O PSDB É O PARTIDO DO ATRASO E DO RETROCESSO. PAROU NO TEMPO. |
Como
se observa, o primeiro decreto de Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I —
quando assumiu a Presidência da República foi extinguir a Comissão Especial de
Combate à Corrupção efetivada pelo presidente nacionalista Itamar Franco, o
verdadeiro pai do Plano Real (o tucano era seu ministro da Fazenda), fato este
que levou Itamar, posteriormente, arrepender-se, e, inclusive, questionar
duramente a conduta de FHC, que assinou as cédulas da nova moeda no lugar do
então ministro da Fazenda, Rubens Ricúpero. O tucano não era mais ministro, e
incorreu em erro grave.
Acusou
Itamar: "Eu me arrependo é de ter
escolhido ele candidato. Tenho o maior respeito pela inteligência dele, mas ele
errou. Ele já não era mais ministro (da Fazenda) e, mesmo assim, assinou
cédulas (de Real). Isso é a primeira vez que eu estou revelando. Isso é grave porque
só poderia ter assinado a cédula o ministro Ricúpero (Rubens Ricúpero, que
substitui FHC de março a setembro de 1994, durante a implementação do Plano
Real)".
E
completa: "O ministro Ricúpero foi o sacerdote do Plano Real. Mais
até do que o FHC. Eu vi. Mandei verificar. Ele assinou, sem poder assinar.
Ele sabia que sem o autógrafo, sem ele na cédula do real, ele não
ganharia. Não. O Real começou a circular em 1º de julho. Daí o medo da
equipe dele, porque estava muito próximo do processo eleitoral. Tinham aquelas
dúvidas, mas o Ricúpero sustentou a continuidade".
Este é o FHC,
aquele presidente do PSDB entreguista e que governou o Brasil como um caixeiro
viajante e, subserviente e subalterno, implementou no País a diplomacia da
dependência, porque alinhada automaticamente com os interesses dos EUA.
Poder-se-ia também chamá-la de diplomacia do tirar os sapatos, como o fez o
ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, em 31 de janeiro de 2002.
Atitude que, sem sombra de dúvida, simbolizou o governo vendilhão de FHC, além
de demonstrar o quão as "elites" brasileiras são subalternas e
provincianas, para, em troca, receberem migalhas do que ela considera
"Corte" para manterem intocáveis seus status quo em relação ao povo
do Brasil.
FHC, o vendilhão
da Pátria, mal assume a Presidência e extingue a Comissão de Combate à
Corrupção. Nada que surpreenda àqueles que sabem como procedem e agem os
tucanos. O fim da Comissão, na verdade, tinha por finalidade deixar livre o
caminho para as privatizações, também conhecidas por grande parte da população
brasileira como privatarias. O Neoliberal I realmente não defendeu os
interesses do Brasil quando foi eleito o mandatário mais importante do País.
Pelo contrário, o quebrou três vezes, pois foi ao FMI três vezes, de joelhos e
com o pires nas mãos.
Em encontro de
presidentes de países considerados desenvolvidos, o mandatário porta-voz das
elites e submisso aos ditames do FMI, do Banco Mundial (Bird), da OMC e da UE
levou um "carão" do presidente estadunidense, Bill Clinton, que
praticamente o chamou de incompetente e chorão, ao dizer-lhe que a culpa das
perdas internacionais do Brasil era do governo do PSDB e não somente das
políticas econômicas de exploração, rapinagem e pirataria formuladas pelo
Consenso de Washington e as quais Fernando Henrique as transformou em
"bíblia" a ser seguida no Brasil e a ter a imprensa alienígena e de
negócios privados como sua defensora pit bull.
Ai daquele que se
atrevesse questionar o pensamento único da década de 1990 e início do século
XXI. Era logo chamado de dinossauro ou "esquerdopata", pois os
arautos da dependência e da servidão aos países ricos batiam sempre na mesma
tecla de que as ideologias acabaram com o fim da União Soviética e que termos
como esquerda e direita se tornaram arcaicos. Como se ser de esquerda é apenas
relativo às utopias socialistas ou ao socialismo científico ou real. Nada mais
enganoso e sem credibilidade, porém, manipulado pelos defensores do capital e
da nova ordem econômica mundial imposta ao mundo por intermédio do
neoliberalismo.
A verdade é que o
PSDB ainda não pagou por seus erros e malfeitos até hoje, tanto no âmbito do
Judiciário quanto no que é referente ainda a vencer eleições em estados de
eleitores conservadores, a exemplo de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, unidades
da Federação ricas cujos governos ocupados pela direita de caráter udenista
reagem, com o apoio e a proteção da imprensa, aos programas e ao projeto dos
governantes trabalhistas de distribuição de riqueza e renda, que geram
empregos, porque giram a roda da economia.
Fernando Henrique
Cardoso é o pior presidente que este País já teve. Seu sentimento de
brasilidade é nulo, e, por sê-lo, o tucano é completamente divorciado dos
interesses da Nação. Seu candidato a presidente, Aécio Neves, é seu alter ego
quando mais jovem. FHC é um playboy com verniz de intelectual, mas como
sociólogo não conhece o povo e suas assertivas sobre a sociedade brasileira são
completamente superficiais e confusas, porque tal professor não possui a
essência, a sensibilidade e a profundeza de conhecimento de intelectuais da
grandeza de Joaquim Nabuco, Darcy Ribeiro, Gilberto Freyre, Paulo Freire,
Anísio Teixeira, Florestan Fernandes, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado
Júnior, dentre muitos outros de uma lista de grandes brasileiros.
Não adianta
conhecimento acumulado se o portador das informações não tiver sensibilidade
social e política. E é exatamente o caso do senhor tucano e neoliberal Fernando
Henrique Cardoso. Seus aliados que estão a poucos meses das eleições de outubro
já formulam e apresentam ao público a plataforma política e econômica do PSDB.
Trata-se de neoliberalismo na veia, a ter como áulico o ex-presidente do Banco
Central de FHC, o banqueiro Armínio Fraga, que já anunciou as medidas
impopulares que Aécio Neves vai efetivar em um tempo de Brics, de
desenvolvimentismo, de consolidação de blocos econômicos que não rezam pela
cartilha draconiana do FMI e do Bird, bem como do fortalecimento dos mercados
internos dos países emergentes, principais criadores de empregos e de
desenvolvimento das nações que buscam outras saídas que não sejam aquelas
indicadas pela ONU e pelas instituições econômicas criadas após a II Guerra
Mundial.
A vitória
eleitoral do PSDB, ou seja, da direita brasileira é a derrota das forças
populares e progressistas, que há doze anos estão no poder e transformaram o
panorama econômico e social do Brasil para melhor. O País, evidentemente, não é
mais o mesmo. A democracia está consolidada e o povo brasileiro está mais
maduro politicamente, a reivindicar e a sair nas ruas como nunca antes
aconteceu neste País. E não é porque as pessoas estão apenas insatisfeitas com
o Governo Trabalhista, mas principalmente porque melhoraram de vida e querem
mais educação, saúde, segurança e emprego. Ponto! O PSDB é a antítese do
desenvolvimento, porque é o formulador de políticas públicas derrotadas e teses
que não deram certo. O PSDB é o partido do retrocesso. É isso aí.
PS: Itamar Franco
tinha razão.
Um comentário:
Excelente como sempre.
XÔ!!! tucanalhas...pé de pato mangalô "treisveiz".
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