Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
AÉCIO NEVES É O ALTER EGO DE FHC E QUER MUDAR AS REGRAS ESTABELECIDAS PARA O PRÉ-SAL. |
O ódio e o rancor dessa gente são
incomensuráveis, ao tempo que patético, ainda mais que o Pré-Sal começou a
produzir e tem obtido recordes, como o acontecido em março, em que a camada do
Pré-Sal atingiu a marca de 387 mil barris de petróleo por dia, além de
registrar recordes nas produções de gás natural e fertilizantes.
As
lideranças do PSDB, do DEM e do PPS — pautadas pela imprensa direitista de
negócios privados — botaram as garras de fora e se regozijam por vislumbrarem a
oportunidade de criarem a CPI da Petrobras, empresa símbolo do Brasil e da luta
pela nossa emancipação como Nação desde os tempos do presidente trabalhista Getúlio
Vargas.
O
estadista criador também da Vale do Rio Doce e da CSN, que, juntamente com a
Petrobras, formaram a base da nossa industrialização e impulsionaram o Brasil
definitivamente para inseri-lo no capitalismo moderno — o capitalismo de massa
tão propalado e admirado pela burguesia tacanha, provinciana e desprovida de
qualquer estratégia de desenvolvimento, que sempre se beneficiou das obras dos
trabalhistas das quais as “elites” quando no poder se tornaram ainda mais
ricas, pois se locupletaram, porque, sovinas e descompromissadas com o País,
governam para poucos em detrimento da grande maioria.
Como
tudo mundo sabe, o (des)governo entreguista e subserviente de FHC — o
Neoliberal I — tratou de vender o País e, consequentemente, impedir o acesso da
população brasileira às conquistas sociais, tal qual já o fizeram inúmeros
presidentes conservadores, testas de ferro das “elites”, que edificaram um País
rico e demograficamente ocupado por uma sociedade anti solidária através dos
séculos.
Esses são o “projeto” de País e “programa” de Governo da
direita brasileira, conforme já divulgado pelo candidato tucano à Presidência,
senador Aécio Neves, que avisou aos banqueiros, aos grandes empresários de
inúmeros setores e à direita nacional e internacional que está “preparado”, se
eleito, para “para {tomar} decisões impopulares”.
E completou sua desfaçatez de caráter ameaçador: “Se
o preço [das medidas] for ficar quatro anos com [índices de] impopularidade,
pagarei esse preço. Que venha outro [presidente] depois de mim”.
Aécio Neves deixou
claro que se chegar ao poder vai retroceder e tentar implantar no País mais
poderoso da América Latina, vítima de um golpe civil-militar vampiresco em
1964, os princípios do neoliberalismo, ou seja, a exclusão do estado no
processo de desenvolvimento econômico do País.
O senador tucano é
indubitavelmente o alter ego de FHC — o Neoliberal I. Ele prometeu a seus pares
empresários dar total liberdade a tubarões e tigres, adjetivos dos
fundamentalistas do mercado, inclusive permitir que haja novamente a alienação
do patrimônio público brasileiro, que os tucanos do PSDB jamais construíram, porque
o que foi construído e consolidado neste País foi por obra e graça dos
trabalhistas. Ponto!
Essa gente carrega
consigo o DNA da dependência porque o social realmente nunca o foi e nunca o
será a preocupação da direita e muito menos dos tucanos emplumados, que vivem
em um mundo paralelo, realidade esta que o povo brasileiro não tem acesso e
muito menos condições plausíveis para compreender o que não é justo e sensato.
A verdade é que a
Petrobras vai ser sempre o alvo dos conservadores, principalmente quando eles
estiverem fora do comando do poder central. Sempre agiram assim no decorrer da
história e, ao perceberem os números, os índices e os lucros gigantescos da
multinacional brasileira sob a administração do Governo trabalhista, tratam
rapidamente de buscar subterfúgios como a criação de uma CPI, que,
evidentemente, vai ser usada como ponta de lança da direita brasileira até o
dia das eleições, em outubro.
Obviamente que o PT, o
Governo trabalhista e sua base de sustentação não vão permitir que haja a
instalação de uma CPI, cujo objetivo é sangrar a presidenta Dilma Rousseff, a candidata
que lidera as pesquisas. Mesmo as do Ibope e da Datafolha, que são elaboradas
com perguntas mequetrefes e rastaqueras ao eleitor e que têm a finalidade de
negativizar e desconstruir o Governo Federal, para, já no fim do questionário,
perguntar realmente o que interessa à sociedade: saber se o Governo é
considerado bom ou ruim. Básico.
A intenção é deixar o
Governo em uma situação de refém dos interesses de grupos privados, que depois
disseminam as pesquisas ao público conforme as conveniências e interesses
políticos dos empresários de mídias que, inquestionavelmente, são parceiros do
PSDB e de quaisquer partidos ou candidatos de ideologia conservadora que possam
derrotar o candidato das forças progressivas deste País.
Contudo, o tucano
Aécio Neves ainda insiste em prometer o que já foi feito pelo presidente
neoliberal, FHC. Aquele mesmo que foi ao FMI três vezes, humilhado, de joelhos
e com o pires nas mãos, porque quebrou o Brasil três vezes, além de ser o “pai”
do apagão, de 14 meses, bem como do emblemático naufrágio da P-36, que, simbolicamente,
refletiu a irresponsabilidade e a falta de zelo de um governo relapso com a
causa pública.
O governo neoliberal,
de caráter entreguista, colonizado e com vocação para o erro, como se fosse um
delinqüente contumaz, que não se importa, de forma alguma, com as conseqüências
causadas ao País e ao seu povo, que ficaram desprovidos de suas empresas
estatais, estratégicas para o desenvolvimento do Brasil, a exemplo da Telebras,
uma holding de 12 empresas telefônicas, que tiveram suas ações vendidas a preço
de banana, sendo que hoje temos uma telefonia das mais caras do mundo, cujas
remessas de lucros bilionárias ajudam alguns países europeus a saírem do buraco
em que se meteram desde o fim de 2008.
A Petrobras está a
experimentar um dos melhores momentos desde sua fundação, em 3 de outubro de
1953. Tem batido recordes seguidos. Suas refinarias produziram em março quatro
milhões de barris de diesel S-10, 20 milhões de barris S-500 e 14,8 milhões de
barris de gasolina, além de ultrapassar a barreira dos 100 milhões de metros
cúbicos por dia de gás natural.
E o Aécio, político
porta-voz dos interesses das classes ricas e do empresariado, vem com essa de
dizer que está pronto para cometer desatinos “impopulares”, que talvez sejam
esses:
1) redução da oferta de
créditos para a casa própria e para as pequenas e médias empresas; 2) redução
de empréstimos à classe média (o Bolsa Coxinha); 3) aumento das taxas de juros; 4) congelamento de salários e pensões; 5) flexibilização da CLT; 6) aumento da
tarifa da energia elétrica; 7) congelamento da tabela de imposto de renda
pessoa física; 8) aumento do preço dos combustíveis; 9) extinção do Bolsa
Família e de outros programas de fomento e de apelo social, a exemplo do Luz
para Todos, bem como interferir de forma a prejudicar programas como 10) o Enem,
o Pronatec e o Minha Casa, Minha Vida, dentre muitos outros.
A vitória eleitoral dos
tucanos do PSDB significa retrocesso social, político e econômico, além de representar
um abalo psicológico, que vai influenciar negativamente na autoestima do povo
brasileiro. Um povo que nos últimos 12 anos teve acesso a incontáveis
benefícios, entre eles a ascensão social, no que tange a consumir, a estudar, a
trabalhar e a comprar bens duráveis, como casas, apartamentos, automóveis, elétricos
e eletrônicos, assim como a frequentar bares, restaurantes, casas de shows, cinemas
e os saguões dos aeroportos.
Porque se tem uma
coisa que essa direita carcomida pelo tempo e perversa em sua natureza sabe
fazer é trair e derrotar seu próprio povo e País, para que os grupos nacionais
e internacionais que ela representa possam continuar a manter seus privilégios,
bem como fortalecer o controle do estado e o domínio sobre os trabalhadores.
Quem duvida, leia sobre a influência dos norte-americanos no golpe de 1964.
Pura traição!
A Petrobras, mais do que qualquer grande estatal brasileira,
sempre foi o alvo preferencial de partidos políticos de direita e dos
empresários que os financiam e os evidenciam, a exemplo das Organizações(?)
Globo, inimiga histórica da poderosa estatal, que no governo do ex-presidente
FHC — o Neoliberal I — foi relegada a um segundo plano.
Os investimentos destinados à grande empresa nacional
diminuíram muito, bem como a proposital falta de manutenção de seu parque
industrial visava desqualificá-la como empresa para ficar mais fácil vendê-la
às grandes corporações internacionais de petróleo, como ficou evidenciado no
episódio do naufrágio, em março de 2001, da P-36, a maior plataforma de
produção de petróleo do mundo, que custou na época aos cofres públicos US$ 350
milhões.
A verdade é que a intenção era fatiá-la ou desmembrá-la para
ser vendida com o nome de Petrobrax. Alguns “gênios” fundamentalistas do
mercado, pois fanáticos, consideravam o “Bras” de Brasil pouco vendável, bem
como até hoje são possuidores de um sentimento de repulsa a tudo aquilo que
possa lembrar o nome do Brasil e, consequentemente, sua independência perante
os países imperialistas, que sempre defenderam os interesses da burguesia
nativa de caráter entreguista.
Uma “elite” que atua e age em diversos segmentos, além de
influenciar, por intermédio de seus canais, a classe média historicamente
lacerdista e portadora de um gigantesco complexo de vira-lata, que a leva a ser
submissa e comportada o suficiente para não questionar o domínio daqueles que
ela considera as cortes estrangeiras dominantes e superiores, a serem seguidas
e imitadas.
A classe que trata o sistema que a explora como normal, como
se fosse algo da providência ou de ordem natural. Aquela que tem ódio e sente
intolerância, porque despreza os povos pobres, os países subdesenvolvidos, ao
tempo que trata as sociedades ricas e poderosas como suas soberanas, a quem
essa classe acha que deve obediência, a seguir seus costumes e valores, pois
serviçal, admiradora daqueles que se
resignam a um papel secundário, pois de almas subalternas e mentes colonizadas.
A classe de coração de espantalho.
A
refinaria de Pasadena é matéria requentada. Sobre essa questão, tal qual à CPI
da Petrobras, até os recém-nascidos e os mortos sabem que essas maledicências são
efêmeras e que, sobretudo, têm por propósito as eleições de outubro. Fazer o
que, não é? Quando o candidato conservador, Aécio Neves, abre a boca não diz
nada com coisa nenhuma se percebe, sem sombra de dúvida, que a direita não tem
programa de governo e muito menos projeto de País.
Por
isto e por causa disto, a burguesia precisa (como os seres vivos necessitam de
ar para viver) de subterfúgios, exemplificados em CPI, denúncias vazias,
declarações em off, vazamentos em doses homeopáticas para que a imprensa de
mercado faça sua novelinha maledicente, golpista e de péssimo enredo, no que
concerne à divulgação de processos, investigações e inquéritos sigilosos, materiais
esses cujas origens remontam a indivíduos ligados à Polícia Federal, à Receita
Federal, ao Ministério Público, ao Supremo, a fim de combater os governantes
trabalhistas, que mudaram o Brasil e melhoraram para melhor as condições de vida
do povo brasileiro, bem como são favoritos para vencer as eleições
presidenciais deste ano.
O
Brasil que o Aécio Neves diz querer em jantar com os tubarões ou tigres da
economia não existe mais. Alguém, do PSDB ou do campo da direita, deveria
avisá-lo. Aécio é jovem, mas sua cabeça é portadora da senilidade dos reacionários
e dos egoístas. O Brasil desses burgueses não tem volta, porque os benefícios e
conquistas sociais modificaram para sempre o discernimento dos brasileiros
sobre os fatos e as realidades, bem como os inspiraram a querer mais, como
deixaram claro e isentas de dúvidas as manifestações de junho passado.
A
Petrobras é nossa! E a CSN, a Telebras e a Vale do Rio Doce, obras generosas do
trabalhista e nacionalista Getúlio Vargas, deveriam voltar para as mãos do povo
brasileiro. O PSDB e seus aliados do DEM e do PPS não têm compromisso com o
Brasil. Aécio Neves significa retrocesso econômico e atraso social! Ele
representa o que todo mundo sabe e já viu: o alter ego neoliberal de FHC — a
PetrobraX. É isso aí.
2 comentários:
Justingtime é tudo.
babalu
Aécio? Never!!!
Excepcional seu post...como sempre.
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