Por Davis Sena Filho — Palavra Livre
Todo
mundo sabe, inclusive os completamente idiotizados pela imprensa corrupta e
historicamente golpista, que a presidente legítima e constitucional, Dilma
Rousseff, que foi reeleita com 54,5 milhões de votos para governar o Brasil até
o dia 1º de janeiro de 2019, foi deposta por uma conspiração da direita
brasileira, a mesma direita que efetivou inúmeros golpes de estado no Brasil, a
ter como base a corrupção, tema sempre usado como instrumento para combater os
governantes esquerdistas, trabalhistas e populares, a exemplo de Getúlio,
Jango, Lula e Dilma.
Todo
mundo sabe disso, menos o procurador-geral da República, Rodrigo Não Devo Nada
a Ninguém Janot, que calado é um poeta. Depois de se tornar um dos maiores
responsáveis pela deposição de Dilma Rousseff, a ser, inclusive, o guarda-chuva
de proteção dos operadores da Lava Jato, no sentido de preservá-los mesmo se
cometessem crimes, perseguições e arbitrariedades de todos os tipos e tamanhos,
Janot, que garantiu seu lugar nas páginas sombrias e noctâmbulas da história,
mais uma vez não se conteve para defender o indefensável e justificar o
injustificável, como forma de garantir e preservar a continuidade do golpe,
independente se o pigmeu moral e chefe do quadrilhão, *mi-shell temer, fique ou
não no poder.
Para
quem ainda não entendeu, anular o golpe e reempossar a presidente legítima,
Dilma Rousseff, para Janot e os juízes do STF significa considerar e reconhecer
que a Lava Jato, a Justiça, o MPF e a PF são partes intrínsecas do consórcio de
direita, que efetivou o golpe de estado e, com efeito, suas ações como
cúmplices e protagonistas da queda de Dilma Rousseff seriam tão visíveis como
fraturas expostas.
Não
importa aos golpistas e usurpadores se as pessoas compreendam que houve um
golpe de estado no Brasil em abril de 2016, pois eles sabem que a história se
encarregará disso. Quem dá golpe sabe do ônus histórico a pagar, porém longe de
assumir seu crime no presente, pois sabedor que a luta política se dá in loco e
a conquista do poder, mesmo por intermédio dos subterfúgios
jurídico-chicaneiros como foram as "pedaladas" fiscais que levaram à
deposição de Dilma, torna-se o único objetivo para impor programas e projetos
de arrocho financeiro e econômico, bem como se locupletar com as imunidades do
poder e atender aos anseios e interesses dos grupos econômicos e das classes
sociais privilegiadas.
Janot,
do alto de sua mediocridade e do ocaso de seu terrífico mandato à frente da
PGR, afirmou que é contrário a anulação do impeachment (golpe) por parte do
STF, porque, para ele, não cabe ao STF reexaminar a bandalheira dos corruptos,
ladrões e usurpadores terceiro-mundistas, em razão de que rever a decisão
golpista do Senado seria um fato que ficaria "sob pena de esvaziar-se a
previsão constitucional" do julgamento mequetrefe que depôs a presidente
reeleita do Brasil.
Janot,
que calado é um poeta, disse ainda: "O processo de impeachment foi
autorizado e conduzido com base em motivação idônea e suficiente, não havendo
falar em ausência de justa causa". O relator do pedido de anulação do
impeachment (golpe) é nada mais e nada menos do que o golpista e tucano Lex
Luthor, o Alexandre de Moraes, ex-advogado do PCC e que foi ministro da Justiça
do presidente considerado ladrão pela PGR, *mi-shell temer, além de ter sido
durante muitos anos um dos membros do PSDB paulista. Só isso... Ou querem mais?
O
resto da história todo mundo sabe. Dilma foi deposta sem embasamento político,
porque jamais cometeu crimes comuns e de responsabilidade. Outro fator que se
tornou público e notório é o fato de o presidiário Eduardo Cunha, ex-presidente
da Câmara, valer-se de seu cargo para aceitar o processo de impeachment
(golpe) contra a presidente honesta por motivos particulares. Cunha não queria
que a Comissão de Ética aprovasse que o plenário decidisse se ele seria cassado
ou não, e se vingou de Dilma.
Como
Dilma não liberou os deputados petistas para blindar o corrupto Cunha, deu-se
então a retaliação em forma de impeachment (golpe), que permitiu que uma
quadrilha de bandidos assaltasse o poder central e, consequentemente, vendesse
o Brasil, a entregá-lo criminosamente à gringada malandra e esperta a preços
módicos, bem como terminaram com os programas de inclusão social e destruíssem
a economia brasileira e seu gigantesco e poderoso mercado interno, com a
conivência e apoio de servidores públicos do Judiciário, a exemplo de Sérgio
Moro, do PSDB do Paraná, Rodrigo Janot e Gilmar Mendes, do PSDB do Mato Grosso,
dentre muitas outras autoridades do Judiciário, da PF e do MPF.
O
procurador-geral, Rodrigo Janot, foi um mal para o Brasil, pois seletivo,
injusto e cúmplice das arbitrariedades dos procuradores da Lava Jato, que
acusam e denunciam sem provas, a exemplo de Lula. O chefe dos
"intocáveis" terminou seu mandato à frente da PGR de forma pequena e
medíocre, bem como jamais se importou com o Estado de Direito, pois, do
contrário, jamais cometeria tamanha contradição e desfaçatez, ao reconhecer que
a quadrilha de *mi-shell temer golpeou Dilma e tomou de assalto o poder
para estancar a Lava Jato, ao tempo em que afirma que a anulação do golpe
"esvaziaria a previsão constitucional", ou seja, ele quis dizer:
"Deixe a bagunça institucional e política como está, pois já derrubamos a
Dilma mesmo, e, além do mais, falta a interdição da candidatura Lula".
Trata-se realmente da ditadura do Judiciário. Sem dúvida.
Em
um espaço de horas, Janot deitou falação para quem vai deixar a PGR no domingo,
dia 17. Ele disse ainda, por exemplo, que mesmo se houvesse a comprovação das
nulidades questionadas pela mandatária deposta por um golpe cucaracha, elas
seriam insuficientes para suspender o afastamento de Dilma da Presidência da
Repúbica. Entretanto, logo depois de falar tais sandices que blindam o
movimento golpista de direita, que somente terminará, volto a ressaltar, quando
Lula for impedido de ser candidato, o que está a deixar a direita desesperada
para que tal fato ocorra, Janot abriu novamente sua boca, e passou a
contraditar o que pensa e disse, no que é relativo à anulação do impeachment
(golpe).
"O impeachment da presidente Dilma Rousseff foi a forma encontrada por
políticos acusados de corrupção de obstruir a Operação Lava Jato" —
afirmou Rodrigo Janot, que ainda fez alusão à "solução Michel", no
que diz respeito às investigações contra o senador Romero Jucá (PMDB/RR), um
dos principais articuladores do golpe, juntamente com Aécio Neves (PSDB/MG),
*mi-shell temer (PMDB/SP) e Eduardo Cunha (PMDB/RJ), dentre muitos outros
políticos, como Eliseu Padilha (PMDB/RS), Geddel Vieira Lima (PMDB/BA) e
Moreira Franco (PMDB/RJ).
É estarrecedor, porque Rodrigo Janot reconhece que o golpe aconteceu
para que criminosos acobertassem seus crimes e dificultasem as ações da Lava
Jato, da PGR e da Justiça contra os criminosos golpistas. Janot tem de ser
processado, afinal 54,5 milhões de brasileiros tiveram seus votos impugnados,
com a sórdida e infame conivência e cumplicidade do Judiciario e do MPF.
Golpistas têm de ser severamente punidos, e não ir para casa gozar a vida, como
vai fazer o Janot. Ou somos a casa da mãe Joana? Se somos, têm de me avisar,
porque não aceito este estado de coisas.
Então tá, cara pálida Janot! Você diz que o
impeachment (golpe) foi uma trama para os corruptos fugirem da cadeia e
considera constitucional e legal que uma presidente da República reeleita com
54,5 milhões votos seja deposta de seu cargo e seus milhões de eleitores tenham
seus votos anulados, porque bandidos resolveram dar um golpe bananeiro, mas
violento, com a aquiescência e a cumplicidade do STF, cujos juízes jamais
deveriam ouvir as opiniões tortas e contraditórias de Rodrigo Janot, um dos
piores procuradores-gerais da República, ao lado de Roberto Gurgel e Geraldo
Brindeiro — os engavetadores-gerais da República e tucanos de corpo e alma.
A verdade é que o STF é alicerce de grande
envergadura do golpe e não se importa em fazer o jogo sujo na área judiciária e
jurídica, de forma que, sem o *temer, que pode cair, ou com o golpista do DEM,
Rodrigo Maia, a segunda parte do golpe tem de ser concretizada, independente se
as eleições se tornem uma grande mentira e farsa, com ausência forçada do maior
representante das forças populares e de trabalhadores, que é, sem sombra de
dúvida, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o líder das pesquisas, mesmo
a estar a ser linchado há três anos e meio em praça pública, de forma diuturna
e perversa pela imprensa de mercado mais corrupta e golpista do mundo ocidental.
A verdade é que os diálogos entre Sérgio
Machado, um dos principais operadores do PMDB, e Romero Jucá, José Sarney e
Renan Calheiros são provas sólidas e consistentes para colocar toda a cúpula do
PMDB na cadeia e, com efeito, afastar o golpista e usurpador *mi-shell temer da
Presidência da República. Mas não fizeram. Tergiversaram, e hoje o Brasil dá
continuidade a uma crise político-institucional e moral sem precedentes, com a
violência, o desemprego e a miséria a tomarem conta do Brasil e dos brasileiros,
que odeiam e desprezam o Brasil, pois estão com a autoestima extremamente baixa.
É visível e transparente o mal-estar geral do
povo brasileiro. As Editorias "O Brasil é uma Merda" das
Organizações(?) Globo e congêneres da imprensa de negócios privados dos
magnatas bilionários, conseguiram, enfim e após décadas de propaganda constante
de negatividade sobre o País, fazer do brasileiro um ser habitado pelo espírito
do complexo de vira-lata, sentimento de inferioridade que realmente cooperou, e
muito, para a efetivação do golpe da casa grande terceiro-mundista, de forma
que parcela gigantesca da população brasileira se encontra prostrada, sem
energia e completamente apática, a observar de braços cruzados a bandalheira
que promovem no Brasil.
A negatividade e a baixa estima que facilitam
o processo de o Brasil ser roubado e vendido a toque de caixa, como nunca
aconteceu neste País, inclusive no que é relativo à perda dos direitos civis,
trabalhistas e previdenciários, bem como a perversa precarização radical do
trabalho. A baixa estima derrota qualquer nação, mas interessa, sobremaneira,
às classes privilegiadas e aos seus meios privados de comunicação, que são os
maiores responsáveis pela difusão da negatividade sistemática e pelo ódio e a
intolerância que se vê hoje no Brasil. Complexo de vira-lata nas veias do povo
brasileiro!
E toda essa patifaria e infâmia apenas com o
propósito de atender os interesses da banca financeira, dos rentistas, dos
especuladores e dos governos estrangeiros, principalmente os Estados Unidos,
que querem e conseguiram fazer com que o Brasil voltasse à subalternidade e
subserviência, pois retornou à sua condição antiga de colônia, a efetivar a
diplomacia da dependência, aquela do tirar os sapatos e arriar as calças para o
império e seus principais aliados europeus e asiáticos, como sempre fizeram os
tucanos do PSDB, que a partir do golpe contra a democracia e o povo estão a
impor o programa ultraneoliberal derrotado quatro vezes em eleições
consecutivas, bem como a comandar a diplomacia da dependência no Itamaraty.
Coisas realmente de tucanos golpistas e colonizados, sem a mínima vergonha na
cara.
Não há "elite", casa grande,
burguesia ou que o valha mais desmoralizada, irresponsável, traidora,
subalterna e colonizada do que a brasileira. Não se vê em lugar algum
"elites" e oligarquias tão pusilânimes, entreguistas e totalmente
irresponsáveis, pois jamais, em tempo algum, tiveram a dignidade de pensar o
Brasil para desenvolvê-lo e emancipar seu povo. Rodrigo Janot sempre trabalhou
de forma contraditória, a morder e assoprar e a fechar os olhos para a
corrupção tucana, com exceção de Aécio Neves, até porque as provas contra o
Mineirinho ou o Chato são realmente contundentes, com listagens, documentos,
áudios, filmagens, fotos, contas não declaradas e malas, muitas malas...
A mesma coisa acontece com Fernando Henrique
Cardoso — o Neoliberal Golpista I —, Geraldo Alckmin — o Santo —, e José Serra
— o Careca —, dentre muitos outros tucanos emplumados e pernósticos, que nunca
apresentaram aos brasileiros qualquer programa de soberania e independência
para o Brasil. Rodrigo Não Devo Nada a Ninguém Janot sabe que a Lava Jato não
foi apenas criada para combater a corrupção. Quem dera se fosse assim. O Brasil
estaria, certamente, a enfrentar uma crise política e econômica bem menor. A
Lava Jato é um partido de direita.
Porém, a Lava Jato e a PGR, com a
cumplicidade lamentável do STF, resolveram criminalizar a política, bem como
judicializar o direito constitucional e institucional de o governante eleito
poder governar e determinar as ações de governo e de Estado, conforme as leis —
a Constituição. Rodrigo Janot já vai tarde, e que a história seja justa com
ele, já que o PGR não foi justo e republicano com aqueles que foram linchados
moralmente em público e sem provas. O golpe de terceiro mundo deveria ser,
indubitavelmente, anulado; e Dilma Rousseff, a eleita e a legítima,
reempossada, a cooperar para o marco civilizatória brasileiro. A crise só
estanca com a retomada da democracia e com a posse de um mandatário ungido
pelas urnas soberanas. Rodrigo Janot, calado, é um poeta! É isso aí.
2 comentários:
Davis está quase me convencendo que esse tal de Luiz Inácio Lula da Silva é um cara bonzinho e inocente.
Hahahahahaha Esse pedaço de merda do Jorge Marcelo vive aqui falando merda. É hilário, apesar de mau-caráter. O imbecil coxinha fala com o talentoso articulista como se o articulista o ouvisse e o levasse a sério ou tivesse a mínima preocupação com o que o idiota do Jorge Marcelo fala, ou melhor, zurra! Te enxerga, golpista, coxinha de merda. Kkkkkkkkkk
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