à
Lilian
Eu sigo sempre
teus passos.
Quando os perco,
Vejo-me em pesadelos,
Pois você é minha vida;
Você é todo um relevo.
Agora em meu pranto,
O ostracismo por não
tê-la
Ao meu lado,
Eu procuro um gesto
brando
Para me sentir amado.
No meu silêncio
constante
Flutuo por pensamentos
De como é agonizante
Não tê-la neste
momento.
Tenho saudade de tudo.
Do nosso mundo, agora distante.
Das horas que nos amamos.
Das horas tão
aconchegantes.
E neste exato instante
Materializo sua imagem,
Que trago sempre comigo,
Por onde estou e vou,
Numa forma de viagem.
Meus sentimentos voltados
para ti
Em corpo e espírito,
Fazem-me clamar por ti
Neste poema tão terno,
tão lírico.
Ante a tua maneira de ser
e de me amar
Numa forma tão tocante,
Eu te invoco e me
torno um ser suplicante.
Davis
Sena Filho — 04/03/1981
2 comentários:
Se entendi como o fim de uma paixão...transcrevo estas palavras que dão conta - mais objetivamente, e na minha desimportante conceituação -, das dores de amores...alguns loucos, outros nem tanto.Mas se se trata somente de auma ausência temporária...desconsidere, por desprosital.
"A paixão nos inclui automaticamente no Todo, numa sintonia direta com Deus. Mas, formando-se do nada, também se desfaz como veio estraçalhando-nos novamente em porções doloridas atiradas no vácuo".
Abraço,
És um poeta!
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