bissexualidade, claro). As igrejas têm , principalmente, um débito com esta perseguida população lgbt por demonizá-los, fomentando mais preconceito ainda. É o mais injustiçado e o único segmento da sociedade que eventualmente é até vítima de assassinato única e exclusivamente por terem esta característica sexual. Nunca se assassinou alguém somente ou pelo fato de ser heterossexual, claro! Inexiste heterofobia. A diferença e a diversidade não são exceções, são a norma pois assim se constitui a natureza. Nem gêmeo é igual.As sexualidade (todas), assim como altura, cor de pele, cor de olhos, etc., são imperativos da natureza, à nossa revelia. Infelizmente, assumir a própria homossexualidade, imposta pela natureza, é quase sempre muito sofrimento pois é preciso enfrentar a decepção dos pais, a vergonha da família, o afastamento dos amigos, o preconceito no trabalho, a discriminação da sociedade e a condenação da Igreja.Tem de ser muito corajoso e ter muita auto-estima para fazer isso.Alguns preferem "enlouquecer", sublimar (sendo padres, p.ex.) ou suicidarem-se . A aceitação dos homossexuais em nada vai alterar ou tirar direitos da tradicional família. A homossexualidade sempre correspondeu, em média, a dez por cento dos seres humanos. Portanto, em nível de desejo erótico, tudo vai continuar como sempre, para a maioria absoluta heteronormativa. Ser minoria, entretanto, nem sempre significa ser menos ou ser inferior. É facilmente constatável que menos pessoas são belas, inteligentes, cultas, ricas, altruístas, espiritualizadas, etc.
Esclarecendo e complementando : Se você gostar/desejar mulher ...ou homem...eu te mato. É o que dizem muitos pais para suas filhas e filhos, com medo/pavor da possível homossexualidade dos rebentos.
Como é interessante ver petralhas como Beth Lis Boa, Cucanalha e outros destilar ódio contra as obviedades praticadas pelo PT, Lulla e Dillma. São todos porcos comendo o mesmo farelo, bandidos da mesma laia, dejetos da mesma vala. Todos, inclusive o articulista, pelo PT e contra o Brasil. Mas o pixuleco está secando, e vamos nos livrar desse papo idiota de papagaio de pirata, que só sabe falar "Golpe, golpe, golpe"... Já deu, muda esse disco arranhado!... O lugar do PT, do bo(l)ivarianismo, do socialismo, do comunismo, da foice e do martelo é ao lado da suástica, no mais profundo esgoto da História.
Interessante a matéria "Cannes: cineasta brasileiro que gazeteou golpe de Estado consta da folha de pagamento do governo"
http://ucho.info/cineasta-brasileiro-que-em-cannes-gazeteou-golpe-de-estado-consta-da-folha-de-pagamento-do-governo
Unquinau, você e golpista, seu canalha. Você é um vagabundo. Ninguém te leva a sério. Qualquer vagabundo golpista que desse o golpe você apoiaria. Deixe de ser um filho da p..., pare de bancários o cidadão correto, porque você não passa de um cafajeste fascista. O que você diz é apenas dissimulação. Não cola, vagabundo.
*Retificando: pare de bancar
Nada como um bandido da mesma laia, um dejeto da mesma vala para falar dos outros. O macaco senta em cima do rabo pra falar do rabo do macaco alheio. Você , com estes "argumentos" estúpidos, pretensiosamente ofensivos e infantilóides está e estará sempre no mesmo lugar, "unKnown": no mais profundo esgoto. Que Deus se compadeça de sub-seres como você. MUda seu disco arranhado para outro aparelho...seu lugar não é aqui, evidentemente.
Interessante a sua burrice e a sua má-fé Unquinau.
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