Por Davis Sena Filho — Palavra Livre
O GOLPE AGORA VAI SER TENTADO NO TSE, POIS NA CÂMARA JÁ ERA. |
O juiz e político tucano de direita e de primeira instância, Sérgio
Moro, líder de servidores públicos do sistema judiciário (Justiça, MP e PF)
made in Paraná, somente se veste de preto, como se fosse agente funerário de
filmes antigos de terror, que realiza um show de horrores, pois rasga a
Constituição e assombra o Estado de Direito.
Agora o condestável juiz quer
prender o talentoso e competente publicitário baiano, João Santana, por
intermédio da milionésima operação da Lava Jato, que terá seu fim apenas quando
Lula for preso ou garantir que Dilma Rousseff sofra um impeachment ou tenha seu
governo completamente engessado em suas ações administrativas e de
infraestrutura até as eleições presidenciais de 2018.
Contudo, João Santana cometeu um
grande erro em sua vida empresarial e de cidadão: ousou derrotar os tucanos do
PSDB (existem também tucanos do DEM, do PMDB, do PSB, do PPS, do SD, do PP e da
Rede) três vezes seguidas, sendo que uma vitória com Lula e duas com Dilma Rousseff.
Bem feito, quem mandou João Santana ser competente e criativo? Deu no que deu,
agora ele está à mercê de um mandado de prisão, e só não foi preso porque se
encontra no exterior.
O advogado do publicitário entrou
com recursos contra a prisão, bem como solicitou os autos dos processos para saber
do que se trata e, com efeito, tomar as devidas providências para defender seu
cliente. O juiz Moro negou o acesso dos advogados às acusações e mais uma vez
deu uma banana para o Estado de Direito, porque a intenção é municiar ao máximo
o juiz do STF e presidente do TSE(!), Gilmar Mendes.
Este também um magistrado
extremamente conservador, que há anos tenta desestabilizar a democracia e o
poder constituído legalmente e democraticamente por meio das urnas. Gilmar
ataca, sistematicamente, os governos e os mandatários do PT, porque, na
verdade, trata-se de um político, umbilicalmente ligado às oligarquias e às
oposições, principalmente a partidos e políticos do DEM e do PSDB, como
demonstram, inequivocadamente, suas relações políticas e pessoais evidenciadas
por matérias, declarações e fotos da própria imprensa dos magnatas bilionários,
que, reiteradamente, o apoia e lhe dá destaque, em um protagonismo que ele não
tem, mas que pretende recuperá-lo com a presidência do TSE.
Ele vai incomodar muito,
infernizar a vida brasileira e fazer, indevidamente, política e dar
entrevistas, sempre a visar o impeachment de Dilma Rousseff, que foi derrotado
na Câmara por causa da desmoralização política e moral de seu presidente,
deputado Eduardo Cunha, aliado de Gilmar, que até hoje, incrivelmente, é
blindado pela imprensa de caráter golpista e protegido pelo sistema judiciário
deste País, cuja credibilidade para parte importante da sociedade brasileira é
menos ou menor do que zero.
O juiz Gilmar Mendes há muito
tempo deveria ser julgado pelo Senado em um processo de impeachment. O
magistrado desmoraliza a Justiça e causa transtorno à estabilidade democrática.
Trata-se de um homem que fala bastante, sem ter cuidado com o que diz, pois completamente
envolvido com os interesses político-partidários da oposição conservadora. O
juiz fala muito além do que é permitido a um magistrado da Corte mais
importante do País.
Suas diatribes constantes
refletem em suas votações por causa de
suas declarações antecipadas sobre aqueles que vai julgar, geralmente de cunho
político e ideológico contra o PT e suas lideranças, mesmo a ser tal juiz um
dos magistrados que vão julgar causas que, indubitavelmente, determinam o
futuro de pessoas, de suas vidas postas em jogo, que deveriam ser preservadas
até seus julgamentos e, se for o caso, suas condenações. Gilmar Mendes trata a
democracia e o Estado de Direito como se fossem suas mucamas. É o fim da
picada! E ninguém da Justiça e do CNJ faz nada. Em um País desenvolvido, o juiz
do STF já teria há muito tempo sofrido um impeachment. Quando não há justiça
não há paz.
Enquanto isso, tudo permanece
como dantes no quartel d'Abrantes. A Polícia Federal aecista se mostrou
antirrepublicana nas eleições de 2014. A PF do Paraná da Vara do Moro, assim,
inicia sua milionésima operação. O nome desta, tais quais os nomes de outras operações
anteriores é um estapafúrdio, pois uma acinte em forma de deboche e desrespeito.
Acarajé! Exatamente, a PF, nada criativa e talentosa, continua em sua eterna e
medíocre meganhagem e se torna uma máquina repetidora descontrolada de escárnios, menosprezos e zombarias.
O nome Acarajé dado à operação é
porque o publicitário João Santana é baiano. Aí os "gênios" da PF
deram o nome de um quitute, de um manjar maravilhoso à operação. Nossa, esses
caras são lamentáveis, pois tratam tudo com deboche, uma forma ordinária para
desmoralizar as pessoas, que já estão em uma situação difícil, porque, a
exemplo de João Santana, muitos dos acusados não tiveram acesso às acusações do
MP e da PF, conforme já relataram e denunciaram inúmeros advogados.
Além disso, considero que a PF
midiática e amante dos holofotes passe a fazer um tipo de enquete para que o
povo escolha os nomes de suas operações, já que evitar o ôba-ôba é impossível
e, reconheço, seria pedir de mais. Além disso, os coxinhas participariam da
enquete com muito entusiasmo e frenesi. Recomendo, inclusive, premiar os
coxinhas com o distintivo da PF em forma de bônus àquele ou àquela que mais se
esforçou para votar na enquete várias vezes.
O bônus seriam uns três, como
passear pelos corredores das superintendências da PF, ganhar um boneco gigante
do agente Japa, que responde a vários processos, diga-se de passagem, além de
poder tirar fotografias das pessoas presas na operação Acarajé, que visa,
sobretudo, prender o publicitário João Santana. Eu, por exemplo, não escolheria
o nome "Acarajé" para a operação da PF. Considero melhor e ideal o
nome "Vatapá". Não me perguntem por quê? Eu não saberia responder,
como também os gênios da PF certamente não sabem por que escolheram Acarajé ao
invés de Vatapá, Sarapatel ou Buchada de Bode... etc. etc. etc.
Sérgio Moro e Gilmar Mendes agora
estão a fazer "tabelinhas" para adentrar a área. O gol é o golpe do
impeachment contra Dilma Rousseff e de rebarba a prisão de Lula, que não tem
mandato e mesmo assim está a enfrentar uma mídia familiar e privada corrupta,
desleal e covarde, bem como se defende de uma oposição tucana blindada em seus
crimes pelo Poder Judiciário, que inadvertidamente e imprudentemente, tornou-se
um partido político em busca da derrota do PT e de seus governos trabalhistas,
que colocaram o Brasil pela primeira vez no mapa mundial.
Os avanços sociais e a
emancipação do povo brasileiro, terminantemente, não interessam à plutocracia e
a seus capitães do mato que agem e atuam nas esferas do sistema judiciário e na
imprensa de negócios privados. Manter o Brasil no cabresto e preso ao seu passado
de fazenda de escravos é o que interessa a uma "elite"
antinacionalista ao tempo que colonizada e subalterna ao establishment mundial.
Essa gente medíocre e traidora de sua Pátria bebe e come no Brasil, mas praticamente
mora lá fora onde gasta seu dinheiro ilegal, enviado sem declarar ao Fisco
nacional, bem como mantém suas vidas nababescas com o suor e o trabalho do povo
brasileiro — empregado de suas empresas, indústrias e fazendas.
Gente como Sérgio Moro e Gilmar
Mendes representa a imagem no espelho de uma plutocracia que necessita de
autoridades que combatam os avanços sociais conquistados por sociedades de
terceiro mundo e emergentes que querem mais, que exigem mais, que cobram mais,
porque desejam e lutam por uma vida de melhor qualidade. Tais juízes são os
agentes do atraso e do retrocesso, bem como os partidos de direita e suas
lideranças, a exemplo do PSDB e do DEM, agremiações que representam os
interesses do status quo.
A questão primordial, e é isto
que as pessoas coxinhas não entendem ou compreendem, não se resume a prender os
ladrões do dinheiro público e os corruptos que se submentem aos cantos de
sereias dos corruptores. De forma alguma a questão é esta. Prender os corruptos
e os corruptores é um processo que se realiza, independente das dificuldades
para finalizar tal processo. Basta apoiar com logística, materiais,
equipamento, orçamento e contratação de pessoal da PF, do MP e da Justiça.
Entretanto, prender malfeitores não
se resume a apenas cumprir com as responsabilidades e dar liberdade, como o
fizeram os governos de Dilma e de Lula para que o sistema judiciário legal
agisse por meio de suas operações. Não mesmo. É mais complexo. O problema todo
não é apenas prender quem rouba e investigar e punir os ladrões do dinheiro
público e também do privado — parceiros umbilicais da corrupção.
O problema é que tais operações
de certos juízes, procuradores, promotores e delegados da PF é que suas ordens
e determinações são usadas politicamente e partidariamente. Este é o X da questão
que os coxinhas de classe média, por exemplo, com suas camisetas de Seleção
Brasileira não percebem ou fingem, hipocritamente e cinicamente, não perceber.
Fico com a segunda opção, porque ninguém pode ser tão idiota ou analfabeto
político ao ponto de ser tão ingênuo e desinformado.
"Tudo bem" que o
sistema judiciário e a imprensa de mercado mais canalha do mundo trate os
brasileiros como idiotas, mesmo a saber que não o são. Sérgio Moro e Gilmar
Mendes ainda vão dar muito pano pra manga no que diz respeito à legalidade de
suas ações e à politização da Justiça e à criminalização e judicialização da
política. Os magistrados sabem o que estão fazer e compreendem por que agem
dessa forma tão antirrepublicana. Com certeza.
A casa grande percebeu há muito
tempo que não ganha a eleição presidencial por intermédio da luta política e
partidária junto à população. A direita raivosa, a partir de 1930, somente
venceu eleições diretas em 1960, com a vitória de Jânio Quadros, que, mesmo a
ser um político conservador, rompeu com a UDN de Carlos Lacerda e realizou um
governo conforme seus propósitos e desejos, mesmo a renunciar ao mandato
presidencial, o que são outros quinhentos — a grosso modo.
Depois de quatro derrotas
consecutivas para o PT, a direita partidária brasileira, uma das mais ricas,
poderosas e violentas do mundo, resolveu mudar de estratégia e se aliou,
primeiramente, à imprensa conservadora de meia dúzia de famílias, que pensam
que o Brasil é sua fazenda de escravos e de idiotas. Ledo engano, porque não é,
pois o Partido dos Trabalhadores venceu quatro eleições e milhões de
brasileiros não deixam suas cabeças serem feitas por jornalistas e
"especialistas" de prateleiras da Globo, da Globo News, CBN, Folha de
S. Paulo, O Globo, Estadão, Veja, Época, dentre outros órgãos de comunicação
privados, que formam o cartel de direita midiático.
Depois essa gente feroz, violenta,
reacionária e historicamente golpista, que odeia negros, índios, nordestinos,
mulheres, portadores de deficiência, gays, pobres e tudo que não reflete sua
imagem diabólica no espelho acionou seus barra bravas do sistema judiciário
para conter os avanços da esquerda brasileira, como o fazem também em
Venezuela, Chile, Bolívia, Argentina, Equador, Uruguai, Peru, Nicarágua, Honduras
e Paraguai, dentre outros países da América Latina, sendo que o Paraguai e
Honduras tiveram, recentemente, presidentes esquerdistas e eleitos por seus
povos ilegalmente derrubados, porque vítimas de golpes praticados pelas
oligarquias daqueles dois países.
Agora, notadamente o Brasil por
ser uma Nação poderosa e dona da sétima maior economia do mundo, está a
enfrentar, desde as eleições de outubro de 2014, seguidas tentativas de golpe
contra a presidenta Dilma Rousseff, que recebeu do povo brasileiro quase 55
milhões de votos. Impressionante a ousadia e o atrevimento da casa grande
brasileira e seus ferozes servidores públicos vestidos de preto, que se
dispõem, casuisticamente, a fazer o jogo sujo e pesado do golpe que vai, se
ocorrer, transformar este País em um verdadeiro inferno, porque vai se tornar
ingovernável. Ou alguém duvida?
O Brasil é uma "merda"
para os coxinhas amantes do Mickey e que quando podem dão uma de patetas quando
vão a Orlando ou Miami, terras dessa gente apátrida e portadora de um
incomensurável e inenarrável complexo de vira-lata, escravos de suas próprias
desilusões e que se negam a construir seu País — o Brasil. Querem apenas
desconstruí-lo e, consequentemente, negativá-lo em sua autoestima. São cúmplices
de uma burguesia que os despreza ao tempo que os contrata como empregados. E
só.
Os coxinhas gostam de considerar a
gringada esperta e malandra, mas tentam humilhar os que aqui estão, porque,
apesar de serem apenas coxinhas de classe média, empregadinhos da casa grande,
pensam igual a ela e se aliam aos seus algozes, que jamais os convidam para
participar de suas papanças, pândegas e patuscadas, em suas mansões e casarões
dos bairros ricos e chiques. Ô gentinha sem discernimento esses tais coxinhas,
que pensam ser convivas da grande festa dos ricos, o 1% que controla os 90% do
dinheiro do mundo, ao custo de muita miséria, dor, indignidade, violência e
guerra.
Sérgio Moro e Gilmar Mendes são
juízes e preparam o golpe por via judiciária, já que o golpe parlamentar não
colou, pois derrotado pela verdade, que se ancora no fato e na razão de que a
presidenta Dilma Rousseff não incorreu em crimes de responsabilidade. Todavia,
essa gente não desiste, porque a casa grande não pode ficar sem controlar o
Orçamento da União e, por sua vez, determinar as políticas públicas, inclusive
as relações exteriores, porque o sonho da burguesia nacional e subalterna é
restabelecer a subserviência aos Estados Unidos. Ponto.
Gilmar Mendes, no TSE, vai ser
alimentado pela Lava Jato pertencente ao establishment brasileiro e tocada, a
ferro e fogo, pelo juiz de primeira instância, Sérgio Moro. Será por intermédio
de Moro que Gilmar vai cozinhar seu pirão do golpe contra a Dilma e, com
efeito, contra a candidatura de Lula, em 2018. É dessa forma que se perpetua
uma operação como a Lava Jato e suas 200 mil ações policiais de cara e perfil
japonês, sendo que muitas delas impedem o direito à defesa e não permitem o
conhecimento por parte de acusados do que estão a ser acusados. Moro é o golpe
no TSE e o Gilmar seu garrote vil. É isso aí.
3 comentários:
Parabéns Davis Sena Filho!!! Texto extraordinário e informativo, elucidativo, duro e irõnico, sendo que em dois parágrafos você foi hilário, quando questiona o nome da operação da PF contra o publicitário João Santana denominada de "Acarajé" e você diz que não concorda e prefere buchada de bode, vatapá, dentre outros pratos da maravilhosa culinária baiana. Lê-lo é uma satisfação, porque você é um homem que conhece as coisas da vida e da política e expressa seu grande talento e faro político e civilizatório. Um grande abraço. Yeda Meira
Zezinho
Por causa de sua estupidez e burrice, sua professora estava sempre gritando com ele:
- Você me deixa louca, Zezinho! Você é muito burro... Você não tem jeito!
Um dia a mãe do Zezinho foi até a escola, para verificar como seu filho estava indo.
A Professora disse para a mãe que seu filho era um desastre, só tirava notas baixas e que ela nunca tinha visto um menino tão estúpido em toda sua vida.
A mãe ficou tão chocada com a conversa que tirou seu filho da escola e mudou-se de Caetés para São Paulo.
25 anos depois, esta professora foi diagnosticada com uma grave enfermidade no coração quase incurável.
Todos os médicos de sua região disseram que ela precisava de uma cirurgia, mas que este tipo de operação somente um médico em São Paulo era capaz de fazer.
A professora decidiu tentar, e foi para São Paulo se submeter à operação.
Quando ela abriu os olhos voltando da cirurgia ela viu um belo e jovem doutor a sua frente sorrindo para ela.
Ela quis agradecer, mas não conseguiu falar. Sua face se tornou azul, ela levantou sua mão, tentou gritar sem conseguir e morreu.
O Doutor ficou chocado tentando entender o que aconteceu de errado.
Então olhou para o lado e viu que o faxineiro Zezinho, que trabalhava no hospital, desligou o equipamentos de respiração da tomada, para ligar o aspirador de pó.
SE VOCÊ PENSOU QUE O ZEZINHO TINHA SE TORNADO UM CIRURGIÃO CARDIO-VASCULAR, HÁ GRANDES CHANCES DE VOCÊ TER VOTADO NO PT NAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES.
Jorge Marcelo, coxinha sem tino, juízo e analfabeto político. Apesar do "erro" de digitação e do "tem". KKKKKKKKKKKKKKKK
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