Por Davis Sena Filho — Palavra
Livre
Certamente, enquanto o político tucano que o “empresário”
provinciano, analfabeto político e desprovido de educação do restaurante “A
Favorita”, de Belo Horizonte, irá ver a derrocada severa do político moralmente
e eleitoralmente derrotado e fracassado, Aécio Neves do PSDB, partido blindado
pelo Grupo Globo e todos seus congêneres, Dilma Rousseff caminha a passos
largos nas pesquisas para vencer as eleições para senadora, muito à frente de
outros candidatos que concorrem ao importante cargo público em Minas Gerais.
O
caipirão das Alterosas metido a besta, que deve ir a Miami fazer compras em shoppings,
que para início de conversa são comuns em todo o planeta, além de visitar
Orlando para ver o Mickey, o Pluto e o Donald para dar uma de Pateta, é o
exemplo fidedigno, ou seja, pronto e acabado de uma “elite” cucaracha e
bananeira, burra e provinciana, que vai ao exterior e não aprende nada com
coisa alguma e ainda confunde cultura com consumo, porque, na verdade, não sabe
bulhufas, apesar de se considerar de “elite”, evidentemente a escravocrata.
O empresário personagem deste artigo e dono de
restaurante em Belo Horizonte atende pelo nome Fernando Arecco Motta e, a
partir de sua imensa ignorância bananeira ou terceiro-mundista, repreendeu seu
empregado por ele ter homenageado a presidente Dilma Rousseff com um singelo
bolo, que dizia o seguinte: “Sempre nossa presidenta”. Porém, o empresário
ficou furibundo e deitou falação, por ser um sujeito sem noção e com a mesma
sensibilidade de um elefante preso em uma pequena loja de cristais.
Prepotente e arrogante. Narcisista e arrivista,
enfim, grosseirão, tal indivíduo colocou suas garras de patrão para fora e
falou mais do que uma matraca sem cérebro e, portanto, sem pensamento lógico e
inteligente. Disse o reacionário comerciante Arecco, por meio do que ele
considera um “comunicado”: “(...) a delicada gentileza” foi um ato “impensado e
não autorizado (...)” de um funcionário.
Agora vamos às perguntas que não querem calar: O
que o tal do Fernando Arecco Motta tem na cabeça? Será que ele estava a dar recados?
E a quem? Porque se esse sujeito tivesse um mínimo de verniz civilizatório e
tino comercial diferenciado certamente que a presença de uma ex-presidente
derrubada por um golpe de estado travestido de legal e legítimo irá aumentar
sua clientela, bem como existe uma enorme classe média que votou em Dilma para
presidente e em Fernando Pimentel a governador, já que os dois derrotaram o
tucano golpista e irresponsável, Aécio Neves, em Minas Gerais, nas eleições de
outubro de 2014.
Como todo mundo está careca de saber, o playboy
usurpador não aceitou a derrota para Dilma e deu no que deu: um País ferozmente
dividido e com a economia e o estado de direito arrasados. Agora Aécio colhe
seus frutos podres: desmoralizado politicamente e moralmente, concorrerá a
deputado federal, a ter como principal finalidade, se conseguir o mandato, o
foro especial por prerrogativa de função, popularmente conhecido como “foro
privilegiado”. Por que o tucano golpista quer retroceder e voltar a ser
deputado? Muitos dizem que é para não ser preso, pois as provas contra o
senador que teve papel fundamental na quebradeira da economia e dividiu o
Brasil são contundentes e retumbantes.
Contudo e evidentemente que a estupidez do
empresário censor de seu funcionário não reflete a maioria dos donos de
restaurantes, mas exemplifica literalmente como é latente e real a luta de
classe neste País mestiço cuja minoria, que se considera branca, pensa estar
acima da grande maioria da sociedade brasileira, como se fosse inquilina do
Olimpo grego. Lamentável! O pequeno Mussolini, por ser patrão de alguns
funcionários, considera-se dono também de seus pensamentos, desejos e opções
político-partidárias. Só que não.
A verdade é que o Arecco, calado, é um poeta! Mal-humorado
e intolerante, o reacionário comerciante — como muitos dos milhares e milhares
de coxinhas que foram às ruas apoiar um golpe de terceiro mundo — está agora a pagar
caro pela leviandade social e ignorância política, pois a megalomania, a
avareza, o rancor e o espírito de vingança de ordem de classe social e
ideológica cooperaram, e muito, para afundar o País economicamente e rebaixá-lo
como pária no mundo, a transformar-se em colônia norte-americana, pois submisso
e subalterno às ordens e aos interesses de Washington.
O irado e autoritário “gourmet” também pagou caro
pelo seu cardápio anódino, amargo e a ter a intolerância como ingrediente
principal. O preço de sua presunção e falta de discernimento foi ter de ouvir
de seus clientes críticas quanto à sua postura inconveniente e ditatorial. Será
que tal sujeito ainda não percebeu que a maioria dos eleitores de Minas e de BH
irá eleger a candidata de esquerda e do PT, Dilma Rousseff, ao Senado? Será que
o jênio (com “J” mesmo) não sabe que quase os mesmo eleitores apoiarão também o
candidato a governador à reeleição, Fernando Pimentel?
Por fim, será que o “sábio” da política e
comerciante autoritário não sabe que a presidenta legítima e constitucional teve
54,5 milhões de votos e foi cassada criminosamente para que uma quadrilha
tomasse o poder de assalto e, com efeito, arrasasse com a economia e a
soberania do Brasil? Se ele não sabe é melhor voltar para Miami ou alhures, a
bancar o coxinha “civilizado” nas terras da gringada malandra e esperta, mas
bárbaro e selvagem em seu próprio País, como demonstraram, ipsis litteris, os
milhares de coxinhas que saíram às ruas em hordas de golpistas celerados contra
um governo legalmente reeleito e até mesmo contrários aos seus próprios
direitos civis e trabalhistas. Durma-se com um barulho desse.
Para o senhor Arecco, o funcionário não reflete a
opinião do restaurante. Não é ridícula uma coisa dessa?! Como assim, cara
pálida? Restaurantes são frequentados por pessoas inúmeras, em um rodízio sem
fim enquanto suas portas não fecharem, independente de credos, ideologias,
partidos ou quaisquer opiniões sobre quaisquer assuntos e questões. É inacreditável
e pretensiosa essa “elite” tacanha, arbitrária, autoritária e antidemocrática.
Passam o tempo e os séculos e o DNA dessa gente continua o mesmo: feroz,
perverso e egoísta, além de possuir a fórmula para efetivar o autoritarismo e,
consequentemente, ter funcionários sempre calados...
Muitos clientes de BH de classe média certamente
deixarão de frequentar o restaurante do patrão que estava no exterior, de
acordo com o seu “comunicado” não página do seu comércio. Trata-se de uma episódio
tão surreal porque o empresário se arvora em ser o dominador e censor político
de seus empregados. Será que esse indivíduo não se enxerga? Quem ele pensa que
é? O rei da Suécia? Francamente.
Esses caras ganham um monte de dinheiro com o
trabalho duro de seus empregados e depois ficam a arrotar a ignomínia dos
detratores da democracia, do Estado de Direito, da Constituição e dos votos do
povo brasileiro, que escolheu a futura senadora das Minas Gerais para ser
presidente legítima do Brasil em 2014. Existe certo tipo de gente que não tem
jeito, porque se considera dono do País e com direitos acima da cidadania,
exemplificados em benefícios e privilégios, com o Estado a servir a poucos em
detrimento da maioria da população brasileira.
Arecco, de A Favorita, apenas simboliza o que foi e
o que é o lamentável, o entreguista e violento golpe de estado de 2016. O
empresário representa a própria luta de classe empreendida descaradamente pela
burguesia e pequena burguesia, que cinicamente e historicamente, negam que os conflitos
de classe acontecem diariamente no talvez o País mais desigual e violento do
mundo ocidental. O empresário de “A Favorita” irá assistir e
engolir a eleição de Dilma Rousseff, a verdadeira Favorita, e o fracasso de
Aécio Neves como coronel de Minas. É isso aí.
2 comentários:
Gostou do bolo, Davis?
Jorge Marcelo é a garantia de comentário de um coxinha burro, idiota e patife.
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