quarta-feira, 10 de maio de 2017

Moro e Zydek são ativistas políticos, Lula restabelece a verdade e ser militar não é ser nacionalista

Por Davis Sena Filho — Palavra Livre  


"A casa caiu para Lula". (Juíza Diele Zydec, militante antipetista ao comentar favoravelmente sobre a covardia e as ações de política  baixa e rasteira perpetradas pelo juiz Sérgio Moro ao conduzir coercitivamente o ex-presidente Lula a uma sala de aeroporto em São Paulo)

"Não vem ao caso". (Juiz Moro ao ser questionado sobre o porquê de os políticos do PSDB não serem presos ou sequer chamados a depor)

Primeiro vamos nos reportar ao juiz de primeira instância Sérgio Moro, do PSDB do Paraná, mas especificamente sobre sua última determinação despótica e arbitrária, à margem da lei, dentre muitas outras ocorridas no decorrer desse processo draconiano e macartista chamado de Lava Jato.

O chefe dos "Intocáveis" midiáticos, juiz Sérgio Moro, da ditadura terceiro-mundista de Curitiba, tinha como estratégia e objetivo fundamental receber o ex-presidente Lula humilhado e derrotado, bem como esperava o PT sem força para respirar quanto mais para se mobilizar e pretender levar dezenas de milhares de pessoas ao dia do depoimento de Lula, ora marcado para amanhã, dia 10 de maio, na 13ª Vara Federal de Curitiba.

Moro percebeu que o tiro saiu pela culatra, porque grande parte da população brasileira, assim como a sociedade organizada compreenderam que a Lava Jato, a despeito de se combater a corrupção, o que é louvável, é na verdade um instrumento de combate político, partidário e ideológico, que atua e age no campo político da direita. A oligarquia brasileira que mais uma vez em sua desditosa e sombria história conquista o poder pela força, desta vez por meio de chicanas jurídicas e ações de parlamentares conservadores.

Deputados e senadores que se elegeram por intermédio da democracia e do Estado de Direito e se voltaram contra a legalidade e a legitimidade para colocar na cadeira da Presidência da República um traidor e golpista usurpador cujo nome é *mi-shell temer, chefe de um governo corrupto, incompetente e desmoralizado, porque seus membros frequentam as listas de delações da Lava Jato.

Uma bagunça só, mas desordem premeditada e oportunista, pois a fim de vender o patrimônio do Brasil e retirar o povo e o trabalhador do Orçamento da União e conceder recursos financeiros e materiais aos ricos, aos grupos transnacionais e até mesmo a governos estrangeiros, que compram o Pré-Sal por  meio de suas estatais. Isto mesmo, países como a Noruega compram o Pré-Sal da estatal Petrobras por intermédio de sua estatal Statoil. Lá, os gringos fortalecem o patrimônio público deles.

E o Pedro Parente, presidente golpista da Petrobras e tucano da pior qualidade administrativa, está solto quando deveria estar preso. Porém, não se sabe de um único procurador do MPF a se sentir indignado e a combater o desmonte criminoso do estado brasileiro. É assim que a banda toca neste País atrasado onde o retrocesso é considerado avanço. Enquanto isso, dedicam-se fanaticamente contra o PT e o Lula. E por quê? Porque o golpe de direita e de caráter entreguista ainda não foi consolidado.

A primeira parte foi a deposição de Dilma Rousseff e a segunda parte é o impedimento de Lula como candidato a presidente. Por isto que temos juízas como a Diele Zydec, dentre muitos outros que no decorrer desses últimos anos golpistas conspiraram contra o Governo Dilma e que agora lutam para que Lula não seja presidente pela terceira vez. O Judiciário está no golpe, como também seu parceiro e cúmplice de sedição: a imprensa meramente de mercado dos magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas e oligopolizadas. Ponto.   

O Parlamento desmoralizou-se, como estão a caminho desse processo antropofágico e miseravelmente persecutório a Justiça e o Ministério Público Federal (MPF). Instituições onde vicejam juízes como Sérgio Moro e Diele Zydec, além de procuradores, a exemplo de Deltan Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima, afrontam a Constituição, porque têm lado, escolheram partido, são ideológicos à direita e fazem política baixa e rasteira, que tem a finalidade de destruir o PT e consolidar o golpe das bananas, mas violento.

O golpe para manter a direita no poder até o fim de 2018 e para isso é necessário criminalizar e demonizar o Lula por meio de Lawfare (perseguição jurídica) e do jornalismo de guerra repercutidos pelo baronato das mídias privadas e de concessão pública, há de se ressaltar. É necessário destruir moralmente o maior político do Brasil de todos os tempos e que cada vez mais se aproxima historicamente de Getúlio Vargas, o pai da industrialização brasileira e o arquiteto dos direitos trabalhistas por intermédio da CLT, que está a ser estuprada por deputados e senadores irresponsáveis e miseravelmente patronais e entreguistas, já que golpistas e desprovidos de quaisquer sentimentos de nacionalidade e noções de soberania para o Brasil.

Lula no poder contraria, insofismavelmente, os interesses do grande capital nacional e internacional. Além disso, é visível que o Lula está a provar diariamente que jamais se aproveitou do poder para se beneficiar ou favorecer grupos econômicos e pessoas terceiras, como comprovam, inclusive, os delatores escolhidos a dedo pelos procuradores e juiz da Lava Jato para depor e relatar sobre a conduta do ex-presidente e fundador do PT e da CUT, o mais importante partido político e a mais poderosa central sindical da história do Brasil.  

Nenhum deles acusou o Lula, e os dois executivos, Leo Pinheiro e Renato Duque, que o acusaram na semana passada, disseram anteriormente e inúmeras vezes que não tinham informação alguma sobre a influência do ex-mandatário em esquemas ilegais. De repente, não mais do que de repente, os presos e já condenados há décadas de cadeia (Pinheiro, condenado a mais de 30 anos de prisão; Duque, condenado a mais de 50 anos) resolveram atender aos ansiosos procuradores e juiz da Lava Jato. Surreal! Os dois presos, de forma precipitada e atabalhoada, resolveram falar contra o Lula, mas sem apresentar quaisquer provas e em um momento que o líder petista teve adiado do dia 3 para o dia 10 de maio seu depoimento.

A resumir: Moro e Dallagnol se concederam uma semana a mais para tentar acusar o Lula de ladrão e, quiçá, prendê-lo durante a oitiva, a despeito de não haver provas que comprovem os malfeitos alegados contra o líder trabalhista que lidera todas as pesquisas eleitorais. Porém, qualquer pessoa com um mínimo de lógica, discernimento, sensatez e noção de justiça se perguntaria: "O Moro e o Dallagnol são autoridades preocupadas com a verdade, a realidade e estão realmente a fim de fazer justiça?" Evidentemente que não, afinal o papel da Lava Jato é político e ideológico e quem é político e ideológico o é também partidário. Ponto.

A verdade é que o juiz Moro foi escolhido a dedo, e este dedo começou a apontar para o Brasil em território norte-americano, bem como tem suas ramificações aqui, em Terra Brasilis, que são conectadas às corporações do MPF, da PF, de setores da Justiça e da  Abin, que é ligada diretamente ao Palácio do Planalto. Digo ainda que setores de inteligência das Forças Armadas coadunam e participam dessa conjuntura político-institucional inquietante e instável, que traz escuridão ao Brasil e que dividiu, indelevelmente, a sociedade brasileira.

Outra fator que me chama a atenção é quanto aos oficiais das Forças Armadas. Os oficiais brasileiros são pequenos burgueses e sempre estiveram ao lado dos interesses da burguesia e da plutocracia, de acordo com a história e das pessoas que a vivenciaram e a leram. Eles são ou querem ser unhas e carnes de seus colegas de fardas yankees. Trata-se apenas de um nacionalismo de bandeiras, hinos e marchas — o nacionalismo de aparências e superficial, mas não se importam com a autonomia, a independência e a soberania do Brasil, pois, do contrário, estariam a reclamar das privatizações de lesa-pátria, antinacionais e do fim dos programas de inclusão social perpetrados por um governo de corruptos e golpistas.

Um governo ilegítimo que, na verdade, sempre recebeu o apoio da maioria do oficialato brasileiro da ativa e da reserva, como demonstraram, inquestionavelmente, a postura dos militares oficiais nos protestos de coxinhas nas ruas, além de suas opiniões, muitas delas de cunhos fascistas, preconceituosos e sectários, por intermédio das redes sociais. Esta é a verdade. Este é o fato, sendo que contra os fatos não há argumentos, porque já aconteceram e se aconteceram não há como mudar ou modificar a história e as realidades pretéritas. Simples assim.

O modo de vida dos militares é praticamente socialista, pois amplamente e organicamente comunitário, mas a ideologia e seus valores e princípios o são irremediavelmente pró-capital. Contraditório, mas real. Muitos deles se dizem privatistas e capitalistas, mas não abrem mão da estabilidade funcional e de suas garantias previdenciárias e trabalhistas, porque militar que eu saiba não é patrão e muito menos proprietário de terras, de empresas ou de bancos.

O militar é o capitalista sem capital e, como filho de oficial que eu sou, nunca compreendi o porquê dessas pessoas serem tão reacionárias e sectárias quando se trata de os políticos trabalhistas efetivarem, no decorrer da história, políticas públicas e programas de inserção social e distribuição de renda e riqueza. Para mim é o fim da picada e de uma idiotice e despolitização completa.

Ou me engano? Se me engano, então assevero que os militares são treinados e doutrinados desde os tempos de escolas para cadetes, com raras exceções, a considerar como inimigos a esquerda, os movimentos sociais, populares e de trabalhadores, bem como tudo aquilo que questione o status quo — o establishment. O inimigo a ser derrotado, o inimigo interno, o povo como inimigo, porque a classe média é aliada das classes dominantes, como ficou mais uma vez comprovado na deposição de Dilma Rousseff.

Os militares são aliados da alta burguesia, porque também de classe média e com os mesmos princípios e valores pequenos burgueses dos civis conservadores que os admiram. Os militares defendem o sistema político hegemônico do campo da direita, o capital e o modo de vida cristão, judaico e ocidental, que sempre lutou para controlar as riquezas e as terras do País, além de manter a ferro e fogo grande parte da população nos guetos, nos morros e nas periferias, sem acesso aos serviços do Estado, porque o Estado burguês não existe no Brasil para servir e atender a população e sim para tratar dos negócios privados e patrimonialistas da burguesia, que deu um golpe bananeiro em Dilma para exatamente tratar de seus negócios junto a seus sócios internos e externos.

Só que fome e miséria, subdesenvolvimento e violência, ignorância e falta de escolaridade não têm a menor graça, bem como essas misérias e perversidades humanas de essências diabólicas não têm nada a ver com ideologias e crenças. Tem a ver, com toda certeza e razão, com a "elite" branca, dona da casa grande de alma escravocrata e espírito de porco, que há mais de cinco séculos se recusa a pensar o Brasil para desenvolvê-lo e a emancipar seu povo, de forma que ele experimente e passe a saber o que é liberdade, esperança e livre arbítrio.  

Eu considero o seguinte: militar deveria estar sempre a favor dos trabalhadores e contrário a quem se insurge contra os interesses e o desenvolvimento social e econômico do Brasil, a incluir neste conjunto de interesses nacionais os programas estratégicos, como o arsenal militar de defesa e de ataque, no que tange à ciência, à pesquisa e à construção de equipamentos de guerra; no que concerne às questões espaciais, como foguetes e satélites; no que é relativo à diplomacia independente do Brasil em relação aos EUA e aos países europeus hegemônicos; no que se dispõe quanto ao desenvolvimento da indústria naval e petrolífera; no que se refere à proteção e valorização do mercado interno com oferta de empregos para os trabalhadores brasileiros, além do apoio estatal às grandes empresas deste País, que se tornaram multinacionais e que disputam o mercado externo, além de atenção redobrada à infraestrutura exemplificada em portos, aeroportos, ferrovias, rodovias, hidrovias, hidrelétricas, mobilidade humana e transportes.

Defender essas questões realmente sérias é ser nacionalista e responsável com a Nação. Os militares têm de ter essa compreensão, porque não basta apenas guardar as fronteiras, fazer segurança presencial quando chamados a exemplo da Olimpíada, jurar a bandeira, bater continência, marchar e cantar hinos. Não, não basta. Amar o Brasil e defender seus interesses, além de respeitar o povo e os trabalhadores requer entender as razões de ser brasileiro e, consequentemente, realizar-se tudo o que eu disse acima sobre os militares e o que é de fato ser nacionalista.

Os oficiais das Forças Armadas têm de se politizar e compreender quem são os verdadeiros inimigos internos, que ao meu modo de ver são os membros da casa grande e seus capatazes de confiança, cujos proprietários estão diretamente envolvidos com o golpe de estado de 2016. Quem cala consente. Se políticos, juízes, procuradores e militares se calam quanto aos interesses do Brasil e de seu povo que arquem com as consequências de sermos um povo dominado e escravizado por estrangeiros e por uma burguesia nacional fantoche, servil, subordinada e portadora de incomensurável complexo de vira-lata.

Em apenas três anos, os golpistas de direita, capitalistas entreguistas, servis e subalternos aos interesses dos Estados Unidos e da grande burguesia brasileira estão a desmontar o Estado nacional, a extinguir programas essenciais para o desenvolvimento da Nação e a vender o Brasil em ofertas dignas de um feirão dominado por gângsters, que tomaram de assalto o poder e que nunca e em hipótese alguma pensaram o Brasil para desenvolvê-lo. A direita é um câncer porque não constrói nada, como irredutivelmente comprova a história.

Para mim e para muita gente, os líderes históricos trabalhistas são muito mais nacionalistas e comprometidos com a soberania do Brasil do que qualquer militar, principalmente após o golpe de 1964, apesar de eu reconhecer de ter havido militares realmente nacionalistas e compromissados com o País, principalmente os de 1930 quando Getúlio chegou ao poder por meio de uma revolução e não de um golpe, como quer fazer crer a imprensa de mercado e os acadêmicos ligados às elites.

Você, leitor, não acredita? Então leia os programas de governo de Getúlio, Jango, Brizola (candidato a presidente), Lula e Dilma. Depois de lê-los, pesquise e observe o que os políticos trabalhistas e de esquerda construíram em prol do desenvolvimento social e econômico do Brasil e compare com o que realizaram os presidentes de direita e ligados às oligarquias, à casa grande brasileira de índole e caráter escravocratas. Faça isto. Compare. Depois pense e pondere...

A diferença é gritante ou imensa e por isto que geralmente candidatos trabalhistas derrotam os candidatos de direita em eleições livres e diretas para presidente da República. Por causa disto que o Brasil mais uma vez em sua lamentável história é vítima de mais um golpe deplorável de terceiro mundo, com a carranca e o focinho da burguesia e da pequena burguesia brasileiras. Encerro por aqui e retomo o assunto Moro e Diele Zydek.

Esses juízes, dentre outros, pertencem a corporações e órgãos que são partes inerentes e importantes do golpe de estado de 2016, que aconteceu no Brasil e derrubou Dilma Rousseff, a presidente constitucional, legitimada pelas urnas, que lhes concederam 54,5 milhões de votos. O Brasil dos juízes, procuradores e delegados golpistas é a Banânia, cuja capital para essa gente é Miami ou Orlando, de acordo com o juiz Catta Preta.

Neste interregno, de apenas uma semana, Moro e seus "intocáveis" do MPF, volto a lembrar, tentaram, em vão, fazer com que dois executivos presos forjassem provas que servissem como balas de prata para detonar o líder trabalhista, que há três anos sofre todo tipo de perseguição e covardia, a relembrar perseguidos políticos do passado como Getúlio Vargas, João Goulart, Juscelino Kubitschek e Leonel Brizola, todos eles políticos do campo popular, que comeram um dobrado quando a direita escravocrata deste País tomou o poder de assalto, como fazem os bandidos ou marginais nas ruas, nos comércios e nas residências.

A questão fundamental e que ora está em jogo é que o juiz Moro, que se reportou ao seu "eleitorado" pela internet e com isso sedimentou ainda mais a desconfiança de que ele é partidário e está a enfrentar o Lula como acusador e político adversário, não quer permitir que o Lula grave seus depoimentos, o que é estabelecido como direito do cidadão por intermédio do Código Civil. Moro rasga a Constituição, o Código Civil e o Código Penal a seu bel-prazer, como se ele fosse um ditador, que determina como deve proceder seu adversário e à margem da lei.

Além disso, o juiz de província afirmou que Lula faz política, porque terá apoiadores em Curitiba, quando a verdade o ex-presidente é um animal político que faz política há quase 50 anos e, consequentemente, aonde ele estiver terá o apoio de correligionários e simpatizantes. Ora bolas! Quem faz política é o Moro, e há muito tempo. Sem dúvida. Disse a Frente Brasil de Juristas pela Democracia (FBJD): "Intransigente na defesa do Estado Democrático de Direito e reiterando preocupação com o resguardo do "justo processo" para todos e, em especial, para o ex-presidente Lula, no âmbito da Operação Lava Jato, vem a público ALERTAR sobre a necessidade de que a gravação do depoimento remarcado para o dia 10/05 seja ampla de modo a proteger a defesa e não frustrar o propósito legal de dar a conhecer a totalidade da dinâmica da audiência, formada por acusação, defesa e juízo".

O que deseja o Moro? Que só seja permitida as gravações da Lava Jato para que depois elas sejam vazadas criminosamente e a conta gotas para a imprensa alienígena e aliada dos togados da Lava Jato? E disse mais a FBJD: "O registro audiovisual dos atos processuais de forma ampla, irrestrita, capaz de transmitir o momento da audiência na sua totalidade, é garantia para ampla defesa e contraditório, com o fim de evitar que as audiências sejam instrumento de abuso contra o próprio acusado em posição vulnerável, maculando o rito processual e o sentido de justiça".

A Lava Jato se continuar a não perceber que o engodo e a farsa contra o Lula terão de acabar, a única coisa que se verá é que a Lava Jato, que levou a economia do País à bancarrota com a enorme ajuda do golpista *temer, de sua corja e da rede Globo, subirá no telhado. Enquanto isso, a juíza Diele Zydek, que pareceu estar a fim de cooperar com as arbitrariedade do juiz Moro ao proibir manifestações pró-Lula na imediações da 13ª Vara Federal onde Lula irá depor amanhã.

O problema é que tais proibições como não gravar o depoimento de Lula ou proibir manifestações são anticonstitucionais e contrariam o que estabelece o Código Civil. Trata-se da ditadura do Judiciário com o protagonismo também da imprensa de coronéis midiáticos, a exemplo dos irmãos Marinho. Asseverou o professor e jurista Luiz Moreira: "Moro só confirma que já não se pauta pela técnica jurídica. A própria existência da TV Justiça confirma a legalidade do pedido de defesa [para gravar e filmar o depoimento de Lula]". Moreira complementou: "Soa ridículo que um juiz que divulga vídeos seus pelo Facebook e proíba alguém de gravar seu próprio depoimento".

A verdade é que o Brasil no dia 10 de maio conhecerá a verdade, não porque o Lula é o candidato do campo popular e de esquerda, que lidera as pesquisas. Não, de forma alguma. O que importa e o que está em jogo é a verdade sobre o Lula e a verdade sobre a Lava Jato de Moro e Dallagnol, com os auspícios da PF do delegado Lendro Daiello, a cumplicidade do STF, o apoio da PGR de Rodrigo Janot e a parceria com a máquina de moer reputações e vidas exemplificada na Rede Globo.


Lula ter o direito de gravar seu depoimento e torná-lo público permitirá que o povo brasileiro conheça e compreenda de fato o que está a acontecer no Brasil. E o que está a acontecer? Respondo: o maior linchamento moral e político da história do Brasil, a covardia mais infame perpetrada pelo Judiciário e a imprensa comercial e privada e a consolidação do golpe dentro do golpe, que seria o impedimento de Lula concorrer à Presidência em 2018. A Lava Jato vai subir no telhado porque nada, mas nada mesmo derrota a verdade. Lula vem aí! É isso aí.

Um comentário:

Jorge Marcelo disse...

A melhor do dia:
"Na esperança de ser ajudado pelo juiz, Lula vai depor com a camisa do Flamengo."