Eterna como a morte é a tua
ausência.
Suspiro de dor preso em tempo sem
fim.
Prisioneiro de relógio aflito e sem
ponteiros.
A morte do amor da dona do meu
coração.
Saudade como martírio de minha
penitência.
O passar do tempo à espera de
poder, enfim,
Revê-la para abraçá-la e a
olhá-la por inteiro.
As marcas do tempo entalhadas
pela solidão.
Davis Sena Filho – Rio, 27/05/2016
Um comentário:
Poema magnífico. O sentimento de perda traduzido profundamente e com maestria em palavras que, apesar do pesar e tristeza, são belíssimas.
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