terça-feira, 25 de junho de 2013

Política é soberania do povo — Fascismo é ausência de soberania

Por Davis Sena Filho Blog Palavra Livre

O fascismo, a ignorância em um manifestante só. Imagine em grupo?

Milhares de pessoas como esta ocuparam as ruas das cidades brasileiras, de forma "pacífica" e "cívica", como quer fazer acreditar os jornalistas da Globo de inúmeros meios de comunicação em diferentes mídias. Com a proposta de um plebiscito, por parte da presidenta Dilma Rousseff, para que o povo decida sobre a reforma política, que deverá, entre outras coisa acabar com o caixa dois das campanhas eleitorais, brutamontes e fascistas como este do vídeo terão menos espaços para, em nome do fim da corrupção, depredar as cidades, atacar a polícia e ofender os políticos eleitos constitucionalmente pelo povo brasileiro. Nada é apartidário e apolítico. 

Quem afirma tais palavras está a mentir, a se enganar e a desmoralizar os políticos, a política e os partidos, e, dessa forma, abrir espaço para o fascismo e os governos totalitários. Agora é a vez dos que defendem a Constituição, os partidos, os sindicatos, os movimentos sociais organizados e a política que traduz a essência humana em busca do diálogo e da negociação para conquistar o bem comum. A política e o político são legitimados pela soberania popular, como reza a Constituição e estão acima dos interesses grupos econômicos que controlam os meios de comunicação e dos partidos conservadores que sempre apostam na possibilidade de efetivarem um golpe, de preferência pelo Judiciário e com o apoio do Ministério Público.

A partir da proposta da presidenta trabalhista Dilma Rousseff, entram em campo os times que defendem a camisa da legalidade constitucional, juntamente com a política, que é o processo mais civilizado para se resolver as questões sociais e econômicas, bem como para coordenar e os conflitos e os interesses humanos. O plebiscito autoriza e o referendo referenda. O plebiscito sobre a reforma política devolve ao povo o poder decisório, porque é a democracia direta e não representativa. E isto mata a direita, que, surpreendida, com a proposta de Dilma não vai poder recuar, mas certamente vai apelar para a imprensa de negócios privados combater tal proposta. É neste momento que as pessoas vão ter de perceber se os políticos do PSDB, DEM e PPS, se os juízes do STF, se os procuradores da República e os barões da imprensa querem realmente a reforma política, que vai acabar com o caixa dois e igualar os candidatos pobres e ricos quando tiverem de pedir o voto ao povo.

Os opositores, a direita, tem afirmado que estão de acordo no que concerne ao Governo Federal realizar a consulta popular, que é o plebiscito, a democracia na veia. Entretanto, tal oposição, de direita, não quer uma Assembleia Constituinte específica para tratar da reforma política. É neste momento que as lideranças do Governo e a Ascom, comandada pela jornalista Helena Chagas, deveriam repercutir a contrariedade da direita brasileira em ficar sem a grana milionária dos empresários que financiam as suas campanhas políticas e a elege para defender os seus interesses econômicos e financeiros em todos os fóruns públicos, a exemplo do principal dele, o Congresso Nacional.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I —, aquele que vendeu o Brasil e foi ao FMI três vezes, de joelhos e com o pires nas mãos, porque quebrou o Brasil três vezes, propôs em 1999 um mini constituinte. Agora ele e os seus áulicos, entre eles o candidato tucano a presidente da República, Aécio Neves, não concordam com o plebiscito, porque sabem que ficarão sem o dinheirão que os empresários colocam em seus cofres e bolsos para que os tucanos possam efetivar suas campanhas eleitorais milionárias em todo o País. Afinal, o PSDB é o partido dos ricos, dos conservadores e da classe média tradicional, golpista, violenta, despolitizada e, como todo mundo sabe, apolítica e apartidária. Não foi assim que ela se considerou nas ruas? Ou é mais uma falácia da classe média, ou seja, uma mentira?

Dilma Rousseff colocou o trem nos trilhos, agora o que resta ao povo brasileiro é observar os próximos passos da imprensa alienígena e golpista, bem como a movimentação dos políticos que militam no campo conservador. O plebiscito devolve ao povo o poder de decidir, pois a sua soberania constitucional deixa de ser tutelada pelo STF, que, no decorrer da última década, judicializou a política e criminalizou os partidos políticos. O poder do povo é soberano.  






 

4 comentários:

Paschoal disse...

Caralho, esse gorila do vídeo parece que veio do tempo das cavernas. Ou melhor: veio do inferno. E milhares desses estão nas ruas. E a mídia chamando as passetas de pacíficas. É dose pra mamute.

Jbmartins-Contra o Golpe disse...

Tabuleiro: Direita ou Esquerda

O Tabuleiro de xadrez é coisa chique, você tem um; Sabemos que é antigo, assim como desde antigamente é o retrato da sociedade, vamos entender.
Torre: É a casa grande dos poderosos, lá planejam o movimento do povo.
Cavalo: É onde o Poderoso está montado, Fortuna, Dinheiro, Propriedades.
Bispo: Religiões, Políticos e Juristas, São os de sempre, como qualquer desumano falam mais não praticam o que falam.
Rainha: É a barbei da sociedade, ligeira e dentro da alta sociedade.
Rei: São os poderosos que na casa grande planejam a aquisição de novos cavalos.
Peões: É o Povo, somos nós que vivemos à custa do que é dissidido nas Torres.
Tabuleiro: Pais, as terras onde esta a casa grande.
Engana-se quem acha que vai começar o jogo, não peões, no decorrer dos anos, foi incorporado ao jogo duas peças que influencia muito no resultado.
Jogador: É a mídia, como é de se pensar todo o movimento no tabuleiro está na mão da mídia, acham exagero, pois é a mídia que movimenta os peões e por conseguinte as outras peças vão atrás para não morrerem.
Torcedores: São os especialistas e peritos metidos a dar opinião como deve ser o jogo.
Não quero ser um torcedor, Vamos ao Jogo: Existem as pedras Pretas (representa a direita) e Brancas (representa a esquerda). Ambas batalham pelo poder no tabuleiro. Neste já houve outras batalhas que resultou na chegada das pedras Verdes (ditadura), não foi bom para ninguém principalmente as brancas que tiveram muitas delas quebradas.
A nós peões que somos em maior número, e como não sabemos as intenções do Jogador, não acreditamos no Bispo e não temos Cavalo para montar, nos resta uma saída, saber se queremos ser preto ou branco, descobrir as intenções do Jogador, descobrir as intenções de cada cor, trocar de bispo, não fazer o movimento dos torcedores, por que com torcida organizada fica mais difícil saber que bandeira carregar nas manifestações, veja se as Bandeiras nas manifestações são estas Plebiscito, Constituinte, reforma Política, Reforma Tributaria, Regulamentação do Jogador assim teremos conhecimento de suas jogadas erradas ou certas.

Davis Sena Filho disse...

Muito bom, Jbmartins. Gostei muito. Abraço, Davis.

Anônimo disse...

Mais uma vez... colocou o trem no trilho, brilhantemente..
Marcos Lúcio.