Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
Estava a ouvir a CBN, conhecida também comoa rádio que troca a notícia —
e não se importa. Estava a deitar falação o “especialista” em economia,
Carlos Alberto Sardenberg, notável porta-voz da direita brasileira e
intrépido defensor do neoliberalismo, apesar de o jornalista saber que
tal doutrina político-econômica é ou foi um fracasso retumbante, porque
derreteu, como gelo em asfalto quente, as economias da Europa e dos
Estados Unidos, além de ser mais do que comprovado que esse sistema de
pirataria e rapinagem levou centenas de povos à miséria moral e
material, bem como alienou o patrimônio público de inúmeras nações, que
ficaram sem as estatais planejadas e construídas através de gerações,
sendo que o dinheiro auferido com as vendas não foi revertido em novos
investimentos, para as sociedades prejudicadas com tal farra efetivada e
concretizada pelos neoliberais.
Sardenberg é certamente um dos
jornalistas mais radicais de direita que tem voz ativa nos meios de
comunicação privados e hegemônicos, de propósitos imperialistas e
responsáveis pela defesa e difusão do pensamento liberal, que prega a
diminuição do estado e a não interferência por parte dele na economia.
Ou seja, Carlos Alberto Sardenberg é a favor da minarquia, cujo
significado é quanto menor a participação do estado na economia, os
indivíduos serão livres e terão mais poder para exercer, por exemplo, o
livre arbítrio para comprar e vender. Enfim, dar rumos e fomentar os
negócios e as atividades humanas lucrativas, que levam, principalmente,
as classes ricas, donas dos meios de produção, a ficarem cada vez mais
ricas, enquanto as pobres... que se virem.
Para Sardenberg, o Brasil vai de mal a pior, apesar de as estatísticas mostrarem o contrário. |
Contudo, Sardenberg sabe o que acontece, até mesmo por ser um profissional com conhecimento junto ao establishment dominado
por banqueiros, oligarcas do petróleo, grandes proprietários de terras
urbanos e rurais, megaempresários midiáticos e fabricantes de armas, por
exemplo. Acontece que Sardenberg é um neoliberal,
jornalista-especialista das Organizações(?) Globo, como o é também a
grande jornalista Miriam Leitão, que tem mais espaço para falar de
economia do que qualquer economista de real grandeza, conhecimento e
notório saber do passado e do presente. Somente no Brasil uma rede de
televisão e seus “especialistas” influem e combatem tanto as diretrizes e
os projetos de governos, ainda mais quando a cadeira da Presidência da
República é ocupada por mandatários trabalhistas.
A verdade é que a banda não toca como o senhor Sardenberg deseja e quer.
A banda desafina, e como desafinou no decorrer de 30 anos de
neoliberalismo, ampliado e colocado em prática em termos mundiais, por
intermédio da primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher,
e do presidente estadunidense, Ronald Reagan, que controlaram a ferro e
fogo o Banco Mundial (Bird), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a
Organização Mundial do Comércio (OMC). O mundo passou, realmente, por
uma onda de transformação, que beneficiou as grandes potências mundiais,
os trustes e conglomerados internacionais, além das classes ricas e
empresariais do campo e da cidade dos países pobres e em
desenvolvimento, a exemplo do Brasil, da Argentina e da Venezuela.
Sardenberg — o Neoliberal II, pois o I é o FHC — fala muito e defende o indefensável, justifica o injustificável e trata os ouvintes da rádio que troca a notícia como
se todos eles fossem ingênuos ou meramente integrantes de parte da
classe média de perfil lacerdista, udenista, e, portanto, conservadora e
reacionária a mudanças. Sardenberg é o contrassenso em toda sua
essência e a dissimulação da realidade em toda sua plenitude. Ele prega a
continuação do que não deu certo, do que fracassou e foi derrotado,
porque simplesmente o neoliberalismo, como doutrina política e
econômica, não pensa no bem-estar social da humanidade, das pessoas,
apesar de pregar que o indivíduo deve ser livre das amarras do estado, a
não ser quando o estado é obrigado a salvar empresas insolventes,
falidas de empresários gananciosos, irresponsáveis, que cometem crimes
contra a economia dos países e seus povos, como ocorreu a exemplo da
crise de 2008, bem como no Brasil, nos Estados Unidos e na América
Latina. Neste momento, o estado é ótimo, e gente como o tenaz e
obstinado Sardenberg se cala.
A verdade é que tudo
não passa de teoria, porque na prática o neoliberalismo teve também seu
muro derrubado, como ocorreu, simbolicamente, com o muro de Berlim em
relação ao socialismo real. Sardenberg sabe disso, mas não se importa,
porque o jornalista da CBN e da TV Globo cumpre seu papel, com dedicação
e até mesmo crença no que fala, apesar de eu notar que, muitas vezes,
tal escriba e âncora global não é sincero, porque não é possível que ele
não perceba que a teoria do estado pequeno e nunca intervencionista não
condiz com a realidade e a condição humanas. E por quê? Porque a
economia neoliberal — volto a repetir — somente beneficiou os países
ricos, enquanto os pobres e em desenvolvimento sustentaram o alto padrão
de vida dos europeus, japoneses e estadunidenses, que passaram quase 40
anos a viver como se não tivesse o amanhã. Quem nunca comeu melado
quando come se lambuza. E os europeus, ao contrário do que muitos dos
nossos cidadãos colonizados e com um imenso complexo de vira-lata
pensam, já comeram durante séculos ou milênios o pão que o diabo
amassou. Só que "esqueceram" o passado de guerras e crises econômicas, e, a partir da década de 1970, lambuzaram-se.
Concomitantemente à farra
neoliberal dos ricos, os nossos milionários tupiniquins também se
lambuzavam com as sobras do melado, com o apoio e a cumplicidade
irrestritos dos barões proprietários da imprensa de direita e dedicada a
fazer propaganda de uma doutrina liberal que levou os países
latino-americanos, africanos, árabes e asiáticos à bancarrota, à
falência e à dissolução do tecido social, porque não eram criados
empregos para os trabalhadores sem salários,
não havia crédito para as classes médias e pobres, bem como os pequenos
e médios empresários não tinham condições financeiras e logísticas para
ampliarem seus negócios, e, por conseguinte, fomentarem a economia
interna. O neoliberalismo aumentou os índices de violência e de pobreza e
retirou das diversas sociedades deste planeta, exploradas e oprimidas, o
direito de sonhar com dias melhores. A época dos princípios neoliberais impostos ao mundo, a partir do Consenso de Washington de 1989
O Brasil do ex-presidente tucano
FHC — o Neoliberal — foi ao FMI três vezes, de joelhos e com pires na
mão, porque quebrou três vezes. O Brasil, que hoje é a sexta economia
mais poderosa do mundo, era humilhado e com a complacência de uma
direita emplumada que tem por símbolo uma ave bela e tropical, que não
merecia tal destino, que é o de ser vinculada ao PSDB, um partido que em
sua nomenclatura tem as palavras social e democracia, mas que
envergonha a verdadeira social-democracia, que, ao ver o que os tucanos
fizeram com o Brasil, sentiram vergonha, porque, na verdade, o PSDB é um
partido de direita e tão provinciano, que, basicamente, está restrito a
São Paulo, estado que, historicamente, combateu e combate os
governantes trabalhistas, que, em contraponto, sempre beneficiaram o
estado bandeirante, mesmo após a vitória do trabalhista Getúlio Vargas contra as forças paulistas, em 1932.
O neoliberalismo é o darwinismo em
sua máxima cuja frase “sobrevivência do mais apto“, como sinônimo de
“seleção natural”, não coaduna com o direito de viver e muito menos
representa a realidade dos entes humanos, que optaram por viver em
coletividade para melhor enfrentar as agruras e os perigos no decorrer
da vida, da existência. Quando Sardenberg defende o estado mínimo, na
verdade ele está a colocar as ovelhas nas bocas dos lobos, que são os
grandes capitalistas, que controlam os negócios privados ao tempo que
têm influência nas esferas públicas e governamentais, e, dessa forma,
impõem à maioria das populações fórmulas econômicas, financeiras e
comerciais de exploração, draconianas, para terem seus interesses de classe, recorrentemente, atendidos.
O Torquemada da CBN — a rádio que troca a notícia —
deveria, sim, envergonhar-se por defender, ininterruptamente e sem
qualquer peso na consciência, uma doutrina criada pelos grandes
capitalistas, seus economistas e governantes neoliberais para,
juntamente com a globalização, explorar sem limites as riquezas dos
solos, das florestas, dos rios e dos mares dos países emergentes e
pobres, além de efetivarem, de forma insana e perversa, o
neocolonialismo levado às últimas conseqüências, a tal ponto que a
partir da primeira década do século XXI os povos explorados pela
pirataria e roubalheira dos países ricos passaram a votar em candidatos
trabalhistas, como ocorre até hoje em países como o Brasil, a Argentina,
a Nicarágua, o Peru, a Venezuela, o Uruguai, o Equador, Honduras e o
Paraguai, que, recentemente, foi vítima de um golpe de direita. Porém, o
Paraguai foi enquadrado pelos países membros do Mercosul, o que
revoltou muitos dos nossos “mervais” e "sardenbergs".
Mesmo depois do fim da punição ao atual governo paraguaio de índole e
propósitos golpistas, tal governante e seu gabinete vão continuar como párias, até que seja realizada uma nova eleição presidencial.
Não foi à toa que governantes
trabalhistas e socialistas criaram os Brics, a Unasul, o G-20,
fortaleceram o Mercosul e enterraram a Alca,
projeto de espoliação dos EUA, que visava, na verdade, a abertura de
mercados gigantescos e poderosos como o do Brasil para os produtos do
país yankee, sem, no entanto, receber contrapartida. A Alca,
como não deveria deixar de ser, foi sumariamente enterrada. Os governos
progressistas da América Latina e do mundo deveriam também serem
rígidos no que diz respeito às remessas de lucros das estatais que foram
privatizadas, praticamente doadas, nas décadas de 1980 e 1990 por
mandatários neoliberais, além de cobrarem duramente serviços de boa
qualidade no que é relativo aos serviços de energia elétrica, telefonia e
principalmente no que tange à banda larga, que tem de ser pública, barata e oferecida a todos os brasileiros independente de classe social.
Carlos Alberto Sardenberg é um tolo
ou se faz de tolo. A verdade é que seus candidatos tucanos vão ter de
comer um dobrado para se elegerem.Enquanto isso, o âncora da CBN — a rádio que troca a notícia —
e comentarista da Globo News e do Jornal da Globo continua a
tergiversar, a dissimular, a manipular e até mesmo mentir sobre as
realidades brasileiras e da América do Sul, como o faz sempre no que
concerne à Venezuela e aos governos trabalhistas de Lula e Dilma.
Sardenberg criou um mundo paralelo para ele viver. O jornalista é tão
assertivo e propositivo no que diz, que um dia ele vai se olhar no
espelho e se levar a sério. É isso aí.
20 comentários:
Foi bom rever a entrevista do Hugo Chavez, ontem, no programa do Kennedy Alencar.
Cara, vc ta falando serio que vc acredita nisso ? Ou eh soh piada mesmo ?
Não creio que eu deva receber essas críticas sempre em meus e-mails.
Mas fico a pensar: se o PT e seus asseclas são tão bambans, porque
nunca conseguiram por a mão no governo antes? esperou que semente
plantada pelos democratas e neo-liberais fosse adubada,os frutos chegassem e
agora colhem sem nenhum constrangimento. Só não divulga, pois não
é conveniente. É fácil ficar palavreando essas críticas.
Filosofar e usufruir, essa é a máxima da turma petista.
Não sou contra ou a favor partidos, líderes, etc. Sou a favor de democracia.
Sou a favor do Brasil. Mas convenhamos, parem de reagir. Ajam! Por favor.
Esperam os outros fazer pra depois criticar.
Quem está ocupado com o fazer, não tem tempo pra criticar os defeitos alheios.
Mas não ajam pondo a mão do bolso alheio: Mensalão, e a negociatas - nisso
já estamos pagando a conta que vcs nos enviaram.
Não, eu estou brincando com o jornalista de extrema direita que é o Sardenberg.
Ao que parece, você, M.R. Mesquita, vive em um mundo paralelo igual ao Sardenberg.
Já não tinha simpatia por essa gente, e, depois dessa aula se esvaiu de vez qualquer resquício , que por ventura pudesse me pegar desprevenido.
Esses "especialistas" sabem muito bem que estão vendendo peixe podre. Não acreditam no que falam. Venderam suas consciências aos banqueiros e rentistas.
Miriam Apocalipse Leitao errou todas as suas analises economicas vide 2008, vide a inexistente crise energetica e apagao, todavia diariamente continua a vender fumaça na radio que troca noticia, pior é quem oferece este impertinentes comentarios da Miriam e Arnaldo Salarieri Jabo
Parabéns Davis pela lucidez, fundamentação e análise que fez neste seu brilhante artigo sobre o neoliberalismo. Abraços, Dom Orvandil www.domomb.blogspot.com.br
Obrigado Dom Orvandil e um grande abraço.
Eu venho reparando a algum tempo nesses comentaristas econômicos da Globo. Estão sempre trantando a economia brasileira, de maneira catastrófica, mesmo depois que os últimos governos pós FHC, vem acertando a mão na maneira de agir. E não são so os da Globo não, exitem dois no SBT que são a cara do pessimismo, principalmente um tal José Newmani Pinto. Esse então nem se fala. Agora esse Arnaldinho chega a ser irritante em seus comentários.
Esse Sardemberg não merece crédito
Jorge Noronha - Brasília
Se juntarmos o 'sardenberg' e a leitão, são os maiores expoentes brasileiros do pensamento neoliberal - aquele pensamento na qual um governante (FHC, por exemplo), deve ser subserviente ao estrangeiro e "rachar" o páis com uma política monetária feroz com juros ainda mais altos.
Ou seja, ficar sempre a reboque do estrangeiro, principalmente o americano.
Ou seja, também, o filho do pobre que consegue cursar uma faculdade, na 'sujeira' neoliberal, deve é voltar cada vez mais para trás de sua vida.
Vejam o CHILE, seguiram o manual neoliberal tudo como manda o figurino, e aí: o pessoal foi pra rua exigir escola pública.
Lembram quando a "leitão" se reuniu no ifhc e a única ideia que tiveram foi cobrar mensalidade na universidade pública!?
Uma vez li que para o Lula não interessa se você foi concebido numa suíte do Waldorf Astoria ou num barraco da favela. Os dois são iguais, TÊM QUE TER oportunidades iguais para enfrentar a vida.
O neoliberal nunca pensou e nunca pensará numa "atrocidade" dessas - o desenvolvimento com inclusão social.
Henrique, é verdade e eu não me lembrava mais quando o pessoal chileno foi às ruas exigir escola pública. Boa lembrança. Abraço, Davis.
SARDENBERG JUNTO COM MÍRIAM "LEITOA",FORMAM A DUPLA "URUBÓLOGA" REPRESENTANTE DA OPOSIÇÃO "SEM RUMO"!
É a mais pura verdade. rrsssss
Abraço, davis.
É!
Os ‘missionários do equilíbrio geral’, ‘os planilheiros’, ‘os economistas de plantão’, ‘os amestrados da mídia golpista,..., nunca reconhecerão que o Brasil estava falido em 2002.
Na era ‘fernandina/neoliberal’ aconteceu o que é mais unjusto e prejudicial para uma sociedade: a falta de integração social e a falta de autoestima do cidadão, do povo. O cidadão não tinha a oportunidade de viver honestamente e sustentar sua família com o seu trabalho.
Hoje o mundo olha para o Brasil como um exemplo (lógico, há mais a fazer) pois, desde a era Lula e agora com a Dilma, o que torna uma sociedade mais justa e igualitária é o seu nível de emprego. O resto é ‘clichê’ midiático que apoiam o neoliberalismo que quebra os EUA e Europa.
Os ‘missionários do equilíbrio geral’ - sardenberg(s), leitão, fhc(s)..., - nunca reconhecerão o Brasil atual, por desconhecimento proposital ou ‘burrice’, mesmo, do pensamento alienado e amestrado de quem não dá importância para quem – VERDADEIRAMENTE – banca o país, que é o POVO BRASILEIRO.
Abraço Davis.
O cara malha o Sademberg sem falar em rádio nenhuma, cria orejiza em um colega de profissão e nem oferece um canal aberto, democrático, para o nego se defender.
De duas, uma:
Ou tem medo de ouvir uma resposta , ou pensa insignificantemente sobre seu próprio espaço virtual.
Ouvir apalusos de uns 10 é bom.
Oferecer direito de resposta ao malhado seria um up.
Mas pra que, né, oferecer direito de resposta a um ser que vive no mundo paralelo.
Ou nem te nota.
Abs
Anônimo
Irretocável seu post, como sempre! Nota 11!!!Como vejo os perversos DEMOTUCANOS como quadrilha e não como políticos...noves fora a náusea e/ou revolta/indignação que causam-me O NEOLIBERALISMO, O FHC E QUEJANDOS...reproduzo/repasso estas oportuníssimas frases, a seguir. Seriam ditas por uma espécie de Regina Duarte (confessou temor a Lula a pedido de Serra rsrs), se ela fosse lúcida e admirável.
Abraço
Marcos Lúcio
Eu tenhoo medo da desativação gradativa dos programas sociais;
Eu tenho medo do sucateamento das estatais com a intenção de privatizá-las;
Eu tenho medo da falta de planejamento que já levou o país a um apagão energético.
Eu tenho medo das políticas econômicas equivocadas que fizeram o país quebrar tres vezes;
Eu tenho medo da concentração ainda maior dos meios de comunicação;
Eu tenho medo da ascenção ao poder da direita reacionária que está por trás do PSDB;
Eu tenho medo de gente que reescreve a história tentando igualar torturadores assassinos e vítimas;
Eu tenho medo da volta da política de desvalorização do funcionário público;
Eu tenho medo de voltar a ser governado pelos Daniel Dantas da vida;
Eu tenho medo da falta de incentivo que fez quebrar setores produtivos do país;
Eu tenho medo da volta do neoliberalismo, que concentra renda e aumenta a pobreza, estimulando o pior no homem: a concorrência e suas perversidades (in)conscientes, além das previsíveis crises cíclicas...e os "Istêitis" e Grã-Bretanha são exemplos de nações neoliberais fundadadoras e em franca e evidente decadência.
Eu tenho medo do retrocesso nos avanços do Prouni e cotas raciais;
Eu tenho medo de voltarem a tratar os sem-terra como em Eldorado de Carajás;
Eu tenho medo da Polícia Federal voltar a ficar amarrada sem combater colarinho branco;
Eu tenho medo do país voltar a ser coadjuvante no cenário internacional;
Eu tenho medo de ser governado com quem não dialoga com setores da sociedade;
Eu tenho medo de quem manda a polícia bater em manifestante e estudante;
Eu tenho medo da volta dos salários de fome e da escassez de empregos;
Eu tenho medo do retorno dos incompetentes protegidos pela mídia chapa branca;
Eu tenho medo de voltar a ter um presidente prepotente, egóico e cínico que governa para os ricos e não fala nem ouve a língua dos mais necessitados.
Ótimo texto! Ontem mesmo postei no Facebook uma nota sobre o Jornal da Bobo:
Não deveríamos rir de pobres incompetentes que, apesar de falarem um monte de merdas, estão pelo menos se esforçando para convencer alguém de que aquilo é um bom trabalho. Mas chega ser macabro de tão cômico esse vídeo, onde um perfeito imbecil, intitulado “Comentarista de Economia das Organizações(?) Globo”, é obrigado a dar ares de má notícia a uma boa notícia, aí fica difícil e completamente ridículo.
Dá pena do capacho da Globo na hora em que gagueja: “A taxa de desemprego é muito baixa, e... e... e... e pior que isso, veio um número melhor do que esperavam os analistas... e todo mundo que quer trabalhar está trabalhando.” Que trágico!
“A taxa de desemprego é baixa, 4,9%, MAS esconde uma reflexão: muita gente não está mais procurando trabalho”. Isso é trágico!
Ele mente quando mostra o infográfico, ou então o aspudo não sabe NADA sobre IBGE! Ele confunde os conceitos de População Ocupada, Desocupada e Não Economicamente Ativa. Esta última não é, como ele vocifera, o ‘desempregado que desistiu de procurar emprego’. É a parcela que não é empregada e nem desempregada: donas de casa, estudantes, crianças, aposentados, deficientes, etc.
(http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-da-globo/t/colunistas/v/taxa-de-desemprego-registra-queda-no-mes-de-abril/3364929/)
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