Por Davis Sena Filho — Palavra Livre
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"Espero que alinhados a "Fora *temer" não se interessem [em ir às manifestações]. Nós não temos o mínimo interesse de tirar o *temer do poder". (Rogério Chequer, do grupo direitista e golpista Vem pra Rua, além de ser um dos organizadores dos "protestos" seletivos e hipócritas contra a corrupção, que ocorreram no domingo, dia 04/12)
"Um povo ignorante é
instrumento cego de sua própria destruição". (Certamente é o que Simón
Bolívar diria novamente, sendo que desta vez aos coxinhas golpistas e de
direita se vivesse no século XXI)
O Brasil definitivamente
tem segmento populoso da sociedade, que entrou em paranoia, a demonstrar um
frenesi desvairado, que reflete e sedimenta uma demência coletiva digna de indivíduos
vitimados pela esquizofrenia, como se perdessem o contato com a realidade e a
se expressarem de forma, irremediavelmente, fascista, a ter as mídias privadas
e comerciais como o sustentáculo de todo esse processo perverso, manipulador e
arbitrário, que se volta contra os próprios protestantes de direita.
Aparentemente são pessoas
pertencentes às classes mais
privilegiadas e brancas, pois quase não se vê negros nesses movimentos
conservadores, com pessoas que se vestem de amarelo com a camiseta da CBF,
entidade acusada de corrupção, assim como batem panelas de barrigas cheias
pelas janelas e varandas de suas casas e apartamentos localizados em bairros
nobres de inúmeras cidades brasileiras.
A verdade é que esses
coxinhas das classes média tradicional, média alta e rica não se importam que
muitos pontos das "Dez Medidas Contra a Corrupção", elaborados por
procuradores do MPF do Paraná, com o apoio de juiz de primeira instância,
Sérgio Moro, possam, na verdade, transformarem-se em tiros contra os próprios
pés da Nação brasileira, que já foi vítima de inúmeros golpes de estado pela
força das armas ou por chicanas jurídicas perniciosas, quando não criminosas.
Como pode, por exemplo,
milhares de coxinhas de classe média, pois a grande maioria, saírem às ruas em
favor de medidas constantes no projeto dos procuradores de Curitiba, que,
espertamente e de expectativa corporativa, livram tais servidores públicos, por
sinal muito bem pagos pelo cidadão contribuinte, de não responder por abusos de
poder e crimes de responsabilidade, como se eles formassem uma casta superior
da sociedade.
Um País que ainda tenta,
a duras penas, após o golpe de estado de 2016 contra Dilma Rousseff, preservar
o que restou da democracia brasileira, do Estado Democrático de Direito, além
de tentar colar as páginas da Constituição Cidadã, que foram arbitrariamente
rasgadas, com a cumplicidade institucional e surreal, pois inacreditável e
incrível, dos juízes do STF, que entraram para a história como golpistas
copartícipes de um golpe de terceiro mundo, cuja finalidade é atender às
demandas e aos interesses da casa grande burguesa.
Os golpistas estão agora
a entregar o País às corporações privadas e transnacionais, por intermédio de
um feirão arrasa quarteirão promovido por sujeitos irresponsáveis e traidores
do Brasil, a exemplo de José Serra, Pedro Parente e *mi-shell temer, sem exigir
quaisquer contrapartidas das corporações e dos países estrangeiros que vão
anexar para si o patrimônio público desta Nação e construído através do tempo
por inúmeras gerações de brasileiros, que realmente pensaram o Brasil.
Trata-se, sem sombra de
dúvida, de um verdadeiro absurdo, sendo que o maior contrassenso ainda é a
postura e a conduta dos coxinhas brancos, politicamente e socialmente
reacionários, violentos e sectários, que de tão ideológicos passam, por causa
de suas paranoias e distorções políticas e partidárias, a considerar normal que
togados se arvorem como os paladinos da justiça dignos de varões de Plutarco, o
que, sobremaneira, não o são e nunca o serão, porque, reitero, os membros do
Judiciário não são deuses.
Essa casta de togas, na
realidade, é formada por simples mortais, sendo que muito deles estão mais
preocupados por serem punidos pelos seus erros e equívocos, muitos deles
graves, bem como não aceitam se limitar ao que reza a Constituição sobre os
limites de seus salários de servidores públicos, além dos benefícios indiretos,
que faz com que juízes, procuradores e delegados ganhem três vezes mais do que
é estabelecido por Lei. Chega a ser um deboche, pois escárnio com o povo
brasileiro, que ganha pouco e enfrenta incontáveis problemas por causa de sua
dura realidade.
Os privilégios do
Judiciário também não deixam de ser uma forma de corrupção. Se tal servidor, ou
melhor, se qualquer cidadão ou cidadã resolver questionar a opulência de
servidores do Judiciário, certamente que essa classe divorciada e, consequentemente,
distante dos graves problemas sociais e econômicos que afligem e entristecem as
famílias brasileiras, irão reagir, com autoritarismo e arbitrariedade, como
geralmente o fazem quando questionados sobre suas vidas repletas de
privilégios, assim como suas corporações e instituições reagem com vigor e
fúria quando alguém ousa a falar que o Poder Judiciário é o único que ainda não
se submeteu à sociedade e à Constituição.
Pelo contrário, recusa-se
a cortar na própria carne, como o fazem os outros poderes, pois sabedores que as
"caixas pretas" jamais abertas de suas instituições são as
ferramentas e os instrumentos que propiciam seus benefícios e privilégios, além
do poder de investigar, denunciar, julgar e, se necessário, prender aquele que
incorreu em erros ou não, porque a literatura do Judiciário e da Justiça está
cheio de casos de perseguições e injustiças.
A verdade é a seguinte:
se o cidadão é perseguido e injustiçado pelos servidores do Judiciário, não tem
para quem recorrer para se defender. O Judiciário é a última instância e,
consequentemente, não pode ficar à mercê de juízes e procuradores ideológicos,
partidários ou que cometam malfeitos na esfera criminal. Esta é a questão.
Então, iremos à ela.
Como aceitar, por
exemplo, que procuradores do MPF de Curitiba, à frente o Deltan Dallagnol e com
o apoio do juiz Sérgio Moro, recolham dois milhões de assinaturas, como se
tivessem, de fato, explicado aos dois milhões de pessoas o que significa cada
ponto ou item das dez medidas, que não são dez, mas dezessete. Evidentemente,
não sejamos ingênuos e nem permissivos, que tais procuradores não explicaram
item por item que elencam o projeto de procuradores que, a partir de Lava Jato,
fazem denúncias e acusações sobre crimes sem comprovações de que o acusado
tenha sido realmente autor de malfeitos.
É o que exatamente
ocorre, por exemplo, com o ex-presidente Lula, que, acusado e linchado
publicamente, sem dó e nem piedade pela imprensa de mercado associada a certos
servidores públicos do Judiciário, foi isentado por nada mais e nada menos do
que 19 delatores, que deixaram claro ao juiz Sérgio Moro e aos procuradores que
os acompanham em suas oitivas e interrogatórios que nunca souberam de qualquer
coisa sobre a corrupção na Petrobras e o triplex do Guarujá, que envolvesse o
ex-presidente Lula.
É imprescindível, pois
necessário salientar e ressaltar que as testemunhas de acusação foram elencadas
pela própria Lava Jato, ou seja, pelo juiz Moro e seus pitboys do MPF do Paraná,
useiros e vezeiros em fazer acusações levianas, desprovidas de provas, porque
sem quaisquer fundamentos, como exemplificou, para a vergonha de quem ainda é
civilizado, os procuradores do ridículo, mas perverso, injusto e midiático
powerpoint.
É muito difícil viver
neste País bananeiro, onde viceja a casa grande provinciana e selvagem, pois
irremediavelmente golpista e indelevelmente violenta e preconceituosa. Trata-se
de bárbaros escravocratas com leve verniz de civilizados quando vão a Nova
York, Miami e Orlando lamber os pés dos yankees e se comportar como párias,
tais quais os golpistas que usurparam a Presidência da República e que não
podem andar nas calçadas de suas próprias cidades, porque podem ser insultados,
vaiados e até agredidos fisicamente.
O Brasil é, sem dúvida,
um País bananeiro e atrasado, bárbaro e autodestrutivo. De um País até então
equilibrado até o ano de 2013, com as contas em dia, com reservas externas
consolidadas, credor do FMI, equilíbrio fiscal, inflação controlada, indústria
e comércio a vender a contento e praticamente a viver o pleno emprego, em pouco
mais de três anos, a partir das manifestações de junho de 2013, o País
descarrilou e, a partir da Lava Jato, passou a ter uma única pauta, que se
transformou em estratégia para o golpe, promovido e financiado pela Rede Globo,
pelo PSDB de Aécio Neves e seus pares, e, por fim, passou a contar com o apoio
dos membros do Judiciário, notadamente os juízes do STF, que deram guarida às
ilegalidade e malfeitos do juiz Sérgio Moro, dos procuradores do MPF do Paraná
e dos delegados sediciosos da PF, que entraram na luta política sem mais
disfarçar, às claras, a compor, definitivamente, o consórcio de direita, que
passou a ter, de fato, o controle da agenda política, a faltar apenas o
controle da agenda econômica, que aconteceu por intermédio de um golpe
terceiro-mundista, a transformar o Brasil mais uma vez em República das
Bananas.
Trata-se,
indiscutivelmente, da Casa da Mãe Joana. E toda essa destruição, desmonte e
pilhagem para que a direita brasileira, derrotada em quatro eleições
consecutivas, assumisse o poder central pela força de um golpe criminoso. Tudo
para que a alta burguesia brasileira e a plutocracia internacional emparedassem o Brasil e destruíssem sua economia, porque é na bagunça e na esculhambação que
se ganha mais dinheiro, se rouba mais, se tira ainda mais dos pobres para dar
aos ricos e se transfere a riqueza e a renda do País e de seu povo para a
iniciativa privada.
Tomaram o poder por meio de um golpe para aplicar receitas econômicas ultraliberais, que foram derrotadas nas urnas, sem debater, sem negociar e sem pedir licença para os 54,5 milhões de eleitores de Dilma Rousseff, um crime inominável e que sacode a República nas ruas e nos lares. Esses golpistas deveriam estar presos. Se vivessem na Turquia, seriam alvos e objetos de demissões e de prisões sumárias, como ocorre agora no histórico país otomano.
Tomaram o poder por meio de um golpe para aplicar receitas econômicas ultraliberais, que foram derrotadas nas urnas, sem debater, sem negociar e sem pedir licença para os 54,5 milhões de eleitores de Dilma Rousseff, um crime inominável e que sacode a República nas ruas e nos lares. Esses golpistas deveriam estar presos. Se vivessem na Turquia, seriam alvos e objetos de demissões e de prisões sumárias, como ocorre agora no histórico país otomano.
A direita brasileira, uma
das mais perversas e violentas do mundo, tomou o poder de assalto, volto a
ressaltar. Os golpistas lutam para terem a segurança necessária para que os
desmonte do Estado nacional por meio de privatizações criminosas, o fim dos
programas de inclusão social, o enfraquecimento do Mercosul e dos Brics, a
favorecer os Estados Unidos e sem exigir contrapartidas, e o impedimento de o
ex-presidente Lula de ser candidato a presidente em 2018 são questões
primordiais para a direita.
A consolidação desse
processo dantesco garante aos golpistas e aos usurpadores, especialmente a
tríade do atraso, do retrocesso e da submissão colonizada, exemplificada no
PSDB, DEM e PPS, que se viabilize, por meio de eleições indiretas, em 2017, a
Presidência da República aos tucanos, pois, cansados de serem surrados nas
urnas, pois o único projeto de tais bárbaros é vender o Brasil e favorecer os
ricos, como aconteceu no fatídico e nebuloso governo de FHC — o Neoliberal
Golpista I —, optaram por efetivar um golpe à moda paraguaia e, com efeito,
assumirem de vez suas almas bananeiras, selvagens e despóticas.
Livrar-se do
enfrentamento ideológico e partidário, bem como fugir do embate sobre
programas, propostas e projetos para o País, indubitavelmente, são as razões
principais da reacionária direita brasileira, que visualiza o futuro pelo
espelho retrovisor, pois arauta do atraso e do retrocesso. Seis meses que o
indigno *mi-shell temer e sua camarilha assaltam o poder e até agora não
apresentaram uma única proposta para melhorar as condições de vida do povo
brasileiro. Assaltaram o Estado nacional e transformaram o Brasil em pardieiro
de seus quintais.
Contudo, o assunto é sobre
as propostas do MPF e, de resvesgueio, do juiz Sérgio Moro, que foi ao Senado
"dar ordens", além de distorcer as indagações e os questionamentos do
senador Lindberg Farias, que elencou graves erros cometidos pelo juiz dos
coxinhas e que hoje posa como o ungido por Deus para mudar a humanidade, bem
como exterminar com a corrupção, quando se trata de apenas um partido, o PT,
assim como agora é a vez do PMDB, que está a ser protegido, no caso de
*mi-shell temer, por exemplo, pelo juiz de província Sérgio Moro, que, ao que
parece, não pretende formalizar delações contra o *mi-shell, como ocorreu recentemente
com o delator Nestor Cerveró.
A impressão que se tem é
que o juiz de Maringá está a blindar o golpista *temer, pois, apesar de ele
estar presente na lama das delações, derrubá-lo do poder agora é favorecer a
pressão por eleições diretas, processo este que não atende os interesses e os
desmandos da Rede Globo e do PSDB, que aceitam tudo, menos devolver o direito e
a primazia de o povo decidir e escolher quem será o presidente do Brasil em
eleições livres e diretas, sendo que os políticos do PSDB, todos "santos"
e "purificados", deitam e rolam e impõem um programa ultraliberal ao
País.
Entretanto, os golpistas
não possuem a autoridade e a legitimidade das urnas constitucionalmente
soberanas, porque são os traidores da democracia e da estabilidade
institucional, bem como sempre é de bom alvitre lembrar e relembrar que a
direita perdeu quatro eleições presidenciais, inclusive a de 2014, o que
significa que usurpou o poder, a eliminar 54,5 milhões de votos concedidos pelo
povo à presidenta legítima e constitucional, cujo nome é Dilma Rousseff.
*mi-shell se tornou um
fardo para o PSDB e a Globo não sabe o que fazer com o "Pinguela",
alcunha evidenciada pelo golpista e grão-tucano, FHC, ao se reportar com
deboche, desmazelo e desprezo a
*mi-shell temer que, a falsear seus instintos e pensamentos, conjecturou sobre
eleições diretas como solução para a gravíssima crise brasileira, que é
institucional, constitucional, econômica, política e social, pois a sociedade
brasileira está doente e, irrefragavelmente, a trilhar em direção ao
precipício, porque no Brasil baixou o espírito de autoflagelação e
autodestruição. A Nação se corrompeu por inteiro, integralmente, e agora está a
colher seus frutos, o que plantou.
A verdade é que as
propostas do MPF do Paraná, que se arroga de salvador do Brasil em uma forma de
agir similar ao fundamentalismo religioso serão, em sua maioria, aprovadas. O
que "pegou", e os procuradores e o juiz propositalmente não falam,
são questões quanto aos privilégios e benefícios da casta dos togados, que, a despeito
de não estarem incluídos, espertamente e malandramente, nas "Dez Medidas
Contra a Corrupção", são objetos de protestos por parte de segmentos da
sociedade mais politizados, que questionam os salários altíssimos, que
ultrapassam o limite do teto definido pela Constituição, assim como outros
privilégios, a exemplo dos inúmeros e diferentes auxílios, dos 20 dias de
recesso, dos 60 dias de férias e do expediente de trabalho das 13h às 17h30.
Os salários desse mundo
principesco são exorbitantes, porque os procuradores, promotores e juízes
incorporam seus benefícios e privilégios que, somados aos seus salários,
perfazem quantias, em média, entre R$ 50 mil a R$ 100 mil. Um verdadeiro
descalabro. Na verdade, um insulto à grande maioria do povo brasileiro que leva
uma vida dura e repleta de humilhações e de limites para conquistar uma vida de
melhor qualidade. São esses senhores principescos que se consideram o
suprassumo do Brasil. Seria cômico se não fosse trágico. Durma-se com um
barulho desse.
Porém, na acaba por aí. O
que incomodou mesmo os varões de Plutarco e de província bananeira foi a decisão
de os deputados, a maioria do campo da direita, resolveu incluir nas medidas
contra a corrupção do MPF a punição por abuso de poder. Ué, procuradores e
juízes têm de responder por seus abusos e por crimes de responsabilidade.
Trata-se, na verdade, de cidadãos com enormes responsabilidades, mas esta
realidade não os isenta de serem punidos se, porventura, cometerem crimes e
abuso de poder em seus cargos e funções.
Esses profissionais de carreira do Estado não podem
tudo, como ocorre agora ao ponto de se rasgar a Constituição, que foi violada
com o golpe de estado de 2016, a acarretar a deposição de Dilma Rousseff. As
pessoas têm de entender ou parar de se fazer de tolas ou alienadas que a Lava
Jato foi usada como um dos principais instrumentos para depor Dilma Rousseff, a
se tornar a única agenda do País, porque não debater as questões brasileiras é
estratégia importantíssima para que a direita interdite o diálogo entre os
diferentes e diversificados segmentos e setores da sociedade.
Ter o controle e o domínio da agenda política e
econômica do País é tão importante quanto determinar as políticas comerciais,
fiscais e de juros de qualquer nação. A luta pelo poder começa pela agenda. No
caso do Brasil, ela se tornou o único assunto, com viés escandaloso e
persecutório, de forma que o Governo Dilma, o Lula e o PT passassem a ser,
sistematicamente e ininterruptamente, desmoralizados, desqualificados,
destituídos e, perversamente, alvos de injúrias, calúnias e difamações o tempo
todo, a todo minuto, a toda hora, todos os dias, ano após ano até a governante
trabalhista ser derrubada por um golpe criminoso e bananeiro. O Brasil é a
verdadeira e autêntica República das Bananas. Ponto.
Neste País, mora uma mandatária que foi deposta em
pleno século XXI sem ter cometido crimes, para que um bando de patifes e
malfeitores assumissem o poder para vender o Brasil e escapar da cadeia, à
frente o PSDB de José Serra, Aécio Neves, FHC e Geraldo Alckmin — o
"Santo" —, que se prepara para ser presidente, de preferência sem a
concorrência do maior político vivo da América Latina e um dos mais importantes
do mundo, a exemplo de Luiz Inácio Lula da Silva, que ora se vira como pode
para enfrentar procuradores e juízes compromissados em evitar que Lula seja
candidato em 2018.
E ficam aí esses procuradores e juízes corporativistas
a tratar e a impor medidas, algumas delas estapafúrdias e de conotações
fascistas, como a que praticamente acaba com o habeas corpus, que é o próprio
Estado de Direito, e a aceitação de provas ilícitas. Como assim, cara pálida?
Restringir o habeas corpus, uma conquista da humanidade é de um non sense sem
tamanho, que chega a beirar a irracionalidade. E a questão das provas ilícitas
é trazer para o âmbito do Judiciário a própria aceitação da criminalidade,
agora oficializada pelo Estado.
Não para por aí as sandices de coloração
ditatorial. O juiz Moro demonstrou, do alto de sua arrogância e prepotência,
não ter gostado de proposta que considera crime quando o juiz fica a opinar sem
observar os autos dos processos. E perguntou quase que candidamente: "É
crime juiz externar opinião?", para logo complementar: "Concordo que
não deve opinar sobre casos pendentes, mas criar um crime, me parece que é um
exagero".
Pois é... Eu não sabia até então. Moro sofre de
amnésia. Talvez ele não se lembre que não para de falar sobre os processos que
ele controla. Que suas ações e atos são midiáticos. Que a imprensa de negócios
privados é sua aliada e associada no que concerne a enfrentar os políticos e
partidos considerados como inimigos a serem derrotados a qualquer preço, mesmo
ao preço de um golpe de terceiro mundo, que varreu a economia brasileira,
quebrou empresas importantíssimas no cenário mundial e causou até agora 12
milhões de empregos, mas todos sabem que é muito mais.
Moro tem de sempre se lembrar ou ser lembrado que
ele vazou para imprensa empresarial conversas entre Dilma e Lula. Crime de
grande envergadura e que foi abafado pelo STF, que, se fosse sério e não
estivesse também envolvido com o golpe cucaracha, jamais deixaria, no decorrer
de um ano, que um malfeitor da estirpe de Eduardo Cunha aceitasse o processo de
impeachment (golpe) de uma mandatária eleita legalmente com 54,5 milhões de
votos.
Esta verdade tem de ser repetida à exaustão. Moro,
se tivesse realizado essa má conduta em um país democrático e civilizado,
certamente que ele seria preso e demitido para o bem do serviço público. E ele
sabe disso. Vive nos Estados Unidos, inclusive já foi acusado de ser ligado ao
Departamento de Estado e até mesmo à CIA. Contudo, não importa, mas que a Lava
Jato é um instrumento, por exemplo, para a ferrar a Petrobras no Brasil e nos
EUA, ah, quanto a isto não restam dúvidas.
A verdade é que o Brasil se deteriorou em apenas
três anos, sendo que nos últimos dois evidenciou-se tal decadência em todos os
sentidos que é difícil de acreditar que este País e seu povo passaram dez anos
a transformar suas vidas e a elevar esta Nação de língua portuguesa em meio as
nações. O Brasil se transformou em uma sombra de si mesmo. Trata-se realmente
de uma republiqueta.
Levará décadas para que o País, outrora importante
em termos mundiais, se una, porque neste momento qualquer tentativa de
unificação sem a efetivação de eleições diretas é perda de tempo. Sem justiça
não há paz. Sem democracia não há desenvolvimento e diálogo. Golpes nunca
acabam bem. Sempre acabam muito mal, consoante a história. O consórcio golpista
de direita sabe disso, mas resolveu apostar e pagar para ver. O Brasil é a
terra bananeiro do golpe. É isso aí.
4 comentários:
Fora Temer! Fora Moro! Não é uma questão de posicionamento político e partidário. É uma questão de restabelecer a democracia e o estado de direito no Brasil. Caro Davis, mais um texto brilhante de sua lavra.
Lula e José Dirceu foram jantar em um restaurante muito luxuoso, onde até os talheres eram de ouro.
De repente, Lula vê o Zé Dirceu pegar duas colheres de ouro e esconder no bolso.
Ficou chateado da vida porque não teve a idéia primeiro e, para mostrar que ele sempre era o CHEFE de tudo, decidiu que também ia roubar duas colheres.
Todavia, ficou nervoso ("us companhêros" sempre roubaram para ele, que nunca fez nada) e as colheres acabaram batendo uma contra a outra.
O garçom ouviu o barulho e perguntou ao Lula se ele queria alguma coisa. Lula ficou sem jeito, pois tinha sido pego com a boca na botija e falou que não tinha ouvido nada, não sabia de nada e não queria nada.
Em seguida, Lula tentou de novo, mas uma das colheres caiu no chão. O garçom ouviu outra vez o barulho, aproximou-se de Lula e perguntou, outra vez, se queria algo. Lula pensou um pouco e, como exímio enganador, dissimulado e oportunista, perguntou ao garçom:
- Você quer ver eu fazer uma mágica?
- Sim, seu Lula.
- Bom. Pega essas duas colher de ouro e põe elas no meu bolso.
O garçom pegou as colheres e as colocou no bolso de Lula.
- OK, senhor. E agora?
- Agora conta 1, 2, 3 e tire elas do bolso do Zé Dirceu!
Todos aplaudiram e, ao ir embora, Lula deixou um "graninha" pra todos os garçons e ainda saiu rindo!!!...
Moral da história:
O sujeito viu a oportunidade, roubou, ninguém o viu roubando, e ainda saiu aplaudido e considerado "o bom", "o bacana" e "o benfeitor"...
Esse é o Lula de sempre!!!
Jorge Marcelo, seu escroto, você se confundiu: este sujeito mau caráter de sua história de coxinha cretino e safado é seu pai. Por isto que você é um escroto, além de fdp.
Juiz Moro brindando com Aécio Neves
Sobre esta reportagem http://www.conversaafiada.com.br/brasil/lula-denuncia-bolina-de-moro-com-aecio_01
Acredito que o Juiz Moro provavelmente está combinando com Aécio Neves qual o crime a ser inventado para ser atribuído ao Presidente Lula já que a sentença há muito tempo está pronta !!! Que ato vergonhoso !!!
Sugiro a seguinte chapa presidencial para 2018: Lula presidente e Dilma Vice-presidente !!!
Viva Lula !
Liberdade para Zé Dirceu - preso político (agora ficou bastante claro) !
Viva o PT !
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