ESPAÇO BICO DE PENA — BLOG PALAVRA LIVRE
Nada me fará, em vão, sentir alegria ...
Pois a quem amo de mim não quer saber
O que transforma meus dias em melancolia
E o meu coração aos poucos para de bater
Não sei qual a lei que rege o fim do amor
Sentimento imortal que habita o nosso ser
Sua indiferença é o portal de minha dor
Não ver mais seu olhar é como perecer
Sei que você desistiu de nossos planos
Mas para mim é quase impossível te esquecer
Apesar de nossos desencontros e desenganos
Que nos afastaram e me fizeram receber
A herança de um amor com perdas e danos
Um vazio na vida como se eu fosse morrer
Davis Sena Filho — 29/01/1995
2 comentários:
Não sou poeta mas, para curar o vazio, lembrei-me de um poema em um ônibus em Porto Alegre:
Versironia
O meu bem foi embora,
Fiquei eu e a dor minha,
No ônibus que sai agora
Indo para o fim da linha.
No amor minha querida,
Só quem desce fica fora.
Nas paradas desta vida
ficou só, perdeu a hora.
Já embarcou outro amor,
Me amou e me fez feliz
No assento desocupado,
Também curou o desamor
De um coração que te diz:
Não tem vaga, está lotado.
Juarez Cesar Fontana Miranda
Muito bom, Henrique, ainda mais lido em ônibus. Abraço e tudo de bom.
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