Por Davis Sena Filho — Palavra
Livre
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou, em sua entrevista no SBT
concedida ao jornalista Kennedy Alencar, incrível tranquilidade quanto aos
ataques políticos duríssimos recebidos nos últimos meses por parte da oposição
de direita liderada pelo PSDB e pelos jornalistas da imprensa conservadora,
cujas locomotivas são as empresas midiáticas das Organizações(?) Globo.
Lula
também mostrou bom humor, mesmo a ter seu filho, Fábio Luís Lula da Silva, a
ser alvo de procurador e juíza que preferiram desviar o foco da Operação
Zelotes, da Polícia Federal, e determinar que equipes de policiais fossem à
empresa e à casa de Lulinha, com a finalidade de investigar e intimar o filho
de Lula quanto seu possível envolvimento na Zelotes, ao invés de a magistrada e
o procurador mandarem os meganhas para as casas de empresários multimilionários
que, comprovadamente, pagaram propinas para terem suas multas e sonegações
extintas ou bastante diminuídas.
A
verdade é que Lulinha nunca esteve neste caso e a imprensa de mercado, a juíza
e o procurador de oposição ao Governo Dilma, ao PT e ao Lula sabem disso, mas
mesmo assim preferiram desviar a atenção do público quanto ao envolvimento de
empresários com corrupções e tráficos de influência junto ao Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Grandes empresários de empresas
poderosas se juntaram a uma organização que atuava dentro do Carf para
conseguir a anulação ou a diminuição dos valores dos autos de infrações da
Receita Federal.
Lula
disse que, evidentemente, não ficou surpreso com as ações de certos servidores
públicos, moradores do Coxinhaquistão, e com a "gloriosa" imprensa
brasileira, que não investiga nada, não trabalha de forma pontual e correta, que
detesta o contraditória, ou seja, ouvir o lado que ela combate, porque não quer
ser desmentida e desautorizada, bem como prefere não investigar porque é muito
mais fácil, bem como se gasta muito menos dinheiro ao preferir receber
vazamentos seletivos e direcionados de maus funcionários públicos da PF, do MP
e da Justiça para desmoralizar,
desconstruir e destruir as imagens de Lula, Dilma e do PT junto aos cidadãos brasileiros.
É esta a imprensa mercantil que se considera séria...
Uma imprensa
empresarial preguiçosa, acomodada, partidária e promotora do verdadeiro e
genuíno jornalismo de molecagens, mentiras e factoides. Quem tem um pouco de
discernimento não a aguenta mais. Não tolera seus crimes. Contudo, Lula teve
humor e disse que essas coisas acontecem no Brasil porque os governos petistas
deram todas as condições logísticas e financeiras de a Polícia Federal e o
Ministério Público trabalharem com independência e liberdade para investigar e
reprimir os criminosos.
E
completou, a sorrir, talvez um sorriso por considerar ridículos os boatos de que
seu filho, o Lulinha, tornou-se dono da Torre Eiffel, da Friboi, bem como de
tudo de caro no mundo etc. e tal. O líder petista e trabalhista asseverou ainda
que o Governo Dilma tem duas opções para combater a crise e debelá-la. A
primeira é seguir os preceitos econômicos ortodoxos e liberais, que se baseiam
praticamente, e de forma obsessiva, na efetivação do tripé econômico e draconiano,
que se resume no combate à inflação, no superávit primário e no câmbio flutuante.
A
segunda, asseverou Lula, é o governo continuar a investir, manter e proteger os
programas de inclusão social e, fundamentalmente, encerrar as desonerações ao
empresariado, ao tempo que abrir as carteiras de crédito para financiar a
indústria, o comércio e o terceiro setor. Foi o que Lula fez, a partir de 2005,
após fazer forte contingenciamento nos dois primeiros anos de seus governos, em
2003 e 2004, além de ter saldado a dívida com o FMI e ter aumentado as reservas
internacionais do Brasil, que servem como colchões para amortecer as
consequências das crises nacionais e internacionais.
Lula
disse ainda que o ex-presidente tucano, Fernando Henrique Cardoso — um dos
líderes da direita brasileira e que representa, sem sombra de dúvida, os interesses
da plutocracia em âmbito internacional, além de ter quebrado o Brasil três
vezes — deixou o País sem divisas e enfraquecido economicamente, o que é
verdade, porque as reservas desta Nação quando o tucano deixou o poder eram
baixíssimas, a dívida do FMI era considerada impagável, e, seguramente, o
mercado interno era pequeno, porque a maioria dos brasileiros não tinha acesso
ao consumo por falta de emprego e, por sua vez, de dinheiro.
Além
disso, a inflação alavancada pelos tucanos atingiu os dois dígitos — 12,5%,
índice deixado por FHC quando Lula assumiu a Presidência da República. A
resumir: a roda da economia não girava, porque o mercado interno brasileiro
estava enfraquecido por falta de demanda, ou seja, de consumidores. E é esta
gente da casa grande de alma escravocrata e provinciana que se considera
capitalista. Só se for o capitalismo selvagem que beneficia somente a patuscada
rica e o povo brasileiro não entendeu. É mole ou quer mais?
A
verdade é que esses burgueses querem um País pequeno e vender para poucos, como
sempre fizeram as gerações pretéritas das elites brasileiras, ideologicamente e
culturalmente subalternas e colonizadas pelos países desenvolvidos e
imperialistas, pois exploradores das riquezas alheias, a dominar mercados pela
força do dinheiro e das armas. Todos esses fatores ora relatados impediam o
desenvolvimento da indústria e do comércio, bem como prejudicava mortalmente a
criação de empregos e, com efeito, a distribuição de renda.
Lula é um político de inteligência ímpar e de
um talento no que diz respeito à oratória apenas comparável ao do estadista
gaúcho, Getúlio Vargas, que sabia, em seu tempo e à sua geração, falar aos
trabalhadores, ao povo e se fazer entender. Só que Lula é ainda maior do que
Getúlio neste quesito, porque o petista de origem nordestina e operária saiu do
ventre do povo brasileiro e, por sua vez, conhece mais profundamente suas
razões, necessidades e dores. Por isto que Lula é grande e a história o
reservará um lugar de destaque, independente do linchamento moral e político
que sofre praticamente todos os dias por parte de uma imprensa insidiosa e de
caráter golpista e elitista.
Quando perguntado sobre sua moral e
honestidade, além das desconfianças jogadas no ventilador em forma de manchetes
difamantes, caluniosas e injuriosas, Lula citou sua mãe, que, apesar de muito
humilde, ensinou-lhe a ser justo e íntegro, para logo complementar: "Se
Fernando Henrique quer falar de corrupção, que ele explique a pasta cor de rosa
e a sua reeleição. Eu nunca fiz nada ilícito. Não conversei nada ilícito com
ninguém", bem como duvidou que alguém diga e prove que ele, o principal
político do PT e do País, tenha cometido malfeitos.
A verdade é que a entrevista de Lula ao
Jornalista Kennedy Alencar, no SBT, serviu como um aviso à oposição de direita,
especialmente ao PSDB, à imprensa familiar e de negócios privados, que ele está
vivo e com a consciência tranquila. Lula demonstrou ter o completo domínio dos
fatos políticos, judiciais e midiáticos que se sucedem contra ele e sua família,
o PT e o Governo Dilma. Trata-se de um político bem informado dos
acontecimentos e sobre as questões negativas que são propositalmente colocadas
contra sua pessoa, a fim de prejudicá-lo moralmente e politicamente.
A verdade é que 2018 é o norte da oposição de
direita e desesperada por estar sem controlar o orçamento federal e o Estado
nacional. A direita é patrimonialista e individualista, assim como prega a
meritocracia para os outros e não para ela, porque os conservadores adoram o
Estado; contanto, que ele lhe sirva. Os direitistas cantam loas e boas ao
mercado, bem como ao livre comércio. Entretanto, quando entram em crise ou tem
prejuízos correm rapidamente aos bancos públicos, bem como o "livre
mercado" é muito bom para quando o empresariado, malandro e esperto,
exporta. Ponto.
Nos seus quadrados e negócios, não vem que não
tem, porque a ordem é efetivar o protecionismo em forma de reserva de mercado.
Duvida, playboy? Então pergunte aos magnatas bilionários de imprensa o que eles
acham de abrir o negócio de comunicações e mídias a outros grupos empresariais.
Pergunte. Fale em concorrência e depois observe a ira deles. Assim acontece
também com outros ramos de negócios dominados por grupos empresariais cartelizados.
Quem acredita piamente em "livre" mercado são os midiotas de classe
média (coxinhas), que ficam a reverberar como papagaios o que ouvem e, com
efeito, passam a defender os ricaços, sem, contudo, pertencerem ao mundo e à
classe social deles. Idiotice aplicada diretamente na veia e demência no que é
relativo a compreender as realidades.
Lula disse: "Meus governos incluíram
milhões de pessoas e por isto são reconhecidos internacionalmente".
Ressaltou ainda que Fernando Henrique é invejoso e que o tucano pensou que o
petista por ser operário iria fracassar, o que, realisticamente, não aconteceu.
Pelo contrário, FHC — o Neoliberal I — foi um presidente fraco e divorciado das
realidades do povo. Trata-se, de forma surreal, de um sociólogo que desconhece
a realidade da população que governou, além de também desconhecer, completamente,
as questões brasileiras. FHC, como presidente, foi um retumbante fracasso em
todos os sentidos, e, no papel de sociólogo, demonstrou ser uma fraude em forma
de pedantismo e elitismo.
Lula disse que não tem medo de ser preso,
porque não cometeu crimes, tal qual a Dilma Rousseff. O político trabalhista
considera que discutir as eleições três anos antes das eleições é insensato,
pois está na hora de cuidar e administrar o Brasil, que necessita avançar mais
em seus desenvolvimento. A verdade é que Lula mostrou que a direita brasileira
terá pela frente um forte adversário a derrotar, apesar das bandidagens
promovidas pela imprensa da casa grande, que não se cansa de conspirar contra
os interesses do Brasil e de tentar criminalizar o PT e suas lideranças, porque
o propósito é eleger um fantoche para ocupar a Presidência da República, e, por
conseguinte, submeter o Brasil aos ditames da plutocracia nacional e
internacional. Igual ao que fez o FHC — o Neoliberal I. Lula 2018 vem aí! É
isso aí.
6 comentários:
Só os oito leitores bobalhões do Davis Sena Filho pra acreditarem que o PSDB é um partido de direita...kkkkk
E você, Jorge Marcelo, é o bobalhão que acredita que o PSDBosta é um partido de esquerda. hehehe
Jorge Cuzão Marcelo, o pai do pensamento asnático. Quando este cagão pensa, o ambiente fede.
Lula 2018 vem aí! E vem mesmo, Davis! Parabéns pelo artigo. Queremos avançar e não retroceder as nossas vidas e o Brasil com a tucanalhada no poder. Tucanos direitistas nunca mais!
Cala a boca Madga!
Kkkk a besta do Jorge Marcelo sempre um completo ânus. Um idiota que entrou na fila pra ser idiota 500 vezes pra nunca deixar de falar merda. Jorge Marcelo, o asno coxinha lunático. Kkkk Não caia
no chão, asno bobalhão, senão você não parará de pastar.
Postar um comentário