sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Mensalão é farsa e Joaquim Barbosa e imprensa são derrotados



Por Davis Sena Filho Blog Palavra Livre


O “mensalão” do PT, se algum dia existiu, é e sempre será uma farsa jurídica e política. Até hoje o que se denomina “mensalão” não foi comprovado, porque se trata, na verdade, de um processo levado a cabo por juízes políticos e conservadores, com o apoio de uma imprensa de mercado com histórico golpista e que efetivou o linchamento sistemático de pessoas e partido a quem a mídia empresarial considera seus “inimigos”, neste caso o PT e os governos trabalhistas dos presidentes Lula e Dilma Rousseff.

Com a derrota de juízes ideologicamente de direita, no que concerne à votação do julgamento dos embargos infringentes contra a condenação por formação de quadrilha, principalmente dos presos petistas, os juízes midiáticos, a exemplo de Gilmar Mendes, Marco Aurélio de Mello, Joaquim Barbosa e Luiz Fux perceberam que a composição dos membros do STF mudou, como o disse quase chorando o juiz Mendes, que há anos exerce suas funções em um Tribunal de maioria conservadora e disposto a rivalizar, equivocadamente, com os Poderes essencialmente políticos, a exemplo do Congresso Nacional e o Palácio do Planalto.

Contudo, a Presidência da República depois de beber durante anos o amargo licor de ter nomeado juízes e procuradores conservadores em quase impositivas listas tríplices apresentadas pelas categorias dos promotores e dos juízes, resolveu indicar pessoas que se atem às questões jurídicas, aos autos dos processos, que procedem de forma legalista e não fiquem a fazer chicanas e a fomentar querelas, muitas delas criadas propositalmente, pois a finalidade é desestabilizar o Governo do PT, além de criar situações que propiciem dúvidas à população, de forma que ela desconfie do Governo trabalhista e, quiçá, passe a ficar contra o governo e apoiar, por exemplo, as prisões de pessoas que foram encarceradas sem suas culpabilidades comprovadas.

E isto foi feito e conseguido, porque parte significante da classe média coxinha de caráter conservador e preconceituoso e que nunca aceitou a ascensão dos pobres à classe média e jamais concordou com os inúmeros programas sociais que retirou milhões de brasileiros da miséria ou da linha de pobreza continua — independente de quaisquer argumentos e provas contundentes, como a realidade de que José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares estão presos sem a culpa comprovada — a considerar que prisões determinadas à margem da lei e dos autos dos processos são legais, o que, sem sombra de dúvida, deixa de joelhos o estado democrático de direito, bem como são rasgadas as páginas da Constituição.

Muitos dos implicados no “mensalão” foram presos mediante a utilização da teoria do domínio do fato, que considera, por exemplo, uma pessoa que ocupa cargo de autoridade e mando responsável se, porventura, seus subordinados tenham cometido ilegalidades e ilicitudes, o que a obriga a ter conhecimento de tais ações, mesmo se não o tiver. É um absurdo. O fim da picada, porque manda às favas o princípio da inocência, bem como deixa qualquer cidadão brasileiro à mercê de promotores, procuradores e juízes, que se transformaram, perigosamente, em investigadores, acusadores e julgadores, conforme seus ditames, valores, princípios, crenças, interesses e ideologias.
   
Por seu turno, a maioria dos juízes que votou contra a formação de quadrilha demonstrou que é legalista e que não há mais espaço para juiz fanfarrão, midiático e inconfessavelmente político, que desrespeita as normas do Tribunal, inclusive o decoro, e muito menos se atem ao Código Penal e à Constituição, porque fizeram de seus cargos um trampolim de seus interesses políticos e partidários, assim como se aliaram ao PSDB e, irrefragavelmente, à casa grande, dona de terras e empresas e que até hoje não se conforma com as vitórias eleitorais do PT e de seus candidatos.

O sintoma da derrota dos juízes direitistas foi notório quando o porta-voz da família Marinho, bem como de outros grupos familiares midiáticos, o “imortal” Merval Pereira, antecipou-se ao julgamento e reconheceu que não daria mais para manter a bazófia jurídica que um grupo de juízes da ativa, além de alguns recentemente aposentados, a exemplo de Ayres Britto e Cezar Peluso, resolveram fazer política para beneficiar os interesses da imprensa de negócios privados e de partidos de direita, representados pelas siglas PSDB, DEM e PPS, que há três eleições presidenciais consecutivas são derrotados, porque o povo sabe que quando essas agremiações controlaram o poder federal nem sequer geraram empregos, o que é o mínimo, bem como levaram o Brasil à bancarrota, porque tivemos de sofrer a humilhação de pedir três vezes esmolas ao FMI.

Contudo, o ódio, o inconformismo e o autoritarismo da imprensa burguesa e de tradição golpista se transformou, ontem, em derrota, porque as famílias midiáticas e seus empregados porta-vozes sabem que o julgamento dos embargos infringentes deu uma nova conotação ao julgamento do “mensalão” e das pessoas que estão presas. Além disso, notei que a burguesia em geral, os pequenos burgueses (classe média coxinha), os donos do sistema midiático privado e seus capatazes e feitores não aceitaram a decisão do STF quanto à rejeição do crime de formação de quadrilha contra os réus petistas.

Todavia, quando os petistas foram acusados, julgados e presos esses mesmos grupos conservadores, políticos e empresariais afirmavam aos berros que decisão judicial não se discute, cumpre-se, e fim de papo! Só que pau que bate em Chico bate também em Francisco ou Pimenta nos olhos dos outros é refresco, pois os embargos infringentes contra a acusação de crime de quadrilha foram aceitos, de forma livre e autônoma, pela maioria dos juízes do STF e, consequentemente, a direita brasileira e todos seus matizes vão ter de aceitar o que ela pregava, ou seja, não discutir as decisões da Justiça.

Por sua vez, o caso do “mensalão”, o do PT, aquele que nunca foi comprovado, porque nunca existiu tal qual quer fazer crer a direita partidária e a imprensa alienígena, toma agora outra dimensão e abre novas frentes de questionamentos importantes e sérios, como a questão da formação de quadrilha, pois, se não há a constituição de um bando organizado, como fundamentar que José Dirceu era seu líder, que tinha por intenção um projeto de manter o seu grupo político ou o PT no poder?

Aí está o cerne da questão e a consequente raiva e inconformismo de juízes como Marco Aurélio de Mello, Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, que deitaram falação e deram entrevistas à imprensa privada, que, evidentemente, trataram de repercuti-las em seus jornais televisivos, principalmente no Jornal Nacional, que há dias contesta a derrota de “seus” juízes aliados e que, juntamente com os ex-procuradores Roberto Gurgel e Antonio Fernando de Souza, montaram uma armadilha para que lideranças petistas fossem processadas, presas e, por conseguinte, desconstruídas perante a Nação brasileira.

José Dirceu está preso em regime semiaberto e desde novembro é mantido enclausurado por um juiz de instância menor em Brasília e nomeado por Joaquim Barbosa para atuar como feitor e desse modo perseguir José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares. Dirceu é acusado de falar ao celular, fato este que foi negado pela própria direção do presídio e Delúbio teve o direito ao regime semiaberto suspenso logo após a derrota de Barbosa e de seus aliados juízes no STF. Vingança, perversidade e covardia na veia!

Não satisfeitos em perseguir os petistas há mais de oito anos, o linchamento moral continua, bem como as mentiras e as trapaças. A Rede Globo, o maior câncer do Brasil, persegue diuturnamente os presos sem comprovação de culpa. Agora a golpista e autoritária empresa resolveu acusar o governo trabalhista de Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal, de conceder regalias aos presos petistas — somente a eles, porque existem presos de outros partidos ou simplesmente empresários, como a banqueira do Banco Rural, mas a Globo jamais cita o nome deles, a não ser quando tem de fazer a constatação que há pessoas presas pertencentes a outros grupos políticos e empresariais.

Entretanto, o que mais incomoda à direita é que com a aceitação dos embargos infringentes e o fim da acusação de formação de quadrilha, outras questões do processo, certamente, também vão entrar no rol de questionamentos e, por sua vez, desmoralizar outros processos elaborados de forma ilegal e de má-fé orquestrados pela Procuradoria Geral da República dos tempos do condestável Roberto Gurgel e dos juízes políticos conservadores com carácteres de Torquemadas e um desejo de aparecer maior do que as das vedetes que tomam as passarelas dos carnavais.

A verdade é que o juiz Joaquim Barbosa e aliados tergiversam, manipulam, dissimulam e tentam trazer a população para seus lados, com o objetivo de angariar apoio popular. Acontece que a maioria do povo não é coxinha leitor da Veja, da Folha, do Globo e não fica a ouvir e a ver a ladainha embusteira dos “especialistas” de prateleiras da Globo e da Globo News. O povo tem coisa mais importante para fazer e sabe muito bem onde o sapato aperta e quem permitiu que suas vidas melhorassem nos últimos 12 anos. Ponto!

Além do mais, existe um imbróglio que não vai ser esquecido de forma alguma, que é o Inquérito 2474, que comprova, por intermédio de laudos e provas, a legalidade das operações formalizadas entre as empresas do empresário Marcos Valério, o Banco do Brasil e a Visanet (atual Cielo), que é, sem sombra de dúvida, o tendão de Aquiles do processo dos petistas, de alguns juízes Torquemadas derrotados do STF e do ex-procurador-geral e inquisidor medieval, Roberto Gurgel, que para o bem da Nação se recolheu à sua insignificância, pois não vai mais poder abusar do cargo em que mal se conduziu para fazer política e favorecer a oposição tucana e os inquilinos da casa grande.

O caso Visanet está às claras no Inquérito 2474 que o juiz Joaquim Barbosa o transformou em secreto. Os advogados dos acusados sempre bateram nessa tecla e a imprensa de negócios privados sempre tratou de esconder tal inquérito, pois nunca interessou a esse sistema de comunicação que odeia o Brasil dar destaque a algo que, evidentemente, vai livrar os condenados de serem acusados de usar dinheiro público para comprar os votos de deputados aliados ou simplesmente desviá-lo para um caixa 2.

A Visanet não é pública; é privada. Ponto! Se alguém acredita que juízes experientes, vividos e políticos como Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa e Marco Aurélio de Mello não sabem o que ocorreu no decorrer do julgamento do “mensalão” sem, no entanto, não aproveitar as informações pontuais do Inquérito 2474, que, certamente, dariam fim a fofocas e ao disse me disse da imprensa colonizada de caráter maledicente, deveria, no mínimo, rever seus conceitos, se olhar no espelho e perceber que foi enganado, não somente pela mídia de direita, mas, sobretudo, por funcionários públicos togados que criaram uma farsa política e jurídica para favorecer os adversários e inimigos do Governo trabalhista.

O “mensalão” é a maior farsa da República no século XXI. E o chororô da imprensa de mercado, dos juízes políticos, da casa grande e dos coxinhas é livre. Só não pode perseguir e guardar rancor no freezer. A Constituição não deixa. É isso aí.
 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

LULA: POR QUE O BRASIL É O PAÍS DAS OPORTUNIDADES

Blog Palavra Livre

Artigo de Luiz Inácio Lula da Silva publicado no jornal Valor Econômico causa ódio, inveja, rancor e inconformismo à imprensa provinciana e de negócios privados e aos tucanos do PSDB, que odeiam o Brasil e sabotam a emancipação do povo brasileiro para manterem seus privilégios e defender seus interesses.

A aula de Lula incomoda, porque comparar os números e índices sociais e econômicos dos governos do PT em relação aos governos do PSDB se torna uma "covardia", ao ponto de causar sentimento de pena ao tempo que de desprezo por causa do despreparo, da incompetência e da irresponsabilidade dos políticos tucanos que afundaram o Brasil em crises intermináveis. 

A verdade é que para essa gente elitista, subserviente, colonizada e com um intangível complexo de vira-lata o Brasil tem de ser de poucos, como um clube VIP para que ela possa se refestelar. Porém, o Brasil é de todos e os coxinhas de todos os matizes vão ter que rebolar ou comer um dobrado para colocar a direita perversa deste País na cadeira da Presidência da República, mesmo com o apoio e a cumplicidade da imprensa burguesa coito de bandidos. É isso aí. 

(Davis Sena Filho)


Por Luiz Inácio Lula da Silva



Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.

Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.

Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.
Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média.

Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?

A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.

A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.

Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.

O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?

O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.

Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?

Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?

Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação.

E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?
 
O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do FED. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.

O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.

Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?
 
Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.

O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas?

A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?

Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.

Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente da República e presidente de honra do PT

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Lula é Dilma e Dilma é Lula

Por Davis Sena Filho Blog Palavra Livre

Você, leitor, quer saber por que a imprensa burguesa e de propósitos historicamente golpistas usa novamente como estratégia a mentira, pura e simples, de que Lula e Dilma estão afastados e divergem sobre os rumos da política, da economia e do governo trabalhista?
Então, vamos lá: a imprensa de negócios privados, como bem diz o nome, é familiar. São famílias bilionárias que dominam um mercado riquíssimo em forma de monopólio. São pessoas que defendem o status quo das classes privilegiadas e, consequentemente, agem e atuam como porta-vozes do grande empresariado nacional e internacional, que odeia o Brasil, mas não abre mão de ganhar muito dinheiro em um País que conseguiu driblar a crise internacional, realidade esta que perdura desde 2008.
Para defender os interesses do establishment, a imprensa de mercado viceja no Brasil, não se faz de rogada e age politicamente, como se fosse um partido de direita, conservador, e disposto a tomar o lugar do PSDB e de seus aliados. Esse segmento político e econômico percebeu há muito tempo que tais agremiações estão derrotadas, porque não têm programa de governo e projeto de País a propor ao povo brasileiro e muito menos determinação para que o Brasil seja, enfim, independente e trace seu destino conforme a vontade da Nação.
Os magnatas bilionários de imprensa, os mesmos que há décadas não têm o mínimo compromisso com o Brasil e seu povo, armam todo tipo de armadilhas, bem como tratam seus leitores, telespectadores e ouvintes como idiotas, como se todo mundo fosse coxinha, inclusive os de classe média. Comportam-se arrogantemente, como se a sociedade precisasse ser tutelada por empregados de mídias, que se consideram os arautos da verdade, e, por sua vez, mostram-se, irremediavelmente, como pessoas necessárias para que a população tenha conhecimento do que acontece à sua volta e também longe de seus olhos e ouvidos.
Pura balela e manipulação! As pessoas sabem dos sapatos que apertam seus calos, além de perceberem quem fez mais para que suas vidas melhorassem. E é exatamente o que incomoda as “elites”, em geral, e a imprensa alienígena, em particular. Quem fez mais, evidentemente, foram os governos trabalhistas de Lula e Dilma, como comprovam, indubitavelmente, os números e os índices sociais e econômicos divulgados ao longo dos anos, por intermédio de instituições tradicionais e respeitadas, como o IBGE, o Banco Central, o Ministério da Fazenda, a FGV, entre outros.
A imprensa é um partido conservador, ideologicamente à direita. Ponto! Já fez todos os tipos de acusações e inúmeras denúncias, muitas delas vazias. Contudo esses fatos não importam para os magnatas bilionários donos de uma imprensa que tem lado e por isso ouve apenas um lado. Afinal, a imprensa burguesa é empresarial, visa o lucro, que vá às favas os interesses do Brasil e de seu povo. Por isso, a chamo também de alienígena, porque o negócio é causar confusão e, por seu turno, fazer com que parte da população acredite em suas sandices e mentiras, pois ter apoio é essencial para que essas empresas sobrevivam.
Por isto e por causa disto, os barões magnatas e seus áulicos capatazes agem em todos os lados e ângulos, pois o objetivo é criar crises artificiais para tentar convencer a sociedade que o Brasil está acabado, falido e vitimado por um caos que não deixa pedra sobre pedra. Na ótica dos escribas paus mandados de seus patrões, haver mudanças, ou seja, eleger políticos conservadores, aqueles mesmos que levaram o Brasil três vezes ao FMI, é a salvação da lavoura.
Votar em políticos neoliberais e subservientes que foram ao FMI de joelhos e com o pires nas mãos, além de continuar a privatização de um imenso patrimônio público que nenhum tucano ajudou a construir, é o “caminho natural” para que o Brasil se desenvolva. Seria cômico se não fosse trágico. Mas é apenas isto que a imprensa familiar quer: mandar no Brasil e pautar seus governantes eleitos. Quem não lê sua cartilha de letras tortas está fadado à desconstrução e à desqualificação de seu nome e de sua honra, porque o sistema midiático comercial e privado é o maior cúmplice dos interesses das potências estrangeiras e dos conglomerados econômicos apátridas e responsáveis pela miséria e a violência em âmbito planetário.
Entretanto, próceres da direita midiática, a exemplo de Dora Kramer, Reinaldo Azevedo e Ricardo Noblat, insistem no que já não deu certo no ano passado e em anos anteriores. A repercussão nos meios de comunicação privados de uma suposta contrariedade entre os dois políticos trabalhistas tem fundo falso e visa apenas manipular o noticiário para auferir dividendos políticos aos conservadores. É evidente que as ilações e notas maldosas e maliciosas têm por finalidade dividir o PT e o Governo trabalhista, bem como dar a impressão ao público que as autoridades que administram o Executivo e representam o Governo no Congresso estão divididas.
Nicolau Maquiavel já ensinava esse processo draconiano há séculos. Não há novidade no front da imprensa burguesa de caráter golpista. E sabe por quê? Respondo: porque Lula é Dilma e Dilma é Lula. Os dois não se conduzem à moda Eduardo Campos, Marina Silva, Heloísa Helena e Cristovam Buarque. Os patrões magnatas bilionários sabem disso. E daí? Por que não insistir nas ilações, nas fofocas mequetrefes e rastaqueras de que Lula e Dilma estão a divergir?
Além do mais, os institutos de pesquisas divulgaram que a presidenta petista venceria as eleições ainda no primeiro turno, se elas acontecessem hoje — agora! Os magnatas e seus prepostos pensam assim: “Ah, sei que fizemos tais mentiras e maledicências, mas por que não insistir na falácia, já que não temos compromisso com o jornalismo, com a realidade dos fatos e muito menos prezamos a verdade?” E completam: “Tudo vale à pena quando a alma não é pequena?”

Só que a alma da grande imprensa privada é pequena e sórdida. E o verso de Fernando Pessoa não lhe cabe. Lula é Dilma e Dilma é Lula. É isso aí.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O jogo sujo contra o Mais Médicos

Por Davis Sena FilhoBlog Palavra Livre


O porta-voz dos latifundiários brasileiros, deputado Ronaldo Caiado (GO), político de extrema direita filiado ao DEM — partido herdeiro da golpista UDN — apareceu com uma médica cubana a tiracolo. A médica é considerada pela imprensa burguesa uma “dissidente”, como se ela em algum momento tivesse sido perseguida politicamente no Brasil ou fosse obrigada a trabalhar como “escrava”, conforme publicações de má-fé no site oficial do PSDB e de alguns jornalões e revistas de direita, que, sistematicamente, tentam sabotar o Programa Mais Médicos por causa de interesses eleitorais e corporativistas.

Contudo, o direitista Caiado não se aguentava de satisfação. Parecia que o latifundiário goiano tivesse ganhado um prêmio bilionário sozinho em loteria de Las Vegas, pois seu riso era de júbilo e escárnio, bem como sua maneira mequetrefe de aparecer na mídia conservadora realmente encheu os olhos dos médicos coxinhas encastelados no Conselho Federal de Medicina (CFM), cujo presidente, Roberto Luiz d'Ávila, dá o tom oposicionista e corporativista a um programa de governo que visa, sobretudo, atender às reivindicações das manifestações de junho de 2013, que exigiam, dentre outros pleitos, o aumento no número de médicos para atender à população, principalmente às pessoas que moram nas periferias das grandes cidades e nos rincões do Brasil.

O Mais Médicos é composto por profissionais de diferentes nacionalidades, inclusive por médicos brasileiros que se dispuseram a ingressar no programa. Todavia, a direita se interessa apenas pelos profissionais cubanos, por questões ideológicas de fundo mesquinho, pois o propósito é fazer com que o Mais Médicos não conquiste a simpatia e a admiração do povo brasileiro, porque entidades como os CRM, o CFM, a Associação Médica Brasileira (AMB) lutam contra a democratização da medicina e a direita partidária, aliada à imprensa de negócios privados, consideram que o fracasso do programa vai beneficiá-los eleitoralmente.

A derrota do Mais Médicos representa para esses grupos conservadores, que historicamente não têm quaisquer compromissos com o desenvolvimento do Brasil e a emancipação do povo brasileiro, a derrota do PT e do Governo trabalhista, além de eleitoralmente significar um fator bastante negativo à candidatura do ex-ministro da Saúde e candidato do PT ao Governo de São Paulo, Alexandre Padilha, que está a efetivar caravanas por todo o estado bandeirante, a discutir os problemas da saúde, da educação e da segurança, além de prometer efetivar suas propostas se, porventura, for eleito em outubro deste ano pelo povo paulista.

A direita sabe que o Estado de São Paulo é essencial para sua sobrevivência política, e programas, a exemplo do Mais Médicos, são pedras nos sapatos do PSDB e da imprensa de mercado, arco e flecha da direita brasileira, uma das mais poderosas e violentas do mundo e que não mede esforços e consequências para retornar ao poder, controlar o Governo Federal, e, consequentemente, sonegar o acesso ao bem-estar social ao povo brasileiro, como sempre fez no decorrer de 514 anos de história deste País e quer continuar a fazê-lo.

Por isto e por causa disto, é que uma simples desistência de uma médica cubana se torna uma novela pastelão, de péssimo enredo, cujo ator principal, roteirista e diretor é o extremado à direita, deputado Ronaldo Caiado, um dos caciques do DEM, chefão latifundiário da União Democrática(?) Ruralista-UDR e que luta, ferrenhamente, contra a reforma agrária e quaisquer ações que visem a igualdade social e o direito a oportunidades. Ronaldo Caiado é radical e pessoa influente, porque tem relações importantes no Brasil e no exterior com entidades civis e partidos de direita. Como chefe da UDR, boicotou e sabotou, de todas as maneiras, a Constituinte e, radical que é, afrontou os parlamentares que desejavam uma reforma agrária mais ampla, bem como não escaparam de sua fúria e desfaçatez até os políticos moderados, no que tange à reforma agrária.

Médico, o deputado líder do DEM – o pior partido do mundo – é um dos próceres na Câmara em defesa dos interesses econômicos do sistema privado de Saúde, como o são também os doutores CRM, CFM e AMB, onde, por “coincidência”, está a trabalhar a médica cubana, Ramona Rodriguez, aquela que pediu asilo no Brasil por se sentir perseguida, pasmem: no Brasil! Ela contou uma história rastaquera que estava a ser perseguida pela Polícia Federal. A mesma “perseguição” da qual foram vítimas os boxeadores cubanos no Pan-Americano de 2007, no Rio de Janeiro.

A partir daí, a delegação cubana sofreu inúmeros constrangimentos e desrespeitos da imprensa conservadora, à frente a Globo, sendo que depois de algum tempo os boxeadores voltaram para Cuba, bem como ficou comprovado que os atletas foram aliciados por um empresário alemão picareta, que, após os episódios usados politicamente pela imprensa corporativa, saiu “fora” e as coisas voltaram à normalidade. O mesmo processo descarado se repete com os médicos cubanos, profissionais altamente qualificados em universidades cubanas mundialmente respeitadas, pois reconhecidos pela dedicação e competência em âmbito planetário.

Por isto e por causa disto, os médicos formados em Cuba recebem assédio do mercado privado de saúde em todos os países onde trabalham mediante contratos firmados entre os governos e organizações conhecidíssimas e respeitadas como a Opas e a OMS. Contudo, o mundo, apesar da queda do Muro de Berlim, continua com suas ideologias, preconceitos e interesses políticos e econômicos. A luta ideológica nunca cessou, e Cuba é um país ícone e fortemente simbólico por ser socialista para o mundo ocidental capitalista, a ter os Estados Unidos como a locomotiva do capitalismo e que não tolera, de forma alguma, que qualquer país mude seu regime político e econômico ou que queira ser autônomo e independente, como ocorre com Cuba, uma ilha que fica a poucos quilômetros da Flórida e que no passado era o quintal de lazer, entretenimento, jogos e prostituição dos ricaços norte-americanos e cubanos, que até os dias de hoje não se conformam com a ascensão de Fidel Castro ao poder em 1959.

Cuba sempre foi boicotada e sabotada. Desde 1962 sofre com um embargo econômico e financeiro dos Estados Unidos, que se rogam a polícia e o judiciário do mundo e fazem o que querem em termos de ações e atos ilícitos em termos mundiais, porque a ONU e outros órgãos internacionais não passam de “rainhas da Inglaterra” para os yankees, que recorrentemente agem de forma unilateral e dessa forma procedem até quando invadem, bombardeiam e saqueiam países, a exemplo do Iraque, do Afeganistão, da Líbia e agora tentam, de maneira dissimulada e manipulada, fazer a mesma coisa com a Síria e a Ucrânia, este último a tratar com uma direita feroz que pretende derrubar um governo eleito e que não pretende e nunca pretendeu se alinhar aos interesses dos Estados Unidos.

Para quem não sabe, o governo estadunidense criou o visto Cuban Medical Professional Parole (CMPP). Tal visto foi criado em 2006, no governo de direita e de ações unilaterais do presidente George W. Bush, que certa vez se autodenominou “o senhor da guerra”. Evidentemente, os EUA sabem que os médicos cubanos são profissionais gabaritados, com formação sólida, além de formados em um país socialista, realidade esta que é extremamente simbólica às oligarquias e ao grande capital norte-americano. Não existe visto similar para outras nacionalidades, especificamente aos médicos.

Quando eu vejo os doutores CRM, CFM e AMB a questionar a capacidade técnica e profissional dos médicos cubanos, realmente me dá uma vontade de rir como nunca senti na vida. Considero pilhéria, bazófia, gozação, deboche ou coisa do tipo quando vejo médicos brasileiros, do alto de suas arrogâncias e prepotências, a se comportar como verdadeiros coxinhas mimados e tomados pelo preconceito que os levam ao ódio, como ocorreu nos aeroportos deste País quando somente os médicos cubanos e não os outros estrangeiros foram xingados, vaiados e chamados, hediondamente, de escravos. É o fim da picada. E é por isto que o Governo trabalhista resolveu atender as vozes das ruas e, por seu turno, pôr em prática o Programa Mais Médicos.

A crise na saúde é possuidora de várias questões e procedimentos levados ao longo do tempo. E uma dessas questões, além do pouco caso de governos anteriores que se dedicaram a fortalecer e a privilegiar a saúde privada, como fizeram também com a educação, é que os médicos brasileiros, sem generalizar, tornaram-se meramente em agentes dedicados ao lucro, ao dinheiro e aos seus interesses pessoais. Quando algo entra em crise anacrônica como é o caso da saúde no Brasil, muito também se deve aos procedimentos e à conduta dos médicos e dos servidores e profissionais que no segmento trabalham.

Milhares de médicos neste País cuidam apenas de suas vidas particulares, de seus consultórios, bem como se preocupam apenas com o emprego em entidades de saúde privadas. Faltam ao trabalho, assinam o ponto e vão embora e tratam mal ou são omissos ou atendem com desleixo e impaciência os pacientes que sentem dor e querem um atendimento humanizado. O cidadão também é responsável para que possamos ter uma sociedade mais civilizada e solidária. E, francamente, não é o caso de inúmeros médicos, que somente pensam em dinheiro e levar uma vida de bem-estar. Isto é fato. Ponto! É uma vergonha o que se vê nas televisões e na internet quando médicos trapaceiam em seu trabalho ou tratam mal os que estão enfermos e fragilizados.

Tudo isto acontece porque vivemos em uma sociedade de consumo, individualista, gananciosa e, por sua vez, dedicada ao hedonismo. Grande parte dos médicos brasileiros não está nem aí para o sistema de saúde e, por conseguinte, recusa-se a trabalhar nos rincões do Brasil, em suas periferias, bairros longínquos e favelas. Não querem interiorizar o direito à saúde, mas entram em contradição quando se mostram contra ao Programa Mais Médicos. É isto mesmo. Não querem trabalhar no interior e nas periferias, porém, tem a cara de pau de se insurgir contra um programa que deu certo, apesar de algumas desistências, que, evidentemente, não vão prejudicar a rotina diária de atender milhões de brasileiros, que antes não recebiam atendimento profissional de um médico.

O senhor latifundiário e médico Ronaldo Caiado, o DEM, o PSDB, os doutores CRM, CFM e AMB e os magnatas bilionários de imprensa, com a cooperação política de alguns promotores e juízes coxinhas, podem alardear à vontade e mentir sobre os Programa Mais Médicos, mas o povo brasileiro sabe onde aperta o sapato, bem como compreende que sua vida melhorou nos últimos doze anos. Volto a repetir: são insignificantes as desistências. Atualmente, são 6,6 mil médicos a trabalhar por intermédio do programa governamental. Desses, 4,5 mil são cubanos. De acordo com o Ministério da Saúde, mais 2.890 médicos vão começar a trabalhar em março, sendo que dois mil são de Cuba, país exemplar em medicina e que tem know how em enviar médicos para atender em todo planeta quando os governos solicitam cooperação.

Enquanto Cuba envia médicos aos países, os Estados Unidos e as potências europeias enviam soldados. Esta é a diferença. O pedido de asilo da doutora Ramona tutelada pelo doutor UDR Caiado é no mínimo estapafúrdio e sem noção. E explico por quê? Como alguém se diz perseguida em um país e pede asilo no mesmo país em que vive e trabalha? Já que o assunto são os doutores, somente o doutor Sigmund Freud explica. Ou talvez os comentaristas, analistas e colunistas de prateleiras da imprensa que detesta o Brasil e tem preconceito contra o que é popular. É a imprensa alienígena. O doutor UDR Caiado, os doutores CRM, CFM, AMB, a imprensa de mercado e o PSDB jogam sujo, e o nome do jogo é Eleições 2014. É isso aí.          

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Inédito! Os documentos que derrubam o mensalão!

Enviado por Miguel do Rosário — O Cafezinho


A Ação Penal 470 é um festival de erros, desde a acusação da Procuradoria, que é inepta, até as sentenças, que impuseram penalidades ridiculamente exageradas e multas desproporcionais. No entanto, o erro mais grotesco, porque vai na contramão de uma quantidade incrível de documentos, é o caso Visanet.
Os romances policiais americanos tem aquele ditado: follow the money. Isso vale para tanto para encontrar um crime, como para desmascarar uma farsa. A questão central do mensalão é o suposto desvio de recursos do Banco do Brasil, sem a realização de nenhum serviço publicitário, por determinação individual de um petista.
Observem: em apenas uma frase, há três mentiras, que os documentos abaixo comprovam.
1 – O dinheiro não era do Banco do Brasil, e sim da Visanet, empresa 100% privada.
2 – Não houve desvio, os serviços foram realizados.
3 – Os pagamentos a DNA não foram feitos por determinação de um petista solitário. A decisão cabia a um gestor, que não era Henrique Pizzolato.
Agora acusam Pizzolato de cometer uma fraude, que é usar o passaporte de um irmão falecido. Fraude sim, de um homem desesperado, que não queria se submeter a maior fraude jurídica da história brasileira.
O Cafezinho publica, em primeira mão, um documento inédito, que pode causar uma reviravolta no julgamento da Ação Penal 470.
Trata-se de uma “Ata Notarial”, lavrada em cartório do Rio de Janeiro, trazendo informações e documentos oficiais que aniquilam as teses centrais da acusação da AP 470.
A Ata poderá ser traduzida e enviada à Itália, para o julgamento que se avizinha naquele país.
Além da Ata, publicamos trechos de documentos – citados e anexados na Ata  -  nos quais os erros do julgamento se sobressaem com mais evidência.
Ata Notarial capa
Ata Notarial 1
Ata Notarial 2
Ata Notarial 2v
Ata Notarial 3
Ata Notarial 3v
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