Por Davis Sena
Filho — Palavra Livre
Luís Stuhlberger: sujeito sem juízo e se considera sério. |
O
jogador inveterado do mercado, Luís Stuhlberger, que todo dia deve vibrar e
comemorar o golpe de estado terceiro-mundista sofrido pela presidente legítima,
Dilma Rousseff, com um sorriso próximo do escárnio que vai de orelha a orelha,
afirmou que o tão propalado "risco-Lula" é uma hipotética realidade
que não assusta o mercado de capitais, que não produz um grão de feijão ou de
arroz.
Para
ele e tantos outros párias e apátridas que não têm quaisquer compromissos com o
País e seu povo, se Lula conquistar a Presidência pela terceira vez o Congresso
não iria se curvar a um político de esquerda que, certamente, terá cerca de 60
a 70 milhões de votos, porque, segundo o jogador do mercado, o Brasil não está
mais no ano de 2003.
A
alusão ao ano de 2003 feita por um dos falcões da jogatina do mercado de ações,
significa que ele quer dizer que o presidente mais importante da história do
Brasil, juntamente com o trabalhista e patriota, Getúlio Vargas, não teria
apoio e muito menos liberdade para governar e efetivar seu programa de governo
apresentado e aprovado pela maioria dos eleitores por intermédio do voto
constitucionalmente independente e soberano.
A
verdade é que Stuhlberger exerce o papel de porta-voz do mercado de caráter
golpista e que pretende, por intermédio do desgoverno corrupto, entreguista e
traidor de *mi-shell temer, lucrar ao máximo com a jogatina no mercado de
ações, com a venda criminosa do patrimônio público e das empresas estatais, que
estão a ter seus ativos superdesvalorizados, a propiciar que as riquezas do
Brasil sejam vendidas a preço de banana.
Dessa
forma as transnacionais privadas e os governos dos países ricos passarão a
controlar o patrimônio do Brasil e até mesmo suas políticas públicas
governamentais, o que é um absurdo inaceitável, assim como determinar os
preços, inclusive, de setores e segmentos estratégicos para a sobrevivência de
milhões de cidadãos pobres, a exemplo do gás de cozinha e da energia, bem como
o desenvolvimento e a soberania do País e do povo brasileiro ficarão à mercê
dos humores do mercado e da ganância de muita gente da estirpe de Luís
Stuhlberger.
Acontece
que o ex-presidente Lula não é um político qualquer, pois se trata de um
fenômeno social, político e eleitoral. Lula, diria Nelson Rodrigues, "é um
fenômeno da natureza!" O que este sujeito sem eira nem beira, que pensa
que o mercado é Deus, pouco importa, porque no Brasil existem dezenas e dezenas
de milhões de brasileiros que pensam totalmente o contrário desse indivíduo,
que ainda não percebeu ou dissimula não perceber que, quando Lula iniciou sua
vitoriosa trajetória, juntamente com sua equipe, oito anos depois deixou o
poder com impressionantes 87% de aprovação popular, um recorde mundial, a
superar Nelson Mandela — presidente histórico da África do Sul e de fama
mundial.
A
verdade é que Lula mostrou e ensinou aos capitalistas como se investe
corretamente o capital público, ou seja, o Orçamento da União. Lula investiu em
infraestrutura, programas de inclusão social, valorização do trabalho e do ensino,
concretizou parcerias comerciais em mercados para os quais o Brasil da casa
grande sempre, arrogantemente, deu as costas.
O
negócio para gente do nível mental de Stuhlberger, a exemplo dos golpistas e
usurpadores que tomaram de assalto o Presidência da República, é ser
eternamente colônia dos EUA e servi-lhes como subalternos e subservientes,
sempre exaltar seus papéis infames de sabujos do grande capital internacional.
Stuhlberger
fala por quem e para quem, cara pálida? Qual é a importância desse sujeito para
a sociedade brasileira? Qual é seu poder político perante aqueles que em
hipótese alguma compartilharão com seu pensamento venal, leviano e complemente
antagônico aos interesses dos trabalhadores, das donas de casa, dos aposentados
e dos estudantes deste País.
Quem
o ouve, a não ser seus iguais? Alguém o leva a sério? Só se for os políticos e
os empresários que somente pensam em viver sob os ditames da opulência, da
riqueza e que se dane a humanidade composta por nações. O povo brasileiro sabe
onde o calo aperta e quem fez mais por ele, quem se dedicou para que sua vida
melhorasse. E esta pessoa é o Lula e não o fanático coxinha do mercado que
atende pela alcunha de Luís Stuhlberger.
A
população jamais irá ouvi-lo e levá-lo a sério. É impossível acreditar em um
predador, que não tem a mínima condição moral e histórica para falar de
questões brasileiras e dos seus problemas e demandas. Tal jogador da seita do
mercado e fundamentalista do lucro fácil se tivesse um mínimo de senso lógico e
"simancol" calaria sua boca imprudente e trataria de ficar a contar
diuturnamente sua fortuna até envelhecer, "à espera da morte chegar",
como diria o poeta Raul Seixas.
Lula
é politicamente muito maior do que pensam as pessoas de pouca importância social e
política como o Stuhlberger. Sua diplomacia arrojada e corajosa, comandada pelo
diplomata Celso Amorim, evidenciou e notabilizou o consenso que o Brasil tem
tudo para ser uma potência mundial em todos os setores de atividade humana. E
foi exatamente isto que desgostou e contrariou o sistema de capitais liderado
pelos EUA e financiador de golpes e contragolpes em países que lutam para serem
independentes e soberanos. O Brasil é um deles.
Lula
fez a economia real se desenvolver e a abrir espaços, empregos e oportunidades
aos brasileiros de todas as classe sociais e etnias. Ah, cara pálida, como essa
realidade desagradou gente perversa e endinheirada como o insigne príncipe do
mercado improdutivo chamado de Luís Stuhlberger. "O quê? Lula fazer a roda
da economia realmente girar, para transformar o Brasil em uma máquina criadora
de riquezas e renda, ao ponto de pagar a dívida externa e colocar o País na
sexta posição, no que concerne ao PIB em âmbito mundial?! É muito
desaforo" — deveriam dizer os reis do capital volátil e da produção real
próxima de zero. Ponto!
E
o Lula é chamado de comunista por parte de empresários dementes e coxinhas
celerados. Porém quem movimentou a economia para valer e fez o capitalismo se
fortalecer, a começar pelos altos índices de criação de empregos e por causa do
alto nível de consumo por parte da população foi o governo trabalhista de Lula,
assim como o primeiro de Dilma Rousseff, antes de ser deposta por gente igualzinha
ao jogador Stuhlberger.
A
verdade é que o apoiador de golpe de estado, Luís Stuhlberger, um dos maiores
predadores da esperança de dias melhores do povo brasileiro que luta para ter
uma sociedade solidária e justa, fala qualquer coisa ou bobagem para se
associar ao reacionarismo, ao retrocesso e ao atraso. Stuhlberger realmente faz
questão de ressaltar que o mercado está aí para qualquer eventualidade, cujo objetivo é sabotar e boicotar um hipotético Governo Lula.
Como
o Lula lidera as pesquisas eleitorais e têm índices maiores do que todos os
candidatos juntos, Stuhlberger achou por bem fazer sua fezinha e mostrar aos
predadores e golpistas deste País que, se depender dele, o Lula, se vencer as
eleições, será alvo de impeachment, ou seja, de golpe, porque, de acordo com a
cabeça doentia desse sujeito, o Congresso continuará safado, bastardo, traidor,
usurpador e golpista igualzinho ao atual e aos bandidos que o Stuhlberger e
outros de sua corriola ajudaram a colocar no Palácio do Planalto.
Esse
indivíduo age como se fosse um líder político e agitador, no bom sentido, das
massas. Só que ele apenas é um jogador poderoso, mas jogador, que não lidera a
sociedade, porque para a sociedade ele não é ninguém, pelo simples fato de ser
desconhecido e não ter influência social, já que um coxinha de escritório
luxuoso, que jamais e em hipótese alguma caminharia pelas ruas e calçadas dos
bairros e lares pobres da cidade onde mora e do Brasil em geral.
Ousado,
folgado e atrevido, como o é geralmente qualquer sujeito endinheirado,
Stuhlberger considera que o Lula ficará sob a tutela do Congresso. Ledo engano,
mas compreendo que o milionário jogador do mercado queira defender as ações
danosas, traidoras e prejudiciais aos interesses do Brasil e de seu povo quanto às medidas dignas de um pústula perpetradas por *mi-shell temer. Para o mercado
é bom, acredita o Luís Stuhlberger.
Contudo,
Lula eleito pela terceira vez irá revogar as medidas determinadas por um
"presidente" ilegítimo tratado como pária internacional, bastardo por não ter o
povo como seu pai e odiado por mais de 90% da população brasileira. O gestor da
Verde Asset, do alto de sua petulância citadina e arrogância digna de sua
insignificância política e de um César desprovido do Estado, resumiu suas
boçalidades e analfabetismo político com suas perguntas idiotas e consequente
respostas cretinas:
"Afinal,
o quê Lula quer? Por que intenciona ser presidente de novo?" O golpista ainda
considerou a agenda de Lula "raivosa". É isto mesmo, acredite. Essa
cambada de golpistas que formou um consórcio de bandidos para derrubar a
presidente reeleita legalmente com 54,5 milhões de votos considera que o Lula
não vingará se for eleito. Ou seja, o irresponsável Stuhlberger, como ficou
configurado que a casa grande deste País é completamente irresponsável e
perniciosa, está realmente a falar em golpe de estado se Lula mexer na sujeira
e na podridão que o golpista *mi-shell temer deixará como legado para o próximo
presidente eleito.
É
inacreditável, mas o fato é que Stuhlberger, em nome do mercado, está a pautar a agenda da
Presidência da República, sendo que o presidente poderá ser o Lula, que,
obviamente, jamais ouvirá o mercado, como ele bem disse: "O mercado não
vota e não coloca comida na mesa do trabalhador". Que se dane o mercado do
senhor Stuhlberger! Nunca ganharam tanto dinheiro os empresários brasileiros e
que produziram como nunca nos governos de Lula. Eles sabem disso, porque ninguém é idiota e
burro.
Stuhlberger
fala de espiral inflacionária e ainda acha que o povo, que no desgoverno
corrupto de *temer está a passar fome e a não ter emprego apoiará um novo golpe
do impeachment, para logo vaticinar do alto de sua mediocridade política:
"(...) é tudo o que Lula não quer". Disse ainda o estafeta dos ricos
e muitos ricos: "O compromisso de Lula é com a vida pessoal dele e por
isso a campanha será 'sangue nos olhos".
Esse
pessoal só pensa em juros e aplicações, com dinheiro no exterior e a aplicar
sua volatilidade, a exemplo dos ventos, que vão em vem, de acordo com a grana
altíssima que possa ganhar, com o mínimo de esforço, mas com o sangue e o suor
dos trabalhadores. Ele fala em "sangue nos olhos" e nunca sangrou para valer. Stuhlberger
fala pelos interesses do mercado e explicita que a curva de juros "precifica
entre 70% e 80%", além de acreditar que o Lula não concorrerá nas eleições
de 2018.
Quem
tem sangue nos olhos é o mercado financiador de golpe de estado contra o Brasil
e não o Lula, que sempre se submeteu aos ditames da Constituição e do Estado de
Direito. Certamente que o capitalista está a pensar na ajuda da Justiça, do MPF
e da Lava Jato para impedir a candidatura Lula. Contam com o tapetão, mas sabem que
até outubro de 2018, ou melhor, agosto, muita água vai passar por debaixo da
ponte. O jogador Stuhlberger sabe que o Lula no poder a economia vai
andar, até porque o líder trabalhista não é novidade no Brasil e no mundo.
Então
por que o mercado do Stuhlberger fica a fazer babaquice e palhaçada? Respondo:
Porque eles querem entregar o petróleo, o Pré-Sal, o sistema Eletrobras e tudo que seja
patrimônio público. Querem controlar a energia em todas suas formas e entregá-la nas mãos dos grandes
capitalistas internacionais, sendo que os colonizados e fantoches daqui ficam com a sobra, que
evidentemente é muito dinheiro.
Esse
caras querem também controlar e determinar o que será feito com o Orçamento da
União. Eles não querem que o dinheiro público sirva para melhorar a vida do
povo, no que tange à infraestrutura, à educação, à saúde, ao transporte, ao
saneamento básico e aos programas de inclusão social, porque investir é caro e
por isto considerado por esses cretinos como "gastos".
Dou
um exemplo da cretinice e da safadeza dessa gente rica: emprestar para pobre é
"gasto", e o Lula e a Dilma emprestaram por intermédio dos bancos de fomento e públicos. Agora, emprestar para rico é
"investimento", só que os ricos, muitos deles, não investem, e ainda
não pagam o que devem aos bancos públicos, pois protelam os pagamentos por meio
de processos advocatícios, que adiam o pagamento de suas dívidas milionárias por décadas a fio. Malandragem pura.
Stuhlberger
defendeu as "reformas" trabalhista e previdenciária, como estão, ou
seja, a ferrar com o trabalhador na ativa e depois com o aposentado, que, na inatividade, já começa a ganhar menos de quando ainda trabalhava. Inacreditável
e inaceitável, porque o jogador trata todo mundo como se fosse idiota. Simples
assim. Reforma, como bem define o substantivo, é para melhorar. O que o
desditoso e tenebroso desgoverno de *mi-shell temer está a fazer é piorar, e
muito, as condições de vida do povo brasileiro. Não há quem aguente tanta
hipocrisia e cinismo.
Lula
não representa o mercado, bem como quem vota no político de esquerda também não
confia no mercado de capitais e na jogatina pornográfica e descontrolada que
vive de juros escorchantes e das dívidas pública e privada. Lula governa para a
maioria da população e, evidentemente, após do golpe de estado efetivado por
quadrilheiros irmanados em uma súcia, certamente que o Lula, com o apoio do
povo que o elegeu, irá revogar as ações sórdidas, infames e traiçoeiras do golpista
e usurpador *mi-shell temer — o Ilegítimo!
Lula
não é risco. "Risco-Lula" é terrorismo e má-fé do mercado. Risco para
o País e a Nação é o Brasil ficar à mercê das ganâncias e perversidades do
mercado socialmente irresponsável do senhor Luís Stuhlberger, que já fala,
dissimuladamente, em segundo golpe, em menos de dois anos. Seria o recorde
mundial da Banânia (Brasil deles) dos milionários e bilionários da casa grande
eternamente bananeira e cucaracha, colonizada e subalterna. É isso aí.
2 comentários:
E o Garotinho, heim, Davis? Rsrs
Jorge Marcelo, está na casa de sua mãe, aquela coxinha safada.
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