Davis Sena Filho — Palavra Livre
Olha
o golpe bananeiro, mas violento aí gente!
"Olha
a banana; olha o bananeiro. Eu trago bananas pra vender. Bananas de todas
qualidades, quem vai querer? Olha banana nanica. Olha banana maçã. Olha banana
ouro. Olha banana prata. Olha a banana da terra. Figo São Tomé. Olha a banana
d'água. Eu sou um menino, que precisa de dinheiro. Mas pra ganhar de sol a sol,
eu tenho que ser bananeiro". (Jorge Benjor)
Para
os meganhas da PF e do MPF, onde trabalham servidores sem autoridade para
governar e decidir sobre os rumos do País, porque quem decide sobre importantes
assuntos nacionais são os servidores públicos dos três poderes (Presidência da
República, Congresso Nacional e STF). Por sua vez, quem implementa e efetiva
programas de governo e projetos para o País é o presidente da República (e sua
equipe de ministros), porque ele tem a autoridade do povo, que o elegeu pelo
voto soberano e constitucional, de forma que, por exemplo, a presidenta Dilma
Rousseff é a autoridade, sem sombra de dúvida, mais importante do Brasil.
Ponto.
Contudo,
o que se vê são pessoas concursadas, burocratas e agentes do Estado, que
resolveram, arbitrariamente, fazer política. Uma política rasteira, diga-se de
passagem, de baixo nível, em que a covardia e a perseguição são as matérias
primas para que esses servidores comuns e hierarquicamente subalternos se
insurjam contra as autoridades constituídas, a exemplo da presidenta Dilma,
para que seus propósitos políticos e partidários sejam concluídos e
consolidados, além de fortalecerem suas corporações, que lutam por poder e
influência, inclusive entra elas, no âmbito da esfera federal.
Chegou-se
à insensatez e à arrogância de diretores da PF fazerem lobby junto ao Governo e
ao Congresso em prol de autonomia financeira e administrativa. Ou seja, o DPF
ficaria livre de dar satisfações à sociedade que elegeu a autoridade maior na
pessoa do presidente da República. Só o que faltava para a bagunça ficar
completa, com policiais, promotores e procuradores a fazer o que quiser e o que
lhes aprouver. Imagine, a sociedade nas mãos de meganhas, muitos deles sem a
menor sensibilidade política e social para tratar de assuntos concernentes à
grande maioria da população.
Simplesmente
inaceitável. Volte a imaginar e pense nos presidentes dos países desenvolvidos
se eles abririam mão de suas polícias federais ou algo similar. Pensou? Então,
claro que não, né? Ninguém é tão negligente e omisso ou idiota a este ponto.
Perder o controle da polícia é como dar um tiro no próprio pé. E por quê?
Porque polícia é polícia. Corporação armada. Treinada para reprimir crimes.
Porém, livre para fazer o que quer, as corporações policiais, por causa de suas
formações, tendem a oprimir e geralmente os segmentos sociais fragilizados, com
menos voz ativa e força de reivindicação junto aos poderes e poderosos.
Polícia
é polícia. Sempre está do lado do status quo e do sistema de capitais. Em
qualquer país e sociedade acontece tal processo. Portanto, polícia tem de ser
controlada, mas com autorização prévia para investigar e prender criminosos sob
a fiscalização dos órgãos da sociedade civil, que compõem as estruturas
administrativas e organizacionais dos governos. Saber dessas questões é o
bê-a-bá para qualquer mandatário e lideranças governamentais e da sociedade
organizada. Ponto.
Além
disso, o problema maior não se trata somente de uma questão meramente de
combate à corrupção. Combater a corrupção é uma obrigação dos agentes públicos
que possuem formação para isso mesmo. Todo cidadão que prima pela honestidade e
que deseja um País melhor para viver quer ver bandidos, de colarinho branco,
assaltante de pedestres ou pé de chinelo presos e com endereço na cadeia.
Bandido é bandido. A questão não é esta, até porque se se tratasse apenas de
investigar e punir bandidos, o Brasil não estaria a passar uma crise política e
moral tão profunda como pela qual está a enfrentar.
O
problema fundamental é que o sistema judiciário brasileiro, exemplificado em
STF, STJ, PGR-MPF, DPF e Varas primárias, como a do juiz Sérgio Não Vem ao Caso
Moro, resolveram, indevidamente e inacreditavelmente, tomar a frente do
processo político brasileiro, o que é um verdadeiro absurdo, porque muito
perigoso pelo motivo de a sociedade ficar refém dos interesses, muitos deles
escusos, de corporações que poderão transformar o Estado Democrático de Direito
em Estado policial, a retroagir aos tempos da ditadura civil-militar em pleno
ano de 2016 após 30 anos de democracia.
Inaceitável
o que esses servidores do Judiciário estão a fazer com as instituições
republicanas e com a democracia no Brasil. Tanto é verdade que o golpe de
estado bananeiro, que tem as digitais, além da carranca e do focinho da casa
grande, está a ser duramente e sistematicamente questionado, inclusive em forma
de protestos oficiais por intermédio de parlamentares franceses e norte-americanos.
Além
do mais, a grande imprensa estrangeira, ou seja, os principais veículos de
jornalismo da Europa, das Américas Latina e do Norte consideram como golpe
institucional o processo draconiano e covarde que derrubou do poder uma
mandatária eleita legitimamente e democraticamente pelo povo brasileiro com
54,5 milhões de votos. Por seu turno, está cada vez mais comprovado que Dilma
Rousseff não incorreu em quaisquer crimes de responsabilidade, o que por si só
desmoraliza toda e qualquer defesa do golpe terceiro-mundista efetivado à moda
"los macaquitos blancos".
"Moda"
criada pelos inquilinos e defensores dos interesses da casa grande oligarca,
cujos (maus) exemplos são o Amigo da Onça, vulgo michel temer, e Eduardo Cunha,
o correntista suíço e vingativo, figuras políticas golpistas e, portanto,
abjetas e sórdidas, que "cumprimentaram" o povo e a democracia com
sonoras bananas. Não poderia ser diferente: tais usurpadores são bananeiros de
terceiro mundo. Meu Deus, com o perdão da palavra: a "elite" brasileira
é uma merda.
A
burguesia brasileira (e seus coxinhas) é tão "macaca", atrasada e
provinciana que chega a doer na alma daquele que a observa com diligência,
ponderação, sabedoria e que passa a conhecê-la para combatê-la, porque sonha e
luta para viver em um país civilizado.
Entretanto,
está difícil, pois aqui viceja uma "elite" poderosa e selvagem, bem
como o Brasil tem um Poder Judiciário que se associa a golpistas bananeiros de
partidos políticos e da imprensa de negócios privados dos magnatas bilionários,
ao ponto de o STF e a PGR permitirem que Eduardo Cunha abrisse o processo de
golpe contra a democracia e a presidenta Dilma. E tal malfeitor ainda está à
solta, a dar entrevista e fazer ameaças contra todo mundo. Nunca vi tanta falta
de compostura por parte de juízes que comandam um dos poderes da República. Não
há povo que possa confiar nesses magistrados distantes dos interesses de mais
de 200 milhões de cidadãos brasileiros.
O
golpe bananeiro tem nome e assinatura: STF. A Corte de Justiça permitiu que o
golpe criminoso vicejasse até chegar ao ponto que chegou a crise no Brasil, um
País totalmente dividido, que mesmo se o pulha do michel temer ficar a usurpar
o poder que não lhe é de direito e nem reconhecido por grande parte da
população, a Nação continuará em crise, porque se o poder é conquistado de
forma ilegítima, a sociedade se dá o direito de não obedecer os poderes
constituídos.
Se a
mandatária trabalhista for cassada por um golpe de terceiro mundo,
definitivamente o Brasil será para sempre um País atrasado e visto
internacionalmente como usurpador do processo civilizatório. E sabe por quê?
Porque tudo o que rompe arbitrariamente e despoticamente o contrato social
causa contrariedade, revolta, inconformismo, sentimento de ter sido enganado e,
com efeito, violência.
Acontece
que ninguém é idiota, apesar de certos juízes, procuradores e delegados da PF,
do alto de suas autoridades e togas pagas a peso de ouro pelo seu patrão, o
contribuinte, pensarem, equivocadamente, que todo mundo é idiota. Deixem eles
pensarem e se divertirem em seus saraus... Fazer o quê, né? Afinal essa gente
tem a imprensa de mercado e completamente golpista para mascarar suas
arbitrariedades, perseguições e covardias de ordens políticas e ideológicas.
Contudo,
a máquina judiciária partidarizada e de direita, acoplada à máquina de moer
reputações dos coronéis midiáticos, que têm em seus bolsos bilhões de reais,
assim como são conspiradores e cúmplices de golpes de estado desde os tempos de
Getúlio Vargas, continua a trilhar por seu círculo persecutório e a ter como
seu maior e complexo problema encontrar meios de como acabar, literalmente, com
a imagem pessoal e política do estadista e maior líder popular da América
Latina, além de ser um dos políticos mais importantes do mundo e que atende
pelo nome de Luiz Inácio Lula da Silva — o Lula.
Lula
deveria ser no mínimo considerado e respeitado pela imprensa corrupta e
mercenária dos magnatas bilionários sonegadores de impostos e autores de
inúmeros crimes fiscais e financeiros, bem como tratado com respeito pelos
meganhas da PF e do MPF, pois foi seu governo que os tratou com dignidade e
deu-lhe as condições materiais, tecnológicas, logísticas e armamentistas para
poderem trabalhar com decência, de forma independente, sem se preocuparem com
questões políticas ou de influência empresarial.
Como
esses procedimentos não acontecem por parte de servidores públicos a serviço de
interesses pouco transparentes, pelo menos Lula deveria ser tratado nos
conformes da Lei, realidade que não acontece. Há dois anos, o ex-presidente
brasileiro que não roubou, não abusou do poder, não cometeu tráfico de
influência e que jamais se aproveitou do cargo que exerceu está a ser
impiedosamente investigado. Parece até o presidente Juscelino Kubitschek que
foi desrespeitosamente e inúmeras vezes humilhado por agentes do Estado, a
mando dos novos donos do poder a vestir fardas de generais.
Há
dois anos Lula dá depoimentos na PF e no MPF, tem seus documentos oficiais e
particulares obsessivamente investigados, sua casa foi invadida por meganhas,
bem como o Instituto Lula, que teve computadores e documentos levados, além de
portas terem sido arrombadas. O sítio que não é dele, mas que ele frequentava
se transformou em escândalo midiático e o triplex que não é dele também se
tornou uma novela de quinta categoria nas páginas e telas da imprensa mais
partidária, ideológica e canalha que existe no planeta.
Além
de todas cafajestadas e perseguições perpetradas, a estupidez, a desfaçatez e a
insensatez se tornaram a tônica. Pois veja: até os presentes concedidos e as
homenagens prestadas ao presidente brasileiro de reconhecimento internacional e
admirado por milhões de cidadãos desta Nação de língua portuguesa estão a ser
questionados pelos meganhas da PF e do MPF, que, creio eu, desejam que o Brasil
se transforme em um Estado policial para que eles possam deitar e rolar, no que
concerne a impor seus valores e princípios, sendo que muitos desses caras não
respeitam o Código Penal, a Constituição, a regimento interno de suas
corporações e, enfim, o Estado Democrático de Direito e o que ele estabelece.
Esta
é a verdade. E como eu sei? Ué, basta observar crimes como o praticado pelo
juiz Sérgio Moro, a exemplo da divulgação criminosa do áudio em que Lula e
Dilma conversavam, sendo que um dos interlocutores era simplesmente a
presidente do Brasil. Este mesmo processo de desrespeito às leis foi cometido,
sistematicamente, por procuradores e policiais federais. Posso elencar vários
crimes e ilegalidades que ocorreram no decorrer da Lava Jato e de outras
operações da PF. Porém e agora, vou imitar o juiz Moro, político atuante do
PSDB do Paraná: "Não vem ao caso".
Todavia,
e sugiro ao leitor muita atenção sobre o que eu analiso agora, a PF solicitou
ao MPF, seu aliado político, a extensão por mais 90 dias do prazo para a
conclusão de um inquérito contra o ex-presidente Lula no âmbito da Operação
Lava Jato. O motivo alegado é que o prazo inicial vencera em 1º de julho e por
causa disso não foi possível concluir a investigação contra o presidente Lula.
O novo prazo termina em fim de setembro.
Os
caras investigam o Lula há dois anos, o perseguem e até, volto a ressaltar,
implicaram com os presentes e as homenagens que Lula recebeu quando no poder.
Nenhum presidente brasileiro teve seus bens recebidos em forma de homenagens
investigados. Os presidentes militares, José Sarney, Fernando Collor, Itamar
Franco, Fernando Henrique Cardoso, que também tem um Instituto, o iFHC, e até
agora a presidenta Dilma Rousseff. Nenhum ex-mandatário. Apenas o Lula.
E
sabe por quê? Porque a PF, o MPF e a Justiça resolveram fazer política com o
intuito de inviabilizar a candidatura Lula, desmoralizar o PT e dar um golpe de
estado definitivo em Dilma, a abrir dessa forma o caminho para o PSDB em 2018,
além de manter o pigmeu político, moral e citadino, vulgo michel temer — o
golpista usurpador no poder, a brincar de presidente sem voto, autoridade e
legitimidade.
Todo
presidente popular deste País foi perseguido duramente e desrespeitosamente
pela burguesia inquilina da casa grande escravocrata. Getúlio, Jango, Lula e,
em âmbito estadual, o governador de dois estados, Leonel Brizola. Enquanto isso
a trabalhista Dilma está impedida de exercer o cargo autorizado pelo povo por
meio do voto. Uma quadrilha toma conta do País, outra quadrilha sai da oposição
e assume com michel temer o poder, sem a legitimidade do voto. E a PF e o MPF
ficam a fazer chicanas sem fim para manter Lula sob pressão até setembro, assim
como nas manchetes da mídia golpista associada a esses brucutus togados que
pensam que o Brasil é deles, bem como os 54,5 milhões de votos concedidos à
Dilma e ao PT.
A
alegação mequetrefe e rastaquera da PF é que o objetivo é apurar a legalidade
dos repasses das empresas Odebrecht, Camargo Corrêa, UTC, Queiroz Galvão,
Andrade Gutierrez e OAS à LILS Palestras, Eventos e Publicações LTDA., empresa
de palestras de Lula. Só que tem um problema nesse imbróglio direcionado e
partidarizado judicialmente: a PF e o MPF, corporações subalternas, como o são
as Forças Armadas, até hoje e após dois anos fuçando a vida de Lula nunca
encontraram provas que criminalizassem o presidente Lula. Esta é a verdade.
Esta é a realidade. Estes são os fatos. Dois anos e nada. Ponto.
Quando
esse processo persecutório terminar. Quando os responsáveis pelo macartismo
tupiniquim de índole fascista chegar ao fim, verei o destino desses políticos
frustrados e desprovidos de sabedoria que os levem a serem estadistas, no
sentido de compreender que todo jogo tem fim e que estudar Direito não faz o homem
ser sábio se ele não tiver a compreensão do que é macro, sem esquecer das
causas menores, mas também importantes. São esses virtudes que diferenciam o
sábio do cidadão apenas instruído, seja na universidade que for.
Lula,
Getúlio, Juscelino e Jango são estadistas por terem esta compreensão do que é
governar e pensar o Brasil. Lula é um político incomum, porque ele é orgânico,
ou seja, está presente ou inserido em todos os segmentos da sociedade e em
todas as classe sociais. Tem rico que vota em Lula. É minoria, mas tem. Parcela
importante e populosa da classe média vota em Lula, como também não apoia o
golpe bananeiro, que tem a cara e o caráter da oligarquia, principalmente a
paulista. Pelo contrário, o combate. Outrossim, o povão vota em massa em Lula,
como votou em Getúlio, porque sabe quem cuida e zela pelos interesses dos mais
pobres, das classes populares. Ninguém é idiota, e, por não ser, sabe onde
aperta e dói o calo.
As
acusações ao Lula e os crimes imputados a ele são lamentáveis e visam desumanizá-lo.
O juiz Moro, por exemplo, age como promotor e delegado, pois acusa, denuncia e
ele é juiz, ou seja, julga. Quando cita Lula pela Imprensa comercial e privada
(privada nos dois sentidos, tá?!) e tece comentários desairosos e duvidosos
quanto ao caráter do líder trabalhista e popular, Moro tem por finalidade
desqualificá-lo, desconstruí-lo e macular sua imagem de cidadão e político. Na
verdade, o juiz de primeira instância se torna um agente de opressão do Estado,
e que, obviamente, macula o ofício e as decisões do magistrado — da
magistratura.
Visível
e notório tal processo dantesco. Só não percebe quem não quer ou age com má-fé
intelectual. Lula, na verdade, só tem um problema: é odiado pela grande
burguesia que ora está no poder por meio de um golpe à moda "los
macaquitos blancos". Aquela mesma burguesia que exterminou índios,
escravizou negros e a cem anos comete crimes de golpe de estado.
Digamos
que se trata de uma casa grande com mente degenerada e com vocação para cometer
crimes. Delinquência... Lula não roubou, e, se um dia ele for preso sem
comprovação que lhe impute culpa, o País se tornará cada vez mais bárbaro. Lula
não roubou. Querem impedi-lo de ser candidato em 2018. O Brasil virou o Estado
onde viceja a política selvagem da meganhagem. "Olha a banana; olha o
bananeiro! É isso aí.
Um comentário:
Poxa Davis, até o Paulo Blanc te abandonou. Não tem mais petralha para zoar aqui
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