Juramento
de Hipócrates
“Prometo que, ao exercer a arte de curar, mostrar-me-ei
sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência. Penetrando
no interior dos lares, meus olhos serão cegos, minha língua calará os segredos
que me forem revelados, o que terei como preceito de honra. Nunca me servirei
da minha profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime. Se eu
cumprir este juramento com fidelidade, goze eu para sempre a minha vida e a
minha arte com boa reputação entre os homens; se o infringir ou dele
afastar-me, suceda-me o contrário”.
Todo mundo sabe, até os muito idosos, os
recém-nascidos e as crianças do jardim de infância que grande parte dos médicos
trabalha em vários empregos, bem como é dona de consultórios na iniciativa
privada. Muitos dos profissionais de saúde integram o serviço público, pois
sabem que a estabilidade no emprego é sempre um trunfo na vida, afinal sabemos
que viver é difícil. Enfim, a luta pela sobrevivência é para valer, razão pela
qual a maioria dos pais sempre quando pode aconselha os filhos a levar a vida a
sério, e, consequentemente, ter menos motivos para lamentar o que deixou de
fazer por causa das dificuldades que se apresentam no decorrer de suas
existências.
Acontece que todo mundo sabe que milhares de
médicos são também os responsáveis pela crise na saúde, porque não têm
compromisso com a sociedade e muito menos com o juramento de Hipócrates, que é
um ensinamento profundo e primordial sobre a profissão de médico, que tem de
ser exercida como um sacerdócio e não apenas como um meio para auferir lucros e
dividendos, como se observa no Brasil.
O nosso País se tornou um lugar onde os
doutores de medicina, inegavelmente, dedicam-se aos seus negócios privados,
prazeres, interesses econômicos e financeiros, ao ponto de largarem,
irresponsavelmente, os seus afazeres no serviço público, para irem direto aos
seus consultórios ganhar dinheiro e atender os privilegiados, que podem pagar
altos preços para ser atendidos por esses profissionais essencialmente
capitalistas e que servem como exemplo ou símbolo de um mundo globalizado
economicamente e, contraditoriamente, egoísta por ser exageradamente
consumista, pois é edificado em um individualismo que se contrapõe à essência
histórica da alma humana, que sempre se baseou durante milênios na
solidariedade, por motivos associativos, comunitários, e, principalmente, de
sobrevivência.
Eis que as patricinhas e os mauricinhos
vestidos de branco — os médicos playboys —, com o apoio dos Conselhos de
Medicina, tanto em âmbitos regionais quanto federal, saem às ruas com a
intenção, inequívoca, de impedir que o Governo Federal resolva uma das pautas
das manifestações de junho, que é fazer com que o atendimento médico chegue às
periferias, às comunidades mais humildes das grandes e médias cidades, onde
moram milhões de brasileiros, bem como as suas presenças passem a fazer parte
do panorama do Brasil profundo, os rincões brasileiros, cujos moradores têm
dificuldades para ter acesso ao serviço público de saúde, por falta de médicos.
Evidentemente, os governos Federal, estaduais
e municipais têm de dar as condições estruturais (equipamentos, ferramentas e
logística) para os médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, além dos
profissionais dos setores administrativos das unidades hospitalares. Ponto.
Contudo, sem generalizar, sabemos também que a classe médica dá a impressão de
estar divorciada dos interesses e das necessidades do povo brasileiro e exerce a
profissão com uma postura classista arrogante, preconceituosa e elitista, como
bem demonstraram, sem resquício de dúvida, as declarações de certos
manifestantes e lideranças classistas aos meios de comunicação de negócios
privados.
A luta empreendida pelos médicos e
principalmente pelos representantes dessa classe, verdadeiros barões da
medicina, é lamentável. Os protestos contra o programa do Governo trabalhista
conhecido como "Mais Médicos" denota, sem sombra de dúvida, que
grande parte dos médicos brasileiros não está preocupada com a melhoria na área
de saúde, com estrutura ou atendimento. Os doutores demonstram o quanto são
descompromissados com a nação brasileira. As realidades atuais do setor de
saúde são boas e adequadas para essas pessoas e não para o povo. Os médicos
controlam e querem continuar a controlar o mercado de empregos, o dinheiro que
circula no segmento, além de se aliarem aos laboratórios multinacionais. Eles
estão encastelados nas unidades de saúde da iniciativa privada e têm como porta-vozes
da classe profissional os médicos que controlam o Conselho Federal de Medicina.
Os cartazes, as faixas e as palavras de ordem
dos médicos que estão a marchar nas ruas de todo o Brasil são preenchidos com
dizeres autoritários, intolerantes, preconceituosos e arrivistas. São seres
niilistas em toda a sua essência, porque eles, tais quais os filhos da classe
média, ferozes e de direita, que inundaram as ruas em junho, também se
autodenominam "apartidários" e "apoliticos". Entretanto, os
de branco não abrem mão de seus privilégios e por causa deles lutam para
mantê-los intactos, porque o que está em jogo é o controle do grande negócio
que é a medicina e do qual se locupletam.
ELES SÃO OS DOUTORES COXINHAS |
Por isto e por causa disto se recusam a ir
para o interior ou para as periferias, ao tempo que boicotam e sabotam o
programa "Mais Médicos" e dão uma de "joão-sem-braço" ao
afirmarem que apenas faltam estrutura e logística, quando a verdade é que
faltam médicos também. Os médicos playboys querem ganhar de todos os lados, por
intermédio da iniciativa privada, bem como do setor público. Só que para lucrar
no segmento particular tem de bater o ponto nas unidades de atendimento
pertencentes à saúde pública. E o fazem, de forma corriqueira, ordinária e
recorrente.
Simplesmente eles batem o ponto, e vão
embora, com o objetivo de atender pacientes em seus consultórios particulares
ou unidades hospitalares da iniciativa privada, que, por sinal, cobram muito
caro e atendem muito mal. A resumir: muitos médicos concursados ou
terceirizados que atendem na rede hospitalar pública abandonam solenemente os
seus postos de trabalho e vão ganhar dinheiro no setor privado. No fim do mês,
eles recebem em suas contas correntes o salário pago pelo povo contribuinte
brasileiro. Essa conduta é "normal" no meio, inclusive, muitas vezes,
com a conveniência dos próprios diretores e administradores das unidades de
saúde pública onde os médicos playboys trabalham.
É o arrivismo em toda a sua plenitude, a
apresentar, indelevelmente, toda a sua natureza sórdida e infame, com o apoio
da imprensa golpista, pois essencialmente de mercado. Hoje no "Mau Dia
Brasil", da Rede Globo, os apresentadores Renata Vasconcellos e Chico
Pinheiro cantaram loas e boas aos protestos mequetrefes dos médicos playboys.
Não satisfeitos, os jornalistas de tal concessionária pública de comunicação
"entrevistaram" um paciente que se disse satisfeito com o atendimento
médico, bem como "entrevistaram" também um pedestre ou transeunte,
que afirmou ao repórter, que estava a praticar o verdadeiro jornalismo de
esgoto, que apoiava as manifestações dos médicos.
E por que o repórter deu voz a uma pessoa
"satisfeita" com o SUS ao tempo que outro cidadão disse que "apoia"
os protestos dos médicos? Respondo: são casos de pirotecnia e de contorcionismo
jornalístico. A imprensa alienígena e corporativa faz oposição ao governo
trabalhista; e qualquer movimento social que possa favorecer a oposição, a
imprensa o abraça e rapidamente digere a contestação em prol de seus interesses,
que geralmente visam às eleições, bem como ajudam a desconstruir os governantes
trabalhistas que assumiram o poder da República a partir de 2003.
É a primeira vez, em anos, que eu fui
surpreendido pelos empregados da família Marinho a "elogiar", por
meio de um paciente, o atendimento do SUS. Também fiquei igualmente
surpreendido com o apoio de um cidadão comum às passeatas dos médicos playboys,
que não querem ir para a periferia e o interior, mas mesmo assim, de forma
prepotente e arrogante, querem impedir a contratação de médicos estrangeiros e
dar fim ao programa "Mais Médicos" do Governo trabalhista, além de se
recusarem a trabalhar dois anos para SUS ao fim de seus cursos, pois para os “mauricinhos”
e as “patricinhas” de branco trabalhar ainda jovem na saúde pública é “escravidão”,
o que, certamente, não concordam os colegas médicos mais velhos, porque eles
batem o ponto no serviço público e minutos depois saem do trabalho para atender
os seus pacientes particulares.
A verdade é a seguinte: o Mau Dia Brasil e os
seus "âncoras" apoiam a desfaçatez e a insensatez dos médicos. Para
dar satisfação ao público, o telejornal matutino precisou amenizar a ausência
de milhares de profissionais de saúde de seus postos de trabalho, e rapidamente
trataram de elogiar o que jamais elogiaram: o atendimento do Sistema Único de
Saúde, por intermédio de um paciente que disse que estava até surpreso com o
bom atendimento. Algo assim: os médicos playboys faltam e vão às ruas
protestar, mas nem por isso o atendimento ficou pior. Pelo contrário, até
melhorou. Durma-se com um barulho desse. Os médicos playboys desconhecem a
existência de Hipócrates. É isso aí.
24 comentários:
Quando a ajuda é para um empresário ela é chamada de 'incentivo'.
Quando é para um pobre ela é chamada de 'assistencialismo'.
Quando a medicina é para os ricos, são 'hospitais de ponta' e para os pobres 'NENHUM MÉDICO'.
ASSIM SÃO OS MÉDICOS DE PASSEATA.
INFELIZMENTE ATÉ A CLASSE MÉDICA ADERIU AO ATIVISMO DE Facebook para o mercado médico.
O CARA LÊ A Veja OU o globo, SE REVOLTA COM O GOVERNO, VAI NO FACEBOOK, REPETE MEIA DÚZIA DE CLICHÊS OU FRASES FEITAS E SENTE QUE JÁ EXERCEU SUA CIDADANIA.
SE O CFM MANDAR, AÍ ENTÃO, OS MÉDICOS DE PASSEATA COLOCAM O CABRESTO TOTALMENTE ALIENADOS E SEM NENHUM CONHECIMENTO DO QUE HIPÓCRATES ESCREVEU!
ENQUANTO ISSO, A POPULAÇÃO CARENTE, QUE NEM SABE O QUE É Facebook MORRE À MINGUA, SEM ATENDIMENTO MÉDICO BRASILEIRO OU CUBANO E/OU QUALQUER OUTRO ESTRANGEIRO.
O governo foi e voltou na proposta de médicos formados em faculdades federais atuarem um ano no SUS.
Mercadante, pra variar.
Depois culpa a mídia...
Anônimo
O subfinanciamento do SUS começou com a primeira "garfada" na Saúde no gov/FHC . Se fosse mantida a referência CONSTITUCIONAL, de destinação de 30% do Orçamento da Seguridade Social ao setor, a Saúde teria em caixa, já em 2008, R$110 bilhões.
Com a queda da CPMF, em 2007 (um verdadeiro golpe da oposição), por sua vez, ocorreu no momento em que se formulava o "MAIS SAÚDE", PROGRAMA QUE SERIA O SEGUNDO MOMENTO DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL (o primeiro foi a criação do SUS, em 1988). - Foi uma estratégia para quebrar as pernas do governo.
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E o jornalismo(?) declaratório da mídia!?
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Depois de reunião com diretores de faculdades e coordenadores de cursos de Medicina de 11 universidades federais, nesta terça-feira (16), os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Saúde, Alexandre Padilha, constituíram uma comissão consultiva com os acadêmicos para aprimorar as propostas de mudança no curso de graduação, que deverá incluir um segundo ciclo de formação, com estágio de dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS).
“Nós temos 120 dias para discutir essas propostas no Congresso Nacional. Portanto, nós temos aí quatro meses para amadurecer, para aprimorar, para incorporar subsídios. Depois, no caso específico das propostas que estão vinculadas ao segundo ciclo da formação de dois anos, nós mostramos hoje treze países no mundo que têm modelos semelhantes. (…) E esse é um debate que na área acadêmica, de formação de médicos, já tem há algum tempo”, explicou Mercandante.
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E o jornalismo declaratório da mídia!?
Segundo Mercadante, o segundo ciclo virá para aprimorar a formação dos profissionais de medicina, trabalhando com o povo, na atenção básica, na urgência e na emergência. O ministrou lembrou o fato de 700 cidades brasileiras não terem um médico residente, e outras 1,9 mil cidades que têm até um médico para cada 3 mil habitantes, o que seria um patamar mínimo em atendimento à saúde. Ele ainda lembrou que o programa para interiorizar médicos, o Mais Médicos, dará prioridade para os profissionais brasileiros.
“O programa para colocar médicos no interior, que está sendo oferecido, nós já abrimos o edital, é prioritariamente para os médicos brasileiros. Quando não houver médico brasileiro, os estrangeiros serão convidados. E eles só poderão trabalhar vinculados àqueles equipamentos do SUS, vão ter a supervisão de uma universidade federal, que vai acompanhar todo o programa, vai orientar, vai monitorar esse trabalho junto com os municípios e as secretarias municipal e estadual de educação”, continuou.
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E o jornalismo (?) declaratório da mídia!?
Os médicos não saem da paulista nem para fazerem passeata.
Agora, ler a DITABRANDA (folha), COITO DE BANDIDOS (veja), A PROVINCIA DA CASA GRANDE E SENZALA(ESTADÃO),..., AH, isto eles são doutores(?)!
Nota publicada na coluna Panorama do jornalista Ilimar Franco no globo, sobre a greve dos médicos deixou internautas indignados.
A nota diz:"Um grupo de médicos protestava ontem na frente do Ministério da Saúde contra o programa Mais Médicos, que abre postos de trabalho para médicos estrangeiros. O grito de guerra: "Somos ricos, somos cultos. Fora os imbecis corruptos"
E então:
- O QUE ACHAM DOS MÉDICOS(?) DE PASSEATA?
- SERÁ QUE MÉDICO DE GENTE TERIA TEMPO PARA ISSO?
- SERÁ QUE A MÍDIA DECLARATÓRIA VAI "BATER" E CIMA DISSO?
- SERÁ QUE SÃO ESSES QUE BATEM SEUS PONTOS NO SERVIÇO PÚBLICO E VÃO EMBORA?
- AFINAL, O HIPÓCRATES ERA UM PLAYBOY?
- OU OS MÉDICOS RICOS E CULTOS É QUE SÃO OS PLYBOYS?
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É! É COMO DISSE A DILMA: "COM MÉDICO EU ME VIRO. SEM MÉDICO EU NÃO ME VIRO"
O programa Maus Médicos parece ir de vento em popa: vários médicos assinam ponto na rede pública sem trabalhar, sem cumprir plantões. Depois se queixam ... (acho que todo funcionário deveria denunciar, ou isso não mudará nunca).
Não voltou - só reconheceu que os dois anos poderiam ser os da residência, mas teriam que ser no SUS.
Acho que também deveria ter uma petição pra impedir que grupos e movimentos ligados a partidos usem os índios como têm usado, tranzendo-os de avião pra protestar no RJ e SP.
Tudo começou qdo a esquerda da situação(mensaleiros do lula) ignorou os feitos da esquerda oposição(os que fizeram o plano Real).Não se sabe de quem ou de onde a cabeça do cacique lula resolveu achar: O mundo começou a partir do momento que Ele foi eleito, e se viu servido no seu trono pelos seus asseclas, dando a entender que nada prestou...nem o plano Real......Agora vem o troco e logo de quem!. A rua se cansou de tudo, e não quer mais engolir esses caras mal amados e de extremo orgulho. Porque sabe que tudo vem das pesquisas furadas dos marqueteiros para Sra. Dilma.Do mesmo modo, fazia assim o tal RASPUTIM para o assassino STALIN. LEMBRAM-SE DISSO?. ERA DE SE ESPERAR UMA sequencia de PESQUISAS FURADAS DESSES DISCIPULOS DO RASPUTIN que vomitam nos ouvidos da Sra. Dilma: Desde fazer alterações na constituinte, plebiscito, ate fazeras palhaçadas em geral!. A esquerda burra fez a postulação a candidatura a presidencia da Sra. Dilma dita aos 4 ventos já eleita, a cair no descredito geral. Pergunto: Por que essas viúvas do Lenin não se conformaram ainda com a perestroika e nem com as coisas erradas deles?. Por que querem o comunismo apenas para os médico,e não querem estender essa praga a todos?. Aguardo sua resposta ou pode ser, sua próxima dor de barriga na UPA e não no Sirio Libanes!. Grato. Dr. José Carlos Baldini medico urologista há 35 anos.
Adib Jatene: "O ensino médico está formando candidatos à residência médica. Isso estimula a especialização precoce. Precisamos formar um médico capaz de atender a população sem usar a alta tecnologia. O médico precisa se transformar num especialista de gente."
Adib Jatene: "Quando me formei em medicina, em 1953, o curso já era de seis anos, e o conhecimento era muito pequeno. Hoje é colossal e o curso continua de seis anos."
Adib Jatene: "Municípios pequenos deveriam integrar um consórcio para uso de alta tecnologia. Precisam, porém de um médico polivalente, que atenda de parto a uma emergência."
De que o médico brasileiro tem medo?
Será da exploração por parte do capital que é uma novidade para o grêmio médico no Brasil, o que os torna, somente, prestadores de serviço!?
Dr. Drauzio Varella
“As pessoas não têm mais a quem pedir ajuda a não ser a mim. Se tiver mais de três casos urgentes para atender imediatamente, como eu faço?” Em tom de desabafo, o cardiologista Sérgio Perini conta que desde abril de 2012 é o único médico em atividade na cidade de Santa Maria das Barreiras, no interior do Pará. O único para atender uma população carente de 18 mil habitantes.
Por autorização do ministro da Saúde José Serra, ainda no governo de FHC, médicos cubanos foram autorizados a atender a população brasileira em vários pontos do País. Em 2005, quando a autorização de permanência dos cubanos no Estado de Tocantins se encerrou, uma parcela da população chegou a correr até o aeroporto para impedir que eles fossem embora.
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ENTÃO ISSO, TAMBÉM, É COMUNISMO PARA MÉDICOS - aliás, a mídia e os médicos de passeata não se lembram disso!
"Prometo solenemente dedicar a minha vida a serviço da Humanidade..."
Esse juramento, pomposo, é uma demonstração de comunismo?
No Reino Unido e na Suécia, países que inspiraram o governo brasileiro, os jovens recém- saídos das universidades de Medicina precisam cumprir um período de treinamento remunerado no setor público antes de receberam licença para exercer a profissão.
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E isso não é comunismo!
Para os britânicos, são obrigatórios dois anos de treinamento em hospitais públicos, após o período da universidade. Os cursos de Medicina no país variam de cinco a seis anos e conferem aos estudantes uma registro provisório, com o qual se inscrevem no chamado “The Foundation Progamme”.
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E isso não é comunismo!
Completados os 12 meses iniciais, na Inglaterra, o aluno de medicina recebe a licença, mas é obrigado a terminar o segundo ano.
— Só então o médico poderá partir para o período de especialização e residência, que pode durar outros cinco anos — explica a assessora da faculdade de Medicina da George’s University of London, Elenor Sheppard.
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E não é comunismo!
Na Suécia, o curso dura cinco anos e meio. O programa de treinamento, conhecido por AT, dura pelo menos 18 meses. É cada vez mais frequente terminá-lo em 21 meses, ao final dos quais o profissional é submetido a um exame, sem o qual não pode trabalhar. Após o AT, ele pode escolher sua especialização, que dura, no mínimo, cinco anos.
Na França, a formação pode levar de 9 a 11 anos.
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E não é comunismo!
Por que no Brasil certos profissionais aderem aos "clichês"?
Será que são só clichês que "move" o capitalizado grêmio médico Brasil?
Não deveria ser a medicina o verdadeiro motor?
Ou, então, o verdadeiro motor não deveria ser o "Prometo solenemente dedicar a minha vida a serviço da Humanidade..."?
Médicos playboys desconhecem a existência de Hipócrates.
Ato contínuo, fazem, na verdade, o Juramento DOS HIPÓCRITAS.
Marcos Lúcio
Vocês não sabem o que estão falando, quero saber se vocês trabalham de graça? O médico que trabalha em condições degradantes acaba por perder o registro de CRM, porque quando algo sai erado a culpa cai sempre nele e não na falta de equipamentos, aí ele perde a fonte de renda pela qual ele estudou por NO MINIMO 6 anos (sim, pois somente os recém formados estudaram só isso, o resto levou mais 4 ou 5 aos de residencia, dora as demais especializações). Médico também é gente!
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