Por
Davis Sena Filho — Palavra Livre
“(…) O frisson do momento é a delação premiada de
Alberto Youssef. Mas quem é Youssef? Um mergulho num passado não tão distante
mostra que ele foi um dos doleiros usados pelo então operador do caixa do PSDB,
Ricardo Sérgio, para “externalizar”, num linguajar ao gosto da legenda,
propinas da privatização selvagem dos anos 1990”.
“Youssef é velho de guerra tanto em delitos como em
delação premiada. Já fez uma em 2004, na época da CPI do Banestado, quando se
comprometeu a nunca mais sair da linha. O tamanho de sua confiabilidade aparece
em sua situação atual. Está preso de novo. Quem diz é o Ministério Público:
“Mesmo tendo feito termo de colaboração com a Justiça (…), voltou a delinquir,
indicando que transformou o crime em verdadeiro meio de vida”. É num sujeito
com tal reputação que oposicionistas apostam suas fichas (…)”.
{Trecho do artigo “Vazamento Premiado e o fator
Yousseff”, de Ricardo Melo, na Folha de S. Paulo.}
Todos os seres
vivos e mortos deste pequeno planeta sabem e compreendem, até mesmo os coxinhas
paneleiros analfabetos políticos, quanto mais as pessoas sensatas, e, por serem
assim, são realistas e sábias, que a direita partidária, sob a liderança do
PSDB, certos setores do MP, do Judiciário e principalmente a imprensa de negócios
privados “rifaram” para o alto o doleiro Alberto Yousseff. Porém, retiraram o
colchão de ar que o impediria de se machucar na queda, bem como o traíram,
porque, seguramente, tal cidadão é cúmplice e foi o arrecadador de dinheiro
para as campanhas eleitorais passadas dos tucanos.
Entretanto, dentre
os muitos operadores das campanhas do PSDB, duas pessoas se destacaram para
arrecadar valores monetários: Alberto Yousseff e Ricardo Sérgio de Oliveira,
ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, operador notório das
campanhas do senador José Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso,
responsável maior pela selvagem Privataria Tucana, que visou, sobretudo,
desmantelar o Estado nacional e entregar, de bandeja, o patrimônio público
brasileiro construído, no decorrer de décadas, por sucessivas gerações, que
jamais se recusaram a pensar o Brasil para desenvolvê-lo e, por sua vez,
conquistar sua independência.
Quem conhece e é íntimo do doleiro Yousseff
são os políticos do PSDB e do DEM, apesar de que na política todo mundo sabe
quem é quem, o que fez e o que deixou de fazer, mesmo quando se tenta esconder,
porque nos altos escalões da República tudo se vaza, por mais que haja cuidado
para que informações de Estado, segredos de Justiça e crimes cobertos por uma
fina camada de verniz sejam escondidos da imprensa de mercado e manipulados
quando se trata de informar o grande público — a sociedade.
Os tucanos e seus
principais aliados, a “grande imprensa livre” — como gostam de enfatizar certos
coxinhas paneleiros, que desconhecem os bastidores da imprensa empresarial e
dos partidos políticos —, o MP e o Judiciário, perceberam, e há muito tempo,
que é necessário imolar alguns aliados incômodos, como o Yousseff, do que ficar
também no olho do furacão, como se encontra o PT, que desde que venceu as
eleições de 2014, anda não pôde respirar e muito menos ter algum momento de
tranquilidade para governar e colocar em prática seu programa de governo, tão
diversificado e criterioso, que levou o Partido dos Trabalhadores a governar o
Brasil pela quarta vez consecutiva.
Contudo, a
esquerda brasileira, progressista e desenvolvimentista, que ousou, inclusive,
efetivar uma diplomacia independente e não alinhada aos Estados Unidos, apesar
de saber que a direita brasileira é uma das mais poderosas e perversas do
mundo, jamais pensou que, após estar no poder há 12 anos, ficaria imprensada
contra o muro no dia seguinte às
eleições de outubro de 2014, sem ter tempo ao menos para administrar o País e
mostrar ao povo brasileiro o que está a ser feito e realizado.
Apesar de reações
tímidas e setoriais por parte dos parlamentares e governantes do PT, a
avalanche empresarial e direitista, com o apoio financeiro e propagandístico do
governo dos Estados Unidos, transforma o Brasil, o País latino-americano mais
poderoso, em um alvo de uma propaganda política virulenta, somente similar ao
que houve na Argentina e na Venezuela, quando o casal presidencial, Néstor e
Cristina Kirchner, e a dupla bolivariana, Hugo Chávez e Nicolás Maduro, tornaram-se
alvos de uma conspiração internacional, à frente as burguesias apátridas desses
dois países, que até hoje sofrem com uma forte campanha negativa orquestrada
pelas mídias conservadoras e pelos segmentos mais ricos da sociedade, que até
hoje conspiram contra a democracia e a emancipação desses povos.
Alberto Yousseff foi
escolhido pela direita brasileira para ir à forca. Todavia, ele tem boca,
língua e um cérebro que grava suas memórias. Ele “entrega” o PT, em Curitiba, a
capital brasileira onde a reação à vitória eleitoral de Dilma Rousseff é mais
virulenta e que tem o apoio logístico e de pessoal do próprio Estado, que a
presidenta Dilma Rousseff administra e comanda. Ou se esqueceram dos delegados
federais aecistas, que fizeram campanha contra o PT e atacaram,
desrespeitosamente, o ex-presidente Lula? Ou do juiz Sérgio Moro, com suas
decisões de primeira instância, cujo principal propósito é fazer do PT um
partido proscrito, porque implicar o caixa de campanha do PT e de seus principais
dirigentes à operação Lava Jato viabiliza a criminalização do partido por meio
da partidarização e da ideologização da PF e da Justiça Federal do Paraná.
Porém, era só o
que faltava acontecer no Brasil. Depois da truculência, da seletividade e da
partidarização de juízes de direita do STF, que se basearam na armadilha
jurídica conhecida por “domínio do fato”, para prender, sem prova de culpabilidade,
lideranças petistas históricas e de grandeza nacional, a exemplo de José
Genoíno e José Dirceu, agora querem extinguir o maior e mais importante partido
brasileiro de todos os tempos, organicamente inserido na sociedade em quase
todos seus matizes. Um partido que não revolucionou, mas modificou, profundamente,
as relações sociais e econômicas até então impostas ao povo brasileiro, que se
livrou da fome, da miséria absoluta e teve acesso, sem sombra de dúvida, ao
mercado de consumo, à educação e ao emprego.
De repente, o MP e
a Justiça do Paraná, onde atuam políticos de oposição, que agem de forma feroz,
não se preocupam com a realidade dos fatos e nem observam os limites do jogo
democrático, a exemplo de Álvaro Dias, Beto Richa e Fernando Francischini, resolvem
“pisar na jaca” para influenciar a política nacional, porque estão a serviço,
indubitavelmente, dos interesses do establishment e das candidaturas a
presidente do PSDB. Um estado que
politicamente nunca liderou a política nacional e que ora se faz presente por
intermédio de caprichos de funcionários públicos togados, que resolveram fazer política
partidária, porque optaram pelos interesses de uma direita que não se conforma
de não ter mais o controle total do status quo.
Aos estúpidos que
não enxergam a um palmo do nariz, vos direi: o que está em jogo neste momento é
a criminalização e o indiciamento do PT e de seus principais dirigentes, Luiz
Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, que, coincidentemente, venceram quatro
eleições. Ambos políticos socialistas e trabalhistas, que enfrentam uma frente
conservadora tão violenta, que faz com que setores importantes da sociedade
vislumbrem suas quedas como políticos e mandatários e comemorem uma possível
extinção do PT. Fatos estes que não ocorrerão, porque, no Brasil, viceja o
regime democrático, cujo alicerce é a Constituição e o Estado de Direito.
Existem instâncias judiciais mais elevadas que a do senhor juiz Moro, realidade
esta que, sem dúvida, inviabilizará os desejos atávicos de vingança e de
ilegalidade constitucional da direita brasileira, legítima herdeira da
escravidão.
Por isto, a
atenção das mídias, dos magnatas bilionários de imprensa e de seus empregados
de confiança a mais um depoimento do doleiro Alberto Yousseff, em Curitiba. A
imprensa burguesa espera por delações que atinjam a presidenta Dilma Rousseff
para se iniciar o processo de impedimento, bem como desconstruir a imagem de
Lula, pois este político pode ser candidato a presidente, em 2018, com muitas
possibilidades de vitória.
Acontece que o
juiz Sérgio Moro vai ter de comer muito feijão para poder extinguir o maior
partido trabalhista e de esquerda do País, sem, entretanto, ser legalmente e
duramente questionado. Dizem que decisão judicial não se discute. Por sua vez,
decisão político-partidária se discute. Quando um juiz resolve ser um andarilho
dessas veredas tortuosas, é sinal de que ele resolveu sair de sua confortável
redoma judiciária para encarar as agruras e os obstáculos da política.
Mais do que Dilma,
o alvo é Lula. Temos uma burguesia que insiste em tratá-lo como “peão” de
fábrica e não como um ex-presidente reconhecido internacionalmente e que saiu
do poder com 92% de aprovação. Arrogante, a Casa Grande se reporta ao político
trabalhista como se ele, um dos maiores presidentes que governaram a República
Federativa do Brasil, fosse medrar ou simplesmente baixar a cabeça. Ledo
engano. Lula tem seus defeitos, mas, seguramente, a covardia não é um deles. A
verdade é que a direita que está a fazer o papel de juíza no Paraná está com
muita dificuldade para provar o envolvimento dos mandatários petistas com
corrupção e por isto está a rasgar a Constituição e o Código Penal.
É como se a direita,
de forma uníssona, se transformasse no ex-governador do Pará e ex-ministro da
ditadura militar, Jarbas Passarinho, que, de acordo com os historiadores,
afirmou ao presidente, marechal Costa e Silva, quando da assinatura do Ato
Institucional nº 5: "Às favas, senhor
presidente, neste momento, todos os escrúpulos de consciência”. E é exatamente
assim que o PSDB e seus aliados da Justiça e do MP agem e se comportam. Às
favas a legalidade constitucional e a estabilidade institucional. O que vale é
derrubar o PT do poder mesmo com as eleições encerradas.
Às favas
os mais de 54 milhões de votos concedidos à Dilma Rousseff pelo povo brasileiro.
Às favas a autoridade dos tribunais superiores, a exemplo do STF e do STJ. Às
favas as decisões do STF e da PGR contra o impeachment de Dilma e o
indiciamento de Lula sobre supostos crimes que os mandatários trabalhistas
cometeram. Às favas o direito de defesa de quem é acusado por um doleiro criminoso,
que foi preso em 2004, fez deleções à Justiça e incorreu em novos crimes, até
ser preso novamente, sendo que a intenção dos togados do Paraná é incriminar o
PT, derrubar a presidenta Dilma e inviabilizar a candidatura de Lula, em 2018.
Só não enxerga quem não quer. Ou enxerga, mas, hipócrita, aposta no golpe e na
ilegalidade.
Yousseff
é dos tucanos. Sempre o foi. Doleiro velho conhecido deles. E o PSDB, os
jornalistas dos magnatas bilionários e seus togados vestidos de preto fingem
que não sabem dessa história. Todos a dar uma de joão sem braço. Engessar o
Governo popular de Dilma é de enorme necessidade política para a oposição. Por
seu turno, mais do que engessá-lo é imperativo destruí-lo para depois fazer do
PT um partido extinto em pleno regime democrático e de direito. O doleiro é cúmplice do PSDB, que a imprensa de mercado e a
direita partidária resolveram sacrificar. Yousseff é cria do PSDB. É
isso aí
17 comentários:
É isso aí Davis, Alberto Yousseff é de direita e Papai Noel existe. Sigo no aguardo do pronunciamento da Dilma Rousseff pelo Dia do Trabalho
"Não vou pagar para dar palco a quem viola constantemente o direito de defesa e falará sobre colaborações que sabemos bem como se dão", afirma o advogado Arnaldo Malheiros - - Onde os maiores criminalistas do país retiram patrocínio ao 21º Seminário Anual do IBCCrim.
Henrique
Davis, ainda bem que você existe.
Você é um gênio.
Monica
Youssef foi condenado em 2004, pelo mesmo juiz(?) Medieval sergio Mico moro, do Paraná, por corrupção.
Na Ação Penal movida contra Youssef, ele obteve um empréstimo de US$ 1,5 milhão, em 1998, numa agência do Banestado, banco público do Paraná, nas Ilhas Cayman.
Hoje ele é 'herói' da mídia e oposição!
Henrique
A mídia nunca citou isto:
- na delação em 2004 youssef confessou que internou o dinheiro no Brasil de forma ilegal, ao invés de fazê-lo via Banco Central;
- segundo o doleiro, a condição imposta para o Banestado liberar o dinheiro para sua empresa, a Jabur Toyopar, era fazer uma doação para a campanha de Jaime Lerner, do então PFL (hoje DEM), aliado do PSDB, para o governo do Paraná - doação “não-contabilizada”. Caixa 2.
A mídia nunca citou porque é cria do PSDB.
Henrique
A mídia golpista e seus coxinhas paneleiros nunca deram destaque porque youssef operava para tucanos e demos do Paraná desde a primeira eleição de Jaime Lerner, em 1994.
Assim como operou também para FHC e Serra em 1994 e 1998.
Henrique
"É inacreditável que um bandido com oito condenações, que já enganou a Justiça, tenha palco para caluniar sem nenhuma prova." - (Lula, sobre o doleiro yousseff - o herói da mídia e lacaios)
Henrique
Antônio Augusto Figueiredo Basto - advogado do doleiro - foi, também, advogado de doleiros tucanos envolvidos no trensalão.
alberto yousseff - o produto 100% tucano.
Henrique
O Gênio da Lâmpada?? Kkkkk
E por falar em PSDB,
- robson marinho, conselheiro do TCE/SP recebe R$45,7 mil sem trabalhar;
- o robson foi fundador do PSDB;
- o robson também está envolvido no trensalão tucano;
- o robson acumula contracheques que estouram o teto constitucional;
- o r marinho foi afastado há nove meses do TCE/SP;
- o MP diz que o tucano robson recebeu na Suíça US$ 2,7 milhões em propinas da multinacional francesa Alstom, entre os anos de 1998 e 2005.
...
Este é um exemplo de quem só quer um 'estado mínimo' - para o povo brasileiro, é claro - e a mais de 20 anos em Sampa para fazer o que!?
Só para criarem papagaios da mídia, coxinhas, paneleiros panelando, e outros lacaios analfabetos políticos, para acabarem com o país assim como estão acabando com SP.
Henrique
Youssef contesta o depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que disse que o então deputado petista Antonio Palocci pediu-lhe R$ 2 milhões. As contradições destes verdadeiros delinquentes mostram o quanto inconsistentes são estes depoimentos. E o pior é que o Brasil continua a assistir a este triste espetáculo de ladrões que contradizem uns aos outros, como se fosse possível levá-los a sério. O povo preferiria ouvir depoimentos de Fernandinho Beira-Mar do que de Costas e Youssefs da vida. Ele seria levado mais a sério do que estes ladrões que mancham a imagem do Brasil e comprometem até a economia nacional com suas irresponsabilidades e inconsequências.
E o pior é que esses delinquentes, com este tipo de depoimento, são ouvidos com todos os ritos solenes pelos parlamentares que o povo elegeu. Debocham cinicamente dos parlamentares . Ofendem assim este mesmo povo, ofendem a própria imagem do país. E estes parlamentares ainda gastam dinheiro público para ir até Curitiba ouvir esses delinquentes, que já mostraram que não podem ser levados a sério.
Estes ladrões estão dando um gigantesco prejuízo ao país, com a repercussão mundial do escândalo e com seu impacto econômico-financeiro. E eles, cínica e ironicamente, debocham dos nossos representantes, dos nossos parlamentares, dizendo que daquela Casa, que é nossa, que é a Casa do povo, saíam muitos delinquentes...tomando por base eles mesmos, estes bandidos safados.
Realmente este estúpido´/idiota do jorginho marcelo (minúsculo mesmo) é o maior fã e mais assíduo leitor do excepcional Davis...tenta menoscabar mas está sempre aqui com suas bizarrices, credo! Inveja pura, pois quem desdenha quer comprar. Sua boiada é outra, rês desgarrada.
Marcos Lúcio, é como dizes: " As contradições destes verdadeiros delinquentes mostram o quanto inconsistentes são estes depoimentos"
Mostra, também, a verdadeira face do Medieval sergio Mico moro - o juiz quer quer ditar a sua "Lei", rasgando a Constituição.
Mostra, também, a imbecialização jurídica de um juiz que mantém preso um "delator" simplesmente, pura e simplesmente, por denúncia sem provas da Revista Coito de Bandidos, ops, veja.
Mas, como diz o Davis, verdadeiramente o "Yousseff é cria do PSDB" e a mídia é o escudo imbecializador de coxinhas, paneleiros panelando, do congressinho brasileiro lacaio da mídia,...cujo objetivo é causar prejuízo ao País.
Abraço Marcos.
Henrique
Que texto bizarro! Kkkkkkkkkkkkkk
Parece que este ser humano estava em coma por 15 anos e voltou agora.
Uma bizarrice - que chega ao cúmulo da estupidez:
Cerveró, educada mas incisivamente, pergunta ao Medieval sergio Mico moro como pode estar preso há cinco meses sem nenhuma prova contra ele.
Cerveró lembra, mais de uma vez, que a base das acusações contra ele são uma reportagem, e logo de quem – da revista Coito de Bandidos,ops, veja.
Obs.: o Medieval sergio Mico moro não respondeu.
Muito 'biizzarro' o juiz(?).
Brilhante texto, Davis.
Henrique
Davis: "Os tucanos e seus principais aliados, a “grande imprensa livre” — como gostam de enfatizar certos coxinhas paneleiros, que desconhecem os bastidores da imprensa empresarial e dos partidos políticos..."
Desconhecem mesmo, Davis, tal como esta biizzarrice:
- a Copito de Bandidos, ops, veja pratica o que seu chefe de redação chamou de “jornalismo de exceção”, ou seja, a revista não tem o menor compromisso com os fatos, com a verdade, com provas.
Muiuto biizzarro!
Henrique
Valeu, Henrique.Suas colaborações neste espaço, são da melhor qualidade.Veja esta: O ex-presidente Lula fez duras críticas aos delatores da Operação Lava Jato, em 12/05, num encontro fechado diante de cerca de 300 jovens do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. Para o petista há um risco de que a mídia transforme bandidos em mocinhos.
O ex-presidente já havia divulgado uma nota afirmando que é "inacreditável" que o Brasil tenha virado refém de um "bandido com oito condenações" e sem autoridade moral, se referindo ao doleiro Alberto Youssef que citou seu nome em delação premiada na CPI da Petrobras, no dia anterior (11/05).
O ex-presidente afirmou também que a corrupção "não é inerente a um partido" e apontou que "os empresários que dão dinheiro para o PT são os mesmos que dão dinheiro para todos os outros partidos". Lula criticou o discurso da oposição lembrando que "quem criou o mensalão foi o governo FHC, quando estabeleceu a reeleição".
Abraço, Henrique
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