Por Davis Sena Filho — Palavra
Livre
Sérgio
Moro, o Menor, é o Antonio Salieri de Luiz Inácio Lula da Silva.
Lula
é preso político. Todo mundo sabe disso, menos o Supremo Com Tudo (SCT), seu
presidente Dias Toffoli e seus parceiros burgueses do tribunal, bem como a
imprensa meramente mercantil de tradição golpista, sendo que à frente de tal
sistema midiático privado o Grupo Globo, cujos donos bilionários e apoiadores
de golpes de estado de direita desde 1930 jamais foram investigados.
"Senhor
Lula da Silva, (...) você vai apodrecer na cadeia!" (Jair Bolsonaro)
O
capitão é o chefe da direita xucra e do odiento Sérgio Moro, o Menor, pois juiz
de ações e atos persecutórios, que prendeu, injustamente e sem quaisquer
provas, o favorito das eleições presidenciais de 2018 — o Lula.
Moro
e sua patota jamais e em hipótese alguma prenderam um único tucano ladrão. É um
colosso a Lava Jato, criada como instrumento de combate às esquerdas e suas
principais lideranças acostumadas a vencer eleições e a respeitar o jogo
democrático.
Quando
o chefe do futuro governo protofascista, Jair Bolsonaro, disse que Lula iria
apodrecer na cadeia, ele sabia o que estava a asseverar, porque o sistema
judicial se aliou ao extremista de direita, quando percebeu que ele seria o
presidente sem a concorrência de Lula.
E
por quê? Porque o PSDB deixou de ser competitivo, com seus principais líderes
denunciados por corrupção e, com efeito, desmoralizou-se por si mesmo, apesar
de ser vergonhosamente blindado pela Justiça e MPF, os que têm lado, partido
político, cor ideológica e perseguem covardemente seus adversários políticos,
no caso o PT e seus líderes.
O
Partido da Toga. Arbitrário, seletivo, injusto, elitista, preconceituoso e
irremediavelmente golpista e usurpador. Tudo de ruim e irresponsável. Enfim, o
garantidor do Brasil dos privilégios, benefícios, sectarismos, chicanas
jurídicas e avesso à sua própria soberania e desenvolvimento socioeconômico.
Afinal,
venhamos e convenhamos, o presidente eleito de extrema direita se encontrava e
conversava, no decorrer das eleições, com o político de direita e inimigo
figadal de Lula, o juiz Sérgio Moro — o Menor.
O
Menor, que é magistrado de primeira instância, será, veja só, o ministro da
Justiça do presidente fascista e ultraconservador, que fará da repressão às
esquerdas, às comunidades, às periferias, aos sindicatos, às universidades e
aos movimentos sociais sua política social, a ser efetivada pelo governo
colonizado, cujo único projeto é o entreguismo e o alinhamento total com os
Estados Unidos para atender seus interesses econômicos e geopolíticos.
Trata-se
do retorno à diplomacia da dependência e subalternidade, de forma que o Brasil
se torne uma colônia aberta aos negócios dos estadunidenses, além de forjar uma
diplomacia contrária aos interesses da América Latina, bem como inimiga feroz
da Venezuela e de Cuba.
É
isto mesmo, com os fascistas entreguistas no poder, o Brasil passa a ser
inimigo de seus vizinhos e pária prostituído dos Estados Unidos, a estar
propenso, inclusive, a romper com a China, que é hoje o principal parceiro
comercial do Brasil.
Enquanto
Terra Brasilis tem suas portas abertas a pontapés por governos criminosos e
estúpidos como o do nefasto e abjeto *mi-shell temer, Bolsonaro está a
completar a rapinagem do governo golpista do pária internacional que traiu
Dilma Rousseff para dar vazão ao entreguismo criminoso sem precedentes
preparado pelo fanático do mercado e fundamentalista do neoliberalismo, Paulo
Guedes e sua turma de mercenários do capitalismo predador.
Os
chicagos boys com suas receitas demoníacas de desesperanças e explorações
prontas desde a década de 1970, que darão continuidade à desconstrução
criminosa do Estado nacional, a privatizar o que restou dele, a exemplo de
Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNDES, Embraer, além da incomparável
Petrobras, que jamais pôde ser instrumento de desenvolvimento do povo
brasileiro, porque a casa grande escravocrata tem verdadeiro ódio e desprezo
pelo Brasil.
As
oligarquias de periferias atrasadas e arautas do retrocesso, assim como
bajuladoras de norte-americanos e europeus, que jamais permitiram que
presidentes trabalhistas ou de esquerda governassem em paz, bem como sempre
impediram, violentamente, que governos populares tivessem liberdade para
efetivar seus projetos e programas, como conta e relatará, fidedignamente, a
história.
Bolsonaro já anunciou aos
quatro cantos que atenderá, principalmente, os ricos em detrimento de dezenas
de milhões de brasileiros pobres e sem acesso ao mínimo para sobreviverem
dignamente, assim como a classe média reacionária e ignorante ainda não
compreendeu em que buraco se meteu, quando sentir na carne e na consciência que
está a perder direitos conquistados na primeira metade do século XX, bem como
ver seus filhos a serem tratados como reles mão de obra barata, com salários
baixos, apesar de seus diplomas universitários.
Os
fanáticos do ultraliberalismo irão deixar o Brasil como um vaso vazio, um país
de ninguém, pois com vocação para ser subalterno e pária internacional,
desimportante e sem voz nos fóruns internacionais. O País rico com vocação para
ser eterna colônia, cujos donos, em pleno século XXI do terceiro milênio são os
do setor rural, industrial, além dos banqueiros e proprietários de grandes
varejos, que vivem à sombra dos atacadistas tão exploradores dos trabalhadores
quanto eles.
Os
donos dos meios de produção, que controlam os preços e impõem suas vontades
monetárias e econômicas, tanto no Brasil quanto no exterior, pois associados ao
capitalismo internacional. Empresas de petróleo, por exemplo, são atacadistas.
Enquanto isso, os coxinhas
idiotizados ou lobotomizados, a serem escravos do trabalho intermitente e sem
direitos trabalhistas, que são a base de qualquer nação que preze o estado de
bem-estar social, continuam a caminhar solenemente e arrogantemente para o
abismo.
O
estado pelo qual os trabalhistas e socialistas sempre lutaram para edificá-lo
para que se possa ter um estado que permita a desconcentração de renda e de
riqueza, por mínima que seja, como fizeram o PT de Lula e Dilma, assim como o
antigo PTB de Getúlio, Jango e Brizola.
Após
o golpe de 2016 e antes a efetivação da Lava Jato somados à campanha insidiosa,
covarde e mau caráter de empresas como o Grupo Globo, Abril et caterva, o
Brasil tinha suas contas equilibradas, bem como o desemprego bem menor do que
hoje e o preço de produtos estratégicos para a vida das pessoas, como gás e
gasolina eram muito mais baixos, sem esquecer de citar o aumento anual do
salário mínimo e a efetivação de programas de inclusão social, que faziam girar
a roda da economia, além de o Brasil ter mais superávit do que déficit em suas
relações comerciais.
Agora
temos um desgoverno corrupto, cujo presidente golpista e traidor, tratado como
pária pelas autoridades internacionais está prestes a sair e deixar como
herança uma economia destruída e um País não levado a sério pela comunidade
internacional.
Deste
desgoverno de direita e dedicado caninamente ao empresariado mais irresponsável
e sonegador do mundo ocidental, participou como apoiador o presidente eleito,
pregador da violência e de preconceitos inomináveis, o capitão e deputado
medíocre e improdutivo Jair Bolsonaro.
E quem vai com ele governar?
O juiz de província, inimigo do PT e perseguidor feroz de Lula, o togado Sérgio
Moro. Isto mesmo. O juiz que prendeu Lula irá servir ao inimigo do
ex-presidente que saiu do poder em 1º de janeiro de 2011 com 87% de aprovação
popular e reconhecido, internacionalmente, como estadista, político de diálogo
e que colocou o Brasil em um patamar de importância que causou ódio, inveja,
rancor e o sentimento infame dos que se consideram de "boas"
famílias, brancas, cristãs, em uma "elite" provinciana e
inescrupulosa.
A
burguesia e pequena burguesia que não pensaram duas vezes em destruir o País
para dar um golpe pleno de molecagens, já que sabedoras que jamais venceriam
eleições com o Lula solto, a falar, a rodar pelo Brasil e a prometer acesso ao
desenvolvimento humano e esperança de dias melhores, pois o povo sabe o quanto
trabalhou e o que ele fez, assim como compreende que promessas não foram e não
seriam vãs.
Por
ser forte eleitoralmente e ter um projeto nacional e soberano, Lula foi jogado
aos leões, aos brutos que tem almas de meganhas ferozes e perversos, apesar de
usarem togas como se fossem espadas para matar politicamente e moralmente, não
somente Lula e Dilma, mas, sobretudo, o processo democrático, o Estado de
Direito e a Constituição.
Bárbara
e selvagem, a escravocrata casa grande brasileira, a mais promíscua,
antinacional, entreguista e colonizada do mundo ocidental, recrudesce o
desmantelamento da nação e se prepara para governar anos a fio, a servir,
principalmente, seus patrões: os Estados Unidos. Comporta-se como porca a
chafurdar na lama da iniquidade e da traição ao Brasil e seu povo.
O
juiz Sérgio Moro é fruto desse processo de combate sem trégua ao projeto soberano
e independente do PT, que também é multilateral diplomaticamente. Volto a
lembrar, se fosse um magistrado de um País civilizado e desenvolvido, ele
estaria preso, além de ser expulso da magistratura por má conduta,
insubordinação, e, principalmente, por ter cometido crimes, inúmeros malfeitos
perpetrados por tal juiz partidário e de direita, um fanático ao perseguir
àqueles que ele considera como inimigos a serem derrotados por sua jocosa e
covarde arbitrariedade.
O
pequeno Mussolini demonstra, acima de tudo, obsessão em fazer de Lula sua
posse, como se o maior político do Brasil e da América Latina pertencesse a
alguém e merecesse ser punido pelo establishment, ao qual Moro representa e
serve sabujamente, por ter ousado ser presidente da República, sendo oriundo
das classes populares, além de ter sido reconhecido internacionalmente pelos
seus profícuos governos, que restabeleceram a autoestima dos brasileiros,
principalmente os mais pobres, que hoje e amanhã sentirão o que é e o que
significa serem governados pela direita medieval deste País.
Lula
é justo e por isto o exemplo de cidadão que ascendeu a uma condição acima do
que é comum ou ordinário, porque parte do conjunto de poucas pessoas
excepcionais, que elevaram seus nomes perante a história dos mortais, o que não
é o caso do Moro e de Bolsonaro, deputado e juiz medíocres que, politicamente,
difundem visceralmente o ódio, a violência e que agora se tornam presidente e
ministro de um País complexo, multifacetado, multicultural e com imensa
diversidade socioeconômica, sem, portanto, jamais compreendê-lo, porque o
capitão e o togado vivem em um mundo paralelo tal qual aos seus generais e
ministros do Supremo Com Tudo acostumados à vida segura e simplória dos
quartéis e tribunais, com uma visão limitada no que diz respeito ao todo da
sociedade brasileira, uma das mais complexas do mundo. Os servidores públicos
privilegiados, que não perderão nada com a reforma da Previdência chegaram ao
Paraíso.
Lula
representa todos esses grupos e conjuntos, que formam e edificam a nação
brasileira, de norte a sul e de leste a oeste. Tanto é verdade que foi preso
para não vencer as eleições de 2018 e, consequentemente, reverter os desmandos,
as patifarias, o entreguismo subserviente, as irresponsabilidades e os crimes
efetivados pelo desgoverno de direita, preconceituoso e covarde do Amigo da
Onça, vulgo *mi-shell temer, a quem Bolsonaro apoiou na Câmara e, com efeito,
conspirou para a derrubada de Dilma Rousseff, como comprovam suas declarações
de antes e após a deposição da mandatária reeleita legalmente e democraticamente
com quase 55 milhões de votos, com a cumplicidade e o ativismo político dos
juízes do Supremo Com Tudo (SCT), que são, reafirmo, a vergonha, o vexame e a
desgraça do Brasil.
Lula,
e Moro sabe disso mais do que ninguém, seria eleito pela maioria do povo, que o
elegeria presidente ainda no primeiro turno, o que, certamente, fez com que
esse juizeco de província e de ações infames perante a Justiça e a Constituição
demorasse para pedir exoneração do cargo de magistrado, mas, sim, pediu férias,
após aceitar o convite do protofascista, Bolsonaro, para assumir o cargo de
ministro da Justiça, de onde o pequeno homem se aproveitará para dar
continuidade à caçada bárbara e selvagem às esquerdas, aos movimentos sociais,
aos sindicatos, às comunidades universitárias públicas e privadas e a todos
aqueles que, porventura, atreverem-se a questionar o governo fascista de Jair
Bolsonaro.
É
isto mesmo, Moro, o Menor, ainda continua com sua cantilena policial e
judicial, a se aproveitar do oba-oba fácil e leviano promovido pelas redes
midiáticas, que o retratam, hipocritamente, como um super homem a serviço da
família, da ordem, da pátria, de Deus e da liberdade. Porém, só se for a
liberdade deles com a cumplicidade do Deus "deles" para darem golpes
e combater os partidos progressistas, a exemplo do PT e de suas principais
lideranças, que são perseguidos duramente por cães de guardas servidores do
Estado nacional.
Sérgio
Moro, o Menor, é um homem que busca ascensão social e deu início à sua carreira
política como juiz da Lava Jato. Perseguiu e continua a ser injusto e agora
serve ao presidente eleito mais radical à direita da história do Brasil. Moro,
o Menor, está no lugar certo e, certamente, é tudo o que ele merece. O
magistrado, político, promotor e policial da Lava Jato sente profundo ódio de
classe e ideológico perante a grandeza de Lula. A luz de Lula é que ilumina sua
alma escura e seu espírito de Torquemada em época de trevas. É da luz de Lula
que Moro se alimenta com o ódio e a inveja de Salieri. Moro é o Menor. É isso
aí.