Por Davis Sena Filho — Palavra Livre
O
promotor acusa e denuncia. É sua função. O juiz de primeira instância, Sérgio
Moro, também. Porém, não é sua função. O político faz política. O juiz de
província, Sérgio Moro, também. Os jornalistas empregados da imprensa de
mercado dos magnatas bilionários fazem publicidade negativa, sistemática,
contra a imagem e a cidadania de Lula, de Dilma e do Partido dos Trabalhadores.
O juiz Sérgio Não Vem ao Caso Moro também. É de praxe.
A
conduta profissional e funcional do magistrado do Paraná é distorcida, seletiva,
e, com efeito, partidária. Moro é recorrente em se mostrar um juiz parcial e,
consequentemente, deveria ser impedido de assumir os processos relativos a
Lula, porque juízes têm de ser isentos para serem justos e, terminantemente,
este não é o caso do juiz Sérgio Moro.
Uma
condenação de Lula sem fatos comprovados, mas baseados em suposições, ilações e
delações de ladrões do dinheiro público capazes de darem seus braços para
saírem da cadeia é uma temeridade política e social, que poderá causar comoção e
protestos que podem gerar violência e inconformismos sem fim.
A
verdade é que Lula é investigado duramente e desrespeitosamente há três anos,
depois de passar oito anos no poder e a ser atacado, diuturnamente, pela
imprensa mercadológica mais corrupta e covarde do planeta, a imprensa
empresarial aliada dos tucanos, que blinda seus crimes, mas que, enfim,
conquistaram interinamente o poder central por intermédio de um golpe de
estado.
Eles
são golpistas bárbaros, na acepção da palavra, e pensam que beber vinho finos,
uísque escocês e viajar para Miami ou Orlando para verem o Mickey e darem uma
de patetas estarão redimidos de suas selvagerias, como, por exemplo, tomarem de
assalto a Presidência da República tais quais piratas ou bandoleiros, coisas que
realmente eles são, sem quaisquer equívocos.
Luiz
Inácio Lula da Silva se importa com sua dignidade e demonstra profunda
indignação quando é acusado de cometer crimes que não cometeu, bem como jamais
comprovados pelos delegados aecistas do Paraná e pelos procuradores obsessivos
pelo PT, mas jamais pelo PSDB. Sérgio Moro, não. Ao contrário, tal magistrado
da 13ª Vara Federal de Curitiba participa, sem se importar com nada, como se
tivesse a dar um sonoro e debochado "Dana-se!", para não dizer outro
termo, à sociedade brasileira, no que é relativo à sua terrível e lamentável
atuação, além da péssima conduta como membro do Poder Judiciário.
A
verdade é que os 54,5 milhões de brasileiros tiveram seus votos literalmente e
criminosamente cassados, por causa de um golpe de direita, bananeiro e
terceiro-mundista. São cidadãos que se recusam a fazer o papel de idiotas,
porque perceberam há muito tempo que Sérgio Moro, muito mais do que um juiz,
trata-se de um político de direita, sem voto e totalmente engajado com o golpe
de estado travestido de legal e legítimo contra Dilma Rousseff, além de não
estar nem um pouco preocupado com a situação vexaminosa do País perante a
comunidade internacional, que considera golpe o que acontece no Brasil.
A
verdade é que muito da crise econômica brasileira, ressalta-se, é devido à
quebra da indústria pesada brasileira, notadamente a construção civil, que atua
em todos os segmentos da economia, desde a fabricação de cimento à construção
de submarinos nucleares e hidrelétricas gigantescas. Servidores públicos, sem a
autoridade do voto, resolveram quebrar a desenvolvida e multinacional
engenharia brasileira.
A
quem interessa e quem se beneficia com tais ações predatórias, que desprotegem
a indústria nacional? Togados que ao invés de somente investigar, prender os
criminosos e, por sua vez, garantir os empregos dos trabalhadores, estão a
desmontar a gigantesca indústria da construção, sem se importar com os custos e
o atraso que, certamente, prejudicarão o Brasil perante a concorrência
internacional. Um verdadeiro absurdo e desfaçatez.
Não
sei se tal juiz que age e atua como se fosse um justiceiro tem noção do que
está a ocorrer com setor tão importante da indústria nacional. Porém, se tem
consciência, ele não está nem aí. Seu negócio é fazer política ao lado dos
tucanos, cooperar para manter o golpista michel temer no poder central, a
usurpá-lo sem legitimidade e desprovido de votos, além de se mostrar sem um
mínimo de dignidade e de ética quando anuncia medidas impopulares ao tempo que
ações que privilegiam as camadas mais ricas da população formadas por
empresários urbanos e rurais, especialmente os banqueiros.
Tais
características personificam a vocação de michel temer (o nome dessa peçonha é
sempre escrito em minúsculo por se tratar de um pigmeu moral, político e
citadino) para ser ditadorzinho de terceiro mundo, que, entretanto, está
envolvido até a medula com corrupções diversas e recebimento de propinas,
conforme relatos do empresário e delator de sua convivência, José Antunes
Sobrinho, um dos sócios da Engevix, que abriu o bico à PF e ao MPF, a
acusar o michel Amigo da Onça temer de ter recebido R$ 1 milhão de propina como
recompensa ao presidente interino golpista por ter viabilizado um contrato com
a Eletronuclear de R$ 162 milhões.
Certamente
que esses fatos graves pouco importam ao juiz Moro, até porque "não vem ao
caso" — como ele gosta de falar. Aliás, nunca vem ao caso aos servidores
públicos da Lava Jato pagos a peso de ouro pelo contribuinte brasileiro quando
não se trata de combater politicamente o PT. Nunca vem ao caso também quando se
trata de investigar, abrir inquéritos, processar, julgar e prender políticos do
PSDB, do DEM, do PPS e agora do PMDB. Eduardo Cunha, por exemplo, não estar
preso é como se tal juiz desse um soco no estômago da Nação dia após dia, com a
condescendência e a cumplicidade do STF. Essa gente causa náusea.
Partidos
golpistas que formaram, escandalosamente e juntamente com o STF, a PGR, a Vara
do Moro e a imprensa de negócios privados, o cartel de oposição de direita que
conspirou e organizou estratégias que viabilizaram o golpe bananeiro, que tem a
carranca e o focinho (golpista não tem cara e nem nariz) da casa grande amante
do retrocesso e do atraso, porque dessa maneira se transforma o Brasil em um
grande puteiro, pois é assim que a burguesia escravocrata ganha mais dinheiro.
À margem do legal e da lei.
Moro
sabe o que faz. Como também grande parte da sociedade sabe quem é tal juiz,
como age e o que ele pretende. A Nação percebe que o juiz tem lado e por isto
seletivo. Segmentos da sociedade que combatem o golpe bananeiro reivindicam ao
STF que Sérgio Não Vem ao Caso Moro, seja afastado urgentemente das
investigações contra Lula. Percebe-se que Moro não se atém aos autos, às
provas, que jamais indicaram o político trabalhista como autor de malfeitos.
Esta é a verdade e a dificuldade de procuradores e policiais federais de
imputarem a Lula crimes para colocá-lo na cadeia.
Por
sua vez, ao contrário dessa pantomima perversa e seletiva contra o PT, os
togados do Judiciário se calam quanto a Aécio Neves, que está caladinho, não
porque ele tenha medo de ser preso, mas porque o tucano golpista, que
infernizou o Brasil ao não aceitar a derrota eleitoral para Dilma Rousseff, mas
porque se Aécio aparecer em público como aparecia ficará mais difícil para os
procuradores, policiais e juízes, que estão à frente do golpe bananeiro,
mas violento, fazer com que a culpa pela corrupção fique restrita apenas ao PT.
Manter
o PT e suas lideranças no foco das mídias é imprescindível para que a direita
tome de vez o poder máximo da República sem passar pela autoridade e a soberania
do voto popular e constitucional. Sérgio Moro sabe disso. Sabe tanto que
impediu Lula de assumir a chefia da Casa Civil, com a cooperação da herança
maldita de FHC, o juiz Gilmar Mendes do STF, que governou no lugar da eleita
Dilma, a proibi-la de nomear Lula, bem como retirar ilegalmente e
arbitrariamente as garantias constitucionais e civis de Lula, cidadão com
direitos plenos, que não roubou, não responde a processo, não é réu e mesmo
assim foi totalmente humilhado por meio de uma violência perpetrada por dois
juízes — Moro e Gilmar.
Em
um país mais sério esses senhores da casa grande seriam afastados sumariamente
de suas funções por abuso de poder e partidarismo descarado, deslavado e
completamente antirrepublicano, com o propósito de impedir a nomeação de Lula
por uma presidente constitucional, que obteve 54,5 milhões de votos. Vou até
mais longe: em um país sério e de tradição democrática acho que Moro e Gilmar
seriam demitidos para o bem do serviço público e, posteriormente, presos.
O
vazamento do áudio de Lula e Dilma, bem como os grampos em mictórios de presos
por parte da PF do Paraná ligada ao juiz Moro é algo que em uma nação
civilizada faria com que essa gente fosse irremediavelmente e severamente
punida. Aqui o Moro banca a estrela pop através das imagens de televisões e das
manchetes dos jornais e revistas do magnatas bilionários, que contrariam a
imprensa estrangeira que considera a tomada ilegal do poder pelo golpista
michel temer como golpe.
Acontece
que o Moro é o Joaquim Barbosa de amanhã. Faz o trabalho sujo dos bilionários
e depois se retira das luzes da ribalta para retornar à sua
insignificância. Contudo, o que este homem fez no que concerne à Justiça
seletiva e partidária é o fim da picada. Inaceitável, porque contraria de morte
o processo civilizatório. Moro é selvagem.
Todavia,
trata-se apenas de um servidor público com altos salários, que aumentaram muito
mais com o grande aumento que os marajás da Justiça receberam recentemente pelas
mãos do usurpador michel temer, aquele mesmo que antes, durante e depois do
golpe disse que apertaria os cintos da Nação. Aquele mesmo golpista hipócrita e
totalmente desleal. O negócio é o seguinte: Moro tem mais do que a obrigação de
fazer seu trabalho sem o oba-oba da imprensa e da burguesia da qual ele faz
parte e que o convida para seus eventos e comezainas, realidade esta por si só
absurda e inconcebível para um juiz que julga membros do PT e participa de
eventos de seus inimigos do PSDB, DEM e PPS. Inacreditável. Moro tem que ser
como a mulher de César: não basta ser honesta. Tem de parecer honesta. Ponto.
O
magistrado de primeira instância, além de ter de parecer honesto como a mulher
de César, peca por não parecer justo, porque tem lado, age partidariamente e
ideologicamente é um homem de direita. Não resta dúvida. Afinal, ninguém é
idiota. Só se quiser parecer como tal... Ele é juiz. Então que trate de sê-lo
ao tempo que parecer justo e imparcial.
Pelo
contrário, Moro faz carga contra o ex-presidente Lula, fato que leva o público
ter a impressão de ser uma perseguição, inclusive de cunho pessoal, porque atua
como juiz acusador, sendo que ele não é promotor e nem policial. Juiz que atua
e age em um Estado Democrático Direito só deve se reportar aos autos dos
processos, ser discreto e assim evitar publicidade, porque ele trata do destino
e da vida das pessoas, sendo que algumas podem ser condenadas à prisão.
Se juiz quiser ser político, a solução é entrar em um partido e se candidatar.
Agora, usar o cargo público politicamente é inaceitável e ilegal. Está na hora
dessa "elite" parar de pensar que todo mundo é idiota e não está
vendo e observando.
Fora
disso é partidarismo, e, se é partido, como bem diz o nome, o juiz ou qualquer
pessoa passa a ter lado e ser partidário, o que se trata de acinte e
despropósito. É o caso do Moro e de muitos outros juízes da Corte Suprema, a
exemplo, dentre outros, do juiz Gilmar Mendes, a herança maldita de FHC — o
Neoliberal I —, que, recentemente, tomou uma "surra" do entrevistador
da TV Al Jazeera quanto à sua vocação de golpista direitista que jogou,
definitivamente, sua medíocre biografia na lixeira.
Para
Moro, sem quaisquer provas contundentes, Lula tem de ser preso e,
consequentemente, ter sua vitoriosa e admirável carreira política sob uma pá de
cal. Por sua vez, ao conseguir esse intento, Moro inviabiliza o PT de vencer as
eleições de 2018 e abre, evidentemente, espaço para a direita que ele apoia,
preferencialmente os tucanos, que, enfim e após 16 anos, voltem a conquistar o
poder, apesar de neste momento estarem a ocupar, ilegitimamente, ministérios do
governo usurpador do famigerado direitista michel temer, o político mais
desleal da República, um traidor atroz, que gravou eternamente seu nome na
lixeira da história do Brasil, pelo motivo de ser um homem capaz de grandes
atos de sordidez e infâmia.
Moro
afirmou categoricamente e sem deixar dúvidas ao ministro Teori Zavascki que o
sítio de Atibaia é de Lula, como também acusou o ex-presidente de obstruir a
Justiça. Não satisfeito, o Varão de Plutarco de Maringá, cujo pai é o fundador
do PSDB no município, bem como sua mulher prestou serviços ao partido tucano,
considera Lula o dono do apartamento do Guarujá. Não importa ao juiz a falta de
provas.
O
que importa é que Lula não seja candidato a presidente em 2018, porque a
direita brasileira decidiu derrubar uma presidente eleita legalmente, a não
importar as alegações e as provas contundentes de sua defesa quanto às
"pedaladas" fiscais e ao Plano Safra, que, na verdade, é controlado e
efetivado pelo Banco do Brasil. Coisa de louco o que acontece neste País.
Por
ter acusado o ex-presidente Lula de obstruir a Justiça e ter manifestado apoio
aos processos e inquéritos dos investigadores (delegados e procuradores) da
operação Lava Jato de que o ex-presidente é o proprietário de sítio em Atibaia
(SP), o juiz Moro, evidentemente, transforma-se em alvo de exceção de
suspeição dos advogados de Lula, liderados pelos doutores Cristiano Zanin Martins,
Roberto Batochio e Roberto Teixeira.
Moro
recebeu de volta as investigações contra o político trabalhista e de esquerda
que estavam no STF. O advogado Cristiano Zanin Martins alega que o juiz Moro é
parcial ao conduzir ou coordenar os processos e as ações contra Lula, como
ocorreu quando o ex-presidente foi levado coercitivamente a depor em aeroporto
de São Paulo. Arbitrariedade sem tamanho e que mobilizou setores democráticos
da sociedade e levou uma multidão a gritar contra a prisão do político
histórico por meganhas da PF partidarizados, a mando do juiz Moro, do PSDB do
Paraná.
Além
dessa covardia, Moro cometeu outras ações invasivas e arbitrárias, com nítidas
conotações de abuso de poder e perseguição política, a exemplo de
autorizar buscas e apreensões em imóveis da família Lula, além de invadir a
sede do Instituto Lula, confiscar computadores e documentos e arrebentar
portas, como se Lula e os funcionários do Instituto fossem bandidos, o que
realmente não condiz com a verdade e a realidade.
Enquanto
isso o Instituto Fernando Henrique, que recebeu um monte de dinheiro de
empresários para ser construído não sofre quaisquer retaliações por parte da
(in)Justiça. Porque o que o Moro faz não é autorizar investigações ou o que o
valha. O que tal juiz faz é parecidíssimo com retaliação política, que lembra
os tempos da Velha República dos coronéis escravagistas e da ditadura
civil-militar de 1964.
Moro
é político. Ele é tucano. Se faz presente em eventos políticos do PSDB, como os
promovidos pelo João Dória, um coxinha paulista empedernido e candidato a
prefeito de São Paulo. Moro recebe prêmios da Lide, uma entidade empresarial
politicamente conservadora, apoiadora e cúmplice do golpe de estado contra a
trabalhista eleita Dilma Rousseff, presidenta constitucional do Brasil. Moro
"Faz Diferença", prêmio das Organizações(?) Globo, o câncer do
Brasil, que desde 1925, quando O Globo foi fundado, inferniza a vida brasileira
e promove golpes contra todo e qualquer presidente trabalhista que ouse
conquistar a Presidência da República. Vou mais além: se o Brasil não tivesse a
atrapalhá-lo e adoecê-lo o câncer da Globo, o País estaria muito mais
desenvolvido.
Quem
mandou o PT e seus presidentes trabalhistas não efetivarem o marco regulatório
para as mídias — a Ley dos médios? Agora paga um alto e caro preço, porque o
golpe custou R$ 50 bilhões, conforme o rombo anunciado pelo ministro golpista
da Fazenda, Henrique Meirelles e por michel temer (o nome desse pulha golpista
é sempre escrito em letras minúsculas, conforme sua importância moral e
política, ou seja, nenhuma) de R$ 170 bilhões, a fim de poder comprar
apoiadores para seu governo espúrio e bastardo.
Um
governo de ministério composto por políticos e tecnocratas medíocres, que aqui
dentro e no exterior são considerados como golpistas, ou seja, ilegítimos. Um
ministério de ministros vinculados às grandes corporações e empreendimentos
comerciais e sem quaisquer vínculos com os interesses do País e com as questões
sociais tangentes ao povo.
Um
ministério e um presidente golpistas e traidores, que estão completamente
dispostos a desmantelar o Estado nacional e a desmontar os programas sociais,
bem como privatizar o quanto antes tudo o que puderem, quando, na verdade,
esses golpistas deveriam ser presos a mando do STF, Poder da República guardião
da Constituição. Um horror!...
Nunca
pensei que na minha idade e após 30 anos de democracia fosse acontecer
novamente no Brasil um golpe de estado bananeiro e terceiro-mundista com apoio
de uma classe média coxinha de alma lacerdista tão igual à de 1964, que chega a
assombrar por causa das mesmas características fascistas de certos grupos dessa
classe conservadora, apesar das gerações, inexoravelmente, separadas pelo
tempo. Incrível.
O
tempo passa e os coxinhas continuam, estupidamente, os mesmos e a apoiar os
golpes da plutocracia, que está pouco a se lixar para eles e para o País, por
viver em realidade diferente, como demonstra o governo de direita do Amigo da
Onça, vulgo michel temer. Nunca vi tanta idiotice, burrice e analfabetismo
político em um grupo social só. Sem mais comentários.
É
este pessoal e deste nível a quem o STF, a Vara do Moro, a PGR e a PF se
acumpliciou, porque a verdade é que servidores públicos do Judiciário estão à
frente do golpe bananeiro, a marca das "elites" subdesenvolvidas da
América Latina, que de tão perversas e despolitizadas se satisfazem a ir a Miami e a fazer compras, sem esquecer de manter para sempre grande parte do
povo brasileiro nas favelas, nos guetos e nas periferias.
Uma
Nação cativa e sem acesso à nada e disposta a matar e morrer para ter um
emprego mequetrefe e mal pago pela burguesia e pequena burguesia, pois povo mal
informado, mal instruído e mentalmente dominado pelos grandes meios de
comunicação privados que, manipuladores e mentirosos, transformam um rastaquera
como o michel temer em uma Ferrari, quando a verdade é que tal usurpador não
passa de um carro de tecnologia superada, com o motor estragado e sem condições
de fazer o País andar. A direita não pensa o Brasil. Apenas o explora. Ponto.
Voltemos
ao Moro. Além de o juiz de província pensar, equivocadamente, que a sétima
economia do mundo se resume à Lava Jato e às suas fotos nas mídias, ele também
cometeu outro grande erro, a exemplo dos áudios de Lula e Dilma e da condução
coercitiva do presidente-operário. Moro, de acordo com o advogado Zanin
Martins, respondeu aos questionamentos do ministro do STF, Teori Zavascki,
sobre o que foi retirado das conversas de Lula.
O
juiz do Paraná repassou uma bateria de acusações de condutas criminais, que
atingem a moral de Lula 12 vezes. Ressalta-se e observa-se: Moro passou de
juiz, que deveria se ater à magistratura, a juiz-acusador, ou seja, promotor ou
procurador ou delegado-investigador, que também acusa.
Moro
denuncia e acusa para fazer política tacanha e rasteira, como o faz há muitos
anos e sistematicamente o juiz Gilmar Mendes, assim como o fez o ex-ministro do
STF, Joaquim Barbosa, que hoje se encontra relegado à sua insignificância.
"Cadê a Globo e a Veja, Barbosa?" "Escafederam-se!" — ele
responderia.
Se
juiz opina, como o Moro o faz documentalmente, oficialmente e também em
público, partidárias passam ser suas razões, o que o leva à ser um juiz parcial
e, com efeito, um magistrado nada confiável para a sociedade, que não pode e
não deve ficar à mercê de um servidor público que tem lado e preferência, além
de falar fora dos autos de forma recorrente. Moro não é isento e,
consequentemente, como afirma o advogado Zanin, não tem condição para conduzir
o caso que envolve o maior presidente da República de todos os tempos, a
acompanhá-lo o estadista gaúcho Getúlio Vargas.
Para
concluir, o que mais chama a atenção sobre a personalidade de Sérgio Moro é que
ele realmente não se preocupa com parte importante e populosa da sociedade
brasileira, que o acusa de parcialidade e de fazer política indevidamente para
favorecer o PSDB. Moro é acusado, inclusive, de ser parte da trama do golpe
contra Dilma, além de frequentar, como já disse antes, eventos dos tucanos e
dos coronéis midiáticos, como os irmãos da família Marinho.
Seu
último entretenimento, conforme a imprensa de negócios privados, foi o
lançamento do livro "Lava jato — O juiz Sérgio Moro e os bastidores da
operação que abalou o Brasil", do jornalista Vladimir Netto. Agora vamos à
pergunta que se recusa a calar: "Quem é o personagem central do
livro?" Não sabe? Então, respondo: o Lula! Só que tem um problema grave no que tange a esse livreto mequetrefe e novelesco: Lula não é réu e não roubou. Vejam: "quinhentas" mil pessoas presas e a serem processadas pelo Estado porque acusadas de corrupção, dentre outros crimes, e o personagem principal de livro-molecagem-leviano é o Lula. Se eu fosse o Lula processaria o jornalista. Ponto. E Moro lá... Envolvido como chefe da Lava Jato e a frequentar sarau de livro no qual pessoas foram julgadas e presas por ele. Durma-se com um barulho desse. Depois gente desse sistema draconiano e covarde vem falar de ética. Assim não dá.
Merval
ganhou dinheiro a falar mal de Lula, também em livros. Diogo Mainardi, um
sujeito asqueroso que fugiu para a Itália para escapar de processos e, quiçá,
da cadeia, também escreveu livro a insultar o Lula. Aconteceu dessa forma com
muitos outros jornalistas, monstrinhos criados em redações pelos
megaempresários midiáticos. Pitbullzinhos de estimação para fazer o jogo sujo e
político dos patrões ávidos por dinheiro, mas que precisam impor suas agendas
econômico-financeiras para salvarem suas empresas da bancarrota.
Empresas
que vivem do dinheiro público, apesar da hipocrisia e a mentira sobre a
"competência" da iniciativa privada, como ocorreu com a OI, a Samarco
(Vale), o Maracanã e todas as empresas grandes que quebraram, porque ficaram
sem o socorro do dinheiro do Estado e do contribuinte, a exemplo dos bancos
privados e o Proer do senhor FHC — o Neoliberal I ou o Príncipe da Privataria.
A
verdade é que todos esses caras e empresas ganharam dinheiro com o Lula.
Ganharam nos governos do petista ou a falar mal dele. Lula dá Ibope, não é
Sérgio Moro? O juiz sabe disso, bem como os procuradores obsessivos pelo PT,
mas jamais pelo PSDB, além dos delegados aecistas. Se a Globo quer vender mais
e incrementar o Jornal Nacional, basta falar mal do Lula. E pronto: audiência
igual a dinheiro.
É
assim se dão as coisas, a despeito do linchamento moral e de uma perversidade e
canalhice sem igual no mundo civilizado contra a maior figura política da
América Latina e uma das maiores do mundo. Quer se dar bem? Basta colocar o
Lula como personagem central de qualquer história, mesmo se for mentira,
calúnia, injúria e difamação.
Afinal,
o Lula é peão e peão não é gente, mesmo se tal nordestino, retirante e com nove
dedos ter sido eleito pelo povo brasileiro duas vezes e elegido sua sucessora
também duas vezes. Quatro vitórias eleitorais consecutivas e o ódio da casa
grande para toda a eternidade — todo o sempre.
Duvida? Olhe para o michel temer e sua alcateia predadora do Estado brasileiro, das riquezas do País, dos projetos de independência e segurança do Brasil, dos direitos trabalhistas e dos programas de inclusão social, que visam emancipar o povo desta Nação. Observando-os você não terá mais dúvidas sobre as oligarquias brasileiras de índoles escravocratas. A verdade é a seguinte: o juiz Sérgio Moro é parte crucial do golpe. Ele é juiz acusador, parcial, partidário e perdeu a legitimidade para julgar o presidente Lula. É isso aí.
Duvida? Olhe para o michel temer e sua alcateia predadora do Estado brasileiro, das riquezas do País, dos projetos de independência e segurança do Brasil, dos direitos trabalhistas e dos programas de inclusão social, que visam emancipar o povo desta Nação. Observando-os você não terá mais dúvidas sobre as oligarquias brasileiras de índoles escravocratas. A verdade é a seguinte: o juiz Sérgio Moro é parte crucial do golpe. Ele é juiz acusador, parcial, partidário e perdeu a legitimidade para julgar o presidente Lula. É isso aí.
2 comentários:
Ainda tem gente que lê o blog do Davis Sena Filho? Kkkkkk
Cara, você existe? É patrocinado por quem? Defensor de bandidos!
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