sexta-feira, 27 de maio de 2016

AUSÊNCIA

Espaço Bico de Pena  Blog Palavra Livre


Eterna como a morte é a tua ausência.
Suspiro de dor preso em tempo sem fim.
Prisioneiro de relógio aflito e sem ponteiros.
A morte do amor da dona do meu coração.

Saudade como martírio de minha penitência.
O passar do tempo à espera de poder, enfim,
Revê-la para abraçá-la e a olhá-la por inteiro.
As marcas do tempo entalhadas pela solidão.


Davis Sena Filho – Rio, 27/05/2016

Um comentário:

Maisa Gomes disse...

Poema magnífico. O sentimento de perda traduzido profundamente e com maestria em palavras que, apesar do pesar e tristeza, são belíssimas.